Algo está errado...



Três dias após o ataque, vendo que Hermione não acordava, Madame Pomfrey decidiu que q enviaria para o St. Mungus, o hospital bruxo, pois lá, ela seria melhor cuidada.
-St. Mungus? Se a Mione for, eu vou junto.-disse Draco.
-Sr. Malfoy... Não acho que...
-Por favor, madame Pomfrey...
-Ah, tudo bem. Mas apenas a minha autorização não é suficiente. Vá falar com Dumbledore. Já falei com o pessoal do hospital, eles virão para levá-la. Quando tiver a autorização do diretor, pode ir.
-Muito obrigado, madame Pomfrey. Muito obrigado.
Os medibruxos do hospital apareceram ali e levaram Hermione. Draco foi até o diretor.
-Sim? Draco, o que deseja?
-Hermione está sendo levada ao Saint Mungus, e eu gostaria de vossa autorização para ir com ela.
-Claro! Mas como vai fazer com suas aulas?
-Ah, hoje eu não vou às,aulas, mas a partir de amanhã, em meus tempos livres vou ate lá, e quando for horário das aulas, eu venho pela rede de flu.
-Bom, me parece justo. Tudo bem, vá. Não se esqueça de escrever à sua mãe. Use a lareira daqui, é mais rápido.
Ele pegou o pó, entrou na lareira e, segundos mais tarde, já estava no salão de flu do St. Mungus. Ele nunca estivera ali. Era uma sala circular, com umas vinte lareiras e a porta. Ele saiu dali para a recepção.
-Sim? Em que posso ajudar?-perguntou a recepcionista.
-Em que quarto está a srtª Hermione Granger? Sou o acompanhante dela.
-A srtª Granger, sim. Ela está no quarto 321, 3° andar.
-Obrigado.
Ele subiu as escadas até o quarto onde estava Hermione. Um medibruxo estava na porta.
-Com licença, doutor. Sou o acompanhante da srtª Granger.
-Ah, sim.
-Como ela está?
-Por hora, não podemos afirmar com certeza, mas o trauma foi muito forte. Estamos fazendo exames, para avaliar a gravidade da situação.Assim que terminarmos, ela virá para cá. Quanto ao senhor, pode entrar e esperar por ela aqui.
-Obrigado.
Draco entrou e fechou a porta. Ele estava muito abalado com tudo o que estava acontecendo, as possibilidades de sequelas de sua amada eram muitas. Mas também havia um sentimento de raiva, ódio, pois seu próprio pai era o causador disso tudo, e ele queria se vingar. Ele IA se vingar.
Quinze minutos depois, três medibruxos apareceram ali com Hermione.
-E então? O que ela tem? Por favor, doutor, me diga...
-Escute, sr. Malfoy. É preciso estar preparado para tudo. Há chances dela ficar paralítica, entrar em coma ou perder a memória, e o sr. precisa ser forte.
-Claro.
Os medibruxos saíram dali.
-Hermione... Por favor, acorda... Sem você... O que vai ser de mim?
Ele sentou ao lado dela e ficou ali, desejando que aquilo tivesse sendo apenas um pesadelo.
Ela abriu os olhos uma semana depois. Viu Draco ali, sentado.
-Onde... Onde eu estou? O que aconteceu?
-Hermione! Graças a Merlin, você acordou!
Ele apertou a campainha para um dos médicos irem até lá.
-Quem é você? Onde eu estou?
-Quê? Hermione, que brincadeira é essa?
-O que aconteceu comigo?
-Espera, vou te contar tudo. Sou Draco Malfoy. Você é Hermione... Malfoy, minha namorada.
-Draco Malfoy...
-Sim. Nós somos bruxos, estudamos na Escola de Magia Hogwarts.
-Sério?
-Sim. Agora você não está se lembrando, mas acredito que quando você sair daqui, vai se lembrar de tudo. Bem, você é aluna mais fantástica que Hogwarts, mais precisamente a Casa de Sonserina já teve.
-Uau... E onde estamos?
-Ah... Aí vem a parte que eu não gosto de lembrar... Você estava conversando com o meu pai e ele te atacou. Ele não gosta de nascidos trouxas... Bruxos cujos pais não tem sangue bruxo, você é uma das muitas que existem pelo mundo. Bem, ele te atacou e você desmaiou. Te trouxemos para cá, é isso... Apenas um resumo, claro, porque não dá para contar tudo. Aposto que com isso, você vai se lembrar.
Ele se aproximou dela para dar um beijo em sua amada. Foi um beijo longo. Eles se soltaram, e ela disse:
-Me ajude. Preciso recuperar a minha memória.
-Não se preocupe, Mione. Vou te ajudar.
Ele a abraçou.
-Bom, Mione, eu tenho que ir agora. Tenho aula. Mas não se preocupe, eu volto...
-Tudo bem. Até mais, Draco.
Ele a deixou ali e voltou para Hogwarts. Sentou-se no sofá da sala comunal e começou a chorar.
-Ela perdeu a memória... E a culpa é do meu pai! Não vai ficar assim... Não mesmo!
Ele se levantou e foi dali para o corredor da sala da Grifinória.
-Preciso entrar e falar com Potter e Weasley.-disse ele à Mulher Gorda.
-Alunos de outras Casas não têm autorização...
-Sou monitor-chefe, se esqueceu?
-Tá, entre.
Ela girou. Harry, Rony, Gina e Neville estavam ali e se assustaram ao ver o loiro.
-Malfoy?!! O que faz aqui?
-Eu... Vim para lembrar que hoje à noite a monitoria é entre mim e você, Weasley.
-Só isso? Já sabia...
-Não, tem mais. A Hermione acordou.
-Sério?! Isso é maravilhoso!
-É sim. Bom, era só isso.
Ele saiu dali até o salão dos monitores buscar sua mochila e foi para a aula de Trato das Criaturas Mágicas. Harry e Rony estavam perto da cabana de Hagrid.
-Hey! Malfoy!
-O que foi, Weasley?
-Lá no salão comunal... Você não falou tudo, eu sei. Fale, o que foi?
-Tudo bem... É a Hermione. Ela... Perdeu a memória.
-O quê?!
Rony não pensou, tirou a varinha do bolso e apontou para Draco. Ele estava muito nervoso. Estava mais vermelho que seus cabelos.
-Espere, Ronald. Não tirarei sua razão de estar com raiva, mas está fazendo isso com o Malfoy errado. Foi o meu pai.
-Mesmo assim, Malfoy. Quando foi isso?
-Hoje de manhã. Eu espero que, ela voltando, se recorde de algo.
A aula começou. Draco só conseguia pensar em Hermione, em como ele faria para matar o diretor, agora que Mione perdera a memória.

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