Você não deveria ter dito isso

Você não deveria ter dito isso



[b]Capítulo 5- Você não deveria ter dito isso! [/b]

Quando os garotos chegaram no campo de quadribol para começar a aula, ninguém tinha chegado, a não ser pelo Olívio.
- E aí Olívio, como está sendo seu primeiro dia de professor aqui em Hogwarts? – perguntou Harry, ao ver Olívio se aproximar
- Mais ou menos. – falou Olívio
- Por quê? – perguntou Rony muito curioso.
- Não tem nenhum professor da minha idade, eu até tomei café junto com a sua prima hoje, e também tem muita garota que ainda não percebeu que eu sou um professor e fica jogando charme pra mim. – falou Olívio se sentando no chão.
- E o que você fez? – perguntou Harry com um olhar muito estranho.
- Nada, fingi que não entendi. – falou Olívio.
- Eu acredito que o Dumbledore não ficaria chateado se você namorasse com alguma aluna, afinal de contas você não é muito mais velho do que a maioria aqui. – falou Harry tentando ajudar Olívio.
- Não eu sei, o próprio Dumbledore me disse, ainda mais que eu não sou o professor oficial, eu sou estou aqui, porque a Madame Hooch teve que resolver um problema esse ano, mais ano que vem ela vai estar de volta. Mas isso é segredo! – disse Olívio que parecia mais calmo agora.
- Por que segredo? – perguntou Rony sem entender nada.
- Porque é essa a desculpa que eu estou dando para todas as alunas que são mais diretas. – falou Olívio rápido e baixo, parecendo com medo que alguém escutasse além dos dois..
- Mas tem alguma aluna que você não usaria essa desculpa? – perguntou Harry fazendo seus olhos verdes crescerem de curiosidade.
- Tem, mas isso não é assunto pra vocês. – falou Olívio muito rápido com um riso no canto da boca.
- Mudando de assunto, você saiu do Puddlemere United? – perguntou Rony
- Não! – falou ele bem rápido, como se isso fosse uma coisa impossível - Eu só tô dando aula aqui porque os treinos foram transferidos para Hogsmeade. – falou Olívio, agora se levantando, porque viu que os alunos estavam se aproximando.
- Oi! Harry e Rony, nós perdemos alguma coisa? – perguntou Natalie.
- Não, não perderam nada, a aula ainda não começou os alunos ainda não chegaram. – intrometeu-se Olívio, quando Harry ia abrir a boca.
- Desculpa professor, eu não vi o senhor. – falou Natalie corando
- Por favor, professor até vai, agora senhor não, ainda mais os dois na mesma frase. – Falou Olívio fingindo estar indignado. – Agora a aula vai começar. – falou Olívio apontado para um grupo da grifinória e outro da Sonserina.
- Hoje eu vou deixar vocês montarem quatro times, de preferência os times tem que ser de pessoas da mesma casa e aí vocês jogam na posição que preferirem. – falou Olívio muito animado e tentando desviar de uns olhares constrangedores que Ammy Winne mandava para ele. – Mas alguém vai ter que ficar na reserva.
- EU! EU! DEIXA EU FICAR NA RESERVA. – Gritava Natalie que estava atrás de todos os alunos, então ela gritava e pulava para ver se assim Olívio notava ela.
- Tá, tudo bem, a senhorita Black vai ficar na reserva. – falou Olívio sem entender nada, pois ele pensou, que seria complicado tirar alguém para ficar na reserva.
Depois que todos já tinham formado seus times (eu só vou descrever um dos times), o time de Harry ficou assim: Harry – apanhador; Julie e Beatrice – batedoras; Rony – Goleiro; Cristine, Mione e Eric O’Neill – Artilheiros.
Olívio não ficou voando como o juiz devia fazer, ele foi junto com a Natalie para a arquibancada da Grifinória e usava uns binóculos para ver os lances mais longes. O primeiro jogo foi de dois times sem muita importância, então Natalie e Olívio começaram a conversar.
- Você não gosta de quadribol? – perguntou Olívio, que conversava com Natalie e olhava a partida ao mesmo tempo.
- Gosto, gosto de assistir quadribol. – respondeu Natty
- Por que você não gosta de jogar? – perguntou Olívio meio incrédulo que pudesse existir algum bruxo que não gostasse de quadribol.
- Eu não sou muito fã de altura, e pro meu porte físico eu deveria ser apanhadora. Só que o apanhador tem que ficar muito alto. – falou Natty que de vez em quando olhava para baixo e tinha vertigens.
- Ahh! Qual é o parentesco entre vocês e Dumbledore, Black e Lupin? – disse Olívio, fazendo outra perguta.
- Não vai perguntar qual é o parentesco da Cris com o Fudge? – perguntou Natalie intrigada.
- Não, ela eu já conheço, ela é neta do Fudge e filha do dono do Puddlemere United. – falou Olívio que agora parava o jogo para dar uma falta contra o time da Sonserina. – Vai, pode continuar Black.
- Eu sou filha do Sirius, a Beatrice é neta do Dumbledore e a Julie é filha do Lupin. – falou Natalie que agora comia um biscoito, que ela tinha conjurado.
- E alguma de vocês tem namorado? – perguntou Olívio.
- Você tá atrevido, hein, Wood. – brincou Natalie fazendo Olívio corar - Mas tudo bem. Não, nenhuma de nós tem namorado.

[hr]

- Nós já ganhamos. – gabava-se Malfoy aos amigos.
- Posso saber como? Com um Malfoy como você que não consegue capturar um pomo nem que ele esteja em cima da sua orelha esquerda? Duvido muito. – falou Cris deixando Malfoy muito irritado.
- HÁ HÁ HÁ, muito engraçado Fudge, mas pelo menos eu sei voar perfeitamente, enquanto a sangue ruim, mal sabe o que é uma vassoura.
- Não chama ela de sangue ruim, Malfoy. – Brigou Rony.
- Sangue-ruim, sangue-ruim, sangue-ruim.... – debochou Draco.
Rony já ia lançar um feitiço em Malfoy, mas Bia o impediu.
- Aqui não Rony. – falou Bia no ouvido de Rony.
- Vai ter volta, Mione – falou Julie para Hermione. – Vai ter volta, pode deixar comigo.
- Não precisa. – falou Hermione segurando uma lágrima, ela estava muito nervosa.
- Próximos times, agora – gritou Olívio da arquibancada com a voz aumentada magicamente.
- Mas eu quero Mione. – foi a última coisa que Julie disse para Mione antes de se dirigirem ao centro do campo de quadribol.
O jogo seguia normal. Grifinória ganhando de 100 a 30. Nesse jogo Olívio teve que ficar voando pelo campo, pois achava que esse jogo ia ser mais pesado. Mione tinha feito 3 gols, Cris tinha feito 5 gols e Eric tinha feito 2 gols. Rony tinha defendido alguns gols. Julie protegia os balaços que vinham em direção de Harry e Bia os que vinham em direção a Mione que parecia ter virado alvo dos batedores da Sonserina. Harry não tinha tido nenhum sinal do pomo.
De repente um balaço veio direto em direção a Hermione e Bia o rebateu, Julie sabia que tinha sido a mando de Draco, ela já tinha esquecido que prometera fazer algo contra Draco, mas o fato do balaço ter quase acertado Mione deixou Julie muito furiosa, então ela fez sinal para Bia trocar de lugar com ela. Julie tinha decidido que o próximo balaço que viesse em direção a Mione ela ia rebater para cima do Malfoy.
Agora Harry e Draco tinham visto o pomo e estavam atrás dele, a diferença entre os dois era que Malfoy estava um pouco atrás de Harry. Então o balaço veio na direção de Mione, Julie não pensou duas vezes, rebateu o balaço no espaço que tinha entre as duas vassouras e rezou para não acertar nem o Harry nem o Draco (tudo bem que ela não ia reclamar se ‘sem querer’ o balaço acertasse o Malfoy, mas ela não tava afim de ouvir sermão do professor, ela só queria dar um susto.).
Ela teve muita sorte, o balaço foi entre os dois e não acertou ninguém, só fez o Malfoy perder o equilíbrio, cair da vassoura e Harry conseguiu pegar o pomo e a Grifinória ganhou o jogo.
Após Draco ter ser levantado ele falou:
- Lupin, você vai ter o que merece como sua mãe teve. – falou Draco bufando de raiva
Pra que ele falou isso? Foi tão rápido que nem deu pra impedir. Julie não deu um tapa na cara do Draco, não. Ela fechou a mão e bateu de baixo pra cima no nariz dele, fazer isso no nariz de uma pessoa é fatal, quebra o nariz na hora. E ela saiu andando rápido sem nem olhar para trás em direção ao castelo, ela sabia o que tinha feito, apesar de ter sido por extinto ela sabia que se batesse no nariz dele de baixo para cima com a força que ela bateu, ela quebraria o nariz dele na hora.
- Malfoy, você não devia ter dito isso. – falou Bia com um tom de aviso.
- É, eu concordo, é mais fácil você ter o que merece. – falou Cris olhando assustadoramente para Draco.
- E outra, as noss... quer dizer a mãe dela não teve o que mereceu, seu filhinho de papai. – disse, ou melhor gritou Natalie que era segurada pela Bia e pela Cris.
Harry, Rony e Mione estavam muito irritados com Malfoy, porém não sabiam muito bem o porque, mas parecia que o que Malfoy tinha dito era realmente algo grave.
- Crabbe e Goyle, levem o Malfoy para a ala hospitalar. – disse Olívio com rispidez.
E esses o obedeceram na hora.
- Ninguém vai atrás dela não? – perguntou Mione com uma cara apavorada.
- Não! – falaram as três em coro. – Ela realmente precisa ficar sozinha. – falou Cris
- Nem que seja para sentar perto do lago e pensar... – falou Bia como se ela já tivesse ficado extressada assim outras vezes.
- Ou quebrar o quarto, que é a forma favorita dela de aliviar as tensões. – falou Natalie.
Ao ver a cara de pânico de Mione, Bia falou: - Ela só quebra as coisas dela e se ela quebrar algo a mais, eu sei um ótimo feitiço para recuperar coisas quebradas.
É melhor vocês irem para a próxima aula. – falou Olívio ao reparar que outro grupo chegava para sua aula. – Depois nós conversamos.
Eles tiveram aula de História da Magia, eles tentaram aprender a Revolução dos Sereianos, mais a aula era tão maçante. Depois tiveram aula de Herbologia. Na metade da aula de Herbologia a porta da estufa se abre e Julie aparece com uma cara ótima como se nada tivesse acontecido.
- Professora Sprout, desculpe pelo atraso. Eu tive que dar uma passada na ala Hospitalar e demorei para ser atendida. Posso entrar? – perguntou Julie e a professoura balançou a cabeça afirmativamente.
Ele fez dupla com um garoto, Uriah Tubbs, ele era da Corvinal. A planta era uma que fornecia uma pomada pra queimaduras. Ao acabar a aula ela foi cercada na porta da estufa por: Natalie, Beatrice, Cristine, Hermione, Harry e Rony. Que perguntaram em coro: - O que aconteceu?
- Nós podemos conversar enquanto andamos. – falou ela rindo e fazendo sinal para eles andarem.
- Onde você tava? – perguntou Harry ansioso.
- Na cozinha. – falou Julie calmamente
- Fazendo o que? Podemos saber? – perguntou Cris
- Bebendo cerveja amanteigada. – respondeu Ju
- Por quê? – perguntou Mione
- Por que eu precisava beber cerveja amanteigada, tem algo nela que me acalma. Só isso. – respondeu Julie quase rindo do interrogatório
- Então tá tudo bem? – Perguntou Rony
- Tá, tá tudo bem sim. – respondeu Julie
- Então por que depois que você bateu no Malfoy, você saiu andando rápido sem nem ao menos olhar para trás? – perguntou Harry, pensando que tinha pego Julie na mentira.
- Porque eu não me arrependi do que fiz, e se eu ficasse ali eu ia bater muito mais nele e ele não ia sair só de nariz quebrado. – respondeu ela.
- Como você sabe que ele quebrou o nariz se nós não te dissemos? – perguntou Mione
- Porque eu bati nele por reação, mais de uma certa forma eu sabia o que estava fazendo. – falou Julie quando eles já estavam subindo a escada do terceiro andar.
Depois de tudo esclarecido eles continuaram subindo as escadas para chegar a Sala Comunal, e as meninas pelo menos foram tomar um banho, pois estavam nojentas da aula de Herbologia.

[b] Notas da autora:[/b] Eu vou ser bem sincera com você, leitor corajoso, que chegou até o final do quinto capítulo(bem, assim eu espero, mas você pode ser apenas uma pessoa que fica vendo as notas da autora, mas de qualquer forma, parabéns!), eu não tenho o que escrever, mas a minha querida beta-reader me ameaçou, ela disse que ia tirar o pacman do meu computador(olha como ela é abusada!J) se eu não escrevesse notas da autora no fim de todo capítulo. Beijos, Ju.

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