O Começo de Tudo



  Percebemos que mudamos quando paramos de achar facilidade em certas coisas. Quando encaramos com real seriedade tudo que está por vir.
Na minha mente e coração tudo estava mai sério, frio e eu sábia que as coisas nunca iriam voltar a ser como antes. E quem sabe talvez, as coisas estivessem tão tristes por esse motivo. Nada seria como antes e nós teriamos que nos conformar com isso.
  E lá no alto um pássaro voou, fazendo um barulho como um esguicho. Sentada no criado-mudo do meu quarto espiei o pássaro pela janela. O dia estava bonito, um lindo dia na verdade, um equivoco em relação a todas as tragédias.
  A minha experiência de quase morte fez com que eu pensasse sobre muitas coisas das quais eu nunca hávia sequer cogitado antes.
TOC,TOC.
-Posso entrar? -Era Ted Tonks, batendo na porta de meu quarto.
Eu hávia resolvido passar esse período de luto na casa dos meu pais, onde eu sábia que teria toda a assistência.
-Pode sim, pai. -Papai trazia uma xícara fumegante nas mãos, entregou-a a mim e se sentou na beira da cama. - Obrigada. -Agradeci. Eu tinha que tomar aquela poção pelo menos duas vezes ao dia . Era uma poção repoitora de sangue por causa do feitiço que Belatriz Lestrange hávia lançado em mim. Tomaria aquela coisa horrorosa com gosto de cocô de trasgo por um mês ou o sangue sumiria do meu corpo e eu morreria.
-Você vai jantar conosco? - Perguntou ele banalmente enquanto eu tomava de um gole só aquela coisa horrível.


-Eu vou ficar em casa eta noit, mas não quero jantar. -Murmurei. -Vou terminar estes relatórios . - Apontei a mesa. -E então vou dormir cedo.
-Esta bem filha. -Ele pegou a xícara, deu-me um beijo na testa e aiu fechando a porta.
Terminado os relatórios para o Ministério eu fui para a cama cedo como o prometido, mas dormir estava sendo um problema.
Minha cabeça estava girando em todas as questões que estavam acontecendo. Eu ainda não sábia como seriam a coisas quando eu voltasse ao Ministério. A morte de Sirius que eu não estava conseguindo lidar. Agora todos sábiam que Voldemort hávia voltado. Tinha a Ordem ainda, era tanta coisa.
Pelo que eu acompanhava no Profeta Diário, o Minitro da Mágia, Cornélio Fudge não ficaria muito tempo no poder. A sociedade bruxa estava muito únida para tira-lo do poder e as frequentes ameaças de Você-Sabe-Quem não estava ajudando o Ministro.
A Ordem da Fenix etava passando por um período de luto com a morte de Sirius que era amado por todo. Sirius Black hávia morrido injustamente tentando continuar um duelo que era meu. E esta questão, de todas, era a que mais me machucava. Eu hávia sido burra, minha intenção era capturar Belatriz para coloca-la de volta em Azkaban. Em nenhum momento quis mata-lá. Eu não era uma assassina, muito menos de començais da morte.. E acabou que ela matou meu primo, por burrice minha.
Eu devia ter imaginado que um duelo com Belatriz seria muito forte e que eu não aguentaria muito tempo. E agora aqui está eu sentindo-me culpada pela morte de meu primo preferido.
De manhã levantei antes de meus pais acordarem e me encaminhei para a Toca levando meus relatórios comigo.
Apenas quem estava acordado naquela casa era Gui. Ele estava sentado no sofá lendo o Profeta.
-E ai, beleza Gui? - Comprimentei-o me jogandono sofá a sua frente.
-Oi Ninfadora. - Murmurou ele sorrindo sem desviar os olhos do Profeta.
Gui com toda a certeza forá um do meus melhores amigo em Hogwarts, mesmo tendo sido de outra casa e rival no Quadribol. A detenções com Filch nos uniu.
-Não vai fazer companhia para os Duendes hoje?
Gui riu e lançou o jornal em mim que me protegi com a almofada.
-Não, estou esperando a hora passar para bucar Fleur. -Disse ele com os olho brilhando. - Conversei com mamãe e papai e Fleus vai morar conosco até nos casarmos. Ela vai trabalhar no Gringotes para melhorar seu inglês.
-Ah!- Esclamei. - Vão ficar todos encantados, teremos uma velã.
-Ela é meia velã. -Contestou Gui. -Assim que ela chegar vamos marcar a data do casamento.
Gui estava feliz e isso era bom perto de todas as coisas ruins que estavam acontecendo, ao menos tinhamos alguém no paraiso.
-Ainda não temos nenhuma reunião da Ordem marcada?
-Ah, não , Dumblendore deve estar ocupado com outros assuntos agora que tanta coisa veio a tona junto.
Concordei sentando direito e colocando o relatórios na mesa de centro.
Gui levantou arrumando a varinha no cós das vestes e pegou sua capa.
-Bom Tonks, vou buscar a Fleur. - E com um sorriso ele saiu de casa e aparatou.
 


Eu fiquei um bom tempo ali naquela pequena sala aconchegante. Até que Arthur e Molly desceram as escadas, os dois dicutindo. Juro por Mérlin que não queria ter pego aquele momento dos dois.
-Arthur, não estamos mais seguros!- Dizia ela. - Você-Sabe-Quem vltou e você bem sabe como foi da última vez, muita gente morreu, meus irmãos.
-Eu sei Molly, eu sei como era, mas não podemos no esconder. -Contestou Arthur.
-Eu não acho seguro as crianças irem para Hogwarts, Arthur! -Brandou Molly quase aos prantos.
Os dois se olharam por um interminavel segundo e Arthur disse:
-Vou para o Ministério, volto a noite. - Deu um beijo na testa da esposa contrariada e se virou. -Olá, Ninfadora, esta ai a muito tempo?
-Ah, oi Molly, Arthur...Cheguei um pouco antes de Gui sair.- Murmurei. -Ele foi buscar Fleur.
-Quando volta ao trabalho Tonks? -Continuou Arthur - A comunidade toda está um caos.
-Meu atestado acaba na quarta.
Arthur foi para o Ministério , deixando eu e Molly sozinhas. Molly parecia apavorada, sem aber o que fazer. Retrou o seu grande relógio, onde todos os ponteiros marcavam "perigo mortal" para os Weasleys dos ponteiros.
-Vamoos para a cozinha Tonks, querida. - Molly me chamou com o relógio debaixo do braço.
Na cozinha, Molly agitou a varinha, fazendo aparecer uma grossa panela de ferro, onde uma chaleira flutuou por cima despejando água na panela. Com outro movimento de varinha vário legumes começavam a se cortar sozinhos e cair na panela de água fervente.
-Farei uma sopa para o almoço. -Disse Molly sentando-se na minha frente. - Como está a sua recuperação?
-Eu estou bem. - Falei. -É só tomar aquela maldita poção por mais uns vinte e cinco dias.
Alguém desceu as escadas fazendo barulho. Era Gina com um pijama rosa.
-Bom dia mãe!-Disse ela- Oi Tonks!
-E ai, belezA Gina?
Gina pegou um copo d´gua e voltou a subir as escadas.
Alguns minutos depois Gui adentrou a cozinha com a criatura mais linda que eu já hávia visto. Fleur Delacour tinha longo cabelos louro que brilhavam ao sol, alta e com movimentos que pareciam ser de uma bailarina.
-Está é Fleur Delacour, mãe. -Disse Gui radiante, - Fleur, está é minha mãe, e está é uma amiga, Tonks.
Depois do comprimentos Molly foi mostrar a casa a Fleur e ver o quarto em que ela ficaria. Conhecendo bem Molly bem longe do quarto de Gui..
Eu já estava vendo que Molly não tinha gostado nada dessa história e nem de Fleur e que logo logo daria um basta nessa história se pudesse.
A panela de sopa começou a borbulhar ruidosamente , porém quand olhei ainda estava com cara ruim. Coloquei mais água, preferi fazer isso manualmente, era um desastre em feitiços caseiros.
 


O barulho de alguém desaparatando chamou a minha atenção para o pátio. O dia ficou um pouco mais feliz quando sai para fora e vi quem tinha chegado. Mérlin, a Toca estava ficando muito movimentada.
Remo tinha uma aparência horrivel, mas mesmo em seus piores dias de licantropia não deixava de sorrir amavelmente para mim. Estava magro, cabelos fartamente brancos, as roupas mais remendadas do que nunca. Mas o seu sorriso me ganhava, aquele sorriso de que ainda há esperanças nesse mundo.
-Oi Ninfadora, tudo bem? - Ele chegou perto da porta.
-Oi, é você mesmo? - Perguntei sentindo-me boba.
-Remo João Lupin, lobisomem que acabou de perder o melhor amigo e lhe deu este coração aqui. -Ele apontou meu peito onde pendia o colar que ele me deu de Natal.
Quando entramosna cozinha da Toca todos ja estavam de volta, Gina hávia levantado e fitava Fleur com aspereza.
-Oh Remo, veio almoçar? - Perguntou Molly mexendo na sopa.
-Ah não, Molly, Obrigado. -Disse ele. -Vim requisitar Gui.
Gui e Remo foram para a pequena sala enquanto Molly começava a arrumar a mesa.
-Gina, vá acordar o Rony! -Mandou ela.
Gui e Remo voltaram a cozinha. Molly os olhou muito séria enquanto Fleur ia abraçar Gui.
Notei que Remo não se encantou nem um pouco com a beleza da velã.
-Ah, mãe, não vou almoçar agora. Olho- Tonto e Quim pediram minha ajuda, depois vou direto para o Gringotes. - Disse Gui.
-Farão o que? - Perguntou Molly preocupada.
-Nada arriscado. -Disse Gui. -Prometo.
Quando os dois sairam eu fui atrás. Queria saber porque não hávia sido requisitada, ainda mais se Olho-Tonto estava junto..
-Ei, vocês farão o que?
-Dumblendore decidiuque é melhor desocuparmos a sede por ora. -Disse Remo. - Com a morte de Sirius, os bens dele passam a Harry confrme diz o testamento que ele deixou. Mas os Black´s tem encantamentos para a casa passar somente pela linhagem deles.
-Mas Sirius era o único herdeiro vivo. - Murmurei. - O único que carregava o nome Black, e ele não deixou herdeiros, se no testamento diz o Harry...
-Mas ainda temos Belatriz -contestou Remo. - Em todo o caso Gui, eu, Olho-tonto e Quim vamos desocupar o lugar. Melhor do que correr o risco de dar de cara com ela.
-Vocês querem ajuda?
-Não, Tonks descanse. -Disse Gui. -Nós damos conta.
-E, ah... -Remo fez meu coração acelerar mas logo passou.- Olho-Tonto disse que quando voltar ao trabalho Rufo Scringeour irá te procurar.
-Para que?
-Olho-Tonto não deu detalhes, apenas disse para você dizer para Rufo que estava com ele na noite da invasão no Departamento de Mistérios. Que Quim mandou um patrono avisando da invasão e assim que tudo ocorreu.
-E sobre Sirius?
Remo não respondeu.
Olhando para Gui os dois aparataram.



Gente meus capitulos são bem longuinhos, mas peço que tenham paciencia. Ja tenho os cap prntos até onde Tonks encontra Harry na estação de Hogmead. Pretendo ser bem fiel ao livro. Comentem. adoraria conversar sobre Harry cm vcs entao meu wpp: 96572363


 



 

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