Epílogo



Capítulo dezessete


 


Harry acordou com uma voz infantil o
chamando desesperadamente e assim que abriu as pálpebras, pestanejando várias
vezes, pode ver a silhueta de um garoto negro e baixo que puxava a colcha da
cama incessantemente.


- Sim? - ele murmurou, sonolento.


- Sr. Potter... a mamãe... ela... está...
estranha...


- Vamos lá!


Temendo o pior, ele levantou-se
precipitadamente e segurou a mão do garoto, conduzindo-o para o cômodo de onde
vinham os barulhos; encontrou-a na cozinha, cambaleando entre a geladeira e o
fogão e tentando segurar-se inutilmente às paredes; seus dedos agarravam a
borda da mesa em um ato desesperado e ela parecia hipnotizada, os olhos vagos.


- Kirsten? - murmurou Harry, fitando-a
ali, bêbada. Passou os olhos pelo resto da cozinha e pôde avistar uma garrafa
de tequila espatifada no chão, o copo meio vazio ao lado. - Você... bebeu?


- Desculpe-me, Harry - disse ela, a
voz vacilando. -, foi... me desculpe...


Ele preferiu não dizer nada, apenas
comprimindo os dedos com mais força, segurando a mão do garoto e dando-lhe uma
certa segurança.


- Vamos dormir, Peter querido - disse
ele, conduzindo o garoto para o quarto; antes de sair, ainda olhou-a novamente.
Ela colocara tudo a perder; de novo. Era o fim... agora tinha plena certeza
disso.


 


*-*


 


Caro
Harry,


 


Ontem,
quando você me pegou bêbada, eu me senti muito mal, afinal, Peter também me
viu bebendo... que tipo de mãe eu poderia ser para ele, caindo de bêbada? E
depois que você voltou e nós conversamos, eu finalmente caí na real... eu
estou voltando para a Califórnia... nesse tempo em que estive em Londres,
apenas desgraças aconteceram... eu te amo, Harry... e embora não mereça isso,
amo Peter também.


Espero
realmente que tudo dê certo...


 


                                     
Afetuosamente,


                                                           
Kirsten Pool.


 


Quando Hermione dissera que tudo
estava como antes, ela não errara; agora, tudo estava como antes, exceto pelo
fato que ele tinha um filho para cuidar; a televisão ligada na sala, ele
encarou carinhosamente o garoto de sete anos que assistia com uma ansiosa animação
ao programa de TV. O que aconteceria, só Deus sabia. mas ele faria o possível
e o impossível para criar o filho bem...


"Como dissera Hagrid, o que tiver
que ser, será... e ele teria que enfrentar o que fosse quando viesse."



 





 


 


 





 


 



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