O Cavaleiro Negro



O cavaleiro negro


 


O ministro olhou para Marcos sem acreditar que ele queria um assassino tão frio ao seu lado.


_Sim ministro eu quero porque o conheço. Todos vão precisar da proteção dele. E quando digo todos são todos mesmo. - avisou Marcos levantando da cadeira. Ted fez o mesmo.


_Eu não quero ele aqui e tenho motivos pra não querer que o mesmo retorne. - disse Ted Lupin encarando Marcos.


_Claro que tem, muitos tem. Mas admitam que se não fosse ele metade do mundo bruxo podia estar morto agora devido os resquícios de comensais que ficaram pra trás e pelo que me disseram e chamaram... Eles estão se reunindo novamente.


Ted passou a mão pelos cabelos os bagunçando um pouco mais e sentou-se.


_Quem é esse cavaleiro?  - perguntou Theo todos que estavam ali olharam pra ele como se fosse um ser de outro planeta ou se perguntando onde ele estaria nos últimos anos.


Marcos acenou a mão e uma tela como a de cinema surgiu. O que dava pra ver era alguém vestido de preto com capuz e máscara da mesma cor lutando contra comensais, seu arco era negro, mas as flechas eram brancas, tão brancas que pareciam refletir a luz da lua e eram mais rápidas que magia. O cavaleiro tinha olhos verdes que pareciam brilhar ainda mais de uma forma estranha e era tão frio que sua última imagem a aparecer foi ele matando um comensal quebrando seu pescoço com as próprias mãos.


_Um cavaleiro que matou comensais com um arco e flecha? E suas mãos. Impossível! - disse ele.


_Nem tanto, as flechas dele são mais rápidas que magia e se alguém consegue enfrentar um vampiro será ele. - disse Marcos.


_De onde o conhece? - perguntou o ministro e Marcos sorriu.


_Fomos criados juntos pelos elfos. Treinados por eles, sabemos diversos tipos de lutas, mas o cavaleiro se corrompeu quando assassinou o homem que matou seu filho, então, os elfos lançaram sobre ele uma maldição.


_Vocês são quase que o oposto. - disse Theo.


_Eu não luto pra matar.  - disse Marcos. _ O cavaleiro não gosta de deixar ninguém vivo, sua maldição era antes incontrolável, mas agora, ele já consegue se controlar melhor e analisa friamente as coisas, as flechas do cavaleiro são mortais. Ele enxerga melhor que qualquer um aqui, nunca errou uma única flecha e se for da vontade dele matar alguém essa pessoa irá morrer.


_Parece mais um treinamento que uma maldição. - disse Alfred.


_Bom, poderia ser... O cavaleiro é amaldiçoado a nunca machucar alguém com bondade. Ele é a proteção. Na verdade, a melhor proteção de um guardião como eu. Logo quando começou era como um lobo sem controle de seus atos. Quando voltava do transe é que conseguia saber o que tinha feito. Porém, hoje em dia ele sabe se controlar sabe bem o que faz. - disse Marcos. _Além do mais teremos outra vantagem com o cavaleiro.  - Todos o olharam.


_Dementadores não conseguem atingi-lo.


 


O ministro passou a mão pelo rosto parecendo preocupado.


_Se tem como... Chame-o. - disse o ministro deixando todos incrédulos. Ted olhou pra eles e saiu indo pra sala.


_Uau! Vamos poder ver esse cara quebrando o pescoço de alguns comensais. Isso vai ser interessante


_Cara? – disse Ted, mas ninguém o ouviu ele apenas deu um leve sorriso.


_ Ministro pelo treinamento que ele tem sei que é o único capaz de enfrentar esse novo inimigo. - disse Marcos e apanhou sua espada ele fincou a mesma no chão ali mesmo e um brilho azulado saiu da espada e como se fosse uma f}ênix a mesma voou dali.


 


Em um lugar distante olhos verdes viram a fênix brilhar em tom azul. O guardião precisava de ajuda.


 


Marcos retirou a espada dali, todos olharam pra ele.


_Bom assim como você sabíamos que o cavaleiro podia não responder o chamado, certo? – perguntou o ministro.


_Ele tem outros meios pra vir até aqui ministro. – disse ele e quando iam falar alguma coisa Marcos pediu silêncio. Ted também sentiu e foi para junto dos outros com a varinha em mãos. Todos pegaram suas varinhas ao ver Marcos ficar em alerta.


_Algo não está certo... – disse ele e também apanhou sua varinha. Todos ficaram em alerta. Foi então que Marcos foi à janela seguido por seu pai e Jorge e notou o movimento do lado de fora. _Comensais.


_A casa está protegida. – Disse Gina olhando pra eles.


_Tire a proteção, vamos dar a eles o que querem. – Disse Marcos. Gina balançou a cabeça sempre achou que seu filho e a filha que tinha os poderes vitais eram meio suicidas agora tinha certeza. Ela retirou a proteção e assim que o fez a lareira fez um barulho estrondoso e caíram cinzas dali.


_Disse pra você limpar isso antes de sair daqui Harry. – falou ela ralando com seu marido, que era ex, nem eles mesmo se entendia.


_Eu limpei. – respondeu Harry.


_Eu devia era trancar vocês dois num quarto até fazerem as pazes. – respondeu Marcos e olhou a lareira. Theo foi perto da mesma com sua varinha em mãos e quando chegou um baque alto foi ouvido, um corpo de um comensal caiu ali... Os olhos estavam abertos e sem foco e seu pescoço... Quebrado. Marcos sorriu.


_Mas o que... – começou o ministro e então vieram os gritos do lado de fora, todos foram às janelas e vira as flechas passando rápidas feito cometas e atingindo em cheio seus alvos. Dois comensais conseguiram fugir.


_É o cavaleiro. – disse Ted.


Assim que todos os comensais haviam saído dali ou mortos eles esperaram.


_Por que me chamou guardião? – A voz havia sido modificada, todos se viraram e viram o cavaleiro ali. Theo o achou meio baixinho. Marcos encarou o cavaleiro e realmente ali de frente pra eles os olhos verdes do mesmo brilhavam intensamente como se estivesse sob uma maldição.


_Temos problemas. – disse Marcos.


_Me admiraria se não tivesse. – disse ele a voz parecia bem modificada e até ampliada por magia.


_Topa uma aventura? – disse Marcos. Theo o olhava admirado, na verdade todos olhavam o cavaleiro segurando seu arco parecendo seriamente agressivo com sua máscara. O cavaleiro caminhou pela sala e com magia seu capuz e máscara sumiram, longos cabelos loiros foram revelados e um rosto angelical e belo apareceu e pra quem ali não sabia quem era o cavaleiro o queixo deles caiu.


_É uma... Mulher? – perguntou Theo. _O cavaleiro é uma mulher?


_Sim, é uma mulher. Certo... Lilian Lupin? – disse Ted olhando sua irmã que assim como Marcos a tempo não via. Ela encarou Theo e depois olhou pra Marcos.


_Quem é esse cara?



N/A: Não sei se tem alguém lendo essa fic, mas estou me divertindo retornando a escrever. Desculpem pelos erros e esse capítulo agora eu não revisei, mas se tiver alguém lendo... Espero que gostem... :) 

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