As intermináveis férias com os

As intermináveis férias com os



[b] Capítulo 1 – As intermináveis férias com os Dursley[/b]

O dia ainda estava amanhecendo, mas Harry já tinha acordado. A ansiedade era tamanha para voltar para voltar para Hogwarts que ele já nem dormia direito, sem contar que sua cicatriz estava doendo com mais freqüência, isso já era de se esperar contando que Voldemort havia voltado no ano passado com a maioria dos seus poderes.
Harry agora estava no seu 5º ano e não era mais aquele garoto magrinho, tinha ficado muito, muito bonito mesmo (Harry começou a reparar nisso quando ele percebeu que quando ele passava pelos corredores de Hogwarts, as garotas não estavam mais falando de sua cicatriz, e sim coisa do tipo: “Nossa, como ele fica lindo nessa roupa de quadribol!” ou “Como eu nunca reparei nesses lindos olhos verdes ?”).
Faltava uma semana para as aulas começarem, e ele recebeu corujas quase todas as semanas de seus amigos: Rony e Hermione, de seu padrinho Sirius e para sua surpresa, de Lupin também.
As cartas de Hermione falavam de como o Egito é fascinante, sim, ela foi passar as férias no Egito, Rony falou que lá era tão legal, que ela pediu para passar as férias lá; a de Rony falava de como estava frustrado porque Harry não poderia passar o final das férias na Toca, coisa que Harry fazia a anos; mas as de Lupin e Sirius eram intrigantes, diziam que Harry teria uma surpresa encantadora quando voltasse para Hogwarts. Isso era mais um motivo para deixar Harry aflito para voltar a escola de magia e bruxaria, onde ele não era considerado uma aberração da natureza.
Enquanto ele estava completamente perdido em pensamentos olhando para o bolo que Hagrid havia mandado pelo seu aniversário, estava pensando: “A fome é negra mais não vamos exagerar!”. Tia Petúnia continuava com a dieta de Duda, obrigando Harry a participar também.
Enquanto isso, uma coruja-das-torres, que parecia ser de Hogwarts bicava furiosamente a janela afim de ser notada.
Harry levantou de sua cadeira e pegou a carta pensando como ele iria comprar seu material se não tinha como chegar no Beco diagonal, iria como? Voando? Na carta havia uma lista de material (bem menor que a dos anos anteriores), um lembrete para os alunos levarem uma roupa de gala e anexo um bilhete de mudanças de professores: Defesa contra as artes das trevas (novidade - pensou Harry), Aula de vôo e de Feitiços.
- Moleque acorda! Ou você acha que nós temos o dia todo para esperar você resolver tomar café? - gritou uma voz lá fora, era tio Valter que parecia muito irritado na última semana com o fato de não ter conseguido se livrar de seu “querido” sobrinho nem no final das férias.
Harry resolveu descer antes que um dos seus tios ou o Duda subissem e esmurrassem sua porta de novo.
Chegando lá em baixo, já conseguia ouvir seu primo reclamando que aquilo não dava para alimentar ninguém que estivesse em fase de crescimento como ele (na opinião de Harry, só se fosse para os lados), referindo-se ao café que tia Petúnia provavelmente tinha acabado de colocar na mesa. Harry respirou fundo e resolveu entrar logo na cozinha para acabar logo com aquela tortura matinal de tomar café com os seus tios e primo.
- Bom dia. – Falou Harry.
- Então quer dizer que os seus amiguinhos anormais esquecerem mesmo de você, né Harry?- Provocou Duda.
- Não, é que os meus amigos estão todos viajando. – mentiu Harry, não podia dizer que Voldemort tinha voltado e que ele e qualquer um que estivesse perto dele corriam sério risco de vida, esse segundo Dumbledore, era o motivo para Harry não poder passar o final das férias na casa dos Weasley.
Uns 20 minutos depois, Harry voltou para o seu quarto, e teve mesmo que comer o bolo que o meio gigante havia mandado, quando abriu a porta do quarto deu de cara com uma coruja muito alegre, essa coruja era Pichitinho, a coruja de Rony. Harry se apressou em pegar o pergaminho na pata da coruja com a esperança de que fosse um comunicado de Rony avisando que Dumbledore tinha deixado ele ir para a Toca.

[i] Harry,
Mamãe queria saber se você não quer ir amanhã com a gente ao Beco Diagonal e depois você almoça aqui em casa. A noite nós te deixamos em casa. Vai ser tudo feito a maneira troxa, para os seus tios não ficarem irritados. Espero que você possa vir. Papai vai te pegar as 10:00 da manhã. O Dumbledore deu a autorização.
Até mais, Rony[/i]

Harry foi o mais rápido que pode para cima da pena que marcava a página do livro [i]Quadribol Através dos Séculos[/i] em cima de sua cama, pegou um pergaminho e escreveu sem pensar muito, é claro que ele iria de qualquer forma nem que tivesse que fugir para isso, tinha que entrar em contato com o mundo bruxo de qualquer forma. Prendeu a resposta na pata de Pichitino e a mandou embora, ele ainda ficou olhando a coruja pela janela, vendo-a sumir como se ela tivesse em suas patas a única solução para Harry não enlouquecer.
Passou um bom tempo e então Harry desceu para o almoço e ele tinha que fingir que ele dependia inteiramente da resposta dos tios para encontrar os Weasley amanhã.
- Tio? – falou Harry
- Que moleque? – respondeu o tio Valter.
- É que hoje chegou a minha lista de material escolar... – continuou Harry
- A sua escola de anormais, sei, e daí? - falou tio Válter que ainda não tinha olhado para Harry.
- E o meu amigo Rony perguntou se o pai dele, o Sr. Weasley, poderia vir me pegar aqui amanhã as 10:00 da manhã e me trazer amanhã a noite. E eu gostaria de saber se posso ir, eu posso? - perguntou Harry com a cara mais inocente que conseguia fazer.
A expressão de seu tio mudara completamente: agora ele fitava Harry como se tivesse lembrando de alguma coisa, Harry tinha quase certeza sobre o que seu tio estava pensando, tinha dúvida se ele estava pensando no tamanho da língua de Duda depois da passagem dos gêmeos Weasley pela sua casa ou se foi quando os Weasley tiveram que praticamente explodir lareira dele para poder pegar Harry. Então Harry resolveu se adiantar e dizer:
- Eles vem me pegar como se fossem completamente trouxas, acho que eles vem com o carro do ministério de onde o Sr. Weasley trabalha.
- Bom, já que é assim você pode ir, mas ai deles que não venham de forma normal. - falou tio Valter.
- Foi até bom Valter, assim não teremos que deixá-lo com a Sra. Figg quando formos deixar o Dudinha na casa daquele amigo dele, filho do vereador. – falou tia Petúnia se metendo na conversa pela primeira vez.
- É – concordou o tio Valter – garoto acho que você já pode subir para arrumar suas coisas para amanhã.
[hr]
Enquanto isso em um lugar bem longe dali, para ser mais exata na Escócia, quatro garotas conversavam alegremente sobre a nova escola...
- Será que Hogwarts vai ser mais legal que a nossa antiga escola, Bia? – perguntou uma garota alta, de cabelo castanho escuro, um pouco abaixo do ombro, pele morena e olhos castanhos, que se chamava Julie.
- Tem que ser, porque mais parada que aquela escola na Irlanda, nem que nós tivéssemos atingindo o estado nirvana de paz interior. – intrometeu uma garota que parecia um pouco baixa para sua idade, era loira, tinha os cabelos longos, era branca como cera e tinha olhos castanhos, essa segunda se chamava Natalie.
- Bem, Ju, respondendo a sua pergunta. – falou Bia mandando um olhar furioso a Natty que fez uma careta qualquer. – eu acho que sim, porque apesar de ser uma ótima escola para nos escondermos, tenho que concordar com a Natty que lá era meio chato mesmo. – Essa parecia ser a mas séria das quatro, estava lendo um livro sobre feitiços, tinha cabelo castanho e longo, tinha olhos castanhos escuros, tinha a pele branca, bochechas e boca rosadas e não era tão baixa como Natty, nem tão alta quanto Ju.
- Não sei o que essas duas falam tanto. – falou apontando para Ju e Natty. – Elas aprontaram muito naquela escola eu não sei como nunca foram expulsas. – falou uma quarta garota que era do mesmo tamanho que Natty, cabelos longos e castanho claro, pele branca também e olhos castanhos claros também. Essa se chamava Cristine.
- Bem, nós nunca fomos expulsas porque somos inteligentes, e nunca teve uma prova concreta de que fomos nós que fizemos todas aquelas coisas, apesar que todos sempre desconfiaram, e outra: se nós somos tão levadas é tudo culpa da genética, ou você já esqueceu que o meu pai e o da Ju foram os maiores baderneiros de Hogwarts. – falou Natty com tom superior.
- Eu nunca entendi porque eu tive que ficar “escondida” naquela escola chata com vocês.- falou Ju parecendo estar procurando um porque dentro de sua cabeça – Você (falou olhando para Bia) é neta do Dumbledore, ele sendo um poderoso bruxo muita gente podia tentar fazer mal a você para atingir ele. Você (agora olhando para Cris) é neta do Ministro da Magia e filha do dono do time Puddlemere United, não preciso dizer nada. E você (agora olhando para Natty) é filha de um bruxo muito caçado por aí, como as pessoas dizem: “um sanguinário com idéias psicopatas capaz de trair até o melhor amigo pelo Lord das Trevas” ou para os íntimos Voldie. – com o último comentário fez as amigas começarem a rir. Depois de mais ou menos recuperada ela voltou a falar. – É claro que estou falando de Sirius Black. E eu? Eu só poderia ser atacada por um extremista de algum grupo maluco contra mestiços.
- É, então você acha que só tem o sangue do Lupin nas veias? Você tem mãe, sabia? Por mais que ela tenha morrido, você não deixa de ter um sangue Potter correndo nas veias, gênio. Nem pra me apresentar o seu primo você serve – brincou Natty. – Pelo menos, ultimamente ele tem aparecido bem bonito no [i]Profeta Diário[/i].
- Por mais que o papo esteja agradável, eu não quero passar meus últimos dias de férias num quarto de hotel, por que a gente não vai comer em algum restaurante, que é o que a Escócia tem de melhor? – perguntou Cris em tom sarcástico.
- Eu acho que o que a Escócia tem de melhor são as bebidas, mas nós somos menores de idade. – falou Natty parecendo meio decepcionada. – Droga de leis da maioridade! – reclamou ela.
- Eu acho os garotos o melhor da Escócia, eu acho lindo um escocês de “saia”. – falou Ju quase babando.
- Então vamos ao encontro dos garotos. – falou Cris quase chutando elas para fora do quarto.
- Tá bom, Edimburgo, aí vamos nós! – falaram Bia, Ju e Natty em coro.
Elas já estavam na porta quando a Bia perguntou: - Quem vai comprar nosso material?
- Meu pai. – respondeu Natty. – Ele não pára mais em casa, quer mostrar para todo mundo que ele não era o “sanguinário com idéias psicopatas capaz de trair o seu melhor amigo pelo Lord das Trevas” – agora Natty falou em tom sarcástico.
- Tá, tudo bem, agora VAMOS! – disse Cris apontando para a porta.

[b]Notas da autora:[/b] Esse foi o primeiro capítulo, ele é super clichê, começa com Harry sofrendo na casa dos tios, mas esse capítulo também serviu para eu apresentar as quatro pentelhas que vão encher a sua paciência até o fim da fic. Espero que vocês ainda tenham vontade de ler o resto da fic. Coragem! Vocês devem ter reparado, que o meu Harry, é lindão. Mas você tem que concordar que o Harry da J.K, é uma ótima pessoa, mas é muito feio, por isso eu resolvi mudá-lo fisicamente, mas mantive sua personalidade.
[b]Nota da beta-reader:[/b] Não é tão difícil imaginar o Harry lindão, pelo menos eu acho o Daniel Radcliffe muito lindo, eu vi uma foto dele sem blusa... nossa!

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