Odeio Você



Cap. 4 - Odeio Você

********************
Ah! Bem obrigado pelos comentários, não sabem como fico feliz!!!
Valeu mesmu^^


1: Desculpem algum erro...

P.S.: Harry Potter e todo o resto não me pertencem (só a Sophia).

************

-Acho que ele gosta de você...

Hermione franziu a testa. – Quem Gina?

A ruiva pigarreou. – O Harry, claro.

-O Harry? – Hermione sentiu vontade de rir quando se voltou para a amiga. – E como assim ‘claro’?!

-Olha como ele olha pra você! – respondeu seriamente.

A morena olhou pro outro lado da sala. Harry estava ali, jogando Xadrez com Rony. Ele virou o rosto e sorriu dando um ‘tchauzinho’ pra ela. Ela sorriu e olhou pra outra. – O que tem?

-Como assim?! – perguntou nervosamente. – Hermione!

-Deixa de bobagem... – ela revirou os olhos, olhando novamente para o rapaz. Dessa vez, porém, de lado e discretamente, enquanto escrevia.

-Hermione. Olha como ele ri pra você, com você. Eu vi ontem no jantar – ela continuou muito séria.

-Você viu?! – ela arregalou os olhos. E depois suspirou aliviada. – Então você não ouviu.

-O que? Ouvi o que?

Hermione soltou a pena que escrevia. – Ai Gina. Nada. Eu que sou dramática demais – disse confiante. – Algumas vezes, Harry é... Hm, irritante demais – continuou.

-‘Irritante demais’?

-É. Por Deus, menina! O que você tem? – Hermione perguntou, franzindo o cenho, sem entender. – Por que tantas perguntas? Por que essa cara? – “casualmente, eu agora faço muitas perguntas...”.

-Só estava tentando saber o que você achava sobre minha... – Gina corou.

-Hipótese? – completou. – Se quer saber... Achei a coisa mais idiota. Só porque Harry sorri pra mim? Ele sorri pra quase todos. E, por favor, ‘do modo que ele me olha’?! Como ele me olha? – Hermione riu. – como um... hã, amigo?! – ela brincou. Gina cruzou os braços, mordendo o lábio inferior. – Não acha que são insinuações demais? Se alguém escuta isso, não quero nem imaginar o que poderá sair nas manchetes de amanhã... Gina, acho que você está vendo coisas onde não há. Além do mais...

A outra lhe olhou com certa curiosidade. – Além do mais...?

Hermione suspirou. – E além do mais, você sabe... Harry não faz o meu tipo – ela deu uma risada e com uma piscadela subiu as escadas, carregando consigo seu material.

-Essa foi por pouco... – Hermione moveu os lábios enquanto subia as escadas e só voltou a falar quando estava em seu quarto, protegida pelas trancas. – O que Gina tem na cabeça? – disse deitado-se na cama e observando o teto. – Quanta ingenuidade.
**********

-Você viu?

-O que?

-Hermione. Ela já subiu.

-E o que tem? – Harry perguntou olhando o tabuleiro.

-Nada. Só achei que hoje vocês tivessem ronda...

Harry olhou o relógio. – Falta ainda meia hora. E, qualquer coisa, posso ir sozinho. Não tem problema nenhum. Hermione está mesmo se esgotando com esse trabalho. Você sabe como ela é.

-Imagino. “Responsabilidade em primeiro lugar! Não vou morrer por mais duas horas acordada... Posso terminar isso hoje e ainda terei tempo de revisar a matéria do mês que vem”.

Harry riu. – É quase assim.

-Temos que cuidar dela...

-Eu sei – Harry falou olhando para um Rony preocupado.

-Não quero nem imaginar quando estivermos há dois meses dos NIEM’s... – ele estremeceu.

O moreno coçou a nuca, fechando por um momento os olhos. – Não vamos deixá-la pirar, certo? – falou abrindo os olhos.

-Certo – Rony sorriu torto. – Xeque Mate.

Harry ergueu a sobrancelha. – Ainda venço você numa partida.

-Vai sonhando, Potter – Rony disse recostando-se em sua cadeira, olhando de esgueira Lilá e Parvati subirem as escadas.

-Cuidado pra não ficar vesgo – Harry sorriu marotamente, lhe dando um tapa na nuca enquanto levantava.

-Do que está falando? – perguntou o ruivo corando.

-Nada. Absolutamente nada.

-Sei.

-Acho que ela gosta de você – Harry murmurou antes de passar a andar.

-Você acha?! – ele indagou sobressaltando-se. – Quero dizer... O que? Quem?

Harry, sorrindo, balançou a cabeça. Quando Rony ia perceber que não sabia disfarçar? - Por que você não a chama pra sair? Quem sabe na primeira visita a Hogsmead, Hmm?

-Acha que devo? – desistiu de ‘fingir’.

-Certamente que sim – ele bateu no ombro do amigo. - E, deixando o posto de conselheiro amoroso por hora, vou ao meu segundo mais querido emprego, apanhador de quebra-regras.

-Quem te viu quem te vê, Sr. Potter...

-O mundo dá voltas, Sr. Weasley... Muitas voltas.

E sorrindo cada um seguiu seu rumo, Harry para fora; Rony para seu dormitório, muito pensativo...
*****

-Sophia, querida – o senhor lhe chamou, lhe olhando por cima dos óculos meia-lua.

-Sim diretor?

-Você poderia substituir Remo hoje? – ela franziu a testa.

-Não entendo, diretor. As aulas de hoje já terminaram.

Ele sorriu calmamente. – Poderia dar a lição de Harry hoje? Deixe-me explicar melhor – ele juntou as mãos. – Harry Potter tem aulas particulares de DCAT com o professor Lupin, mas como você sabe, Remo está impossibilitado – a mulher assentiu. – Você é extraordinária em DCAT então gostaria de saber se excepcionalmente hoje, poderia ajudá-lo?

-Mas será um prazer, Alvo! Nem precisava me pedir... Me sentirei honrada.

-Sabe que tenho plena confiança em você – ele disse. A mulher sorriu agradecida. – Pode usar a sala precisa – ela o olhou, por um momento, sem ação. – Você sabe onde fica, não é? – ela assentiu.

-E o horário?

-Depois da ronda noturna dele.

-Estarei lá, diretor.
*****

-Eu sinto muito Harry, - disse abrindo a porta - Por ter me atrasado, mas nós poderemos... – ela parou olhando o recinto e o que estava contido nele. – Poderemos compensar no fim da aula.

-Não tem problema, professora – o rapaz disse por sua vez. Ela deu um sorriso voltando-se para o rapaz.

-Onde vocês pararam?

-Íamos entrar em duelos – a mulher olhou pro lado, então parou de fingir não enxergá-lo.

-O que faz aqui? – perguntou olhando-o diretamente.

-Até esse momento, - falou ainda de braços cruzados. - Apenas observando, incomodo?

Ela suspirou. – Nem um pouco – Harry olhou de um para o outro. A mulher parecia desgostosa, Já Snape tinha um sorriso cínico nos lábios, mas Harry pôde perceber que este estava muito irritado. E ele tentou não rir... Snape esperava esse momento todo esperando para poder atacar Harry e agora Sophia chega e logo toma seu lugar...
*******

-Hermione. Hermione!

A garota levantou de um salto da cama. Então piscou os olhos, desnorteada, ainda era noite?
Identificou que alguém batia na porta e também que era de lá de fora que lhe chamavam... Imaginando o que poderia ser desta vez ela foi atender a porta.

-Lilá? Parvati? O que fazem aqui a essa hora?

-Nos desculpe Hermione... – a jovem abanou as mãos num gesto de impaciência.

-O que houve?

Elas se entreolharam. – Precisamos de sua ajuda.

-Para...?

-Bom... O Rony.

-O que tem ele?

-A Lilá – Parvati disse olhando Hermione significativamente.

-O que?

-O Rony!

-Sim?

-Hermione! Presta atenção! – a jovem ergueu a sobrancelha. Aquelas meninas, iam ao seu quarto, no meio da noite, lhe acordando, diga-se de passagem... E ainda queriam que esta fizesse jogo de palavras, sinais ou coisa parecida? – A Lilá... e o Rony – Hermione olhou de uma para a outra. Parvati estava quase pulando para falar ‘A Lilá... O Rony’ e a outra menina estava muito vermelha. Hermione revirou os olhos.

-Eu tenho cara de cúpido? – ela perguntou olhando pra cima.

-Hã?

-Deixa pra lá...

-E então?

-Ei, Hermione. Não sabia que gostava de quadribol – Lilá disse encontrando a voz.

-E não gosto – cruzou os braços.

-Então o que significa isso? – a menina perguntou apontando para ela.

-Ah. Isso – respondeu olhando pra si. – É do Harry – falou dando de ombros.

As outras meninas se entreolharam com um sorriso torto. – Mas diga Hermione, pode nos ajudar?

-Eu... – ela olhou pra Lilá ela estava em expectativa. Hermione suspirou. – Vou ver o que posso fazer – elas a abraçaram.

-Muito obrigada! Muito obrigada, Mione! – disseram. – Agora vamos deixá-la dormir. E... – Parvati continuou. – Ficou muito bom em você - disse apontando.

*****
-Então... – ela ponderou. – Poderia me ajudar professor? - Severo ergueu a sobrancelha. A mulher pôs a cabeça de lado. – Numa demonstração.

Harry arregalou os olhos. Snape não era alguém, digamos, ‘confiável’ e Harry, poderia não querer admitir, mas sabia que o homem era muito bom em DCAT. Será que Sophia teria alguma chance?

-Seria um prazer.

Então Snape se levantou e tirou a varinha do bolso. Os adultos viraram-se um para o outro.

-Pode se afastar, Harry? – Sophia pediu com os olhos pregados nos de Snape.

-Certamente...

Eles se cumprimentaram com uma reverência. E depois, ergueram as varinhas, sem nunca perderam o contado visual.

-Boa sorte, Severo.

-igualmente, Giwldder.

Depois disso, eles não mais tornaram a se falar... Harry olhava tudo com muita atenção. Em um dado momento eles pararam de se encarar e passaram a se atacar, eram rápidos, ele mal podia ouvir os feitiços que eram lançados.

-Impedimenta – Snape nem soube o que lhe atingiu, o homem bateu de costas na porta. – Está tudo bem? – Sophia perguntou lhe oferecendo a mão, mão esta que Snape recusou. Aquilo fora como: um a zero.

-Perfeitamente bem – ele respondeu contrariado. Num ataque rápido o homem atinge a mulher, entretanto nada acontece. Sophia o olha estranhamente, mas continuou duelando, como se nada tivesse acontecido. Ele sorriu. – Protego – murmurou quando iria receber um feitiço ‘estuporante’.

Sophia não parecia nada feliz com o olhar tranqüilo de Snape, ele parecia estar brincando com ela. A mulher sentia-se facilmente manipulada por ele e aquilo, mais que tudo, a irritava. A morena, já fumegante, acabou fazendo um corte (nem grande ou profundo) no braço esquerdo de Snape, rasgando parte da manga e fazendo gotejar sangue... Harry, ironicamente, demonstrou surpresa ao ver uma gota de sangue cair no chão... Ele era humano afinal.

A professora olhou para a barra de seu sobretudo um pouco assustada, estava queimando! E com grande velocidade. Ela olhou de esgueira para o homem, este apenas ergueu a sobrancelha, sua mão no braço ferido, vendo a proporção do ferimento. Quando Sophia ergueu a varinha, no entanto, pra parar com aquilo, Snape lhe lançou um feitiço de desarmar. A mulher se condenou mentalmente por ter deixado a guarda baixa. Snape nesse momento, estranhamente, estava parado... Esperando que ela fizesse algo .
Suspirando frustrada e afim de logo revidar o que o outro lhe fizera passar, ela tirou o sobretudo e jogou de lado. Harry pode ver o rosto transtornado de Snape, enquanto a mulher apenas lhe dava as costas e ia pegar sua varinha. Não era pra menos... Sophia estava com uma saia pinçada preta, um palmo e meio acima dos joelhos e uma blusa tomara que caia azul céu. Snape estava, no mínimo, estagnado. Harry riu discretamente, poderia seu professor de poções, ‘coração gelado’ Snape, estar mais que fascinado pelo corpo da professora de DCAT?

-Algum problema?

O homem não respondeu, se armou novamente. Desviando momentaneamente o olhar.
Depois dessa cena, nada muito extraordinário, quer dizer... tão extraordinário quando ela. Eles continuaram a duelar e estavam equiparados, Snape não estava muito contente, dessa vez Sophia quem ria, parecia que não estava mesmo se esforçando pra fazer alguma coisa. Harry não tinha certeza se o homem estava com raiva pela professora sorrir ou por ficar em dúvida se olhava seus movimentos ou suas pernas. Estranhamente, era impressionante quando Harry estava se divertindo com isso.

-Obrigado Prof. acho que Harry conseguiu ver um pouco do que aprendera a fazer – falou passando a mão no cabelo e parando de atacá-lo. - Espero que tenha gostado da aula – o rapaz deu um sorriso como se fosse óbvia a resposta. – Está liberado.

-Até amanhã – disse fechando a porta atrás de si.

–Foi bom pra você? – perguntou irônica. E então o olhou, Snape segurava o braço. – Não era pra estar sangrando ainda – disse franzindo a testa e sem mais se aproximando e segurando seu braço.

-Eu posso cuidar disso – falou afastando-se.

-E eu não perguntei nada – redargüiu seriamente pegando novamente seu braço. Ela rasgou o resto da manga dele e dessa vez Snape só ficou observando. – O corte não é profundo, não fiz pra machucar – ela continuou.

-O tiro saiu pela culatra, não? – replicou mordaz.

-Não vou me sentir mal por isso.

-Eu sei – ele contrapôs, revirando os olhos. – Vou sobreviver – disse cansado de estar sendo observando.

-Por que você é tão chato?

-Por que você é metida? Não ouviu a parte de que posso me virar sozinho?

Sophia fingiu não escutá-lo. Ele segurou seu rosto com a mão livre, forçando-a a olhá-lo. – Já chega, estou bem. Me ouviu agora?

-Ouvi da primeira vez. Mas não atendo seu pedido.

-Não é um pedido!

-Que seja.

Ele se aproximou perigosamente. – Me deixe em paz.

-Eu quero. Mas você vive aparecendo, como posso deixá-lo em paz? – indagou ferina. E continuou séria – Deixe de ser infantil, quando mais rápido terminar, mais cedo podemos sair daqui.

O homem respirou pesadamente. – Vamos logo com isso.

-Finalmente! – ela sorriu olhando-o. Severo por um segundo sentiu tudo parar, depois, revirou os olhos entediado.

-Viu? Não foi o fim do mundo. Você precisa ser menos arredio.

-Por que confiaria em você? – e com isso ele abriu a porta.

-Por que tem medo de mim? – ela perguntou fechando a porta com o peso do próprio corpo.

-Medo de você? – ele riu. – Medo de você? Faça-me o favor.

-Eu não fiz nada a você.

-Eu tenho que agradecer?! A namoradinha de Black?

-Você é insuportável!

-Vivi bem até hoje – ele retrucou.

-Eu tento ser o mais civilizada possível, mas com você tudo é dificílimo! Não pode nem ao menos fingir que atura, como faço? Você é um mal-amado Severo Snape, você nunca vai confiar em ninguém. Você nunca vai deixar alguém se aproximar porque tem medo.

-Tudo é relativo – ele disse serenamente. – O que você chama de aproximação?

-Você nunca entenderia. Você não tem essa capacidade.

-Você acha que eu tenho medo – ele disse lentamente. – veremos... – ele a prensou contra a parede, a mulher continuou o olhando feio, mas não reagiu. –Você disse que nunca confiarei em ninguém... É verdade – Snape se aproximando, tão devagar que Sophia sentia o sangue gelar. – Sim, poderia fingir que aturo você, mas o que ganharia com isso? - murmurou em seu ouvido.

-Só pensa no que pode ganhar. Ainda vai acabar com sua vida.

-Você disse também – Snape a ignorou. - Que nunca me aproximarei de ninguém – falou com a cabeça de lado, fitando seus olhos. - disso, eu posso discordar. Não acha que é aproximação suficiente?

-O que você acha? – respondeu indignada.

-Eu perguntei primeiro, Sophia – disse se aproximando mais um pouco.

-Me deixe em paz.

-Resposta errada – ele murmurou, suas mãos encontrando a cintura dela. Ela podia sentir toda frieza nesse toque dele.

-O que quer? Me mostrar do que é capaz? Não me assusta. Não pode fazer nada numa situação dessas.

-Aí é que você se engana – disse aplacando a distância. – Acha que me conhece, – Snape sussurrou encostando os lábios em sua face. – Sinto muito desapontá-la – expôs fixando seu olhar no dela, antes de encostar seus lábios nos dela.

Sophia segurou firmemente as mãos dele, que ainda encontravam-se em sua cintura. Ela queria tirar aquelas mãos de lá, ela queria empurrado, queria xingá-lo, esmurrá-lo e azará-lo até a última geração... mas tudo que conseguiu fazer foi elevar as mãos ao peito do homem e deixá-las ali. Por um momento ela sentiu-se perdida, logo depois tudo que sentia era uma das mãos de Severo segurar seu rosto e suas próprias enlaçavam o pescoço do homem... Ela tinha que fazer algo. Um tanto quanto confusa, Sophia mordeu o lábio inferior dele sem se importar e, como protesto, o homem lhe trouxe mais pra perto. Ela sentiu o gosto do sangue dele obscurecer todos seus sentidos. E, sem aversão, abriu os lábios, Snape sorriu no beijo, aceitado de bom-grado a proposta de Sophia.
O que ela tinha na cabeça? Enlouquecera de vez?

-Pára - ela murmurou empurrando-o. Respirando fundo, ela o olhou descrente. - Conseguiu o que queria. Por que agora não vai embora? - ela se afastou da porta. Snape saiu sem nada dizer.

Sophia bateu a porta com força e quando ele olhou novamente para trás, a mesma havia desaparecido.

-Como você pode ser tão baixa? - perguntou para si mesma fechando os olhos. – Merlim. Por que só comigo?
*********
(continua)
*********

N/A.: Oi!
2: Diminui né?
Espero que tenham gostado... Foi chato sair desse cap. (ah! É... Ele tá chato)
Tchauzinho^^

3: Comentem, viu? Por favor^^!!!!

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.