Introdução



introdução




Há anos o casal Malfoy se resume a dois nomes numa certidão matrimonial e manchetes de colunas sociais no Profeta Diário. No início ainda mantinham relações e conviviam amigavelmente, ao ponto de passarem meses jantando na companhia um do outro e até certo ponto, criando um filho com total dedicação de ambos os lados. Porém, com o tempo, eles pararam de se enganar, assumindo entre eles que era possível enganar o mundo bruxo, mas não à eles mesmos.


Mantiveram, então, um relacionamento aberto. Não estavam juntos, apesar de casados. Fizeram um acordo onde ambos poderiam se relacionar com outras pessoas, contanto que mantivessem os amantes embaixo dos panos.


Entretanto, Lucius era um homem possessivo, e estabeleceu uma regra, onde Narcissa não poderia sair em busca de uma relação extraconjugal, e que poderia somente se relacionar com pessoas próximas ao casal. E a mulher, sob efeito de algumas taças de vinho dos elfos, acabou por aceitar.


De início, Narcissa achou que até poderia dar certo, já que os homens próximos eram todos muito ricos e de sangue puríssimo. Mas tudo tem seu porém, e este era o fato de todos, quase sem exceções, eram casados. E as poucas exceções se resumiam em festeiros de plantão e velhos solteirões; Narcissa queria um relacionamento de verdade, não apenas uma noite, ou alguns meses, dependendo da vida que o velho tivesse.


Por esta razão tornou-se vazia. Seu filho já frequentava Hogwarts, e era nesse período que Lucius se importava menos. Com o garoto em casa, Lucius silenciava os quartos; quando não, Narcissa escutava o marido com todos os tipos de mulheres possível. Isso era no mínimo deprimente, para não dizer estressante e humilhante.


Seu maior presente foi Lucius perder a profecia, e ser preso em Azkaban. Mesmo tendo sido uma grande perda para o Lorde das Trevas, para ela foram meses de paz, sem gemidos de prostitutas enchendo sua casa. Podia fazer o que quisesse, quando e como desejava. Imaginou que tudo acabaria com a volta de Lucius, e que voltaria a ficar presa pelo casamento, e quiçá ser castigada por sua “aventura”.


Narcissa acabou por descobrir que sua história não era única, e que alguém também compartilhava um relacionamento vazio. E, junto com isso, percebeu que não há nada como um coração partido para consertar outro.



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