Vestida Para Matar



Obrigado por todos os comentários, fico muito feliz! Vou tentar ser mais rápida tá? Mil desculpas... Divirtam-se! P.s.: Nenhum dos personagens que uso são meus, não ganho nada com isso, apenas me divirto e tento divertir quem lê...


Capítulo 14 – Vestida para matar


-Hermione, posso trocar umas palavrinhas com você? – Sophia perguntou. – Se, é claro, Harry não se importar de roubá-la – a mulher sorriu.


-Não, claro que não – Harry disse risonho.


-Algum problema, Sophia?


-Não, querida. Nenhum – Hermione sentiu que a mulher a olhava com ar estranhamente familiar. – Gostaria de perguntar uma coisa pra você.


-Sou toda ouvidos – respondeu sentando-se.


-Não quero ser indiscreta, Hermione... – ela comentou fitando-a. – mas reparei que há alguma coisa lhe incomodando. Há algum problema?


A morena, que prestava atenção em cada palavra da amiga, se endireito no sofá sentindo-se um tanto desconfortável. – problema algum – disse franzindo a testa. – está tudo bem.


-Tem certeza?


-Absoluta.


Sophia sorriu repentinamente. Hermione a encarou desnorteada. – Desculpe-me – riu mais uma vez. – Mas porque é sempre assim? – ela questionou mais para si mesma.


-Perdão?


Sophia a olhou carinhosamente. – Em algumas atitudes você me lembra tanto Lily... - a jovem mulher não soube o que dizer. – Querida – no meio do caminho ela mudou de idéia. – Gina está interessada em Harry não é?


-Sim, eu acho que sim – comentou sem entender.


-Você acha que Harry pode vir a gosta dela? – perguntou cuidadosamente.


Hermione tocou o cabelo nervosamente. – Não tenho idéia – a voz dela falhou por um momento e ela teve de respirar fundo para continuar com a voz normal.


-Mas ele é seu amigo não é? – insistiu parecendo se divertir com o modo da outra mulher.


-Sim. Mas não costumo interferir em sua vida particular – disse secamente.


Sophia tocou em sua mão, sem se importar com o modo de Mione. - Não fique de braços cruzados, ninguém consegue nada esperando cair do céu.


-Não sei do que está falando...


A outra sorriu novamente. – Pense nisso – ela deu uma piscadela se levantando. – Ele não tem como saber. Ainda há tempo.


-Sophia – arqueou a sobrancelha. – Você pode ser mais clara?


-Comigo e Remo pode não ter dado certo. Isso, no entanto, não significa que todas as outras histórias se repitam desse modo – murmurou se afastando. – Tenha um bom dia, querida – falou já de costas.
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A porta bateu indicando que alguém entrou em casa. Harry levantou a cabeça a tempo de ver Hermione subir as escadas tão rapidamente quando seus pés conseguiam. Franzindo a testa, ele se levantou.


-Está tudo bem? – perguntou num grito. Hermione abanou as mãos e continuou subindo as escadas sem lhe dar atenção.


Ela não queria, mas acabou o deixando preocupado. Deixando o que fazia de lado, Harry subiu as escadas, intrigado, dirigindo-se ao quarto da amiga. Chegando ao andar superior, viu que a porta do quarto da amiga estava aberta. Bateu.


-Mione, Tudo bem? - ela apareceu ofegante alguns segundos depois. – O que foi? – ela mostrou a carta na mão.


-Não tive coragem de abrir – respondeu sem ar.


-É o que estou pensando que é?


-Sim. A resposta do teste – disse mordendo o lábio inferior.


Harry suspirou aliviado. – Por um instante você me deixou preocupado – logo ele percebeu que não fora a responda certa a se dar. – Hmm, e então?


-Eu não abri ainda – retrucou se dirigindo para dentro do quarto e se jogando em sua cama.


-Vamos lá, abra – disse sorrindo.


-Não – sentou-se. – Abra você – estendeu o envelope pardo para ele, que pegou.


Hermione ficou o olhando em expectativa. Ele abriu e leu, e depois a fitou por um interminável momento, com aquele ar indecifrável que Hermione simplesmente sentia o sangue parar de circular em seu corpo. Ela se levantou impaciente.


-Vamos lá? O que? – indagou quase a puxar os cabelos. – Eu perdi não é? Troquei tudo e zerei não foi? – Harry nada respondeu. – Vamos Harry eu agüento, me diz! – falou o encarando com impertinência.


-Aqui diz – ele olhou novamente como para confirmar. – Que...


-Que?


-Que você – ele a olhou. – Passou! – Hermione paralisou, nem sentiu o abraço de Harry.


-O... que?


-Que tal uma comemoração? – deu uma piscadela – O que acha de sair para jantar?


-Eu... Legal – falou finalmente percebendo sua situação. – Eu... adoraria, Harry – sentiu as bochechas esquentarem.


-Ótimo – ele sorriu - Vou telefonar – Hermione sentiu seu animo decair, ele telefonaria para Rony que levaria a Lilá, depois para a Gina não é? Ela queria tanto uma única vez estar só os dois... – para o restaurante para reservar uma mesa – ela o fitou. – Você prefere ir a um restaurante bruxo? – Harry fez uma careta. - Não vão nos deixar em paz, Mione...


-Não, tudo bem. Pode reservar.


-Então está combinado. Vou telefonar, tomar banho e to te esperando lá em baixo Ok?


-Sim.
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Hermione se dirigiu eufórica ao banho.
Ela havia passado! Horas perdidas de sono haviam valido a pena. Estava tão feliz! Suspirou satisfeita quando sentiu a água quente percorrer seu corpo. Ela poderia ficar ali por horas a fio, mas não queria deixar Harry esperando...
Secou-se e se cobriu com a toalha, e logo foi em direção ao guarda-roupa. Ela não sabia o que vestir. Seu armário era bem abrangente, mas ela meramente sentia que nenhuma roupa dali era boa suficiente para um encontro com Harry... Certo, ela estava divagando e alto demais. Mas não estava se importando agora com isso.
Hermione suspirou e pegou o vestido que Gina quase lhe obrigara a comprar e o colocou na cama. Ficou olhando-o por quinze minutos, antes de morder o lábio inferior e experimentá-lo. Não teve coragem de se olhar no espelho, no entanto...
Sentou-se rapidamente de fronte a penteadeira – para não dar uma espiada. – e se maquiou, penteou o cabelo e fez um pequeno feitiço para alisá-lo, prendendo-o em seguida, deixando alguns cachos modelados livres caindo, pôs perfume. E por fim, pegou a jóia que Harry lhe dera no natal e a pôs.
Respirando fundo, fechou os olhos e se levantou, pegou seus sapatos – negros, assim como o vestido, e altos - e bolsa. E dirigiu-se para a porta. Desceu as escadas quase tremente.


Harry, como era de se esperar, estava todo pronto. Esperando-a pacientemente ao pé da escada. Quando ouviu o leve barulho de locomoção que a moça fazia, ergueu os olhos.
Quando Hermione encontrou os olhos de Harry, sentiu o rosto corar furiosamente. Sentiu-se extremamente tentada a subir as escadas correndo e se trancar no quarto, mas não o fez.
Harry olhou extasiado para a amiga. Ele nunca a tinha visto com um tipo desse de roupa, mas aprovava. Ela estava deslumbrante, o vestido delineava todas as suas curvas, e por momentos o homem sentiu a boca secar. Voltando do seu estupor, Harry sorriu belamente.


-Você está encantadora – segredou beijando sua testa.


-Obrigada... Eu – Hermione falou sem graça. – Gina escolheu esse vestido, me obrigou a comprá-lo... – disse olhando para baixo finalmente. Não podia estar ruim não é? Harry havia gostado.


-Ela fez muito bem – comentou galante. – Ficou primoroso em você. Realmente perfeito.


-Você acha? – questionou sem muita certeza. – Ele não é muito... revelador?


Harry riu – Ah. Mione... – disse beijando seu rosto. – Você é linda e nem as suas dúvidas vão mudar isso. O vestido só ajudou um pouquinho, bem assim – ele juntou o polegar com o indicador, foi a vez dela sorrir. – E se ele está revelador... bom, isso só ajuda na imaginação dos homens – ele deu uma piscadela sorrindo marotamente.


-Harry! – exclamou corando mais. E levantando a mão para lhe bater, contudo, Harry fora mais rápido e lhe puxou para um abraço.


-Brincadeira! – sussurrou em seu ouvido. – Mas que você está muito sexy... isso está – ele riu mais uma vez quando Hermione lhe encarou fingindo indignação.


-Vamos embora, Potter – ela apontou para ele segurando uma de suas mãos. – E ai de você se for atrevido comigo.


-Assim você me ofende Mione – disse com cara de coitado enquanto ela o puxava. - O que eu, seu melhor amigo, poderia fazer? – perguntou, Hermione não sentiu o tom de malícia em sua voz, entretanto.


-Eu não sei, vo-


Harry havia a virado para que esta pudesse encará-lo e a encostado na parede. Ele ergueu a sobrancelha. – Mais modos comigo mocinha – ele falou fingindo seriedade. – Não sou um pervertido – seus corpos estavam tão juntos que Hermione sentia dificuldade de respirar. – Ouviu bem? – Hermione assentiu levemente. Harry sorriu olhando todo o rosto dela. – Ei, gostei do seu batom, muito bonito – falou se afastando.


-Depois você não quer que eu te ache um pervertido! – exclamou assim que encontrou a voz. – Você anda de cueca pela casa, a Marcy ainda vai te ver! Joga sua toalha molhada em mim, como se fosse um “Striper”, e como se não bastasse você me comprime na parede com ar de... depravado!


-Calma aí. Para tudo. Como você sabe que um “Striper” faz isso?


Hermione abriu a boca para retrucar, mas não encontrou palavras.


-Rá! Te peguei! Freqüentando lugares escusos, Granger?


A morena corou novamente, parece que essa noite lhe prometia...


-Vamos logo!


-Não, você vai me falar – a prensou novamente contra a parede.


-Virou costume é Potter? – perguntou erguendo a sobrancelha.


Ele riu – O que você acha?


-Bom, você não está se importando de me ter aqui, presa a você.


-Hmm, tem razão – falou pensativo. Ela o olhou perplexa. – acho que o seu decote tem poderes sobre mim – Harry gargalhou enquanto Hermione enrubescia. – Antes que você queira me azarar até a milésima geração... – falou pomposo. – Eu juro solenemente não fazer nada de... – ele a olhou, lhe soltando. - bom – completou brejeiro, dando mais uma piscadela.


Hermione não conseguiu segurar o riso, e mesmo assim ainda o puxou para fora do apartamento. – Certo, Sr. Pervertido Potter.


-Eu sei que ela me ama – falou olhando para cima.


-Assim você me mata de tanto rir – eles entraram no elevador.


-Vai Mione me diz, eu to carente hoje... – ele chamou. Com uma carinha de dar pena. – Diz que me ama.


-Carente? Você? – ela riu. – Faça-me o favor, Potter.


Ele a olhou de lado resignado. – Eu posso lhe fazer mudar de idéia – ele cantarolou.


-Ah. É?


-É – falou vagamente olhando o teto. – Tem certeza que não vai dizer por livre e espontânea vontade?


-Deixa-me ver... – ela segurou o queixo, dissimulando pensar. – Tenho.


-Está bem então – ele foi ao seu encontro e antes que Hermione percebesse o elevador estava parado entre dois andares e Harry estava lhe fazendo cócegas.


-Harry! É melhor você parar! E já!


-Só se você disser...


-Não! Eu... Não, vou di – ela puxou ar com dificuldade. – dizer.


-Tudo bem então, eu espero!


-Seu... Seu! – Ela tentava bater nele, mas não tinha forças. – Você me paga... Eu juro... Juro! – seus olhos lagrimejavam. Em um momento Harry deu bobeira e Hermione juntou toda sua força para empurrá-lo, mas ele lhe puxou. Tendo como resultado Hermione prensando Harry. Ela não ligou, apertou o botão, para destravar o elevador, e ofegante, revidou as cócegas que o moreno estava lhe dando.
-Mione... Não seja malvada.


-Agora é Mione? – retrucou com um sorriso nos lábios.


Ele mudou novamente a posição e agora Hermione que estava entre Harry e a parede do elevador. – Você vai ter que pagar – ele murmurou fitando-a.


-Ah é? – sussurrou de volta. – E como?


Ele sorriu se aproximando. Nesse momento a porta abriu e por instinto eles viraram a cabeça para o lado. Uma senhora já idosa ficou os olhando estranhamente, havia também uma mulher mais jovem que tinha as mãos dadas a duas criancinhas, que os olhava escandalizada. Eles se afastaram.


-Não fizemos nada – Hermione disse pigarreando.


A mulher das duas crianças balançou a cabeça. – Eu prefiro ir de escada.


-Mas senhora... – ela olhou mais uma vez para ambos e saiu.


-Puritana! – a outra senhora murmurou entrando no elevador. – Até parece que nunca fez isso... hunf!


Harry e Hermione se entreolharam. Depois do constrangimento, sentiam apenas vontade de sorrir.
Depois de chegarem no térreo, foram à garagem.


-Meu Merlim, olha o que você fez!


-Eu fiz? – ele retrucou. – Você começou.


-Eu??


-Se tivesse dito aquela pequena frase, não teria me feito tomar medidas drásticas.


-“Medidas drásticas”??? – a morena revirou os olhos. – Você é demasiado arrogante.
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-Então? Está de seu agrado?


-Delicioso. – Ela comentou, terminando de comer mais um pedaço de sua sobremesa. Bombons recheados de licor de morango. Harry riu limpando o canto da boca da amiga.


-Está sujo?


-Não mais – falou.


-Obrigada Harry...


-Por limpar uma coisinha de nada? Não é necessário.


-Não, seu bobo. Por me trazer aqui, por estar dividindo comigo nesta ocasião tão especial.


-Sabe Mione... Não sei nem quanto tempo faz que não me divertido assim – confessou com um amplo sorriso. - Nos meus encontros, aquelas coisas que Rony fica armando pra mim, melhor dizendo, é tudo tão artificial... Sou eu quem deve agradecer. Acho que sempre vou me sentir a vontade perto de você, não importa hora, local e as outras pessoas que estiverem conosco. E sabe do que mais? Da próxima vez que Rony escolher outra “pretendente” para mim, vou arrastá-la comigo!


A mulher suspirou voltando-se para a comida.
“Ótimo, serei vela agora” pensou um pouco irritada. Harry, nada percebeu.
Ela sentiu a cabeça girar e levantou cabeça para ver se passava. A cabeça doeu um pouco, enquanto tentava focalizar Harry.


-Está tudo Ok, Mione?


-Só dor na cabeça...


-Então vamos pra casa está bem?


-Está.


-Só vou chamar um táxi, acho que não tenho condições de dirigir.


-tudo bem.


Tudo estivera maravilhoso até ali: o jantar, as taças de vinho, champanhe, vodca... A sobremesa. Quase toda conversa que tiveram, ela ponderou, enquanto saia do local com Harry.
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Abriram a porta. – E o carro?


-Ah. Amanhã eu pego, não tem problema – falou sentando-se no sofá.


-Se é assim – murmurou dando de ombros. – Boa noite, Harry – disse coçando os olhos.


-Mas já vai dormir?


-“Já”? – ela questionou com um sorriso sonolento. – São quase duas horas da manhã, Harry.


-Você sempre estraga prazeres... – Hermione o olhou feio. – não seja chata, vem – chamou batendo no sofá.


-Boa noite, Harry – retrucou cruzando os braços e batendo o pé.


Ele sabia que Hermione só estava fazendo isso porque havia a chamado de “estraga prazeres”. O homem balançou a cabeça. –Ainda é cedo, Mione – a puxou para si. A mulher, impaciente, acabou por cair em seu colo.


Ela se virou para encará-lo – Satisfeito? – este, por sua vez, sorriu marotamente.


-Por alguma razão essa cena me lembra nosso sétimo ano. Só falta a platéia – contestou em gracejo, segurando sua cintura com uma das mãos para que não caísse.


-Pelo jeito está achando graça – ainda aborrecida.


-Acho sim – falou com simplicidade encostando sua testa na dela.


-E você não vai perguntar se eu acho tudo isso engraçado?


-Não vou – com a mão livre tocou o cabelo dela. – Gosto mais de seus cachinhos – murmurou.


-Você deve mesmo gostar dos meus cachos – falou se afastando um pouco. – vive mexendo neles – disse soltando o cabelo e, pegando sua varinha, desfez o feitiço de alisar.


Harry passou a acariciar seu cabelo, Hermione fechou os olhos. – posso mexer então? – perguntou parando repentinamente.


-Não disse que não gosto que mexa no meu cabelo, disse apenas que você vive mexendo – falou abrindo os olhos.


Ele sorriu tocando o queixo da mulher. – você sempre tem uma resposta pra dar? – soltou seu queixo.


-Ninguém jamais me perguntou isso – sorriu. – Certo chega. Agora realmente é boa noite.


-Eu não vou deixá-la sair daqui.


-Ah... Harry – protestou dengosa – eu tenho que dormir. Aliais, você também.


-Tem algum compromisso amanhã?


-Hoje mais tarde, você quer dizer... E não, não tenho nenhum, mas não significa que queira ficar aqui com você até o solar nascer.


Ele a olhou ofendido. – Se minha companhia não lhe faz bem.


-Não seja bobo.


-Pode ir Granger – falou frisando o “Granger”, soltando sua cintura. A morena por pouco não protestou pela falta de contado.


Sabia que Harry estava querendo apenas chamar atenção, e deixá-la ficar o tempo que ele quisesse, até também sentir vontade de dormir. “Vamos ao seu jogo, Harry. Apenas não esqueça que foi você quem pediu”.


Ela virou completamente, prendendo assim, as pernas nas costas do homem, enlaçando seu pescoço – Cheio de charme... – brincou. “Devo estar inteiramente alcoolizada”.


Ele ergueu a sobrancelha – eu sou. Literalmente.


-Pretensioso – riu gostosamente. Observando todo seu rosto, Hermione se aproximou novamente de Harry. – Vamos dormir?


Ele alcançou o nariz da amiga com o seu e balançou a cabeça, ainda tocando seu nariz, negativamente. – Você pode ir, eu deixo. Vou ficar aqui – falou olhando-a.


-E se eu não quiser ir?


-Eu ficaria satisfeito em aquecê-la – desviou o rosto para falar em seu ouvido.


-Não seja maldoso Harry – arqueou de olhos fechados. – Não é necessário tortura para me convencer – sussurrou de volta.


Harry sorriu em seu pescoço. – não sabia que ficava fraca nos joelhos com minha aproximação.


-E não fico – se afastou.


-Mentirosa – brincou com as mãos em seus ombros nus e descendo-as lentamente.


-E se eu ficar fraca? O que há? – indagou arrogante olhando-o com mais coragem que sabia ter naquele instante.


-Não há nada – deu de ombros, ainda encaminhando suas mãos por ela. – Como você mesma disse, sou cheio de charme. É natural que-


A morena revirou os olhos e o fez calar pondo um dedo em seus lábios. – Não diga mais nada – disse o fitando e aproximando-se mais do rosto dele, quando chegou bem perto (tão perto que seus lábios estavam tocando seu dedo) foi abaixando o dedo e aproximando-se mais. Até quase não sobrar espaço entre os lábios de ambos. – Mas eu não fico... – murmurou – fraca nos joelhos quando você está junto, colado, me tocando ou olhando tão compenetrado em meus olhos, como agora – ela lambeu a própria boca. – você ainda é o moreno mais bonito que conheço, mas isso não significa que eu me derreta por você – o coração dela desmentia toda a sua fala, estava acelerado e ela sentia que sairia a qualquer momento pela sua boca, assim como não sabia porque não estava tremendo enquanto tocava o rosto de Harry.


-Então porque seus olhos dizem o contrário? – inquiriu a tomando com o olhar.


Antes, no entanto, que Hermione pudesse responder, Harry captou os lábios da amiga.
Suspiro. Ela não sabia se era verdade, se estava completamente bêbada ou se só estava em mais um de seus sonhos... Mas quando sentiu o arrepiar de seu corpo, o toque de Harry, suas mãos no cabelo dele, acariciando-o... ela quis esquecer, de tudo e se concentrar toda em Harry.


(continua)


 Oi! Finalmente né?! Desculpem-me... Estou atolada de estudos... Desculpem também algum erro. E por favor: Comentem!!! Beijão! Espero que gostem^^

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