Capitulo Quatro



N/As: Nota no início do capitulo porque tenho algo importante a dizer. Estou de volta! o/ Depois de praticamente abandonar este perfil - intencionalmente - devido ao meu desagrado com certas coisas que aqui aconteceram/acontecem e migrar para o nyah, voltar a atualizar minhas fics aqui também, afinal, estando a história pronta, a postagem é a parte mais fácil, não é? Ainda darei prioridade ao nyah, mas o que for postado lá, do universo hp, virá pra cá também.
Assim sendo, eis um novo capitulo desta fic que, digo sinceramente, pode vir a ter alguns hiatos, como já repeti diversas vezes, ela é um projeto em conjunto com a Ana Farias, que mora em outra cidade, e isso deixa o processo de produção mil vezes mais lento. Então se você não quer esperar, aconselho que não se fixe aqui, mas a todos que quiserem ver o fim desta história, fiquem ligados, pois com ou sem demora, um dia ela se encerra.
A todos que posso ter deixado sem resposta ou que quiserem entrar em contato agora, seja nesta ou em outra fic, não se envergonhe em comentar, opinar, perguntar, etc, etc. 
Enfim, espero que gostem. Boa leitura!


~*~


As palavras de Sarah permaneceram na mente de Astoria durante o tempo decorrido para chegar à mansão, mas quando a garota viu os portões abertos disse a si mesma que aquele era um bom sinal e fez por esquecer o que a outra havia dito.


O jardim permanecia do mesmo modo desde sua visita anterior. Tudo branco demais, parado demais. Ela relanceou os olhos para a roseira onde antes fulgurava a flor vermelha, aquela que era o enlace de seu acordo com Draco Malfoy. A planta, agora, era só mais uma entre tantas outras. Galhos finos e nus, semi congelados pelo frio. Sem nada que lhe desse destaque.


Astoria deu uns poucos passos jardim à dentro antes de ter sua atenção atraída por uma minúscula cabeça que se destacou em meio aos arbustos. Se aproximou um pouco mais, curiosa por saber que havia outra alma viva naquele lugar, e descobriu que se tratava de um elfo doméstico.


O pequeno, todo enrolado em panos, cantarolava o que ela reconheceu como uma antiga canção de ninar que ela ouvira muitas vezes em sua infância. Estava de costas para Ast, fazendo algo que ela não conseguiu descobrir o que era.


Só quando o elfo se virou e a viu, ela percebeu que, diferente do que pensara a princípio, era uma elfa. A pequena a olhou assombrada, arregalando os olhos redondos e cor de lama, esfregou as mãos com luvas e olhou ao redor como se procurasse por outra pessoa.


– Olá – Astoria ficou meio indecisa sobre o que dizer.


– Olá – cumprimentou a elfa com um sorriso educado que retorceu seu rosto tornando-o ainda mais feio do que era antes - Senhorita...


– Greengrass, Astoria.


– A senhorita deseja alguma coisa? – a elfa fitou-a com interesse enquanto continuava com o sorriso educado.


A garota ficou parada encarando a pequena serva de Draco, não sabia o que responder, o sorriso e o olhar da elfa a incomodavam, melhor, a intimidavam, quase como se estivesse na presença do próprio patrão.


– Você está bem? – questionou quando Astoria não respondeu – Está perdida?


– Perdida? Oh, não, não estou perdida – a garota a corrigiu - eu... eu... eu vim falar com o Sr. Malfoy.


– O que você quer desta vez? – uma voz de barítono a assustou levemente e a fez se virar para olhar sua fonte.


Draco estava ali, parado, suas vestes escuras se destacando contra a neve. Astoria se surpreendeu com a capacidade dele de se aproximar sem ser percebido, era a segunda vez que aparecia atrás dela daquele jeito, e de novo naquele jardim.


Ela lançou o olhar para a elfa, uma parte dela desejando saber se era a única que havia sido surpreendida, mas a pequena recuara de volta aos seus afazeres.


– Eu vim... – tentou ela, retornando sua atenção para o loiro, no entanto ele não deixou que ela concluísse.


– Sua presença aqui me faz crer que encontrou uma justificativa plausível para que a dívida de sua família seja perdoada – seus olhos a fitaram de forma mordaz.


– Bom... não.


Draco riu zombeteiro e quando estava prestes a abrir a boca ela voltou a falar.


– Mas temos um acordo.


Draco fechou o riso.


– O que nosso acordo tem em comum com o fato de você estar em minha casa sem ter avisado ou ter sido convidada?


– Nosso acordo diz que eu devo encontrar um argumento valido para que perdoe minha dívida, mas como poderia saber o que você considera ser um argumento valido se não o conheço? – ela falava rápido, sem dar brecha para que ele a interrompesse - Pensando nisso Sr. Malfoy, cheguei à conclusão de que para convencê-lo preciso conhecê-lo.


Draco a fitou soturno. A analisou. Ela mostrava determinação e sua voz saíra firme, porém, preocupação e medo eram visíveis através de seus olhos verdes. Assim como o desespero. Aquilo era importante para ela, não havia dúvidas.


Então a Greengrass realmente levou o desafio a sério, pensou ele, os olhos ainda focados nela, avaliativos.


– E por que eu permitiria isso? – questionou, começando a achar aquilo divertido.


– Bom – ela pensou antes de continuar – O que custaria?


– Meu tempo? Minha paciência?


Astoria respirou fundo.


– Quem está correndo contra o tempo sou eu, e, quanto à paciência, vamos fingir que o senhor a possui.


Draco estreitou os olhos.


– Xeque – e se encaminhou para o interior da casa.

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