O Intercâmbio



[b]Capítulo 6 – O Intercâmbio[/b]

Depois que todos os sete tinham tomado seus banhos e se arrumado, se encontraram na Sala Comunal para descerem juntos para o jantar. Assim que chegaram lá se sentaram praticamente no mesmo lugar, a única diferença é que os gêmeos não tinham se sentado com eles e no lugar deles estava o Wood, que tinha se mudado definitivamente da mesa dos professores para a mesa da Grifinória. Eles não puderam comer assim que chegaram, porque hoje Dumbledore ia fazer um comunicado a escola. Uns dez minutos depois que eles chegaram no Salão Principal, ouviram o bater do talher em um copo, que Dumbledore usava para que os alunos se calassem e ele pudesse falar.
- Hoje eu tenho um comunicado a fazer para os Senhores e Senhoritas. Muitos devem estar pensando porque eu não fiz esse comunicado ontem. Pois bem, a resposta é a seguinte: Eu só recebi a confirmação da Durmstrang e da Beauxbatons , hoje pela tarde. – Disse Dumbledore calmamente.
- A confirmação de que, Senhor? – perguntou um aluno do sétimo ano da Lufa –Lufa.
- Uma ótima pergunta senhor Hampton. A confirmação de que esse ano haverá intercâmbio entre essas três escolas. – depois de falar isso Dumbledore teve que parar pois tinha muitos alunos que não gostaram nada da idéia de terem que sair de Hogwarts para ter que ir para qualquer outra escola, então ele continuou – Mas Hogwarts não mandará nenhum aluno para lugar algum. Só virão alunos para cá. Serão uma menina e um menino do sexto ano de cada escola. Eles chegarão no dia 4 de outubro, e nós faremos um baile em homenagem a eles. – ao falar baile Dumbledore teve que parar de novo pois a felicidade foi tanta entre as garotas que ele teve que parar e rir. – O baile será para alunos a cima do quarto ano, e só será permitida a presença de alunos mais novos se forem convidados de alunos mais velhos. – Dumbledore disse isso e teve que parar de novo.
- Como assim convidados, senhor? – perguntou Lilá Brown com os olhos brilhando de felicidade, pois qualquer um já tinha idéia que o baile seria em pares, mas alguém tinha que perguntar.
- Senhorita Brown, o baile será em pares. – falou Dumbledore sorrindo. – Agora podem comer. – e com um sinal a comida apareceu nas mesas.
- Ahhh legal, eu não tenho par. – exclamou Julie cruzando os braços.
- É, eu também não– disse Cris.
- Tenho certeza que alguém vai querer ir com vocês – disse Bia que as olhava com um sorriso
- E vocês duas com quem vão? – perguntou Julie, que depois de ver o bolinho de chocolate que estava na mesa, começou a se animar.
- Não sei. – falaram Natalie e Bia duas olhando em volta.
- E você Mione, vai com quem? – perguntou Natalie.
- Eu vou com o Ernie.
- E ele já sabe? – perguntou Cris.
- Já. – respondeu Mione enquanto colocava arroz o prato.
- Como? – perguntou Bia
- Nós monitores, já sabíamos, então ele me chamou antes. – respondeu Mione.
- E você Olívio, vai com quem? Com a Sibila, Minerva ou a Sinistra? – perguntou Rony rindo.
- Muito engraçado, Weasley. Se eu puder ir ao baile eu vou com alguma aluna. – respondeu Olívio voltando a comer.
- Tem alguma em mente? – perguntou Harry tomando suco de abóbora.
- Nenhuma das que ficou se jogando em cima de mim hoje, e se possível da Grifinória.
- Até agora você se encaixa em todas as condições. – sussurrou Natalie para Julie, fazendo essa quase cuspir o suco de abóbora que estava em sua boca.
Depois que comeram foram para a sala comunal, inclusive o Olívio que só não dormia lá porque não podia. As meninas (Natalie, Lilá, Mione, Parvatil, Gina, Cris. Julie e outras do quarto e sexto ano) ficaram conversando sobre o vestido que usariam e Julie e Cris fazendo o maior esforço para não fazerem cara feia e continuarem a sorrir, elas odiavam usar vestido. Enquanto isso Rony tinha chamado Bia para conversar:
- É...é... Bia – tentava falar Rony
- Que é Rony? – perguntava Bia calmamente.
- Eu... eu...eu...queria... – tentou Rony de novo.
- Rony, eu não vou fugir, você pode respirar e começar de novo. – Falou Bia.
- Biavocêqueriraobailecomigoporfavor? – falou Rony muito rápido.
- Você pode repetir? Eu não entendi nada. – falou Bia com um sorriso.
- Beatrice Dumbledore, você quer ir ao baile comigo? – falou Rony brincando, ele tava tão nervoso que tudo que viesse era lucro.
- Tá, tudo bem. Eu aceito ir com você Ronald Weasley. – falou Bia entrando na brincadeira. – Boa noite, eu vou dormir. – Falou Bia dando um beijo de boa noite na bochecha de Rony, que corou, ele ficou quase da cor de seus cabelos.
Ao passar para ir para o dormitório ela viu Cris, Natty e Ju lhe lançarem um olhar de ‘pelo amor de Deus tira a gente daqui’, que fez Bia sentir pena e dizer: - Vocês três, já pra cama, senão amanhã vocês não acordam. - Depois de dizer isso as três não pensaram duas vezes, subiram o mais rápido que puderam sem olhar para trás. Bia só pode ouvir muitos obrigados no caminho até o dormitório.
No dia seguinte quando Julie acordou, Mione, Bia, Cris e Natalie já tinham descido.
Então ela tomou um banho, trocou de roupa e desceu para encontrar os amigos no Salão Principal para tomar café da manhã. Mas ao chegar na escada viu Wood no fim da escada olhando para os lados para ver se conseguia ajuda para se livrar de Skip Lipstiz, uma garota do sétimo ano da Lufa-lufa. Então ela resolveu parar lá em cima e continuar olhando para a cena de Olívio e Skip, para ver se ajudava ou pelo menos se divertia.
- Olívio, você tem par para o baile? – falou ela enrolando uma mecha do cabelo na ponta dos dedos.
- Não. – respondeu Olívio tentando se livrar dela.
- Eu também não. – respondeu ela mandando uma indireta para Olívio que fingiu que não entendeu.
- Mas eu tenho certeza que tem muitos garotos querendo ir com você. – falou Olívio
- Ah, isso é, mas eu quero ir com você. – falou ela chegando mais perto.
Ao ver a cara de Olívio, Julie sentiu pena e resolveu ajudar.
- Eu sinto muito, mas ele não pode. – falou Julie fazendo Olívio dar um sorriso de ponta a ponta.
- E por que não, posso saber? – perguntou Skip meio metida.
- Porque ele vai comigo. – falou Julie como se isso fosse óbvio.
- Mas ele disse que não tinha par. – disse ela como quem não tá entendendo nada.
- É porque ele não sabia. A propósito, quer ir comigo Wood? – perguntou Julie agora olhando para Wood.
- Claro! – e ele deu um grande sorriso, um sorriso que fazia Julie parar e esquecer o que estava fazendo. Ao ouvir a resposta de Olívio a garota da Lufa-lufa foi irada para o Salão principal.
- Obrigado. – agradeceu Olívio.
- Não foi nada Wood. – falou Julie - Agora tá na hora de eu ir comer, eu tô faminta.
- Não precisa me chamar de Wood. - falou Olívio que segurava o braço de Julie para ela não entrar no Salão Principal. – Você é meu par, pode me chamar de Olívio.
- Ah não, você não precisa ser meu par, eu só falei aquilo para te ajudar, você pode agora chamar quem você quiser. – falou Julie dando um grande sorriso.
- Você me chamou para o baile, agora agüenta Lupin. – falou Olívio.
- Tá tá tudo bem, mas agora eu realmente preciso ir comer, eu tô faminta. – falou Julie indo em direção ao Salão principal quando parou e voltou a falar – Você é meu par, pode me chamar de Julie.
- Julie, já pensou em fazer o teste para batedora no sábado? Com tudo que aconteceu nem deu tempo para te chamar. – Gritou Olívio, para Julie
- Tá bom, eu ia mesmo para acompanhar a Cris e a Bia, eu faço o teste sim. Vejo você na hora do almoço. – Falou ela enquanto sumia pela porta do Salão Principal.
Ao chegar lá encontrou seus amigos. Eles tiveram depois do café, aula de Transfiguração e Adivinhação (menos Julie e Mione).
- Agora é a primeira aula do meu pai. – falou Julie que mal se continha de tanta alegria.
- Essa aula você sabe o horário né? – falou Bia.
- Ah de novo não! – falou Rony, tirando Bia de perto de Ju.
- O que será que ele vai ensinar hoje? – perguntou Harry.
- Isso nós logo saberemos. – falou Natalie ao entrarem na sala de Defesa Contra as Artes das Trevas.
Ao chegarem lá, Lupin já estava na sala arrumando a mesa. Então se ouviu um grande grito.
- Papiiiiiiiiiiiiiiiiii! – era Julie que gritava enquanto corria em direção ao abraço do pai. – Tudo bem?
- Que saudade querida!
- Sem exageros pai, nós nos vemos em todas as refeições e a última vez que conversamos foi anteontem, quando você me livrou e livrou a Natty da detenção, por termos dado um caramelo incha-lingua para o Malfoy. – falou Julie que agora dera conta da mancada que deu, tinha lembrado o pai sobre o Malfoy. – então ela tentou disfarçar e foi indo se sentar discretamente, mas Lupin a chamou.
- Hoje, 10:00 na minha sala, Julie Sarah Lupin. – falou Lupin olhando com aquela cara de prepare seus ouvidos para Julie.
- Sabe o que é pai? Hoje eu tenho aula de Astronomia a meia-noite. É uma pena mas não vai dar. – falou Julie tentando arrumar uma desculpa.
- Não tem problema! Nossa conversa não vai durar duas horas. – Falou Lupin, agora um pouco mais alto, pois Julie estava sentada no seu lugar.
- Duvido. – murmurou Julie para si mesma.
- Vamos começar a aula! – Falou Lupin um pouco mais alto, para que todos ouvissem. – Bem esse ano, vocês sabem, vocês terão os N.O.M.s. Por isso eu vou começar o ano lembrando coisas importantes a vocês. Na nossa primeira aula teremos o bicho-papão. – ao falar isso, muitos alunos entraram no mesmo pânico que entraram a dois anos atrás. – Quem quer ser o primeiro? – ao perguntar isso, muitos alunos levantaram as mãos. – Rony Weasley!
Rony foi mais tranqüilo do que no ano retrasado, pois já sabia que ia aparecer uma aranha e era só jogar o Riddkulus que a aranha ia ficar sem as pernas como uma bola. Depois de muitos alunos terem participado, quando chegou a vez das quatro.
A primeira foi a Bia. Na vez dela apareceu Dumbledore morto, isso foi mais um motivo para gritos na Sala.
A segunda foi a Cris, no dela apareceu o elfo-da-bavária. Tem uma explicação: quando ela tinha uns cinco anos, ela foi com os pais para a Alemanha e quase foi comida por esse animal.
A terceira, foi a Julie. Ela viu um vampiro, esse ser não assustou os alunos pois eles não sabiam o que era (era um vampiro trouxa)
A última foi Natalie. Natty viu um dementador, ela viu tal ser porque esse tinha quase dado um beijinho ‘amigável’ em seu pai. E nesse momento o próprio Sirius Black entrou na sala, no começo ele ficou com um pouco de receio, então Lupin disse:
- É só o bicho-papão da Natalie, Sirius. – Logo depois dele falar Natalie conseguiu vencer o bicho-papão.
- Tudo bem, Natalie? – perguntou Sirius meio apreensivo.
- Sim pai. – disse Natalie entre Julie e Bia.
- Estão liberados. – falou Lupin abrindo aporta, que Sirius tinha fechado ao passar. Então retornou a falar – Julie, na minha sala hoje as 10:00 horas.
- Tá bom pai, tá bom. – falou ela dando um tchau meio torto.
Enquanto eles andavam pelo corredor, Charles Dunn, um sextanista da Corvinal (um garoto alto, loiro dos olhos azuis e muito branco) perguntou se Natalie podia conversar com ele a sós, e essa pediu para os amigos esperarem.
- Black, você tem um par? – perguntou Charles.
Ao mesmo tempo que os dois conversavam Harry não sabia o por que, mas sentia uma ponta de ciúmes. E Rony que era o único que tinha percebido, pois as garotas conversavam alegremente sobre outro assunto, dava maior apoio falando:
- Harry, se você quer mesmo ir com Natalie ao baile, acho bom você se apressar, antes que o Dunn faça isso e aconteça o que aconteceu ano passado com a Cho, você a chamou e ela já tinha par. – falou Rony em tom de aviso.
- Do que diabos você tá falando Rony? – tentou Harry disfarçar muito mal o que estava acontecendo.
- Adivinha gênio. – falou Rony fazendo cara de retardado.
- Tá, tá bom, eu vou tentar falar com ela. – falou Harry enquanto ia em direção a Natalie e Charlie que conversavam as gargalhados sobre outro assunto.
- Natty, posso falar com você? – perguntou Harry olhando para baixo meio corado.
- Claro. – falou ela sorrindo.
- Te vejo depois Black. – falou Dunn pegando o material que tinha apoiado no banco e seguindo para sua aula.
- Pode falar Harry, sou toda ouvidos. – falou Natalie.
- Antes que você diga que vai com o Dunn... – falou Harry muito rápido, mais Natty entendeu, já estava acostumada com Julie falando rápido.
- Então esse é o nome dele! – falou Natty meio surpresa.
- Você não sabe qual é o nome do seu par? Esse é o sobrenome. – falou Harry olhando meio estranho para Natalie.
- Eu não vou com o Dunn. – falou ela sorrindo.
- Mas ele não veio aqui pedir para você ir com ele? – falou Harry com uma cara de quem não entende nada.
- Veio, mas eu disse que não podia ir com ele, e ele aceitou super bem, Dunn falou que ia com uma tal de Cho. – falou Natty, fazendo o maior esforço para se lembrar o nome da garota.
- Graças a Deus! – falou Harry aliviado.
- Que? – perguntou Natty, que não tinha entendido direito o que Harry tinha falado.
- Nada. – falou Harry, depois parou, respirou, tomou coragem e perguntou – Já que você não vai com o Dunn, você gostaria de ir comigo? – perguntou Harry que voltou a olhar para o chão e a despentear o cabelo atrás.
- Claro! – respondeu ela com um sorriso enorme, ela estava se segurando para não se jogar em Harry.
- Que bom! – falou ele aliviado outra vez.
- As gracinhas aí, vão demorar muito? Não se preocupem, a aula de poções pode esperar. – falou Julie impaciente olhando no relógio. – O Seboso é super compreensivo.
- Acho melhor nós irmos logo. – falou Harry e Natalie concordou com a cabeça.
Ao chegarem na aula de poções, atrasados, perderam cinco pontos cada um.
- Como eu ia dizendo antes do Potter e companhia chegar, esse ano vocês terão os N.O.M.s, e com isso muito mais dever de casa. Hoje o trabalho vai ser em duplas, nós vamos lembrar a poção do esquecimento. Podem começar. – falou Snape, com o costumeiro tom de arrogância.
As duplas ficaram: Harry e Naty; Bia e Rony; Ju e Cris; Mione e Eric O’Neill.
A aula seguiu como de costume, Snape a cada oportunidade tirava pontos da Grifinória, ele deve ter ido ao céu quando a poção de Harry e Natalie ficou amarela ouro.

- Meninas, vejo vocês depois, tenho que ir encontrar com meu pai. – despediu-se Julie das amigas (Harry e Rony jogavam xadrez).
Ela saiu que nem uma louca, pois só faltavam dez minutos para a hora marcada com o pai e ela tinha que descer até o segundo andar, mas depois de atropelar alguns alunos do primeiro ano, ela chegou a tempo na sala de seu pai.
- Oi pai! Demorei muito? – perguntou Julie enquanto ia dar um abraço no pai.
- Quase nada! – falou ele dando um beijo na testa da filha.
- O que o senhor quer falar comigo? – perguntou Julie, que já sabia o motivo.
- Não vou enrolar você, pois daqui a pouco você vai ter aula. Julie, por que um soco? Não podia ser um tapa? – perguntou Lupin com uma cara meio estranha.
- Pai, poder até podia. Mas a Zelda sempre me ensinou: Se você não pode usar sua varinha, usa sua mão fechada, debaixo pra cima no nariz do adversário. Foi por puro reflexo. – falou Julie tentando se defender.
- Julie, eu sei muito bem o que a Zelda ensinou para você e para Natalie, estava presente em algumas aulas. – falou Lupin, que entendia sua filha nesse ponto. – Mas lembre-se, você está numa escola e não num duelo. – Falou ele com um sorriso.
- Eu sei pai, mas quando ele falou com aquela boca imunda que os Malfoy tem, eu não consegui me controlar, e depois que eu percebi, ele já tava com o nariz quebrado. – falou Julie se levantando (ela estava sentada na cadeira em frente a mesa do seu pai).
- Agora eu vou fazer a pergunta mais estúpida do mundo, tá arrependida? – falou Lupin rindo de novo.
- Nem em mil anos. – falou ela com certeza.
- Eu sabia. – falou Lupin
- Como você sabia? – perguntou Julie, que não estava entendendo nada.
- Sua mãe e a da Natalie viviam brigando com Malfoy, e eu sempre fazia a mesma pergunta para as duas: ‘Estão arrependidas?’, e elas sempre me respondiam que não, não achei que ia ser diferente com vocês. – disse Lupin como quem lembra da cena olhando pra frente abobado, e então continuou. – Lembra da antiga escola que vocês estudavam?
- Na Irlanda? – perguntou Ju como quem puxa algo da memória.
- Essa mesma. – respondeu Lupin sorrindo.
- Claro pai! Minha memória não é das melhores, mas dá pro gasto. – falou Julie estar ofendida. – Nós saímos dela esse ano!
- Lembra quando um garoto do 5º ano, ficou enchendo a paciência da Natty e ela ficou tão irada que ela soltou o balaço na perna dele? – perguntou Lupin
- Lembro, e ele quebrou a perna. – falou Julie, como quem começa lembrar das coisas naquela hora.
- E a mãe foi na escola e você teve que alegar insanidade da Natty, para ela não levar detenção. – falou Lupin.
- É claro que lembro. – falou Julie.
- Eu acho que você e Natalie tem um sério problema com balaços. – falou Lupin tentando parecer sério.
- Não fala assim. – falou Julie corando levemente.
- Vocês duas são iguais as mães de vocês. – afirmou Lupin, mas ao ver a cara de interrogação da filha resolveu explicar. – Sabem que fizeram besteira, mas não se arrependem com facilidade.
- Ah!- exclamou Julie e depois continuou. – O que o Sirius queria com você hoje na aula? – perguntou Julie mudando de assunto.
- Conversar... – falou Lupin vagamente.
- Sobre? – perguntou Julie, pois o pai não tinha respondido a sua pergunta.
- Que ele não consegue passar direito pelo corredor que leva até a sala de adivinhação. – falou ele com um sorriso maroto.
- Por quê? – perguntou Julie, que pela cara devia achar que Sirius era maluco.
- Porque foi naquele corredor que ele pediu a Rachel em namoro e ela aceitou. – falou Lupin sorrindo, de novo, coisa que começava a assustar Julie. – Pois ele pediu ela em namoro centenas de vezes, só que com a fama que ele tinha, ela não queria aceitar. – explicou Lupin
- Pai, tá tudo bem? Você tá sorrindo muito! – falou Julie segurando a mão do pai.
- É a sua mãe. Hogwarts me lembra muito a sua mãe. – falou ele sorrindo.
Julie olhou no relógio e viu que ela tinha 20 minutos para chegar na aula de Astronomia, então disse: - Pai eu tenho que ir, até amanhã. E ao sair da sala do pai ela teve que correr muito para chegar na sala de Astronomia, chegando lá ainda faltavam cinco minutos para aula começar.
Na aula de astronomia eles viram qual era a localização dos planetas, era uma aula que complementava a de adivinhação. A de adivinhação era fazer um trabalho sobre o que ia acontecer essa semana com a influência dos planetas. A aula corria normal até que Julie começou a conversar com Natalie que estava ao seu lado.
- O bimestre não vai ser nada bom. – falou Julie com uma cara nada boa enquanto continuava a olhar pelo seu telescópio os planetas.
Natalie que olhava pelo telescópio e não via nada de mais, até porque a noite estava muito cheia de nuvens e não dava para ver nem as estrelas direito, resolveu perguntar enquanto olhava mais atentamente pelo telescópio: - Ju, como você tá vendo isso tudo pro bimestre se eu não consigo ver nada nem para essa noite?
Ju se afastou de seu telescópio para sentir a brisa que batia em seu rosto melhor, respirou fundo e disse: - Natty, você não consegui sentir? – perguntou ela ainda de olhos fechados.
- Não! – falou Natty com uma cara de que era óbvio que ela não sentia nada. – Você é a menina que sente o futuro, eu sou a menina da telepatia! Você teve alguma visão?
- Não, eu só tô sentindo o ar muito pesado. – falou Julie que parecia que tinha acabado de sair de um transe.
- Ah tá. – falou Natty aliviada. – Mas aproveitando que você tá sentindo tanta coisa, por que você não faz meu trabalho de adivinhação? – falou Natty mais baixo para ninguém ouvir.
- O que eu ganho com isso? – perguntou Ju parecendo intessada na proposta da amiga.
- Você faz o meu trabalho de adivinhação e eu faço o seu de poções.
- Negócio fechado! – falou Ju sem pensar duas vezes. Ela gostava de fazer poções, mas ela não era uma boa aluna de poções - só não deixa a Bia saber disso.
- Claro! – falou Natty como se isso nunca tivesse sequer passado na cabeça dela.
- Estão dispensados. – falou professora Sinistra na porta da sala. Assim que ela acabou de falar todos os alunos guardaram seu telescópio e foram para suas salas comunais.
Chegando na sala comunal Bia e Chris foram dormir, mas Natty queria saber exatamente o que Lupin tinha falado com Ju. Depois dela falar tudo, Natalie falou: - Tenho duas coisas para perguntar. Primeira: O Lupin não brigou nem nada?
- Não. – falou Julie rindo da cara da amiga.
- A culpa é dele por sermos tão bagunceiras, ele nunca soube dar uma bronca de verdade. – Natty fez uma cara indignada ao falar isso e continuou – Segunda pergunta: Cara, você e Lupin nunca vão esquecer a história do balaço naquele moleque? Pô, até a mãe dele já deve ter esquecido!
Depois de se controlar, pois Ju não conseguia parar de rir (talvez por causa do sono), ela falou: - Eu tô morrendo de sono e depois desse papo super interessante com você eu vou dormir.
- Espera um minuto, eu também já vou. – falou Natty correndo em direção a escada.

[b]Notas da autora:[/b] Vocês já deviam ter previsto que isso ia acontecer! Desde que J.K criou o baile no quarto livro, nós autores de fan fics, vemos isso como uma grande oportunidade de fazer nossos personagens se agarrarem. Quer vê só que frase mais clichê: Vamos ao jardim = Vamos nos agarrar lá fora. Acredito que a partir de agora alguns autores vão parar de fazer isso só para me contrariar. Obrigada por ler mais essa nota idiota.

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