De volta para Hogwarts



No fim da semana em que acordara, Hermione teve alta. Draco e Narcisa foram buscá-la.


-Graças a Merlin, você vai sair daqui


-Hermione, fico feliz que esteja bem.-disse Narcisa.


-Quem é você? Desculpe...


-Ah, claro, esta é minha mãe, meu amor. Narcisa Black. Vocês duas sempre se deram muito bem.


-Ah, olá, Narcisa. Me desculpe, ainda é tudo muito novo para mim.


-Claro, te entendo. Vamos?


-Claro.


Os três foram até Hogwarts.


-Bem, aqui estamos. Hogwarts...


-Uau, é linda!


-Sim. Vem, Dumbledore está nos esperando.


-Bom, agora é com vocês. Me mande notícias, filho.


-Claro.


Os dois foram até a sala de Dumbledore.


-Com licença, diretor.


-Draco, entre! Ah, srtª Granger! Que bom vê-la!


-Ah, diretor, Hermione perdeu a memória. Mas não se preocupe, eu vou ajudá-la a se recuperar.


Uma batida na porta. Era Harry.


-Harry, entre!


-Obrigado, diretor. Hermione! Que ótimo te ver!


-Ah, é bom te ver também, apesar de não me lembrar de você.


-Fomos amigos por seis anos. Quando você se mudou, nos afastamos. Sou Harry Potter.


-É um prazer te conhecer de novo, Harry. Bem, Draco, vamos?


-Vamos, viemos só para dizer que está tudo bem, diretor.


Os dois saíram dali. Foram até a sala dos monitores.


-Se lembra de algo?


-Bom, posso me lembrar aos poucos.


-Aqui, vem, vou te levar para o seu quarto.


Foram até o corredor dos dormitórios.


-Aqui, a porta da esquerda é a sua, a da direita, a minha. Entre.


Ela entrou, sentiu algo muito estranho ao ver as fotos ali.


-Esse é o Potter. Nossa! Parece que éramos muito amigos.


-É, vocês eram mesmo.


Depois de ver as fotos e não se lembrar de quase nada além do que Draco contara a ela, ela voltou para o salão. Draco estava ali, a marca negra coçava.


-Draco...


-Oi, não te vi chegando.


-O que é isso no seu braço?


-É a marca negra, símbolo dos comensais da morte.


-Dos o quê?


Draco contou a ela sobre Voldemort, os comensais e a tarefa que ele tinha.


-Você tem que... Matar... O diretor?? Draco!


-É! Se eu não fizer isso, quem morre, sou eu.


-O quê? Não, não pode ser! Você não pode morrer, se isso acontecer, o que eu farei? Desmemoriada, você é o único que pode me ajudar.


-Calma... Eu não vou morrer. Vou conseguir matar o diretor, mas precisarei da sua ajuda.


-Da minha? Por quê?


-Você é a aluna mais inteligente da escola. Precisa me ajudar.


-Ok, posso até tentar, mas não garanto...


-Relaxa, por hora. Vem, vamos descansar, amanhã tem passeio até Hogsmeade, o vilarejo bruxo. Ai, esqueci de olhar na sala precisa, se o que preciso está lá. Vem comigo.


Os dois foram até a sala precisa.


-Uau... É incrível!


-Pois é. Ela sempre se modifica, depende muito do que a pessoa precisa. Ah, aqui está, minha arma secreta. É um colar mágico enfeitiçado.


-Uau! É... Lindo!


-Não! Não encosta nele. A não ser que você queira morrer agora.


-Quê? Claro que não!


-Ah, que ótimo. Vem, tenho que fazer uma coisa.


-Ok. Vamos lá.


Os dois aproveitaram que não tinham aula e foram até Hogsmeade. Draco lançou a maldição imperius em madame Rosmerta, a dona do Três Vassouras.


-Preciso que coloque isto num lugar de facil visualização, deve ser entregue ao Dumbledore. Feche este lugar e só abra amanhã pela manhã, entendeu?


-Sim, sr. Malfoy.


-Maravilha, vá, e volte aqui.


Draco ficou ali até ela retornar.


-Perfeito. Finite incantatem.


-O que houve? Ah, sr. Malfoy, que bom vê-lo. Cerveja amanteigada?


-Ah, não, obrigado. Vim porque pensei ter esquecido um livro aqui, e me lembrei que guardei ele na bolsa. Já voltaremos para Hogwarts.


Ele e Hermione saíram dali.


-Draco... Estou com medo. E se eu nunca mais voltar a ser quem era antes de perder a memória?


-Você vai voltar, meu amor. Estou aqui pra te ajudar, não é?


-É. Eu te amo. O que seria de mim sem você? Nem quero imaginar...


Os dois se beijaram. Foram para a escola.


No dia seguinte, aconteceu a tragédia. Cátia Bell, amiga de Harry, acabou encontrando o colar e, sem querer, tocou nele. O que aconteceu em seguida foi assustador. Ela foi erguida nos ares por uma força invisível. Com um baque, a mesma força a jogou no chão. Harry e Rony foram acolher Lianne, a garota que estava com Cátia.


Logo, todos no vilarejo e na escola já sabiam do ataque. E Harry tinha um único pensamento: Draco estava envolvido.

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