Natal.



Na noite de Natal, Harry foi para a cama pensando com ansiedade na comida e na diversão do dia seguinte, mas sem esperar nenhum presente.

Quando acordou cedo na manhã seguinte, porém, a primeira coisa que viu foi uma pequena pilha de embrulhos ao pé de sua cama.

— Feliz Natal. - disse Rony sonolento quando Harry pulou da cama e vestiu o roupão.

— Para você também. - falou Harry. - Olhe só isso! Ganhei presentes?

— E o que é que você esperava, nabos? - respondeu Rony, virando-se para a sua pilha que era bem maior do que a de Harry.

Harry começou a desembrulhar seus presentes. Ganhara uma flauta de madeira de Hagrid, uma moeda de cinquenta pence de seus tios, uma suéter dos Weasley, uma grande caixa de sapos de chocolate de Hermione, e a capa de invisibilidade do seu pai, que Dumbledore estava devolvendo para ele.

Fred e Jorge fizeram uma visita aos garotos saindo com Percy preso com os braços de seu próprio suéter, Rony acompanhou os irmãos mais velhos, deixando o moreno de óculos sozinho.

Harry admirava a capa de invisibilidade do seu pai quando o clarão dourado e vermelho dominou o quarto, Harry deu um pequeno sorriso, assim que o clarão passou o garoto ergueu o olhar e encontrou o sorriso maroto de seu pai.

— Feliz Natal filho. - o homem falou, retribuindo o abraço de Harry, quando o garoto se atirou em seus braços.

— Feliz Natal, papai. - Harry falou ao se soltar do pai.

— Eu gostaria de lhe dar um presente de Natal, mas como estou morto, creio que não seja possível.

— Não precisa. A presença do senhor já é um presente. - o garoto respondeu com um sorriso feliz.

— Sua mãe manda um abraço. - Tiago disse com um sorriso.

— Por que ela não veio junto? - o garoto perguntou.

— Por que quando eu fiz o feitiço ela não estava em casa. - Tiago respondeu com um sorriso pequeno. - Mas ela sabe que venho para cá e manda lembranças.

— Tudo bem. - o garoto respondeu e passou a observar o pai.

— O que foi?

— Nada. - o garoto deu de ombros.

— Por que não vai tomar um banho então e desce para ficar com os seus amigos? - Tiago sorriu para o filho, afagando o cabelo dele. - Vocês tem muito o que aproveitar hoje. Várias brincadeiras.

— Tudo bem. O senhor estará aqui quando eu voltar? - o garoto perguntou.

— Estarei sempre ao seu lado, meu filho. - Tiago respondeu abraçando o filho.

Harry sorriu feliz para o pai quando se separaram e correu para o banheiro, pegando apenas sua toalha e foi tomar o banho mais rápido de sua vida. Em dez minutos desligou o chuveiro e secou0-se rapidamente, enrolando a toalha na cintura e saindo do banheiro para encontrar seu quarto vazio. Mais uma vez o pai não estava, mas não importava. Sabia que seu pai não podia ficar muito tempo com ele. Se aproximou da cama vendo uma caixa verde comprida nela. Curioso abriu a caixa e encontrou um jeans, uma camiseta verde com desenho de uma coruja branca na frente e um suéter verde-esmeralda como seus olhos dentro. O pai conseguira lhe dar um presente afinal.

Com um sorriso no rosto Harry vestiu a roupa e colocou a caixa para debaixo da cama, saindo do quarto para encontrar Rony e os gêmeos e as aventuras que o Natal poderia lhe trazer.

Não percebeu o papel que apareceu sobre sua cama, o desenho do casco de um Cervo.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.