Decisões



Victoria acordara com a insistente coruja da família bicando seu travesseiro, mau costume que o animal adquirira ao longo dos anos.
 – Celeste! – Exclamou a jovem enquanto empurrava delicadamente a coruja branca de seu travesseiro, fazendo a mesma pousar sobre a pequena mesa ao lado de sua cama. Tomando seu tempo para se espreguiçar e se alinhar na cama, Victoria levou os dedos aos cabelos, desfazendo os nós feitos durante a longa noite de sono. Só depois de se sentir devidamente apresentável que voltou a atenção ao animal que reclamava esperando a sua recompensa pela entrega de alguma carta. A jovem empertigou a coluna e apoiou na cabeceira da cama, sentindo a excitação percorrer seu corpo à medida que desenrolava o pergaminho entre seus dedos, já sabia quem era remetente, o mesmo se sempre, seu querido irmão.


Querida Victoria,


Como a sua ausência é sentida nessa ampla e silenciosa casa. Passo horas a entreter-me com leituras e demais tarefas, no entanto pego-me refletindo a respeito da solidão humana. Estão certos os que pensam que a solidão não é inerente ao ser humano, apenas um mecanismo forçados aqueles que destoam de seu meio. Acredito eu fazer parte desse pequeno grupo, minha querida. Porém, percebi nesses últimos dias mamãe e papai inquietos, e não sei do que se trata. Mas sei que você irá voltar a ficar conosoco por duas semanas. Por isso eu também estou acomodado na casa da família. Dessa forma, a sua presença se torna primordial, uma vez que será anfitriã em conjunto comigo, todos os pormenores já foram discutidos com o admirável Albus Dumbledore e a encantadora Minerva McGonagall.Inicie os processos para a sua partida, sua presença é esperada em casa ao final da tarde.


Ah, antes que me esqueça, aproveito a ocasião para demonstrar meu interesse e curiosidade em conhecer esse jovem a quem você costuma se referir tanto em suas cartas. Acredito que se trata de Mulciber, filho de Katheryn e Charles Mulciber, uma excelente família - ao ver dos nosso pais, mas sabemos muito bem que é o contrário -  


Mais uma vez, a saudade corroí o corpo desse jovem rapaz com a ausência de sua irmã. Nós falaremos em breve. 


Com amor, Andrew Thompson. 


Victoria sempre representara o tipo sentimental de garota, que se emocionava com livros ou filmes românticos ou a qualquer mera demonstração de afeto de alguma figura de interesse. Um sorriso abriu-se na boca de Victoria, que sempre reservada, mantinha as cortinas ao redor da cama fechadas, privacidade era uma das coisas que mais prezava e tal momento íntimo como era uma carta dessas de seu irmão. Admirou a carta mais alguns instantes, relendo cuidadosamente cada sentença, deixando breves suspiros escapar de sua boca, tamanha emoção que tomava conta dela naquele momento. Assim como seu irmão, sentia a dor da saudade consumindo dolorosamente por todo seu corpo, não via a hora de estar novamente em casa, lendo com Andrew,  discutindo os assuntos mais recorrentes do mundo bruxo ou contando alguma nova descoberta que fizera nas aulas. 
            Não prolongando seu tempo na cama, Victoria seguiu as orientações do irmão e de forma sistemática começou a separar e arrumar os pertences para a viagem, a jovem não escondia o singelo sorriso enquanto o saudosismo tomava conta de sua mente, parecia que anos se passaram desde a última vez que pisara em casa. Ao terminar a tarefa, a jovem se dirigiu ao banheiro ficando pronta para o dia que se seguiria, mesmo sabendo que ao anoitecer já não estaria entre as paredes do castelo.  


        Não demorou muito até a garota chegar ao salão principal, que agora estava sendo habitado por quase ninguém. Entrando pela grande “porta” - por assim dizer - a grifinória sentiu algo sólido e firme contra sua face, e abruptamente percebeu que havia colidido com alguém.


- Ah! Me desculpe….- Ela começou mas não terminou a frase ao ver que a pessoa a sua frente era ninguém menos que Mulciber. 


O garoto estufou o peito e laçou um olhar de desafio para Victoria.


- Sinto muito. - Respondeu o sonserino, que até tentou colocar certo pesar na voz, mas Victoria percebeu prontamente que era um fingimento. - Agora preciso ir, se me der licença. 


 - Espere! - Ela bufou contrariada, sem ao menos olhar para Mulciber. Ela estava decidida em apenas dizer um “Obrigado” para ele, por uma simples e mera gratidão, apesar de não querer fazer isso. No fundo, Victoria até sabia que a culpa não era do menino, mas ao vê-lo andando com aquele pessoal não lhe trazia escolhas.  


- Bom, eu só queria agradecer pelo o que você fez. Ontem.- Ela comentou mais para si do que para Mulciber, ajeitando a mochila sobre os ombros, voltando o olhar para o porta que levava em direção ao salão principal.


- Espero que não esteja pensando que eu diz aquilo por você. – O sonserino balbuciou, irritadiço. - Eu só queria impedir os meus amigos de se meterem em algo muito sério, por alguém que não vale a pena. 


Victoria se encolheu um pouco ao ouvir as palavras de Mulciber, mas logo voltou a falar. 


- Pensei que o momento que não era oportuno - começou ela - Pois sei que qualquer um que não seja da laia de vocês vale a pena, certo?


Mulciber deu um fraco riso. 


- O momento era oportuno, e se não fosse por mim você talvez não estaria mais aqui, admito. 


- Ao menos eu soube me impor. - Victoria rebateu no mesmo tom impaciente que ele, mesmo sabendo que não era totalmente verdade, mas sua irritação e orgulho de não admitir erros não a deixavam exprimir seus pensamentos de outra forma. Apertou mais a mochila contra o corpo enquanto continuava a fitar a porta.


- Por pouco tempo. - Mulciber concluiu - Não o suficiente. 


 - E eu sei que não somos amigos nem nada. - Agora o tom do moreno era mais leve e já não sustentava mais o olhar com firmeza como antes, vacilando em alguns momentos, como se fosse difícil fitá-la por tanto tempo. - Mas eu agradeceria se você não me desse uma detenção ou me dedurasse por isso. - Não usava seu tom mandão de sempre, o tom era um tanto calmo e diferente aos lábios do menino. - Mas você quem sabe. - Completou rapidamente, como se não fizesse muita questão do fato, mas sentiu que seus olhos o trairam, revelando que a última frase proferida fora uma clara mentira. 



        ****
    FLASHBACK - NOITE PASSADA
       
    Estava tudo perfeito. Comida e bebida em abundância, boas companhias e uma seleção musical impecável. Essa era a receita do sucesso, mas parecia estar faltando algo que Marlene não saberia nomear. Sentia-se à parte de tudo aquilo, como se não passasse de mera expectadora. Analisando a questão mais a fundo, talvez se tratasse de um capricho seu. Como toda menina mimada, esperava que as atenções estivessem sobre ela, ou ao menos a atenção daqueles que importavam. Sensações atípicas normalmente pedem álcool.


Marlene sorveu o líquido pungente em dois sedentos goles, contorcendo o rosto em uma ligeira careta. Lá se fora seu quarto copo. Rumo ao quinto! Mesmo estando em seu primeiro encontro com Sirius Black, uma bebida era precisa para ainda degerir aquela idéia. 


 – Ei, tem fire pra todo mundo, sabia? Não precisa roubar a minha. – Seus olhos escuroe inspecionavam o rapaz com censura e ela se frustrou imensamente quando ele a respondeu com um simples sorriso.

– Eu acho que preciso. – Sirius retrucou, em tom casual. – Vai com calma, McKinnon. Vai ser muito difícil explicar para a Pomfrey o seu coma alcoólico sem dedurar todo mundo então pega leve. – Uau. Aquela fala certamente não combinava com Sirius. Muito Lily.

 – Ok, primeiro de tudo… Faça-me o favor, né. Você de todas as pessoas me dando lição de moral? – Resmungou, cruzando os braços sobre o peito como uma criança contrariada. Mas Sirius não se deu o trabalho de discutir, apenas deu de ombros.


- Vai me acompanhar em uns drinks ou fugir de novo? – Iniciou a conversa em um tom provocativo e se alguém prestasse bastante atenção, perceberia que o jovem usou um pouco de suas características galante também, mas Sirius negaria caso fosse questionado.
 – Está ficando cansativo ir atrás de você, Mckinnon. E já estámos no nosso primeiro encontro. – Continuou a brincadeira, fazendo referência a uma conversa que tiveram alguns meses atrás quando ele questionou o fato da loira estar evitando-o e até hoje ele não havia engolido a desculpa dada por ela, então continuava a brincar com o assunto, assim poderia enfim ter uma resposta digna ao caso e encerrá-lo por completo. – E então? – Ergue uma das sobrancelhas, mantendo o belo sorriso com dentes brancos e perfeitos, aproximando-se mais da jovem e direcionando os lábios ao seu ouvido.
 – Não vai me fazer implorar, vai? – Disse por fim e depois de se afastar soltou uma sonora risada, era assim o relacionamento deles, a base de provocações, com momentos de sinceridade crua, mas sempre muito bem aproveitado e verdadeiro.

      Um sorriso sincero iluminou o rosto de Marlene, sem que ela soubesse ao certo se era fruto da menção de drinks ou da presença do autor do convite. Provavelmente um pouco dos dois. Sirius estava ridiculamente atraente, como de costume, e dada a sua falta de inibição por conta de seu estado avançado de embriaguez ela deixou que os olhos inspecionassem o amigo minuciosamente por alguns segundos. Antes que a loira tivesse a chance de responder um sonoro “sim, por favor” que já tomava forma em seus lábios o rapaz continuou com suas habituais provocações e ela se calou por um momento, deixando que o sorriso se expandisse a cada palavra de Sirius. Sorriso esse que só deixou seu rosto quando os lábios do rapaz vieram em direção ao seu ouvido. Um pequeno arrepio percorreu-lhe a espinha com a nova proximidade, deixando-a desconcertada.
         Mas não deixou que ele notasse. Em uma questão de instantes se recompôs e permitiu que o sorriso voltasse ao semblante como se nunca o houvesse deixado. 
    – Bem, é tentador te fazer implorar. – Fingiu ponderar, enquanto fitava Sirius. 
Meneou a cabeça, afastando rapidamente o excesso de pensamentos em sua cabeça e banindo aqueles que não lhe eram convenientes.
 – Mas a verdade é que eu adoraria uns drinks. Nosso amigo fez o favor de afanar minha garrafa.– Apontou para a figura de James em meio à multidão, conversando calorosamente com um grupo de pessoas, a garrafa recém-tomada de Marlene ainda em mãos. Então voltou o olhar para Sirius, e tentar evitar mais um sorriso se tornou uma tarefa impossível. Fosse pelo álcool em seu organismo, fosse pelos olhos do rapaz sobre ela. 
– E fale a verdade, você curte vir atrás. Praticamente um apanhador. – Arqueou uma das sobrancelhas e riu da própria analogia.  E eu não fico fugindo, só pra constar. – Tratou de acrescentar, cruzando os braços sobre o peito e lançando um olhar supostamente mal humorado para o amigo. Ao menos tinha sido essa a intenção, mas aquele sorriso estúpido não deixava seu rosto. De repente, Marlene avistou alguns dos sonserinos que no seu quinto ano, azararão uma de suas melhores amigas, Mary MacDonald. 

- Marlene, Marlene, não vamos entrar nessa discussão de novo. – Comentou Sirius em tom afetadamente cansado, levando uma das mãos até os cabelos e bagunçando-os, em falso gesto de frustração. – Já não combinamos que eu estou certo e você errada, sempre? – Provocou, deixando o sorriso tomar conta do rosto, dando uma singela piscadela para a loira. A ideia que ela colocara dele correr atrás dela  soou um tanto incomoda aos ouvidos de Sirius, mas fez o possível para que tal sentimento não fosse transparecido em suas ações e palavras e se convencia que fazia aquilo pela amizade existente entre os dois e nenhuma outra razão, era mais fácil assim. Sempre mais fácil arranjar motivos óbvios e superficiais do que adentrar fundo no problema e revirar diversos assuntos e divagações que lhe causariam sérios problemas e o levaria a lidar com sentimentos que não estava preparada e não podia se dar ao luxo de sentir e compartilhar. 


 – Ugh. – Torceu o nariz e inclinou o pescoço para trás teatralmente em desgosto. – Dez galeões pra você me tirar daqui. – Propôs. – Vamos lá, nós dois sabemos que você tem seus meios de não ser pego pelos corredores. Não faço ideia de quais sejam, mas que você tem, você tem. 


 – Vamos. – Sirius indicou a porta com a cabeça e ao passar pela mesa e bebidas pegou para si uma garrafa de firewhiskey, mesmo sabendo que não era seu gesto mais inteligente, contudo aquilo poderia garantir que o final da noite não fosse distraído por brigas e discussões e era o que mais desejava, apenas uma noite tranquila na companhia de uma velha amiga. Chegando até o castelo, o moreno decidiu ir para a torre de astronomia, o único lugar em que os dois poderiam ficar a sós agora. Olhando para o corredor da sala precisa, Sirius olhou rapidamente para os dois lados e guiou Marlene para um dos corredores adjacentes que os levaria até a Torre de Astronomia, a qual acreditava estar deserta naquela hora.


      Sem muito esforço chegaram até o local, o maroto nem ao menos tivera que fazer uso do mapa, uma vez que antes da festa ele e os amigos se deram ao trabalho de arrumar algumas armadilhas que deixariam o zelador do castelo ocupado durante toda a noite. Sentou-se em um dos degraus do topo da escada e esparramou-se preguiçosamente pelo chão. 
– Sã e salva e fora da festa. Satisfeita? – Questionou bem humorado, erguendo a garrafa apenas como brincadeira, ainda sem abri-la e bebê-la.
     Marlene seguiu Sirius com o olhar enquanto ele se acomodava em um dos degraus e o sorriso que há pouco era gigantesco se tornou mais discreto – e de alguma forma mais significativo. Ela subiu então as anáguas da fantasia até revelar boa parte de suas belas pernas enquanto tentava se mover pela escada com sua indumentária pouco prática. 
     – Ainda não – Respondeu, passando uma das pernas pelo corpo do rapaz, jogado ao chão, e se curvou lentamente em sua direção como se fosse sentar em seu colo, fitando-o intensamente por alguns instantes, antes de tomar a garrafa de firewiskey de sua mão e se sentar ao lado dele. – Agora estou. – Acrescentou, erguendo a garrafa demonstrativamente com um sorriso travesso nos lábios. 
       – Servido? – Ofereceu, como se a bebida sempre tivesse sido sua e a abriu com certa dificuldade, fazendo com que parte de seu conteúdo escorresse melando sua mão e sujando seu vestido. – Droga. – Balbuciou, passando a garrafa para a outra mão e lambendo os dedos um a um numa tentativa frustrada de controle de danos. 
 
– Shhh, não fala nada. – Apontou o indicar para Sirius, repreendendo-o antes mesmo que ele tivesse a chance dizer qualquer coisa para zombar de sua falta de jeito. Não que isso fosse impedi-lo, vamos ser realistas. – Olha, se quiser ajudar a limpar fique à vontade, viu? – Disse, num tom descontraído, antes de se dar conta do como aquilo soara.
 – Digo, limpar a parte que caiu no chão. – Emendou rapidamente, mas então, sabendo que o estrago já estava feito, entregou-se ao riso, algo que o moreno também fez.


 - Milady, acho que você passou da conta.Sirius brincou, fazendo referência a fantasia da loira e a bagunça total que ela fizera com a bebida, indicando discretamente que talvez a cota de bebida da loira já tivesse sido ultrapassada.


Um sorriso maroto brotou nos lábios de Sirius ao perceber que Marlene não se atrapalhara somente com a garrafa, mas também com as palavras, dirigindo-lhe frases dúbias e desconexas, um sinal de alerta a Sirius, afinal bebidas levavam a desinibições e isso poderia ser perigoso se tratando dos dois, contudo era divertido vê-la tão liberta e tão descontraída. Perdeu-se enquanto a fitava lamber os dedos tão avidamente, tentando conter em vão a bagunça que causara com a bebida, mas logo voltou à velha forma e um sorriso altivo se formou em seus lábios. 
– Mckinnon, Mckinnon. Isso é tipo de proposta que se faça? – Provocou, diminuindo a distância entre eles, fitando-a perigosamente, apenas para tomar a garrafa das mãos dela e retornar até o seu lugar. E de lá, tirou um lenço do bolso e lançou para a loira. – Pode dar a ideia errada para um cara. – Continuou no tom de provocação, mas um incomodo percorreu seu corpo, a ideia de que ela fazia tais brincadeiras em outras ocasiões ou com outros meninos não soava bem aos seus ouvidos. Contudo Sirius não deixou que suposições poluíssem sua mente, sacudiu os cabelos negros e voltou a seu normal, sorrindo a situação da amiga e sem levantar um dedo para ajudá-la.


 O jovem voltou a reencostar na parede, mas seu olhar foi para o teto, não tinha nada especial para se fitar ali, mas a mente de Sirius estava mais uma vez longe, arrebatado por sentimentos e nostalgia. Quando baixou o olhar, evitou procurar os belos olhos de Marlene, fixando o olhar a parede a sua frente. 
    – Você pensa no depois? Digo, quando a gente se formar e tudo mais? – Só então deu uma rápida olhada para a jovem, por mais que tivesse feito o questionamento à incerteza sobre o futuro o assombrava, ainda assim não conseguia deixar de pensar no futuro ou na ausência dele. Principalmente, na ausência de seus amigos em seu futuro, não tinha esperanças que as conversas de amizade eternas fossem se concretizar, ele não poderia ter tal sorte. Afinal, quem tinha?


 – Eu tento não pensar – admitiu, a algum custo. Não costumava falar sobre isso, sentia-se vulnerável em expor suas inseguranças daquela maneira, mas era fácil demais conversar com Sirius. – Não sei bem o que esperar. Essas atrocidades que andam acontecendo… Como posso pensar no que quero para o meu futuro sem pensar em garantir um futuro no qual eu realmente quero viver…? – divagou, finalmente buscando o olhar do amigo, incerta do que iria encontrar nas íris acinzentadas que agora a fitavam. 
     – Isso faz algum sentido? – indagou, enrugando o nariz em uma pequena careta. – Eu não quero olhar para trás daqui a dez anos, sabendo que eu poderia mudar o modo que são as coisas, entende? – Agora Marlene olhava para as próprias mãos, brincando com as mangas do casaco de Sirius enquanto tentava inutilmente organizar seus pensamentos de forma que eles fizessem sentido quando finalmente verbalizados. – Mas seja qual for o futuro que esteja me esperando… eu só sei que não estou preparada. – dizer aquilo em voz alta doía mais do que ela imaginava que fosse doer. 
- Entendo - analisou Sirius - Eu acho que penso o mesmo...Digo, penso que devo aproveitar o máximo da minha juventude, com os meus melhores amigos, com as pessoas que amo e quero perto de mim. Para quando for tarde de mais eu não estar arrependido. 
****
N/A: Oi, pessoal! Peço novamente desculpas pela demora, mas eu estava em semana de provas e logo depois eu viajei por duas semanas. Enfim, eu não tive muito tempo. E eu também sei que esse capítulo é curto e meio que incompleto? Mas tudo será resolvido e melhor aprimorado nos próximos caps. (e sim, a Victoria irá ficar sem aparecer nos próximos caps. bem, isso é o esperado.) Agradeço a todos que continuaram lendo e esperando! Beijos xxx
 

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Comentários (1)

  • Morgana Pontas Potter

    Ok, ok!Perdoada, desde que poste mais caps logo... rsrsA história está muito boa, só uma pequena observação...De um capítulo para o outro você deixou de usar a linguagem informal para escrever de um jeito tão culto que me fez pesar que os marotos tinham voltado no tempo para a época de Napoleão!!Anáguas? Tudo bem dar um toque mais formal para a  escrita, mas, às vezes,  ttantos termos complicados tornam muito mais difícil a compreensão do texto... DICA: Misture as duas linguagens (formal e informal) e use esses termos sérios (presença primordial; Admirável Dumblendor) para uma fic de época, ok?É só uma ideia e você não é obrigada a aceitar, ok? Afinal a fic é sua e você escreve como quer... É só uma opinião minha... Adorei o capítulo, aguardo ansiosamente o próximo, bjs!!! 

    2014-06-29
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