A casa dos Black e dos Lupin

[b]Capítulo 14 – A casa dos Black e dos Lupin[/b]

Quando todos(Bia, Cris, Ju, Natty, Harry, Olívio, Rony, Jorge, Fred e Mione) ficaram parados numa imensa casa num condomínio trouxa Natty falou.
- Eu quero que vocês não se assustem quando entrarem aqui em casa, nós não sabemos que seres estão aí dentro hoje. – falou Natty querendo causar um tom de mistério.
- Traduzindo: Nunca subam no terceiro andar sozinhos se não vocês podem encontrar coisas piores que o Fofo. – falou Cris.
- Como se eles pudessem. – sussurrou Bia enquanto tirava sua bolsa do Noitibus Andante.
- Vocês fazem um dramalhão! É simples, a Zelda pediu para não deixar vocês subirem para o terceiro andar, nós não dizemos para vocês o que tem no terceiro andar, porque simplesmente nós também não sabemos. Mas acredito que não guardem brinquedos lá dentro. – falou Julie com um sorriso de deboche.
- O que leva vocês a acreditarem nisso? – perguntou Harry.
- Porque é perto do quarto da Zelda. – falou Natty apertando o botão do interfone.
- Que recepção calorosa! – falou Cris em deboche. – Ninguém tá aqui para receber a gente.
- Acredite, é melhor assim. – falou Ju colocando a mão no ombro de Cris.
- Quem é? – falou a voz no interfone, a voz parecia meio mal humorada.
- Nós, querida Zelda! – falou Natty com um gritinho estridente. – aconteceu alguma coisa?
- Não senhorita Black. O portão já vai abrir! – falou a voz no interfone parecendo mais alegre.
- Bia, que negócio é esse aqui desse lado todo de vidro? – perguntou Fred apontando para uma parte toda de vidro grudada na casa.
- É a piscina e um salão, Fred. – falou Bia com uma voz serena.
- Nesse frio! – exclamou Fred.
- Ela é térmica.
- É nós podemos ir nessa parte? – pergunto ele com uma cara marota.
- Acredito que não tem problemas. – falou Bia. – Quando nós chegarmos lá dentro você pergunta para a Zelda.
Quando eles chegaram dentro da casa encontraram uma mulher que tinha em torno dos seus cinqüenta, alta, de cabelos longos e pretos presos num coque, com uma roupa típica de bruxo apesar de viverem num lugar de trouxas, olhos pretos e pele incrivelmente branca parada na frente da porta; um rapaz que aparentava ter entre vinte e trinta anos, alto, cabelos longos e loiros, olhos azuis muito claros, porte atlético, orelhas grandes e pontudas, branco mas não como a mulher parada em frente a porta. Ele estava um pouco atrás dela encostado em uma parede comendo uma maçã; mas duas empregadas que carregavam roupas limpas de um lado para o outro muito apressadas; e também uma elfa-doméstica andando que nem uma louca na frente da porta, ela usava roupas e era mais alta do que os elfos costumam ser e carregava um pilha de fitas de vídeo maior do que ela, parecia esperar o grupo ansiosamente, mas era tal ansiedade que nem reparou quando eles entraram.
- Zelda querida, quanto tempo! Sentiu saudades? – falou Natty abraçando Zelda, essa demorou a aceitar o abraço, não estava acostumada com isso.
- Luney, o que eu falei sobre você ficar segurando mais peso do que você é capaz? – falou Julie se ajoelhando ao lado da elfa e pegando as fitas que a elfa segurava.
Ninguém na sala reparou a presença do homem loiro que ria de toda essa situação.
- Mas Luney não estava levando peso demais senhora! – falou a elfa parecendo indignada. – Senhorita Dumbledore, Senhorita Fudge, Luney fez cópias para as senhoritas. – falou Luney pulando na frente de Bia e Cris. Os outros seis olhavam a cena abismados.
- Obrigada Luney! – falaram Bia e Cris em coro, apesar de não saberem o que ela tinha copiado.
- As senhoritas vão deixar os seus amigos parados aí na porta? – perguntou Zelda.
- Desculpe! Entrem! – falou Cris dando passagem para eles na porta.
- Zelda, onde nós vamos dormir? – perguntou Natty – Nossos malões estão muito pesados. Seria melhor nós deixarmos os malões nos quartos e depois descemos para conversar.
- Vejo que vocês não me viram mesmo! – falou o homem loiro pela primeira vez, fazendo todos olharem em sua direção.
- Ben! – falou Julie que parecia muito feliz e correu para dar um abraço muito apertado nele.
- Não acredito! O que você tu tá fazendo aqui? – perguntou Natty que estava indo na direção dele.
- Se esqueceu que enquanto vocês não estão na escola vocês são minha responsabilidade e de Zelda.
- Como esquecer? – falou Cris em tom de deboche com um grande sorriso. – Você é mais sem juízo que nós quatro juntas!
- Quem é o cabeludão? – perguntou Harry com um sussurro para Olívio e esse deu nos ombros.
- A senhorita Dumbledore vem falar comigo ou eu preciso fazer um convite formal? – perguntou Ben fazendo uma reverência.
- Claro que não! – e ela também deu um grande abraço nele também.
- Não gostei desse cara! - Sussurrou Rony para os garotos. – A Bia nunca me deu um abraço desses!
- Eu não vi ninguém dar um grande abraço na tal de Zelda! – sussurrou Olívio indignado. – Escuta, aí tem, eu tô falando!
- Quantos anos será que ele tem? – perguntou Rony.
- Eu tenho 252 anos. – espondeu Ben, que tinha a audição aguçada.
- Tá interaço! – falou Rony meio constrangido, não esperava que ele ouvisse, ele tinha falado muito baixo.
- Muito obrigado! Mas essa é a minha idade entre o meu povo. No seu povo eu não passo dos 24. – falou ele com um grande sorriso.
- Eu esqueci das apresentações! Essa é a Zelda, essa é a Luney e esse é Benlin Stubbs.
- Por favor, me chamem só de Ben.
- Vocês podem dizer seus nomes! – falou Bia.
- Hermione Granger. – falou Mione quase babando.
- Olívio Wood.
- Ronald Weasley.
- Harry Potter.
- Fred Weasley.
- Jorge Weasley.
- Nome famoso o do senhor, senhor Potter. – falou Ben que pela primeira vez parecia sério. Mas logo mudou de humor. – Algum namorado de vocês ali? – perguntou ele muito baixo, apontando para os cinco garotos.
- Não! – falaram as quatro rápido.
- Tá bom! – falou ele deixando as quatro constrangidas
- Luney, mostre os quartos as visitas. – ordenou Zelda.
- Muito importante! Mas antes, onde são os NOSSOS quartos. Sabe Zelda, o meu, o do Harry e o da Ju, os moradores dessa casa. – falou Natty, alto como o de costume.
- Vejo que ela não mudou muito. Ainda mais quanto a voz. – falou Ben apertando os ouvidos para não ouvir Natalie falando alto.
- É! – falou Julie vagamente, mas de repente ela virou para trás, onde Ben estava. – Mas vemos que você mudou. Deixou o cabelo crescer. Ficou bem bonito.
- É, isso é a minha atitude, como a Cris diz ‘punk’.
- Mas o seu cabelo não está desgrenhado como o cabelo dos roqueiros que a Cris fala.
- Primeiro o meu cabelo é liso demais para isso e segundo a Zelda nunca ia deixar meus cabelos ficarem desgrenhados. Vai que os Poderes que Valem nos chamam do nada. – essa última parte Ben falou imitando a voz de Zelda.
- O quarto de vocês todos, tanto o de visitas, como o de VOCÊS moradores é no segundo andar. Mas enquanto os visitantes estiverem aqui vocês garotos ficaram no mesmo quarto e as garotas ficaram também no mesmo quarto.
- Mas Ô grande Zelda, nós podemos ver nossos quartos? – perguntou Natty brincando com Zelda. Natty era uma das pessoas que Zelda permitia brincadeiras, também não adiantava Zelda dizer que não queria brincadeiras, pois entrava em um ouvido de Natalie e saia do outro.
- Podem. – falou Zelda com firmeza.
- E onde fica o meu? – perguntou Natty muito animada.
- Bem longe do meu. – falou Zelda imitando o mesmo tom de animação de Natalie.
- Sem querer me intrometer, e o meu? – perguntou Ben.
- Perto do de Natalie e Julie.
- Luney, vamos ver como elas estão fazendo o almoço. – falou Zelda quase dando uma ordem.
- Senhora eu vou sim, mas eu não tinha que mostrar os quartos para os visitantes? – falou Luney.
- Então você leva eles para conhecer os quartos e depois volta para me ajudar a supervisionar aquelas bonitinhas na cozinha.
- Bia, a Luney não trabalha? – perguntou Mione que parecia super contente.
- Como assim trabalha? – perguntou Bia que parecia ter saído de um transe.
- Passar, cozinhar, limpar a casa, esse tipo de coisa. – falou Mione.
- Não, quer dizer, às vezes ela cozinha, mas só em datas especiais. Elas não deixam ela passar nem limpar a casa pois elas acham que ela é muito pequena para fazer esse tipo de trabalho. Mas o quarto de Julie e Natalie e provavelmente o de Harry é ela que limpa. Não deixa nenhum estranho entrar lá.
- Muito bom! É a primeira família bruxa que eu vejo que não explora o elfo que tem. – falou Hermione muito contente enquanto elas eram levadas para os quartos quando ela de repente parou. – E o do Sirius e do Lupin?
- Esse ninguém mesmo tirando suas filhas e Zelda entram, então eu acredito que seja a Zelda. Sabe, as meninas não tem o ‘dom’.
- Entendo.

- Foi só impressão ou a Zelda realmente não gosta das novas empregada? – perguntou Natty para Ben.
- Não foi só impressão. Ela realmente não gosta delas. Além de serem topeiras na cozinha, nem são bonitas. – falou ele fingindo indignado. Deu para reparar que é muito difícil ficar sério perto de Ben.
- Você é bobo! Nem com 24 anos na cara você muda. – falou Natty. – Mas agora eu vou ter que te abandonar eu vou falar com o Harry.
- Harry? Sei. – brincou Ben.
- Que? – falou Natty corada.
- Nada. – falou ele tentando parecer sério, então ela se virou e foi na direção de Harry. – Natty! – chamou ele fazendo ela se virar de volta meio impaciente.
- Que é?
- Tô de olho na senhora. – brincou ele imitando um humorista da TV trouxa.
- Vai se catar Ben. – falou Natty indo em direção a Harry.
- Por que tu tava enchendo a paciência da Natty? – perguntou Ju que tinha apertado o passo para chegar perto de Ben e falou isso dando um tapinha nas costas dele.
- Nada demais. Mas eu acabei esquecendo de falar com ela...- falou ele batendo com a mão na testa.
- Quê? – perguntou Ju que agora estava do lado dele.
- Eu tenho uma coisa séria para falar com vocês. – falou ele parecendo um pouco mais sério.
- Duvido! – falou Ju parecendo incrédula.
- Sério. Vocês podem me encontrar no terceiro andar hoje onze horas?
- Por mim tudo bem. Eu tenho que falar com elas. – falou Ju parecendo um pouco preocupada, pois era raro ver Ben sério.
- Então vai lá. – falou Ben apontando para Bia e Cris a sua frente.
- Desculpa, é que eu não tô acostumada a ver você sério. Tá tudo bem?
- Tá, tá sim. Agora vai antes que elas marquem de fazer alguma coisa essa noite.

- Meninas, meninas! – chamou Julie se aproximando de Rony, Bia, Cris, Mione, Olívio e os gêmeos, reparou um pouco tarde, mas viu que Harry e Natty estavam um pouco afastados e pela cara de Natty, Ju tinha atrapalhado outra vez.
- Que é? – perguntou Natty meio arrogante.
- Eu queria falar com você, Bia e Cris a sós. – falou ela
- Por que nós nunca podemos escutar? – perguntou Olívio. Ben andava ao lado olhando para os quadros.
- Porque... porque...porque.... – falava Cris tentando arrumar uma desculpa.
- Não é que vocês não possam, é que eu realmente quero levar vocês para conhecerem o quarto de você logo para nós podermos ir almoçar. Eu estou faminto! – enquanto Ben falava isso, indicava com a cabeça para elas entrarem no cômodo mais próximo, e não deu sequer chance dos demais reclamarem.
- Mas nós preferimos escutar o que elas tem para conversar. – falou Olívio que quando se virou e não viu elas lá ficou com cara de idiota. – Mas elas estavam aqui!
- Estavam. Acho melhor nós irmos indo, tenho certeza que vamos encontrar elas no caminho. – falou Ben fazendo sinal para eles andarem.

- Você deve sentir no ar quando Harry chega mais perto! – falou Natty se jogando na poltrona que tinha na sala que elas entraram. A sala era um pouco escura, parecia mais um escritório, mas só tinha poltronas e mesas, essa sala não parecia estar arrumada.
- Eu não sabia! – falou Julie se defendendo. – Só reparei quando eu vi você vindo na minha direção parecendo meio chateada.
- Eu vou acabar me acostumando. – falou Natty suspirando.
- Mas o que você quer? – perguntou Cris que estava encostada na parede do lado da porta.
- O Ben pediu que eu avisasse a vocês que não era para combinar nada com os garotos e com a Mione hoje a noite.
- Por quê? – perguntou Bia que não parecia muito feliz com muita novidade.
- Ele quer falar com a gente hoje às onze horas, no terceiro andar.
- Logo no terceiro andar! – falou Cris
- Qual é o problema do terceiro andar? – perguntou Bia.
- Eu não gosto do terceiro andar. Ele não é muito alegre e ainda tem aqueles barulhos estranhos. – falou Cris que parecia realmente não gostar do terceiro andar.
- Cris acorda! – falou Natty que tinha se levantado e estalava os dedos na frente da cara da Cris. – Esse era o terceiro andar da antiga casa.
- É mesmo! – falou Cris surpresa. – Mas não deve ser um lugar muito legal.
- Cris em que mundo você tá vivendo? Tá apaixonada por acaso? – perguntou Bia em deboche.
- Muito engraçada. – falou Cris que parecia não gostar da conversa. – Eu vou gostar de quem? Posso saber?
- Quem sabe de um certo loiro, metido, sonserino, apanhador, sangue puro, entre outras. – falou Bia irritando Cris.
- Olha se ele for te fazer feliz, tudo bem. Agora não pede para eu aceitar ele porque não vai dar certo. – falou Ju abrindo a porta. – Vamos?
- Vamos! – falaram elas.

As quatro e saíram correndo para achar o cômodo em que o resto estava, quando de repente quase atropelaram Luney que estava parada na frente de uma porta.
- Desculpa Luney. – falou Natty. – O que que você tá fazendo aqui?
- O senhor Ben pediu para a Luney esperar vocês. Ele não queria que as senhoritas passassem direto. – falou Luney. – A Luney já explicou para o senhor Ben como chegar no quarto das senhoritas. Eles já passaram pelo quarto dos garotos.
Quando elas chegaram no quarto se depararam com um lugar grande e verde claro com cinco camas, três armários, duas poltronas, uma televisão, um vídeo, um rádio e com uma varanda, esse quarto dava para a parte da frente da casa.
- Enfim elas chegaram! – brincou Harry ao ver as quatro chegando.
- O que a Zelda queria? – perguntou Ben, fazendo três delas repararem que a desculpa que ele arrumou depois que elas saíram tinha a ver com a Zelda.
- Zelda? Mas o que....AI. – gritou Bia com o pisão no pé que Julie deu nela.
- O que que aconteceu? – perguntou Rony assustado com o grito que Bia tinha dado, ainda mais que ele olhava fixamente para a televisão que Ben tinha ligado, então levou um baita susto.
- Nada. – falou Natty tentando disfarçar.
- Mas ela gritou. – falou Harry apontando para Bia. – E falou que não sabia nada sobre a Zelda.
- Sabe o que é? A memória da Bia é menor que memória de peixe, então ela não se lembra. – falou Cris.
- Respondendo a pergunta do Ben, a Zelda queria saber se tirando eu, alguém mais tem alergia a camarão. Eu disse que não. – falou Ju olhando em volta para ver se alguém falava alguma coisa contra, mas ninguém falou nada.
- Já que todas vocês já colocaram os malões aqui, vamos para o próximo cômodo. – ao falar isso ele chegou perto de Julie e falou: - E se a comida não for camarão?
- Vai ser. – falou firmemente.
- Como você sabe?
- Eu não tenho certeza, mas o cheiro é de camarão no corredor.
- Ben, sem querer atrapalhar, você não pode adiantar o assunto de hoje à noite, não? – perguntou Natty quase implorando.
- Por quê? – perguntou Ben muito curioso.
- O Harry me chamou para ir ao cinema. – falou Natty quase dando pulinhos de alegria.
- Sinto muito, mas não. – Falou Ben mas ao reparar a cara triste que Natty começou a fazer ele falou: - Mas se vocês forem amanhã eu pago tudo, desde o preço do ingresso até o preço da pipoca.
- Tudo bem. – falou Natty meio desanimada.
O dia correu normal, eles conheceram o quarto de Julie e Natalie. O de Julie era azul claro, alto, com uma grande janela na parte em frente a porta, o quarto dava para a parte de trás da casa, ele tinha uma cama que era maior do que a de solteiro e menor do que a de casal, tinha uma escrivaninha, um computador, uma televisão com um sofá na frente, uma estante de livros bruxos, uma varanda e um banheiro também azul claro. O de Natty era amarelo claro, também alto, mas a janela era atrás da cama que ficava na parede do lado da parede em que ficava a porta, tinha um computador, uma escrivaninha, uma televisão maior que a de Julie e ficava na frente da cama, um DVD, uma varanda, um banheiro amarelo claro, o quarto também dava para parte de trás da casa. O quarto de Julie ficava do lado do de Natty e o de Julie em frente ao que elas iam dormir e o de Natty em frente do quarto dos garotos.

[b]Notas da autora:[/b] Pelo o que você leu nesse capítulo e em outros, deu para reparar que eu não sou muito bom em descrever cômodos, então, por favor, tenham compreensão.

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