Grifinória vs. Sonserina




Lehleh potter – Eu amei seu comentário também, mas não jogue Avadras em mim. Eu sei que demorei, mas este capitulo esta gigante, então é perdoável, certo? Eu amo a relação de Sirius e James, e a Lily mentindo para todos a respeito do patrono, que queria que a corça não fosse mera coincidênciaEu acho que você advinhou, segredo, mas este capitulo tem SnapeQue bom que você gostou do capitulo e espero que goste deste também 




Dani Evans Potter – Espero que a viagem tenha sido ótima! Gosto de ver um Sirius que esconde toda a amargura atrás da sua postura divertida. Eu espero colocar ainda mais estas interações. Fico feliz que tenha gostado do capitulo anterior e goste deste também! 




Talisman José da Silva Moraes – Obrigada pelos elogios, assim vocês me deixam encabuladas. oi exatamente na doninha que eu pensei para criar esta "matéria", você pegou. Quanto ao Remus, vou mostrar mais para frente o sentimento dele pela Lily, prometo. Você advinhou, em partes, vamos começar a ver um pouco de Snape, espero ter feito jus a ele, acho um personagem complicado, inclusive a relação com a Lily. Espero que goste e boa leitura! 




 




 




Capítulo 6

Grifinória vs. Sonserina  




 




James avaliou o campo sentindo o vento frio que vinha do lado norte. O piso estava bastante firme, mesmo com a chuva que se abatera em Hogwarts no fim do dia de ontem. Ele olhou para a entrada do castelo e identificou seus companheiros de time. Lizzie Steel, atacante, Luke Fawley, sextanista e goleiro do time desde que estava no terceiro ano e John Wright, o jovem apanhador do terceiro ano descoberto por James no ano anterior. A outra atacante e os dois batedores, os irmãos Preweet haviam se formado, deixando para James a difícil tarefa de substituir a maior quantidade de jogadores desde que ele havia entrado no time, em seu segundo ano.  




- Bom dia, capitão - disse Lizzie sorrindo animada com vassoura displicentemente pendurada no ombro.  




- Dia, Liz – James sorriu se posicionando ao lado do baú contendo as bolas que usariam na seleção dos novos jogadores – John, Luke.  




Os rapazes sorriram de volta. John estava com um dos olhos roxos, mas James não era do tipo de capitão que se metia na vida dos seus jogadores, desde que não atrapalhasse o time, afinal que moral ele tinha para dizer algo quando ele mesmo não podia evitar de entrar em uma briga.   




- Obrigada por virem mais cedo – James continuou – Vou precisar de vocês na seleção dos novos jogadores. Luke acha que pode defender enquanto faço a dos atacantes?  




- Claro, James – respondeu o rapaz.  




- Steel, conto com você para atrapalha-los o máximo possível - disse James rindo.  




- Não terei piedade – Lizzie bateu continência.   




- Bem, vamos começar com os batedores. John, você é meu homem mais rápido - disse James com um sorriso maroto – A obrigação da metade deles será tentar atingir você, a outra tentar de defender. Eles precisarão te acompanhar, companheiro, e até hoje não vi ninguém capaz.  




John sorriu abertamente e James lhe devolveu um sorriso confiante e depois olhou em direção ao castelo apertando os olhos para enxergar frente ao sol que nascia, ele viu Sirius, Remus e Peter na frente rindo e os cabelos ruivos de Lily brilhando no mesmo tom do sol nascente, ela deveria estar vindo assistir Marlene. Mais um grupo de alunos vinham logo atrás.  




James esperou até que desse dez minutos, depois do horário marcado, um grupo tímido de alunos estava na sua frente tremendo, ou de frio ou de nervoso, ele encarou todos com seu olhar mais sério. Na arquibancada tinha quase o dobro de alunos para fazer o teste.  




- Primeiranista – disse James em voz alta – Por mais que eu concorde com vocês que esta é a regra mais injusta de Hogwarts, infelizmente McGonagall me prometeu que era mais fácil o Gringotes ser roubado do que um aluno do primeiro ano entrar no time dela, então, como eu não estou a fim de testar nossa amada vice diretora, quem for do primeiro ano para as arquibancadas.  




Três alunos suspiraram chateados e saíram resmungando.  




- Você também Lewis – disse James apontando para o menor dos alunos – Tente o ano que vem.  




O garotinho Lewis saiu chutando uma pedra, porém ela era maior que ele imaginara e acabou tendo que sair mancando do campo onde foi amparado pelos outros colegas de classe.  




- Muito bem – disse James avaliando os jogadores restantes – Batedores deste lado – ele apontou seu lado esquerdo – Artilheiros do outro.  




O grupo se separou. James não se surpreendeu, a maioria das meninas foi para o grupo de artilharia e somente Marlene sobrou nos de batedores. O restante dos alunos homens a ficou olhando ora com desdém, ora com desconfiança.  




- Primeiro vou começar com os artilheiros – James segurou sua vassoura e seu apito, contou o grupo, eram dez ao todo – Subam em suas vassouras, quero que deem voltas no campo, Steel e Wright vão acompanhá-los. Comecem devagar, cada vez que eu apitar – James mostrou o apito - Vocês vão aumentar a velocidade, no mesmo ritmo de Steel e do Wright. Entendido?  




Todos acenaram positivamente, enquanto os batedores se afastavam. Era um exercício que James gostava de fazer, principalmente para os artilheiros, para que soubessem qual a velocidade deveriam voar para estar todos coordenados no ataque. Ele apitou e todos subiram, parando na altura intermediária  dos aros. Vendo que todos, mesmo que alguns sem equilíbrio nenhum tinha chegado  na altura, James apitou e viu Lizzie e John começarem a voar em um ritmo lento. James viu eles fazerem a primeira volta e identificou um grupo mais para trás, com uma menina e um rapaz mal conseguindo para na vassoura. James suspirou e subiu na sua.  




- Mantenha os joelhos firmes, você controla a vassoura com eles – disse para o menino - Não tenha medo da vassoura, você domina ela e não o contrário - ele informou para uma menina que ele reconhecia como uma das sextanistas que dava em cima dele.  




Mais uma vez James apitou e imediatamente seus dois jogadores aceleraram levando com eles grande parte dos competidores. James suspirou ao ver os dois que sobrarem com muita dificuldade ainda, ele colocou a mão no ombro dos dois e mandou descer:  




- Treinem mais – disse ele para os dois – Ano que vem precisaremos pelo menos de um artilheiro.  




O menino concordou mas a garota olhou com desdém.  




- Não terá a menor graça sem você - ela disse lhe piscando o olho.  




James levantou a sobrancelhas, mas não se deixou levar, apitou mais uma vez, e um novo ritmo foi imposto, deixando um grupinho para trás formado por duas garotas. James resolveu se manter mais afastado desta vez, vendo se as meninas retomariam o ritmo. Um novo apito e a velocidade aumentou consideravelmente. Um pouco mais de gente ficou para trás, não tanto quanto as meninas que estavam quase sendo ultrapassadas pelo restante.  




James voou em direção a elas, e percebeu que elas brigavam, quando estava perto o suficiente para faze-las parar ele viu uma delas cair estranhamente de sua vassoura. Ele não entendeu nada, mas demorou apenas  um piscar de olhos para que ele voasse em direção a menina que caia e a segurasse e apoiasse em sua própria vassoura, pousando em segurança.  




....  




- Ela fez de proposito – disse Mary indignada ao lado de Lily – Olhem como ela esta toda saidinha para cima de James.  




- Você acha? - disse Remus incrédulo – Mas ela podia ter caído, se machucado sério.  




- Ah, não - disse Mary sorrindo – James é rápido, com certeza ela só se jogou quando ele estava perto o suficiente.  




Lily grunhiu e apertou mais as próprias mãos quando viu a garota se agarrar ao pescoço de James enquanto ele a conduzia para o chão, com a outra menina os seguindo de perto. Lily estreitou os olhos ao ver que a garota não tirara as mãos de James, mesmo depois de ela estar segura no chão.  




- Com ciúmes, Evans – sussurrou Sirius ao lado dela.  




Lily estreitou os olhos em direção a Sirius e depois desviando-se para James que tentava se desatar da menina. Lily suspirou aliviada e deixou suas mãos relaxarem, as palmas da mão ainda marcadas pelas suas unhas. Ela escolhera ignorar Sirius, funcionara no ano passado, mas parecia que este era mais implicante que James.  




- É parece que ele leva quadribol mesmo a sério - Sirius disse enquanto James discutia com as duas meninas e ela viu Steel apontando o dedo para as meninas, completamente descabelada e irritada. Lily sentiu um assomo de carinho pela artilheira por isso. Sirius sorriu travesso e continuou – Mas nada o impede de aproveitar quando o treino acaba.  




Lily bufou irritada, virando mais o rosto na direção contraria de Sirius. Este deu uma risada e voltou a sentar na fileira de trás da arquibancada junto com os outros rapazes.  




...  




- Elas não caíram de verdade, James, Trish simulou a queda, não é, Trish? - disse Lizzie brava. As meninas que haviam brigado eram do mesmo ano da Lizzie Steel, e assim que vira as colegas caindo a menina veio em direção a James acusando de fingirem a briga e a queda de proposito.  




A garota acidentada desdenhou Lizzie.  




- Deixe-nos continuar, Potter disse a outra garota – mas James negou estreitando os olhos .  




- Mesmo sem a queda vocês não conseguiram alcançar o resto dos competidores – James apontou para o grupo que havia descido e estava esperando novas ordens – Tentem o ano que vem.  




- Sem você aqui? - disse a tal garota, Trish - Não tem a mínima graça.  




James piscou por ouvir novamente aquela frase e coçou a cabeça. Mas resolveu responder.  




- Sempre se tem o quadribol – disse ele sorrindo – Podem assistir o resto da seleção se quiserem das arquibancadas.  




As meninas saíram dando risadinhas e corando. Lizzie bufou irritada, mas James ignorou e voltou para seus outros competidores.   




- Bem, muito bom, vocês conseguiram acompanhar o ritmo dos meus jogadores mais rápidos - disse James sorrindo  - Apesar de eles terem pegado bem leve com vocês. Mas não vou pedir para Fawley pegar leve. Luke vai ficar em uma das balizas e vocês formarão dois times, quero que joguem limpo e em time, não necessariamente vai passar quem fizer mais gol.   




Todos assentiram e James dividiu os times um com duas garotas e um rapaz robusto e outro com uma menina e dois rapazes, um bem magricela que parecia rápido e um mais forte, mesmo sendo baixo. Todos pegaram suas vassouras, Luke Fawley se colocando na frente dos aros o olhar mortal. James subiu com Steel e Wright ao seu lado, e apitou jogando a goles para o alto e saindo do caminho para que os times se digladiassem.  




E eles se digladiaram,  mesmo dizendo que não contava a quantidade de gols, dois dos jogadores, um de cada time, dominaram a goles, não passavam para os companheiros, mesmo que estivessem mais chance de pontuar que eles, não ajudavam na defesa e ficavam bravos quando a goles não era passada a eles. James parou o jogo com menos de dez minutos, para tirar uma das garotas e o rapaz magrelo que eram fominhas demais para entender o que era jogar em time. Mais cinco minutos e ele retirou a outra garota, pois ela tinha medo demais da goles.  




Sobrando apenas três pessoas, dois rapazes mais fortes, um baixo e outro bem maiore uma garota franzina de óculos, mas muito rápida, James pediu que Lizzie entrasse no jogo e a colocou com um dos rapazes. As jogadas ficaram mais rápidas e técnicas que antes, James foi trocando os times para ver quem mais tinha entrosamento com sua artilheira. E depois de uma boa meia hora, James pediu que descessem e se retirou para conversar com o resto do time.  




- Gosto do Thomas – disse Lizzie e encarando o resto do time confuso – O nanico, ele é forte, um pouco lento, mas vocês viram como ele conseguia parar David, mesmo ele sendo o dobro do tamanho. Apesar de eu achar uma pena perder a Debby, ela é incrível.  




- Não podemos ter três artilheiros leves – disse Luke – Nossa defesa ano passado já era nosso ponto fraco, a Sonserina tem três artilheiros monstros, eles vão nos quebrar em cinco segundos. Qual o problema de David Tibbot  




- Ele quase lançou Steel fora da sua vassoura e fez mais de uma falta em... Debby? - James respondeu e Lizzie o incentivou a continuar – Mesmo eu dizendo que era para jogar limpo, não preciso de alguém que não vai me ouvir. O que você acha John?  




O apanhador se assustou com o pedido de James mas sorriu ao responder:  




- Concordo com eles. Nosso time é rápido, precisamos de alguém que pare eles para termos mais espaço e usar toda a nossa velocidade. Gosto da garota, ela esta no meu ano, mas acho que ela ficará melhor quando tivermos que te substituir capitão. Voto no Mason.  




Lizzie aplaudiu e levantou a mão com um "eu também", James olhou para Luke que deu de ombros dizendo "Ainda acho ele muito baixo, mas não é ruim". James assentiu e partiu para dar sua decisão.  




...  




- James vai escolher o brutamontes – disse Mary – Aposto um sicle.  




- Cubro a aposta e voto na garota – disse Remus rindo.  




- Todos errados, ele vai ficar com o nanico – disse Sirius – O brutamontes não parou quando James mandou, ele odeia que os jogadores não o respeitem.  




- Mas a garota foi a melhor – disse Peter depositando o seu sicle no bolo de dinheiro que se formava – Estou com Remus  




Lily? - perguntou Mary.  




- O garoto mais baixo – disse Lily sorrindo e lembrando-se do esquema tático que James desenhara – estou com Black.  




Todos pararam e olharam estranhando.  




- Céus, deve ser o fim do mundo – riu Mary olhando para o céu - Lily concordando com Sirius é quase um milagre.  




Lily gargalhou e jogou seu sicle no bolo de moedas e piscou para Sirius que não esboçou nenhuma reação a principio depois riu:  




- Garota esperta – disse ele piscando para ela em devolutiva.  




Eles viram James e o restante do time voltar para os jogadores que os aguardava ansiosamente no centro do campo. Eles falaram e o garoto grande saiu resmungando, deixando James falando sozinho.  




- Parece que eu perdi – disse Mary mas não parecia muito triste – Isso só mostra que eu realmente não entendo nada de Quadribol.  




- Foi um bom chute, Mary – disse Lily sorrindo para a amiga.  




- Sim, e o primeiro a ser descartado – ela respondeu animada – Mas agora estou torcendo por você, Lils querida, não queremos o lindo do James cercado por garotas, não é?  




Lily erubesceu enquanto os meninos riam.  




- Não se preocupe, Lily – disse Peter entrando na brincadeira – James em campo só tem olhos para uma coisa: A goles.   




Mais risos, desta fez Lily mostrou a língua, mas não respondeu a tirada. Estava bem satisfeita pela informação. Lily continuou olhando pelo campo quando viu a garota abraçar James e depois Lizzie, deu a mão para o goleiro, mas se pendurou no apanhador.  




- Parece que ganhamos – disse Remus rindo junto com Peter.  




- Não comemoraria tão cedo – disse Sirius apontando para o campo. A garota foi para a arquibancada e o menino que sobrou estava apertando as mão dos outros jogadores e abraçando Lizzie. Com certeza o garoto havia ganhado a vaga e a menina havia sido apenas uma ótima perdedora.  




- Droga – resmungou Peter largando as moedas - É a decima aposta que perco este ano.  




- Podemos conceder a revanche com os batedores, Pettigrew – disse Lily sorrindo enquanto dividia as moedas entre ela e Sirius – Marlene leva esta fácil.  




- Desta vez estou com Lily – disse Mary – Lene é fantástica quando quer.  




- Acho que estamos todos com Lene – disse Remus sorrindo – Talvez não Sirius.  




- Eu não vejo problema, desde que toda a agressividade dela for usada contra as outras casas e não contra colegas grifinórios inocentes.  




- Nunca a vi agressiva contra colegas "inocentes" – disse Lily com o sorriso aberto.  




- Evans, Evans – disse Sirius sorrindo para ela – Achei que fossemos companheiros de crime.   




- Black, Black – ela sorriu em resposta – Ser sua companheira não me faz ser uma mentirosa.  




Os dois riram.  




- Céus - disse Mary – Prevejo tempestades violentas. Sirius e Lily estão rindo junto, isto é sinal dos fins dos tempo.  




- Sim – concordou Peter colocando as mãos na testa, olhos fechados e uma voz etérea e debochada – Quando o fogo – ele apontou a esmo para os cabelos de Lily – E gelo – referencia aos olhos de Sirius – riem juntos é o sinal definitivo do apocalipse. Salvem suas vidas, jovens bruxos, salvem suas vidas. 




Todos riram enquanto Sirius dava um tapa na cabeça de Peter.  




  




- Muito bem, agora que temos nosso novo artilheiro vamos aos nossos batedores – James olhou para os quatro candidatos – todos vocês peguem um bastão e uma vassoura. Vou soltar dois balaços e Wright irá voar a esmo, como se estivesse atrás do Pomo, uma das duplas vai defender outra atacar o nosso jovem apanhador. Você e você - James apontou para dois dos rapazes - Vão atacar e vocês dois – James indicou Marlene e um garoto, que fez uma careta ao se ver com ela – defender. Ao ouvirem o apito quero que troquem de posição.  




Todos concordaram e voaram James acenou para que John voasse e logo tinha Marlene e o garoto na sua cola. Mais um sinal e Luke soltou os balaços.   




- Isso vai ser divertido – disse Lizzie e depois gritou - NÃO TENHA DÓ DELES, WRIGHT!  




John levantou o polegar e partiu imediatamente para um mergulho. Marlene logo conseguiu parar e virar sua vassoura para baixo e rebater um dos balaços que acompanhara o movimento do apanhador. Sua dupla continuou parada e demorou perceber que o rapaz não estava mais lá.   




....  




- VAI, LENE! - disse Mary sacodindo seu cachecol quando a sua amiga rebateu o balaço.  




Lily, você esta bem? – disse Remus olhando para a careta que Lily fazia.  




- Só não gosto da dupla da Marlene – ela respondeu mordendo os lábios ao ver um balaço passar rente a sua amiga sem que o colega fizesse nada – Shafiq não é muito gentil.  




- Foi ele quem... - disse Remus nervoso olhando para o menino - Você sabe...  




- Assustou a nascida trouxa? – respondeu ela - É, ele mesmo...  




- Você deveria dizer a James – disse Remus – se ele escolhe-lo não vai se perdoar...  




- Se ele escolhe-lo vai ser porque ele é o melhor para o time – respondeu Lily dando de ombros.  




- Um amante puro sangue não é o melhor para o time, Lily – disse Remus – E James sabe disso. Isso vai além do campo, Wright é nascido trouxa, Steel é mestiça...  




- Potter, Marlene e Fawley são puros sangues – ela respondeu.  




- Mas são boa gente – disse Remus sorrindo – E nunca viram problema com os outros. Acredite Lily, James nunca se importou com nascimento de ninguém, com status de sangue ou com qualquer outra coisa. E não suporta isso, você sabe...   




- Eu sei, ele nunca... – disse ela mordendo o labio, os olhos fixos em Remus - não comigo... Mas por outras coisas...   




Mas Lily foi interrompida por uma gritaria no campo, Lily se virou assustada e viu Marlene caída enquanto o apanhador se debruçava sobre ela. James berrava com ShafiqLily saiu em um ímpeto da arquibancada sentindo todos os outros atrás dela, logo foi ultrapassado por Sirius que era mais alto e possuía passos mais largos.   




- EU DISSE QUE ERA PARA DEFENDÊ-LO, SHAFIQ – gritou James desesperado. - Por que deixou Marlene sozinha?  




- Eu não vou defender um sangue-r... um nascido trouxa, Potter – disse o rapaz encarando James ainda com o bastão na mão.  




- Então porque quer entrar neste time? - James respondeu indignado.  




- Por que sou um bom batedor, minha família tem tradição nos times de quadribol desta escola, procure na sala de troféus e você verá inúmeros Shafiqs  




Lily se aproximou de Marlene sentindo o pulso, ela estava apenas desmaiada, Lily tirou os cabelos do rosto da amiga , afastando John um pouco para que ela pudesse respirar. Ela observou James pelo canto dos olhos enquanto Sirius se posicionava um pouco mais atrás dela.  




- Ela esta bem? - Sirius sussurrou e Lily concordou com um aceno. Sirius não sorriu, mas pareceu mais aliviado. Os dois então se viraram para James que tinha os olhos esbugalhados.  




- FORA! - gritou James – Fora do meu time!   




- Não é seu time, Potter – respondeu o rapaz.  




- Não é o que meu distintivo diz – ele respondeu amargo – Nenhum intolerante vai usar o uniforme da grifinória enquanto eu for o capitão, tente o ano que vem Shafiq, mas eu espero, sinceramente, que se eu fiz algo por este time, você nunca terá lugar aqui.  




- Eu deveria esperar que seguisse o legado de sua família, os Potters traidores de sangue, não honram a pureza que os cercam. Você vai acabar caindo, Potter e feio, cercado de mestiços, traidores de sangue e sangues-ruins.  




Sirius partiu para cima do rapaz, mas James o impediu com o nariz empinado e o braço indicando para que o menino saísse.   




- Você esta errado, Shafiq. São eles que vão me trazer a vitória - James disse sem expressão - Agora saia, antes que não me segure mais, antes que eu te faça pagar por cada insulto aos meus amigos, ao meu time. Não quero o ver você nem na arquibancada, você não merece nem pertencer a grifinóriaE ai de você se encostar, falar, ou se quer se dirigir a alguém do meu time, ou aos meus amigos, ou a qualquer um...  




- Isso é uma ameaça, Potter? - disse o garoto estreitando os olhos.  




- Com toda a certeza – respondeu James.  




Shafiq pegou suas coisas e saiu resmungando e quase atropelando o restante do time.  




- Você esta bem, John? - perguntou James amenizando o tom de voz.  




- Estou, Potter eu... você não precisava... Ele é importante... O pai é presidente dos Wasps, você poderia ter uma carreira se deixasse...  




- Você é mais importante, é o melhor apanhador que a grinfinória poderia ter. Ele não é nada... - James respondeu bravo - Nada, ouviu?  




John concordou silenciosamente. James se desviou para Marlene.  




- Ela esta bem? – ele perguntou para Lily – Ela entrou na frente de dois balaços para proteger o Wright, como eu pedi que fizesse, não achei que ela fosse levar tão a sério.  




- Marlene é assim, ela o protegeria com a vida se fosse preciso. - respondeu Lily olhando carinhosa para a amiga – Ela só esta desacordada, mas acho que devíamos leva-la para ala hospitalar.  




- Deixa que eu levo – disse Sirius pegando Marlene no colo.   




- Eu vou com você - disse John – Afinal ela só esta assim por minha causa.  




- Minha causa, John – disse James tirando os óculos para coçar os olhos cansado - Deixa que eu vou...   




- Não - disse Lily pondo a mão sobre a dele – Selecione o resto do time, eles merecem, estão aqui desde cedo. Eu vou com eles.  




- Nós vamos – corrigiu Remus.  




James piscou e concordou com eles.  




- Avise Marlene, assim que acordar, que ela esta no time – disse ele sorrindo para Lily - Não posso dispensar um batedor que se joga na frente de um balaço por um companheiro de equipe.  




Lily sorriu e saiu acompanhando Sirius que carregava Marlene, ela só conseguiu ouvir a ultima frase de James:  




- E vocês dois, também tem algum problema com meu time? – fez-se um silêncio onde Lily imaginou os outros dois rapazes negando - Ótimo - continuou James – O que estão fazendo parados no chão, para o ar agora, só temos uma vaga agora.  




Remus que estava para trás gargalhou do lado de Lily que fazia força para não sorrir.  




- Ele pode ser amedrontador quando quer – disse Peter rindo.  




- Pobres rapazes – disse Mary sorrindo.  




- Eu não te disse, Lily – Remus sussurrou para ela  - James não aceitaria alguém como ele no time  




- Eu vi – ela respondeu deixando os cabelos caírem em seu rosto impossibilitando que Remus a visse corar.  




Remus sorriu satisfeito a avaliando, Lily não os ignorava como antes, era mais comum ver seus sorrisos e começava a perceber que eles não eram tão ruins. Ou eles não estavam tão ruins como antes?  




O seis grifinórios entraram na silenciosa ala hospitalar dispersando Madame Ponfrey de seu livro. Ela correu na direção de Sirius que carregava uma Marlene desacordada e descabelada nos braços.  




- O que aconteceu? O que vocês fizeram desta vez?  




Sirius fez uma careta de indignação ao depositar Marlene em uma das camas.  




- Por que tem que ser sempre nossa culpa? - perguntou ele.  




- Porque sempre é - Madame Pomfrey ergueu a sobrancelha  - O que aconteceu?  




Quadribol – respondeu Remus de forma calma – Dois balaços, um na cabeça.  




Madame Ponfrey passou a examiná-la.   




- Uma costela trincada e concussão apenas – disse ela depois de um tempo – Ela vai sobreviver.   




Madame Pomfrey fez alguns feitiços, provavelmente remendando a costela dela e o mesmo feitiço realizado os Lily em Sirius, para o hematoma que surgia na face de Marlene e depois saiu, sem se preocupar em expulsar os outros alunos da ala hospitalar. Marlene ainda ficou alguns minutos desacordada, e ao abrir os olhos deu de cara com Sirius sentado ao seu lado.  




- O que você esta fazendo aqui, Black? - ela disse – Tire suas mãos de mim.  




- Eu não estou com minhas mãos em você, McKinnon – respondeu ele indignado – Eu esperava um pouco mais de gratidão por quem te carregou milhas... Ei, aonde você vai?  




Marlene estava se levantando tirando os lençóis e tentando passar por Sirius.  




- Terminar minha seleção - ela disse.  




Quando Lily ia abrir a boca para dizer que ele havia passado, James entrou pela porta da enfermaria com todo o time de Quadribol a suas costas.  




- Como esta uma das minha batedoras favoritas – disse James sorrindo.  




- Como assim? - McKinnon olhou para ele assustada – Eu não fiquei cinco minutos na vassoura.  




McKinnon, eu seria um louco se não selecionasse um batedor que põe sua vida em risco por outro jogador. Só tente não fazer isso um hábito, odeio fazer testes – James sorriu para ela – Venha ser abraçada pelo time.  




- E quem é o outro batedor? - ela perguntou temerosa.  




- Summers – disse James com um sorriso  saindo da frente do tímido monitor do quinto ano – Edmund Summers, isso se a Lizzie aqui não o perturbá-lo demais.  




- É claro que vou perturbá-lo – Steel respondeu com um sorriso – Eu não sabia nem que ele poderia se manter em uma vassoura, que dirá rebater um balaço com tanta força.  




- Bem, então teremos sorte se eu realmente não precisar fazer novos testes daqui a uma semana. Uma das minhas batedoras é uma suicida altruísta e o outro é uma alma atormentada. - Apesar disso James sorria satisfeito – Venha, McKinnon, bem vinda ao melhor time desta escola.  




Marlene sorriu e foi ao encontro dos outros seis jogadores. Logo foi abraçada pela pequena, Elizabeth e por John, o apanhador que ela salvou, Luke, o goleiro, lhe deu palmadinhas carinhosas no ombro, Thomas Mason esta feliz demais de estar no time para se manter parado e jovem Edmund Summers tinha um sorriso assustado.  




- Muito bem cambada – disse James saindo do abraço - Vocês são os melhores de suas posições desta escola, mas estão longe do ideal, por isso treinos: segundas, quartas e sextas as oito, sem falta e sem desculpas. Temos a Sonserina daqui a um mês. Agora vão tomar um banho, vocês estão fedendo.  




Todos riram e saíram, deixando apenas James e McKinnon para trás, junto com restante dos amigos.  




- Você escolheu o Summers? - Sirius disse indignado – A irmã dele me parece muito mais ameaçadora que ele.   




- Por incrível que pareça ele tem força no braço e era muito mais preciso que o outro candidato – James então deu um sorriso maroto - Além disso ele esta apaixonado pela Steel, ele vai fazer de tudo para impressioná-la.   




- Pobre Edmund – Mary suspirou – Elizabeth vai acabar com ele antes que ele perceba. Duvido que ela saiba...  




- Não sabe – respondeu James sorrindo solidário - Ela acha que ele a odeia.  




Lily olhou para James assustada, tinha a impressão que ele não estava mais falando de Summers e Steel e sim de Potter e Evans. Ela engoliu seco, com medo de que e jogasse uma indireta, mas a única coisa que ocorreu foi apenas um olhar triste, seguido de um riso, que pareceu falso aos ouvidos de Lily.  




 




Com os treinos de três dos sete monitores da Grinfinória, sendo um deles o monitor chefe, causou um certo rebuliço nas distribuição dos horários dos restantes dos monitores, principalmente por que esta mesma porcentagem de jogadores geralmente eram aplicadas as outras casas. Lily quase reviu seus conceitos de que ser a monitora chefe era algo bom, com tanta dor de cabeça e reclamação por conta dos horários. A única coisa boa era James.  




Ele havia a ajudado durante horas tentando encaixar todos os horários, até mesmo mudou os treinos de segunda para domingo pela manhã, para liberar os monitores do quinto ano para cobrir este horário, e concordou em fazer sua ronda no domingo a noite, mesmo acordando cedo naquele dia. Ao contrario do que Lily previra, James não impunha empecilho nenhum, dele vinham as soluções, sem se quer pensar em prejudicar o time adversário.  




- Quero vencer pelos meus próprios métodos, não por prejudicar o treino de outro time – Foi o que James havia dito após estarem, já depois da meia noite, sentados no chão da sala comunal tentando encaixar os horários dos alunos da sonserina e Lily sugeriu que era a vez deles cederem um pouco.   




Um mês passou em um piscar de olhos, Lily aproveitava a ausência de Marlene e surpreendentemente a de James para matar o tédio com seus estudos dos NIEMS. Vez ou outra se via no meio do circulo de Remus, Peter e, até mesmo, Sirius, quando este estava entediado demais, estudando alguma matéria. Remus lhe ajudava com DCAT, Peter a entretinha com suas adivinhações do futuro dela pelo Tarot ou jogo de runas, onde uma dizia que ela seria uma dona de casa com doze filhos ruivos e o outro dizia que ela seria rica e trabalharia no ministério. Até mesmo Sirius lhe concedia dicas em transfiguração, mesmo sem querer demonstrar isso. Ela se via mais próxima dos amigos de James do que nunca, e consequentemente dele.  




Virava e mexia ela se via ao lado de James, seja nos treinos aos domingos, onde Marlene insistia que ela fosse, seja nas rondas ou reuniões da monitoria, seja na sala comunal compartilhando um livro ou suas próprias anotações para que ele, esgotado, entregasse suas matérias no tempo.  




E foi assim que o mês de setembro passou, trazendo consigo a chuva e um clima tenso pré jogo, James pedia para que nenhum dos seus jogadores andassem sozinhos. John, o apanhador, aparecera com o braço quebrado devido a uma emboscada, por mais que Lily achasse que era coincidência demais justo o jogador nascido trouxa ter sofrido o atendado, ela preferia não comentar para não deixar James mais paranoico do que já estava.  




Lily – disse uma voz atrás dela, ela voltava da biblioteca onde havia pego alguns livros de poções para se entreter na sexta feira , onde parte dos seus amigos estaria no ultimo treino antes do jogo do dia seguinte. Ela virou e deu de cara com a monitora sextanista Ellen Summers.  




- Ellen, tudo bem? - ela respondeu sorrindo.  




- Perfeito – Ellen era uma hippie gentil e aberta, Lily tinha inveja da calma da menina – Queria te pedir uma coisa, sei que esta em cima da hora, mas é aniversário do meu namorado, Phillip, sabe da Lufa-lufa? Não? Você ia adorar ele, bem não importa, nós queríamos aproveitar, fazer um piquenique a luz da lua, dizem que a lua crescente favorece o amor, mas seria minha ronda hoje e já falei com Carter, e ele concordou em fazermos a ronda domingo, então se você e James puderem trocar comigo...  




Lily se esforçou para entender o que ela queria tamanha a rapidez da menina. Mas ela sorriu.  




- Potter esta no treino – Lily respondeu e vendo o sorriso da menina desmanchar continuou – Mas vou pedir para Remus me acompanhar, então sim, podemos trocar. Bom piquenique para você e Phillip.  




- Oh, Lily, obrigada, obrigada, obrigada! – Ellen a abraçou pulando feliz e depois a soltou e saiu quase saltitando pelo corredor – Que a lua crescente seja auspiciosa para você também.  




- O problema é encontrar quem a aproveite comigo – Lily sorriu e se despediu dela indo na direção contrária, para a torre da grifinória.  




  




- Black, você viu o Remus por ai? - Lily perguntou ao entrar na sala comunal lotada e encontrar apenas Sirius ocupando todo um sofá enquanto lia alguma de suas revistas de moto.  




- Boa noite para você também, Evans – Sirius lhe sorriu sem se mover do sofá - Como você ainda é uma monitora chefe não posso te dizer onde Remus está. Muito importante?  




- Não - ela respondeu deixando os ombros caírem - Não, muito, na realidade. Ele vai demorar?  




- Acho que sim. Ele e Peter acabaram de sair. - Sirius olhou para ela – Tem certeza que não sirvo?  




- Tenho – Lily sorriu para ele – Total certeza, coisa da monitoria, mas obrigada, Black.  




- Disponha, Evans – Mas Sirius acompanhou Lily sair e voltou para a sua revista.  




Lily suspirou, não tinha muita escolha agora. James estaria até tarde no treino e Remus estava fora, ela teria que patrulhar os corredores sozinha. Obviamente teria que relevar a boa quantidade de alunos que voltaria fora do horário de recolher, então escolhendo sua rota para não ter que gritar com um time inteiro em véspera de jogo, Lily decidiu começar logo. 




Ela começou pelas torres descendo os andares do castelo rapidamente, sexta a noite era o dia o dia em que os casais em geral se encontravam. Lily suspirava enquanto mandava as pessoas escondidas em salas de aula vazias ou armário de vassouras.   




Depois de um tempo ela se encaminhou distraída enquanto passava pelos corredores da masmorra, encontrou Slughorn lhe cobrando o comparecimento no clube do Slug na próxima semana, antes de se encaminhar a sua sala, e acabou por mandar dois corvinais, que habitavam um dos armários de vassouras naquela noite, de volta para a sua sala comunal.   




O castelo estava silencioso e ela já havia deixado de ouvir o barulho da chuva, já que estava nas masmorras sem janelas e ela escutou, em uma das salas vazias um barulho, ao abrir a porta, preparada para mandar mais um casal de volta para suas camas, ela se viu cercada por um grupo de sonserinos, porém a única coisa que lhe chamou a atenção foi Severus, sua manga estava dobrada até o cotovelo e brilhando no seu antebraço uma tatuagem, a marca negra.  




Lily olhou da tatuagem até os olhos deles, sentindo-se engasgar com a incredulidade e tristeza. Ela se forçou a olhar para os demais, Regulus Black, parecendo pequeno e franzino perto dos demais, voltava sua manga para o lugar. Avery e Mulciber a olhavam com brilho nos olhos. Lily instintivamente deu um passo para trás e segurou fortemente a varinha em seu bolso.  




- Olha se não é a sangue ruim da Evans bisbilhotando onde não é chamada – disse Avery.  




- Não estou bisbilhotando – disse Lily com a voz firme - Vocês estão fora da sala comunal após o horário de recolher, muito me admira estarem junto com monitores. Mas se não voltarem serei obrigada a retirar pontos da sua casa e avisar seu diretor.   




- E quem lhe dá este direito, Sangue ruim? - foi a vez de Mulciber, ele sorria sadicamente para ela.  




- O diretor desta escola ao me nomear monitora chefe – ela empinou o nariz mostrando que não tinha medo dele – Para a sua sala comunal agora!  




- Acho que não, sangue-ruim! - Mulciber retirou a varinha da sua capa, mas Lily foi mais rápida e com um expelliarmus desarmou-o   




- EU acho que não, Mulciber – disse ela agora atenta esperando mais um ataque.  




- Estão esperando o que? - disse ele irritado para seus colegas.  




Os outros três não vacilaram e atacaram Lily. Ela defendia e tentava devolver na medida do possível, ela era precisa, mas não como Snape, nem tão sanguinolenta como Mulciber e Avery e muito menos tão rápida quanto Regulus, mas Lily sabia se proteger. Ela foi para um corredor lateral, onde não mais de dois podiam ficar frente a frente a ela. Assim não teria que lutar contra quatro de uma vez.   




- Você é muito novo, Black, não deixe eles te influenciarem – ela dizia enquanto contra-atacava.  




- Não me confunda com Sirius, Sangue-ruim – o rapaz respondia desviando de um feitiço lançado por ela.   




Uma pena, Sirius é tão melhor, Black – disse Lily desviando de um feitiço dele.  




Regulus bufou irritado e lançou mais um feitiço, que Lily desviou graciosamente com um floreio. 




- O que aconteceu com você, Severus? – ela disse ignorando Régulus, com uma voz triste para o amigo – Onde eu te perdi?  




- Evans, não me obrigue a machucá-la – disse Snape quase piedoso.  




- O que adiantaria? – ela respondeu enquanto tentava mais uma vez desarmá-lo sem sucesso – Seus amigos me matariam de qualquer forma.   




Snape se eu ver um pingo de piedade o Lord das Trevas saberá disso – disse Avery mais atrás.  




Lily conseguiu acertar Régulos com um feitiço estuporante derrubando o garoto no meio corredor, dificultando ainda mais os passos dos demais. Lily por segundos ficou sozinha com Snape e o olhar dele mostrava dor e medo, um medo que Lily nunca tinha visto no rapaz.  




- Vamos, Snape – disse ela segurando a raiva, a tristeza e um sentimento novo, pena – Se você não se esforçar não terá graça.  




Lily – ele disse quase choroso – Evans, eu não...  




- Vamos, Severus – ela sussurrou no meio de mais um feitiço deles mirados longe – Se você não me atingir eles duvidarão de você.  




Lily, eu...  




- Não foi isso que você escolheu? – disse ela com raiva – Vamos, então, me machuque, como você faz com os outros nascidos trouxas.  




Mas Snape tremia demais e antes que ele pudesse reagir Avery chegou junto a ele e atacou Lily, ela não conseguiu se defender e ela foi jogada em direção a parede no fim do corredor. Mulciber e Avery passaram por SnapeLily jogou um novou feitiço, desta vez atingindo Avery fazendo com que ele caísse apertando o estomago.   




Lily se levantou encarando Snape a Mulciber, os olhos lacrimejando com a dor, sua cabeça havia batido na parede, ela sentiu o gosto de sangue na boca, devia ter mordido a língua, mas não tinha tempo para verificar no momento.   




- Sabe Snape tem razão – disse Mulciber passando a língua pelos lábios – Mesmo sangue ruim não é de se jogar fora e é arredia, gosto de mulheres que tomam a ação, costumam não ser frigidas.  




Lily cuspuiu para ele, sua saliva misturada com sangue. Seus olhos o encararam nem reparando que Snape virara a varinha para as costas de Mulciber.  




- Ora sua puta sangue ruim – disse Mulciber – Cruc...  




Mas ele não terminou um feitiço o atingiu fazendo gritar de dor e segurar o lado seu corpo, Lily procurou a origem do feitiço e encontrou Sirius. Ele não possuía um pingo de humor no rosto, era quase assustador, exceto para Lily, que suspirou alivida.  




- Sirius – ela gemeu para ele.  




- Você esta bem, Evans? – ele perguntou. Mas foi interrompido por Snape que viu um adversário em que podia combater sem remorço.  




Sirius e Snape começaram um combate, o primeiro tentava chegar a Lily e verifica-la enquanto o outro extravasava as suas frustrações em dos seus principais inimigos.  




- Quatro contra uma? – Sirius desdenhou – E pelo visto a Lily aqui levou a melhor. Não é vergonhoso, Snivellus?  




- Cale a boca, Black e duele – Snape cuspiu.   




Sirius conseguiu atingir Snape com um  impedimenta e enquanto o outro foi jogado para trás, Sirius deu as costas e foi olhar para Lily.  




- Você esta sangrando – disse ele olhando para os dedos dela que ela havia acabado de passar em sua nuca.  




- Eu só bati a cabeça – ela respondeu com um sorriso – Sirius eu nem sei como...   




Mas antes que Lily pudesse agradecer ela viu um feitiço de Snape chegando e empurrou Sirius se colocando na linha de tiro ao invés dele. Lily caiu ajoelhada segurando o estomago enquanto seu braço se manchava lentamente de vermelho.  




- Eu não queria – disse Snape pálido depois olhando para Sirius – Era para ser você...  




Sirius congelou olhando para a menina dobrada aos seus pés e o sonserino que se aproximava dela. Sirius segurou a sua varinha mais firmemente e segurou Snape pelo colarinho, a varinha apontada para a garganta dele.  




- Eu vou te matar, Snivellus – Sirius rosnou.  




- Sirius, não – Lily disse quase em um sussurro tentando levantar, sujando o chão com seu sangue.   




Ela vacilou e Sirius largou Snape pronto para ampará-la. LilY se segurou no braço de Sirius se mantendo de pé. Olhou triste pra Snape, que a olhava desesperado.  




- Vai embora – Lily sussurrou – Vai embora, não quero mais te ver, nunca mais.  




Lily eu... – Snape não se moveu – Me desculpe, me perdoe, não era você..  




- VAI EMBORA – gritou Sirius apoiando Lily em seus braços – Agora, Snape, você a ouviu. E se eu te ver de novo perto dela eu prometo que não deixarei passar. Vai embora e leve sua corja junto.  




- Black, você... – Snape disse com raiva.  




- SNAPE, EU ESTOU ME SEGURANDO PARA NÃO TE MATAR ENTÃO... V A I  E M B O R A! – Sirius tremia, mas não podia deixar de segurar Lily que estava cada vez mais mole em seus braços.   




Snape olhou amargo e depois com tristeza para Lily, mas depois foi embora, agarrando Mulciber pelo colarinho e o levando embora.  




Sirius pegou Lily no colo com carinho, ela mal tinha forças para segurar pelo pescoço dele. Sirius andava o mais rápido que ele podia escolhendo sempre as passagens mais curtas e vazias. Ele observava o uniforme dela ficando escarlate juntamente com a sua própria camisa, e ela ficando cada vez mais pálida.  




- Vou te levar para a ala hospitalar, só fique acordada, Evans – disse ele nervoso.  




- Não – ela disse espalmando o peito dele fazendo um pouco de força para descer dos braços dele – Me ajude a ir para a sala comunal. Madame Ponfrey vai perguntar.  




Sirius parou ele olhou para ela.  




- Evans, ele merece – disse Sirius amargo.  




- Ele vai ser expulso – ela respondeu tremendo um pouco – Régulus também. E eu.. por mais que ele mereça... eu não quero... eu não posso... Você me entende?  




- Não, por Merlim Evans, não entendo – disse ele, mas ele saiu se dirigindo para outro lado, seguindo o caminho para a torre da grifinóriaLily suspirou aliviada e se encostou mais em Sirius.  




- Não, Evans, não durma – ele disse com um pingo de desespero na voz. – Vamos brigue comigo, estou fora do horário pelos corredores, diga que sou arrogante, mas não durma.  




- Você salvou minha vida – disse ela dando um mínimo sorriso – Como posso gritar com você?  




- Não fiz um bom trabalho – disse Sirius fazendo uma careta – Péssimo na verdade.   




Lily tentou rir, mas foi acometida por uma tosse e um gemido de dor. Sirius apressou o passo e deu a senha para o retrato da mulher gorda e passou com Lily. A sala comunal estava ainda com alguns alunos e ele logo reconheceu as vozes e risadas de seus amigos nos lugares de sempre. Sirius passou reto levando Lily pelas escadas que levava ao dormitório masculino.  




Remus, Peter – Sirius chamou sem olhar para trás para ver se eles ouviram. Mas logo sentiu os passos atrás de si.   




- O que aconteceu? – perguntou Remus assustado passando por ele para abrir a porta para Sirius entrar.  




Sirius depositou Lily na cama dele e começou a procurar no criado mudo a sua cabeceira.  




- Essência de ditamoMoony, onde esta? – disse ele tremendo as mãos vermelhas de sangue. Lily estava tentando se manter consciente.  




Peter correu para o seu criado mudo enquanto Remus o olhava assustado. Foi o garoto menor que estendeu o vidrinho com a essência para Sirius.  




- Obrigado, Wormtail – disse ele e depois olhou para Lily – Vou ter que levantar sua blusa, Evans.  




Lily sorriu e ela mesma puxou com dificuldade a camisa, mostrando o abdômen manchado de vermelho. Sirius tentou abrir o pote, mas não conseguia, sua mão molhada com o sangue da amiga fazia escorregar pela tampa ao invés de abri-lo.  




- Deixa que eu abro – disse Remus tirando o pote da mão de Sirius.  




Este por sua vez saiu do caminho deixando a Remus a responsabilidade de passar a essência em Lily enquanto andava nervoso de um lado para o outro.  




- O que aconteceu, Padfoot? – Peter perguntou se sentando em sua própria cama.  




SnapeAveryMulciber – ele disse – Acharam a Evans andando sozinha por ai.  




- Eu estava fazendo a ronda – disse ela antes de se contrair com a dor da essência aplicada ao machucado.  




- Sua ronda não é aos domingos? – disse Remus com delicadeza.  




- Summers me pediu para trocar.. ai... – ela gemeu novamente.  




- E você resolveu ir sozinha? – Remus olhou bravo para ela.  




- Ela veio te procurar – foi a vez de Sirius dizer – Mas como vocês estavam em Hogsmead e James no treino...  




- James vai nos matar – disse Peter mordendo os lábios e olhando para a pele de Lily que começa a cicatrizar – Ele vai acabar com a gente.  




- Ele já deveria estar de volta – disse Sirius olhando para Lily.  




- Ele esta no banheiro dos monitores – disse Remus terminando de aplicar e assistindo uma nova pele frágil e avermelhada cobrir as feridas – encontramos com ele um pouco antes de vocês chegarem.  




- Ainda bem – Lily sorriu fraquinho, enquanto se levantava e olhava para seu uniforme em frangalhos.  




- Evans onde você pensa que vai – disse Sirius a empurrando de volta para a cama – Você perdeu muito sangue, por Merlim, deve ter mais sangue seu em mim do que dentro de você.  




- Não seja exagerado – ela riu, mas se arrependeu com a pontada de dor na barriga - Vamos me deem um camisa, esta não tem nem condições. Não contem a James, por favor.  




Lily olhou para os três, todos fizeram uma careta e olharam para os próprios pés.  




- Nós não costumamos mentir uns para os outros, Evans – disse Sirius bravo.  




Lily suspirou.  




- Bom, pelo menos deixem passar o jogo – disse ela com um sorriso triste – Marlene me mataria se perdesse sua primeira partida por qualquer motivo.  




- Acho que podemos trabalhar com isso – foi a vez de Remus que lhe estendeu uma camisa limpa – É de James, não acho que ele ficará muito bravo de você usá-la.  




Lily corou, mas pegou a camisa e fechando o cortinado, tirou a sua blusa com cuidado para não se remexer muito sua pele recém cicatrizada. Ela pôs a camisa de James no nariz, sentido o já característico cheiro dele: madeira e grama recém cortada.   




Do outro lado do cortinado, Sirius trocava sua camisa descartando a manchada de sangue. Remus olhava para ele curioso para saber o que tinha ocorrido e Peter roía a unha nervoso.  




- Como você a achou? – Perguntou Remus para o amigo.  




- Pelo mapa – disse Sirius – Eu estava entediado, e queria ver se achava uma oportunidade, vocês sabem, para azarar Snivellus, então quando o encontrei vi que estava com ela e mais três outros.  




- Três? – perguntou Remus – Você disse Avery e Mulciber...  




Régulus estava lá também – Sirius disse triste.  




Lily achou que era o momento de sair dali antes que James chegasse ou os rapazes esquecessem que ela ainda estava presente.   




- Obrigada, Sirius – Lily disse saindo vagarosamente da cama – Obrigada, mesmo.   




- Eu que agradeço, Evans – disse ele sorrindo fraco.  




Lily – ela sorriu dizendo isso – Me chame de Lily. Não costumo tratar meus salvadores pelo sobrenome.  




- Engraçadinha – disse Sirius com um tom de carinho – Você quer que eu te acompanhe até seu dormitório.  




- Não – ela sorriu andando vagarosamente até a porta do dormitório masculino – Você não conseguiria ir até lá mesmo. Mas obrigada, novamente.  




- Você esta ficando repetitiva, Lily – Sirius sorriu e ela lhe devolveu o gesto antes de sair pela porta.  




Ela suspirou e foi direto para o seu quarto segurando pelas paredes. E deixou-se cair na cama, ignorando as perguntas das suas colegas de quarto. Sentiu tudo que passou aquela noite, a marca negra de Severus brilhou visível na sua imaginação, os olhos tristes dele, a dor em sua voz, o medo.   




- Ah, Sev – ela sussurrou para o travesseiro enquanto seus olhos não seguravam as lágrimas – Por que?  




James chegou na sala comunal, com seus cabelos molhados, sorrindo contente, o seu time estava bem entrosado e ele sentia que conseguiriam fazer uma boa partida. Ele passou direto pela sala comunal para constatar que nenhum dos seus amigos estava lá e foi direto para o dormitório masculino. Assim que entrou, viu os rapazes sentados na cama de Sirius conversando seriamente. Ele estreitou os olhos e foi até eles.  




- Aconteceu alguma coisa que eu não saiba? – disse James  




- Não – Remus deu um sorriso sem mostrar os dentes – Estávamos discutindo se a quantidade de bebida que Peter e eu trouxemos será suficiente.  




James relaxou e sorriu.  




- Onde elas estão? – disse James e Remus e Peter apontarão para seus próprios malões. James abriu e viu uma boa quantidade de cerveja amanteigada e whisky de fogo.  




- Acho que está ótimo. Não acham presunçoso demais estarmos comprando bebidas para comemorar a vitória.  




- Vocês vão ganhar – disse Peter – Além disso, sempre fomos presunçosos mesmo.  




James gargalhou concordando com Peter e indo deitar na sua cama.  




Pads, você está bem? – James estranhou o silencio do seu amigo.  




- Sim – ele respondeu fazendo uma cara estranha – Só uma dor de cabeça. Acho que vou dormir.  




- Eu também – James suspirou vendo o melhor amigo fechar o cortinado – Amanhã teremos um bom jogo.  




  




A manhã seguinte trouxe uma agitação para o dormitório feminino, Marlene acordou cedo e mesmo tentando não acordar ninguém, Lily acabou despertando e esquecendo que havia dormido coma camisa de James puxou seu cortinada encarou a melhor amiga já com as vestes de quadribol quase completas.   




McKinnon, número três – Lily sorriu ao ver o uniforme – Você esta incrível, Lene.  




- Obrigada – Marlene se virou para ela – Mas onde você arranjou este... pijama, Srta. Evans?  




Lily olhou para baixo e sorriu.  




- Foi só um empréstimo – disse ela sorrindo.  




- Só não deixe Potter saber – Marlene deu um sorriso safado e continuou amarrando suas botas.  




- Por que? – Lily gaguejou.  




- Se ele te ver em uma camisa de outro homem em dia de jogo estamos perdidos – Marlene disse dando de ombros – Ele realmente gosta de você, Lils.  




Lily não respondeu e se levantou vagarosamente, a sua pele ainda repuxando onde fora cortada por Snape. Ela foi ao banheiro onde fez sua higiene matinal e trocou de rouba guardando a camisa de James debaixo de seu travesseiro. Marlene a estava esperando para descerem.   




Elas desceram, encontrando o time inteiro de quadribol a espera de Marlene, juntos deles estavam Remus, Peter e Sirius. Este último olhou aflito para Lily quando ela apareceu ela devolveu o olhar com um sorriso pequeno.  




- Eis que surge nossa bela adormecida – disse John em um arrombo de ansiedade.  




Metade do time, os que tinham pais bruxos, se perderam na referência. Mas LilyLizzieRemus e Summers riram.   




- Não sei o que isso significa – disse Marlene – Mas a adormecida aqui era Lily. Devia estar tendo bons sonhos.  




- Ou extremamente cansada – disse Remus – Vi Lily trabalhar até tarde todos os dias.   




- Acho que esta mais para a opção de Remus – ela disse calma – Mas agora que Marlene esta entregue, acho que vocês precisam de uma café da manhã.  




O time inteiro se moveu tentando passar pelo o buraco do retrato, Marlene se postou junto de Summers discutindo sobre as jogadas e quem cada um protegeria ou atacaria, deixando Lily para trás. Ela ainda ouviu Sirius perguntando para Remus como ele conseguia mentir tão facilmente, e Remus sorriu triste dizendo apenas: "anos de prática".  




Os três, pois Peter ficou com eles, foram para o lado de Lily dando um espaço para que o restante fosse mais a frente e não ouvisse a conversa entre eles.  




- Você esta bem, Evans? - disse Sirius preocupado.   




- Muito melhor que ontem – ela respondeu sorrindo – Mas ainda dói um pouco. A essência de ditamo só acelera a cicatrização. Ainda acho que vou ficar um tempo dolorida. Ele desconfiou de alguma coisa?  




- Não - respondeu Remus carinhoso – Está muito empolgado para prestar atenção em algo. James nunca foi muito perceptivo, mesmo.  




Sirius gargalhou e abraçou Lily pelo ombro, num ato muito protetor.  




- Obrigado, Lily – ele sussurrou no ouvido dela – O feitiço era para mim, você sabe?  




- Então estamos quites – disse ela – Se você não chegasse a tempo eu não sei o que teria acontecido.  




- Você  estava fazendo um ótimo trabalho – ele sorriu para ela apertando o seu ombro um pouco mais forte.  




- Sirius - Lily o chamou baixinho.  




- Hum  




Regulus, eu vi, ele tinha a marca negra.  




- Eu sei – Sirius respondeu. Lily olhou para o rosto dele que parecia impassível, mas ela não conseguiu ver os olhos dele – Ele se tornou um deles neste verão, acabei ficando sabendo do jubilo dos meus pais com relação a isso.   




Lily ficou quieta enquanto sentava na mesa com Sirius ao seu lado esquerdo e James no direito. Sirius inconscientemente havia a levado para aquela posição.  Ela olhou para ele espantada e ele lhe devolveu uma piscadela.  




James a encarou e sorriu ao vê-la ali, o sorriso dele fez algumas borboletas de Lily saltitarem de emoção. Mas logo o sorriso dele morreu ao ver Sirius abraçado tão carinhosamente a ela. Sirius pareceu perceber e retirou o braço do ombro de Lily e voltou-se para o seu prato.  




- Não sabia que eram tão amigos – disse James com um certo desgosto.  




- Também não - ela respondeu dando de ombros – Isso é o que algumas aulas de poções podem fazer, ele é realmente terrível nesta matéria.  




- Se o assunto for eu, Lily, saiba que não sou terrível, poções é que é uma ciência imbecil. Quem pode gostar de algo que demora milênios para ficar pronto, sendo que feitiços são mais eficazes e fáceis de fazer.   




- Algumas poções são insubstituíveis por feitiços, Sirius. - ela respondeu, antes de mordiscar seus waffles.  




- Por que ainda não inventaram o feitiços certos para substitui-las, Lily – Sirius sorriu e James bufou.  




Sirius se voltou novamente para o seu prato, de novo estava sendo amigável com Lily, na frente de James, que não sabia que ela havia se colocado na frente de um feitiço por ele. Como Sirius não poderia ser amigável depois disso?  




- Vocês estão se tratando pelo primeiro nome – James resmungou para ela – Desde quando você trata Sirius pelo primeiro nome. Você nunca ME tratou pelo meu primeiro nome.  




Lily olhou para ele assustada avaliando-o. Ele tinha largado o garfo, mas não olhava para ela, seu café da manhã jazia esquecido em seu prato. Ela estreitou os olhos, não tinha motivo para ele ter este ataque de ciúmes naquele momento, ela nunca disse que era nada dele, eles estavam começando a ser amigos e o que impedia Lily de aprofundar esta amizade era justamente por achar que James não iria se contentar com isso.  




- Você esta sendo infantil, Potter – ela respondeu ainda o encarando.  




- Viu – ele respondeu bravo virando para ela  - É isso que eu estou dizendo!  




Todos na mesa encararam os dois, exceto Sirius. Marlene olhou brava para Lily, mas esta estava cansada e com dor e nem um pouco afim de discutir com James.  




- Ok, JAMES – ela reforçou o nome dele – Se é este o problema...  




- Não é este o problema, LILY – ele respondeu olhando para ela e se levantando.   




- Então qual é o problema? - ela se levantou o encarando.  




- Você - disse ele levantando um pouco a voz - Você é o problema, Evans, sempre foi.  




Ela piscou indignada, mas resolveu sair sem dizer mais nada. Todos que estavam no salão principal olhavam para ela, Lily se virou, dando as costas para James e saiu para se ver longe dele e daquele salão lotado de curiosos. Mas James a segurou pelo pulso impedindo que ela continuasse.   




Lily, me desculpe – disse James arrependido.  




Lily forçou o pulso o fazendo soltar e não respondeu. Ele soltou-o, mas a segurou pela cintura.  




Merlim, Evans me perdoe – a voz dele era quase um sussurro.  




Mas James não sabia que ele havia justamente apoiado nos cortes recém cicatrizados de Lily, forçando a pele delicada e sensível. Lily mordeu os lábios tentando não gemer de dor. Apenas Sirius percebeu o sofrimento dela.  




- Solte, ela, Prongs – Sirius disse apressado – Vamos, deixe-a ir.   




- Ah, claro – disse James soltando Lily, que deu um suspiro de alivio – Esqueci que ela  é sua amiguinha agora, Padfoot.  




- Você estava machucando ela – Sirius respondeu bravo enquanto Lily de costas segurava o choro pela pontada de dor e pela malcriações de James.  




- Sério, Sirius. Qual o seu problema? - disse James bravo – eu nunca machucaria, Lily.  




- Está machucando agora – Sirius disse irritado, mesmo sabendo que James não sabia das feridas de Lily, como ele poderia estar com ciúmes dele, logo dele?  




- Parem – disse Lily interrompendo James que iria retrucar o amigo – A culpada de tudo sou eu e eu já estou indo. Boa sorte no jogo, James. Pessoal.  




Lily sorriu sem mostrar os dentes pelo resto do time e saiu, Mas James foi mais rápido.  




- Fique, Evans – disse ele amargurado – Eu estou te machucando afinal, aproveite suas companhias e tome seu café. - e virando-se para o time – Eu espero vocês no vestiário em meia hora.  




James saiu a passos largos sem olhar para trás. Lily se sentou novamente olhando para suas mãos, os olhos cheios de lágrimas.  




- Ele só está com ciúmes – sussurrou Sirius a abraçando pelos ombros – Quando contarmos o que aconteceu ele vai entender.  




- Céus, vamos levar uma coça neste jogo – disse o goleiro Fawley– estamos perdidos.  




Lily deu um soluço tremulo.  




- Cala a boca, Fawley – disse Marlene olhando para a melhor amiga – Lils, você esta bem?  




Ela assentiu e se desfez do abraço de Sirius. Que acabou não dizendo nada mais. O clima ficou bastante tenso depois que o capitão saiu, e assim que se passaram os minutos, todos os outros foram se juntar a eles temerosos.  




....  




James estava nervoso, Sirius era pior que ele não era? Quer dizer, Lily o vivia criticando, não vivia? Quando eles passaram a ser tão amigos? Será que James não percebera que eles ficaram mais unidos neste ultimo mês, como ele mesmo achava que ele mesmo e ela haviam ficado? E se ela estivesse apaixonada por Sirius, e se pior, ele estivesse apaixonado por ela? O que James faria?  




Sirius era seu melhor amigo, nunca o vira apaixonado por ninguém. James achava que ele tinha uma ideia fixa com Marlene desde que se beijaram no quinto ano e ela o desprezou, mas nunca foi paixão, não como a que James sentia por Lily. Mas e agora? Sirius estava tão carinhoso com ela, quase cuidadoso, ele estava apaixonado por Lily e ela correspondia.  




James aproveitou o vestiário vazio e gritou de frustração, passando as mãos nos cabelos desesperado. Ele se arrumou, louco para extravasar sua ira em algum sonserino que se metesse entre ele e as suas balizas, e quando seu time chegou ele não deu nenhuma orientação, nenhuma palavra de incentivo, apenas disse: "Acabem com eles" e saiu a frente sem esperar pelos demais.  




Ao entrar em campo ele ouviu o grito de comemoração de três quartos de Hogwarts, ele não procurou por ela na arquibancada, apesar de saber que estaria lá torcendo por Marlene. Mas não a procurou por ter certeza que Sirius estaria a seu lado, com o braço sobre seus ombros, sussurrando em seu ouvindo e lhe arrancando sorrisos. Como estavam no café da manhã.   




James balançou a cabeça e olhou para o capitão sonserinoAvery tinha um olhar debochado e James quis socar aquele sorriso que ele estampava, como se ele soubesse de algo que James não sabia. Sr. Took, instrutor de voo e arbitro da partida, disse alguma coisa que James não absorveu por encarar Avery com seu melhor olhar assassino. James apertou a mão de seu adversário descontando toda a sua frustração daquela manhã e subiu em sua vassoura.  




....  




- Eles vão se matar - disse Peter observando a partida e roendo as unhas.  




- James não esta confiante – disse Remus também nervoso – Eles esta irritado e eu não gosto do sorriso do Avery.  




- Eu espero que James o derrube daquela vassoura – disse Sirius nervoso.  




- E eu, que esta partida acabe rápido - disse Lily olhando para James capturar a goles e sofrer um empurrão.  




...  




- E ai, Potter – disse Avery empurrando James e fazendo com que ele quase perdesse a Goles – Dormiu bem esta noite.  




James estreitou os olhos, mas não respondeu, apenas o empurrou pelos ombros para seguir rumo as balizas.   




- Você deve ter passado a noite remendando algumas coisas – Gritou Avery novamente marcando James fortemente.  




Um balaço passou por eles e ele viu Summers por um canto dos olhos voando em direção ao balaço para jogá-lo para outro lado. Seus batedores deviam estar com medo de atingi-lo se jogassem o balaço na direção de Avery. Mas James estava desconcentrado e frustrado, não conseguia sair da marcação, não conseguia passar a goles. Outro jogador se juntou a Avery para marcá-lo.  




Filch deve ter tido um bom trabalho – continuou Avery rindo, ele nem tentava arrancar a goles de James – para limpar todo aquele sangue imundo da sua namoradinha sangue ruim.  




Este foi o ápice, James olhou para ele e cerrou os dentes. Ele jogou a goles, para Lizzie que estava mais próxima, mas esta foi interceptada pelo outro atacante sonserino, deixando para Steel e Mason interceptarem o ataque, James voou com sua vassoura para a frente de Avery o parando.  




- O que você quer dizer, Avery? - disse ele estreitando os olhos.  




- Ora, você não sabe Potter? - Avery se deliciava com a raiva de James – Snape fez um ótimo trabalho, quase esvaziamos aquela puta sangue-ruim da Evans...   




James perdeu a cabeça e partiu para cima de Avery a mais de dez metros de altura. Mr. Took apitou mais James continuava socando Avery no rosto, quase jogando o menino de sua vassoura. Ele sentiu dois braços o puxando de cima do sonserino, James se debateu um pouco, mas a voz grave de seu goleiro o fez parar.  




- Chega, James – disse Luke o puxando - Você vai derrubá-lo.  




O juiz deu um lace livre para Avery, que apresentava nos lábios rachados um sorriso maníaco. A Sonserina marcou, levando o placar para 30 a 0. Porém James não viu, ele estava preocupado demais procurando Lily na arquibancada e ele a encontrou do lado de Sirius e Mary. Sua pele já branca, parecia ainda mais pálida que antes, seus olhos verdes delineado por olheiras. Como ele não tinha percebido antes?   




James pediu tempo, trazendo seus jogadores para o chão.  




- O que aconteceu? - gritou Luke – Se concentra James ou vamos perder, eu sei que você brigou com a Evans...  




Mas James não estava ouvindo.  




- Você sabia? - ele gritou com uma Marlene assustada.  




- Sabia o que? - disse ela com os olhos esbugalhados para ele.  




Que Avery e Snape atacaram Lily ontem a noite? - disse ele tremendo.  




O Time todo olhou para ele assustado, Lizzie, John e Luke se viraram para procurar a ruiva pela arquibancada.   




- Não - Marlene disse assustada - Não, ela não me disse nada, eu cheguei ela não estava, mas eu dormi rápido e hoje de manhã...   




- O que? - ele questionou apressado – O que, hoje de manhã?  




- Ela não estava com as roupas dela, ela estava usando roupas de outra pessoa, como se tivesse perdido as suas... – Marlene disse como se isso explicasse alguma coisa.  




- Eu vou matar estes dois... - James trincou os dentes.  




- James – disse Thomas, o outro artilheiro - É absurdo o que fizeram com a Evans, eu sei... Mas precisamos terminar este jogo, não adianta nada agora.   




- Se você bater neles será proibido de jogar - disse Lizzie – e a grifinória precisa de você. Nós precisamos de você, capitão.  




James encarou seu time, eram o primeiro jogo de Marlene, Summers e Mason, não podia prejudica-los. Ele não sorria, mas foi com firmeza que disse:  




- Ok, Wright – James apontou o apanhador – De um jeito de pegar este pomo rápido. Mason e Steel, vocês marcam Avery, eu não responderei por mim se eu vê-lo atravessar o meu caminho. Summers e McKinnon, se eu ver um pingo de piedade com algum sonserino vocês estão fora. Fawley, não preciso falar nada, não deixe mais a goles passar pelos seus aros.  




O time concordou e todos montaram em suas vassouras. James queria que aquela partida acabasse o mais rápido possível.  




  




- James está horrível hoje – disse Mary assistindo o time da Grifinória retornar a partida.   




- Depois daquele soco no Avery – Remus suspirou – Muito me admira que ele tenha voltado a jogar.  




- Você acha que ele descobriu? - perguntou Sirius encarando Remus juntamente com Lily.  




- Teria algum outro motivo para ele se descontrolar deste jeito? - perguntou Remus.  




- Bem, eles são sonserinos – disse Lily.  




- Não - Remus negou – James respeita o quadribol, mais que odeia os sonserinosAvery deve ter dito alguma coisa para tirá-lo do sério.  




- E basicamente o que tira ele do sério é a Evans – Peter disse com um sorrisinho culpado para Lily que enrubesceu.  




- Eu só queria que ele estivesse tomando um pouco mais de cuidado – Sirius disse em uma careta, quando James quase caiu da vassoura depois de um encontrão forte.  




A partida continuou extremamente violenta. James conseguiu fazer trinta pontos, empatando a partida. Enquanto que Lizzie, sendo deixada livre para usar sua velocidade, fez cinquenta. Fawley, estava impossível no Gol, deixando passar apenas o tiro livre concedido ao time verde e prata, após mais uma falta violenta de James. O novo artilheiro estava se saindo muito bem, com um bom entrosamento com Lizzie, ele bloqueava a maioria do contra-ataque sonserino, mas conseguira marcar 20 pontos, deixando a Grifinória com 100 a 40.  




Avery estava irritado, por não conseguir furar os bloqueios de Mason ou a defesa de Fawley e se tornou cada vez mais agressivo. Uma cotovelada, não vista pelo juiz, em Steel, deixando-a com o nariz quebrado. Um chute no estomago de Mason, fazendo com que ele quase caísse da vassoura sem ar, que garantiu mais 10 pontos para a Grinfinória.  




A única que conseguia parar Avery, e cumprir as orientações de James de mantê-lo longe do capitão, era Marlene, com uma pontaria impressionante, direcionava a maioria dos balaços para ele, o afastando de James e ocasionalmente dos outros artilheiros. Summers se ocupava em proteger o restante do time.  




- Pegue logo este pomo, Wright – disse James ao passar voando pelo seu apanhador enquanto voltava de mais um gol.  




- Estou tentando – respondeu ele irritado – Mas Black não sai do meu pé.  




James bufou irritado, aquele jogo já tinha durado o necessário. Se continuasse neste ritmo todos os jogadores sairiam carregados do campo. James recebeu a goles de Mason e conseguiu passar por um dos sonserinos, o outro saiu do caminho por conta de um balaço bem lançado por Marlene. Ele jogou a goles para Lizzie que estava a sua frente e entrou na frente de outro balaço que vinha na direção dela, impedindo-o de acertar a menina... Imediatamente James sentiu o braço estalar embaixo do seu uniforme, e a já conhecida dor de um osso quebrado queimou todo o seu lado esquerdo.  




Lizzie não se voltou para ele ou deixou-se distrair, ela driblou o goleiro sonserino e fez mais um gol, deixando a grinfinória com 120 a 40, ao sair para comemorar viu seu capitão gemendo de dor.  




- James, por Merlim, você está bem? - ela questionou com os olhos arregalados.  




- É só o meu braço - disse ele tentando não fazer uma careta de dor – MASON – James gritou para seu outro artilheiro – Cubra meu lado esquerdo, companheiro.   




O artilheiro sinalizou positivamente e foi para a posição indicada. James controlava a vassoura apenas com as pernas, com o braço esquerdo encolhido junto ao peito e o direto livre para segurar a goles quando fosse necessário. Com Mason o protegendo do lado esquerdo e Lizzie livre para receber e repassar a goles do seu lado direito, eles conseguiram ainda enganar a defesa sonserina por quatro vezes em menos de vinte minutos, aumentando os pontos da casa dos leões para 160 a 40.  




Porém John acabou estragando mais um contra-ataque, passando no meio dos artilheiros com Régulus Black ao seu encalço, finalmente começava a caça ao pomo de ouro. John estava na frente, mas o olhar de Black era frio e determinado. Ele falava algo para o apanhador grifinório, enquanto trocavam esbarrões. O Pomo estava no extremo leste do campo, a apenas seis metros do chão, e ambos apanhadores estavam em uma descida vertiginosa.   




John esticou o braço, faltando metros para encostar no pomo, mas Régulus também esticou deixando sua marca negra descoberta. O sonserino sorriu ao perceber que seu adversário se distraiu com a visão da tatuagem e disse:  




- Eu vou purificar o mundo bruxo, vamos matar cada sangue ruim. E você será o primeiro Wright, vou me certificar disso.  




John se distraiu dando tempo para que Régulus pegasse o pomo, elevando os pontos da sonserina para 190 pontos e dando a primeira vitória do campeonato para a casa verde e prata. Boa parte da torcida gritou indignada, e James suspirou pesaroso.  




James desceu veloz em direção ao seu apanhador, John costumava não errar, não tão perto do pomo assim, ele estava desolado, por estar mais perto do chão o menino já saia do campo. James se aproximou antes que o menino pudesse ir mais longe.  




- O que ele fez? - perguntou James para John – Ele te disse algo?  




John negou dando de ombros, a garganta embolada demais para dizer alguma coisa.  




- Vamos, Wright, sei que você não errou – disse James apressado para que ninguém mais do seu time ouvisse. Ele só precisava de uma desculpa para bater em um sonserino.  




- Ele tem a marca negra, James – disse John, e James, pela primeira vez, tomou consciência de quão novo era o menino a sua frente – Ele me... ele disse que mataria a todos... nós.  




James reconheceu os nascidos trouxas naquele "nós" de John.   




- Você foi incrível, John – disse James e depois se virando para o resto do time - Vocês todos foram incríveis, os melhores. Eles jogaram sujo, baixo, de um jeito que nunca faremos ou precisaremos fazer. Não estamos fora, não mesmo. A corvinal esta excelente, duvido que a Sonserina passe por eles. Agora vamos e não desanimem.  




Todos concordaram cabisbaixos e James viu seus amigos lhe esperando, entre eles estava Lily. Pálida, as bochechas marcadas por suas unhas e os olhos vermelhos, como se tivesse chorado. James nunca a tinha visto tão frágil. Ou será que estava com esta impressão só por aquilo que Avery tinha dito.  




O restante do time saiu cabisbaixo, exceto Marlene que ficou silenciosa ao seu lado. Eles foram em direção aos amigos, James com os olhos fixos eLily.  




Prongs, você esta legal? - perguntou Sirius observando o braço pendente do amigo.  




- É verdade? - disse James olhando para ela com um misto de raiva, medo e carinho – Avery e Snape te atacaram ontem a noite?   




Todos que não sabiam do ataque olharam para Lily incrédulos, Marlene encarava a amiga com medo. Já os rapazes, que haviam socorrido Lily olharam para James, um temeroso pela reação do amigo, outro com pena e outro o desafiando a fazer qualquer besteira com a menina.  




Lily não respondeu só abaixou a cabeça, e isso para James foi uma confirmação de  que havia acontecido.  




- Você sabia! – James acusou Sirius – Por isso aquele show hoje de manhã.   




- Eu pedi para que ele não te contasse – Lily quase gritou tentando controlar sua raiva com o rapaz que estava fazendo um show desnecessário em frente a boa parte da escola – Eu sei me defender, Potter, você não precisa fazer isso por mim.  




- Não é o que parece – ele elevou o tom de voz – Avery disse que Snape te deixou... que ele – James gaguejava para descrever as imagens que surgiram em sua mente depois do que Avery disse – que ele te machucou!  




James disse triste olhando para ela, e ele viu os olhos dela brilharem com as lágrimas prontas para escapar. James se segurou para não abraça-la e dizer que ficaria tudo bem.   




MerlimLily você contou para algum professor? - James disse quebrando o silêncio - Dumbledore precisa saber. Me diga que Madame Ponfrey deu uma olhada em você...  




- Não foi preciso. – ela disse com a voz tremula - Não foi nada, na verdade!   




- Não foi nada? Evans, como não foi nada? - James levantou a voz para ela tremendo – Se tudo que Avery me disse lá em cima for minimamente verdade você não deveria nem estar aqui fora.  




- Pare de bancar minha babá, James – disse ela nervosa - Já passou, já disse. Esqueça isso e venha cuidar deste braço.  




- Pare você de bancar minha babá, Evans – ele respondeu amargo se aproximando dela – Me conta logo o que aqueles bastardos fizeram.  




Sirius o puxou com calma, ele percebeu que Lily estava ficando assustada com o amigo.  




Lily foi fazer a ronda ontem sozinha... - começou Sirius.  




- Mas a nossa ronda é aos domingos – disse James encarando Lily confuso.  




- Ellen pediu para que ela trocasse – foi Remus que respondeu olhando para a amiga para que ela confirmasse – ela te procurou, mas você estava no treino e me procurou, mas eu havia ido para Hogsmead.  




- Então ela, tão genialmente, resolveu fazer a roda sozinha? - James disse nervoso olhando para Lily.  




Os olhos da menina faiscaram.  




- Já disse que sei me cuidar, Potter – ela respondeu amarga.  




- E eu já disse que não parece. – ele respondeu amargo - Ótimo, então a toda poderosa Evans acha que não precisa de ninguém e vai fazer a ronda sozinha...  




Lily rosnou de raiva apertando os punhos.  




-  Então ela topou com AveryMulcibierSnivelus e... Régulus - continuou Sirius – Eu estava entediado procurando alguma coisa o que fazer – Sirius olhou para James torcendo que ele entendesse que estava vendo o Mapa – E vi os cinco juntos e imaginei que não ia prestar.  




Lily estava ótima, ela tinha nocauteado Régulos e Avery - Sirius sorriu carinhoso para ela – E teria acabado com Snape se eu não fosse tão distraído. Mas...  




- Mas... - James continuou nervoso virando a cabeça rapidamente de Sirius para Lily.  




- Mas ele mandou uma maldição em minha direção, mas Lily foi mais rápida e se colocou na frente.  




James ouviu chocado e olhou para Lily que sorria fracamente.   




Merlim, Evans – disse James passando as mãos pelos cabelos – Eu vou matar aqueles imbecis.  




- Você não vai a lugar nenhum com o braço desse jeito – disse Remus olhando para ele.  




- Ótimo - respondeu ele – você me cura, Moony. Você vem comigo, Padfoot?  




- Eu sou péssimo em remendar ossos – respondeu Remus   




- É claro que eu vou – respondeu Sirius quase na mesma sequencia.  




- Ninguém vai a lugar nenhum! – disse Lily nervosa sobrepondo a toda a confusão armada.  




- Não acredito que você esteja protegendo ELE? - disse James olhando para ele – Qual o seu problema, Evans?  




- Você é meu problema, Potter – ela disse isso segurando as lágrimas e foi embora batendo os pés com Marlene e Mary correndo atrás dela.  




- ÓTIMO - gritou James assistindo ela ir em direção ao castelo – PERFEITO! QUER PROTEGER ELE, PROTEJA, EVANS. MAS NÃO CONTE COMIGO PARA CATAR SEUS CACOS DEPOIS.  




- NÃO PRECISO DE VOCÊ, POTTER -  Lily gritou de volta – QUE BOM QUE FINALMENTE PERCEBEU.  




Ahhh – James bufou batendo os pés e indo para o vestiário - EU TE ODEIO EVANS!  




 


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Comentários (2)

  • lehleh potter

    Morrendo... Coitada da Lily, ela ainda ama o severus, de um jeito diferente é claro, porque existe o amor de todas as formas, ela sofreu fisicamente e emocionalmente, coitada, estou morta... sirius a protegendo foi muito fofo, o ataque do James seria engraçado se não fosse em uma circunstancia tão tragica, ele não deveria ter agido daquela forma com ela, vou viver novamente no próximo capitulo, aguardo ansiosamente

    2016-07-18
  • lehleh potter

    Ah é, esqueci! Bom gostaria de pedir para você e para as pessoas que acompanham essa graciosa fanfic que percam um pouco de tempo e deem uma olhada na minha, critiquem, elogiem, citem meus erros ou meus acertos, façam o que quiserem, eu só preciso saber onde estou acertando e onde estou errando para poder melhorar, agradeço dês de já. Brigada!

    2016-07-18
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