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– Draco...?


 


 – Esse é o meu nome. – sorriu.


 


 


Os amigos andavam lado a lado na estreita Denmark Street. Poucos sabiam, mas aquele era o lugar favorito de Astoria.


 


Draco nunca entendeu o porquê. – Draco normalmente nunca entenderia os costumes trouxas de Astoria de qualquer forma. – Só sabia que era uma rua marcada por seu histórico na música.


 


Mas o gosto musical de Astoria não vem ao caso nesse dia. Porque nesse dia ela está prestes a dizer pela primeira vez em voz alta algo muito importante.


 


 


– Tori? – Draco chamou ao perceber que a amiga se dispersara.


 


 – Hum...?


 


 – Você ia me dizer algo.


 


Silêncio.


 


– Não vai me contar?


 


– Acho que não consigo.


 


– Vamos lá. Respira 3 vezes rápido e uma vez profundamente.


 


– Draco...!


 


– Vamos! Faça!


 


Astoria fez exatamente o que o amigo dissera para ela fazer. Quando soltou o ar pela última vez se sentiu mais encorajada.


 


 – EutoapaixonadapelaWeasley.


 


 – Hã?!


 


 – É oficial. – repediu mais lentamente – Eu estou apaixonada pela Gina.


 


Silêncio.


 


– Eu amo tudo nela, Draco... Tudo! O modo como estreita os olhos quando sorri e também quando sorri. Amo as sardas em seu rosto, o cheiro de flores, amo a cicatriz no ombro, sabe? Quando ela se machucou em uma partida de Quadribol... Amo o jeito que acorda e o tom da voz quando me chama... Eu a amo... Amo tudo nela.


 


Astoria continuou andando enquanto Draco havia parado bruscamente de acompanhá–la. Apenas duas palavras traduzidas pelo loiro resumiam o que a revelação da amiga significava.


 


“Porra, Tori.”


 


Isso não daria certo.

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