Notícia Chocante



Capítulo doze – Notícia Chocante


         Dimitri saiu da enfermaria cinco dias depois, mais feliz do que nunca. Logo os meninos perceberam que era pela a visita da garota, todavia ficava muito vermelho quando fazia brincadeiras com ele.


            Adam esperava um correio de casa, qualquer coisa, mesmo somente dizendo que estavam sentindo sua falta. Comeram o café da manhã, fora bem divertido ainda brincavam com Dimitri. Terminaram e foram assistir à aula de poções.


            Desceram para as masmorras. Na aula tiveram de fazer a poção de cura de furúnculos que a professora Muriel Helik dissera que era uma das mais simples e rápidas de serem feitas. Havia três ingredientes, lesma com chifres, espinhos de ouriço e presas de serpentes. Saulo e Adam tiveram bastante dificuldade em fazê-la e Dimitri fizera com muita facilidade, os meninos acharam que devia ser o efeito, ainda, da visita surpresa ou fosse coisas dos remédios ou, talvez, tinha o dom em poções. Ele ganhou cinco pontos para Ravenclaw por causa da ótima mistura que fizera.


            A partir daí tiveram a tarde toda livre. Os três foram para o pequeno bosque no jardim. Saulo sentou em um banco, pegou um livro e começou a lê-lo. Adam e Dimitri sentaram em baixo de uma árvore e jogaram papo fora. Dimitri contara a Adam o que Lola tinha lhe dito, mas Adam não acreditou muito que fora somente aquilo que havia ocorrido. Os dois riram bastante com situações engraçadas que Adam criara, Dimitri nem parecia que era um garoto tão para baixo como semanas atrás. A gangue de Rômulo, que estava incluído Augusto, passara por perto falando alto. Adam fechara a cara para o irmão, mas percebera que eles falavam da menina pálida que viajara com eles no trem.


            - Sério, essa Agatha Keller é a menina mais estranha do mundo. Só tem uma pessoa que gosto menos do que ela, Victorio. – falara um garoto de cabelos ruivos e era alto, quase do tamanho do próprio Rômulo que tinha a estatura mais elevada entre o grupo.


            - Também não é pra tanto Giuseppe... Não acredito ainda que ela faz vuduismo, porque não tinha nada contra ela. Achava muito autentica a Agatha. – dissera Sérgio, o moreno melhor amigo de Augusto.


            - Mas você também Sérgio, vê beleza em todo mundo. – disse Augusto num tom muito arrogante. Adam fervera de raiva naquele momento. Não suportava escutar a voz do irmão.


            - Não é a toa que ela pratica essas “macumbaria” – o garoto loiro e mais baixo fizera um sinal de aspas com as mãos. – porque boatos dizem que sua avó e sua mãe, já morta, mechem com essas magias negras que alguns acreditam que sejam para a proteção, mas eu não. E temos de chamar elas de “protetoras” – fizera o sinal com as mão novamente. – porque se não é um ato de preconceito.


            O grupo se afastara e Adam ficou intrigado com a história da menina pálida que aparenta ter o nome de Agatha.


            - O menino loiro é meu primo e ainda teve coragem de me prender na cabine do trem. Nunca gostei dele mesmo. – disse Dimitri para Adam.


            - O garoto de olhos verdes e cabelo preto é meu irmão. Pera ai, pensei que só você que não era da casa Slytherin. E ele é da família Melnick e porque não sofre nenhum preconceito? – Adam fizera uma cara assustada para o amigo.


            - Ah, ele é uma exceção. A mãe dele era prima da minha mãe. Ela faleceu pouco depois do nascimento de Stefan, na Segunda Guerra Bruxa. Ele foi criado com o pai e recebeu o sobrenome dele, Fhileny. Por isso poucos sabem que ele é da família Melnick. Stefan aquela noite me prendeu porque não gosta da sua genética materna, acho que foi por isso, claro.


            À noite jantaram, depois partiram para a sala comunal, não fora difícil entrar já que muitos alunos estavam na porta. Saulo descobriu o enigma, isso era bem comum, quando não era ele era Lola, a garota de olhos azuis e rosto angelical. Os três conversaram um pouco sobre o assunto discutido pela a gangue dos meninos à tarde. Logo foram se deitar.


            No outro dia foram para o Salão Principal tomarem seu café da manhã. O correio chegou e nada da carta de Julieta, Adam ficou decepcionado, mas deixou o sentimento de lado. Conversou com os colegas. Augusto chegara e jogou a carta aberta na mesa.


            - Mamãe está muito doente! – dissera com a voz fraca. Adam havia ficado com muita raiva do irmão ter aberto sua mensagem, ele devia ter feito isso para ver se havia algo falando dele e se tivesse Adam apostava que esta nunca chegaria nas mãos dele.


            - Quem mandou você abrir minha... O que? – Adam não tinha acabado de cair na real.


            - Mamãe está péssima! E os curandeiros não sabem o que ela tem. – Adam nunca vira o irmão tão chocado. – Leia que você vai ficar sabendo melhor. Iríamos neste feriado de Páscoa viajar com nossos tios, mas acho melhor irmos ficar com a nossa mãe. – fora embora de cabeça baixa. Adam pegou a carta tremendo e leu a caligrafia do pai, Felipe.


Meus queridos filhos,


Está tudo bem por ai? Espero que esteja, porque aqui em casa não está. Sua mãe foi contaminada com alguma doença perigosa e que os curandeiros não sabem bem o que é. No inicio parecia ser rubéola de dragão, porem os exames consta resultado negativo. Ela nos últimos dias parecia estar abalada com alguma noticia, mas ela diz que nada aconteceu. Peçam à tudo, qualquer coisa, talvez assim os curandeiros descubram o que ela tem e que consigam cura-la. Seu pai ama vocês.


Abraços apertados, Felipe Perone.


            Adam ficou superabalado com a notícia o resto do dia. Saulo e Dimitri perceberam que ele se isolara da turma e fora dormir mais cedo, nem jantou. Durante a refeição comentaram que ele estava certo, porque se fosse qualquer um deles faria a mesma coisa, então decidiram não incomoda-lo nos próximos dias. No dia seguinte ele ainda continua assim, mas no fim da noite Saulo lhe disse.


            - Vamos lá! Todos nós estamos torcendo por sua mãe, acredito que ela não gostaria de ver seu filho assim. – Saulo sorriu e Dimitri dera batidinhas no ombro do amigo. Igor estava próximo neste momento de ajuda e também sorriu para o primo. Adam teve o moral levantado. – Amanhã, então, você irá ver meu teste para tentar entrar no time de Trancabola da Ravenclaw, já que alunos do primeiro ano não podem participar do time de Quadribol. – Adam confirmou com a cabeça, conversaram se despediram de Igor e foram para sua sala comunal, pois no outro dia haveria o teste de Saulo.

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