Os Professores de Strambo



Capítulo dez – Os Professores de Strambo


            No dia seguinte, Adam e Dimitri se dirigiram ao Salão Principal para tomar seu café da manhã. Professora Muriel Helik estava entregando papeis, eram os horários dos garotos. O primeiro ano dos Ravenclaw teria ás dez, poções, ás duas e meia, transfiguração e ás cinco, feitiços.


            O café da manhã era muito farto, Adam tinha muita fome, era estranho pelo o tanto que havia comido na noite passada. Após terminarem, os dois saíram atrasados, porem encontrou a professora Muriel.


            - Alunos do primeiro ano da casa Slytherin e Ravenclaw, me sigam, vamos para sua primeira aula de poções. – muitos alunos com símbolos azuis e verdes vinham atrás da professora. – Hoje vocês não precisarão de material.


            Eles após escutarem Muriel foram com ela. Desceram as escadas e chegaram bem próximo da estação subterrânea de Strambo. E em uma das portas encontraram a sala de poções. Era um lugar frio e arejado, pouca luz entrava ali. Havia muitos frascos, caldeirões e armários feitos de uma madeira amarelada. Os alunos se sentaram nas bancadas e esperaram em silencio a professora falar.


            - Bem-vindos alunos novos! Sou a professora Muriel Helik e lesiono poções há quarenta e três anos na Escola de Feitiçaria Strambo. – sua voz era gentil e suave. – Poções é uma matéria complicada, mas se bem manuseada pode a te ajudar a ir longe. O objetivo são os líquidos mágicos criados aos se misturar vários ingredientes num caldeirão de acordo com as regras especificas. Em Poções, os bruxos aprendem a fabricar, manusear e utilizar poções, antídotos e soros. Na maior parte dos casos a bebida deve ser ingerida para criar efeito esperado. Os ingredientes vão do mais comum até os mais exóticos e fantásticos, e os procedimentos para criar poções podem ser complicados e levar dias para ser completada.


            A professora passara o resto da aula comentando sobre certas poções e ingredientes. Adam a achara muito simpática. Ele mais Dimitri, foram almoçar e era do mesmo modo, sempre muito farta as refeições. Depois se dirigiram a sua sala comunal, por sorte não tiveram que resolver nenhum enigma, pois um aluno mais velho acabara de solucionar uma charada. Foram para seus quartos, onde dormiam seis alunos, todos em três beliches. Aproveitaram e já levaram o material de feitiços e mais qualquer coisa que precisariam, porque não voltariam para sala comunal, devido aos tais problemas da águia da porta.


            Os dois ainda tinham bastante tempo livre, a próxima aula era daqui à uma hora e meia. Dimitri dera a ideia de vasculharem o castelo, nisso encontraram vários locais, da biblioteca à sala de duelos. Mas ficaram em algum lugar dos jardins, parecia um pequeno bosque e ali permaneceram, porque Dimitri meio que insistiu para descansarem pelo o arbóreo.


            Ficaram embaixo da sombra de uma árvore. Eles conversaram, mas Adam percebera que Dimitri não estava muito interessado. Encerrou o dialogo, deitou-se e fechou os olhos, tentara tirar um cochilo.


            Ele abrira os olhos e percebera que Dimitri olhava concentrado para algum lugar. Adam levantou a cabeça e percebera que ele observava uma garota de cabelos negros, longos e com cachos na ponta. Tinha olhos azuis e um rosto angelical. Quando ela olhara para eles, Dimitri mudou o olhar muito rapidamente, Adam riu do amigo.


            - Que isso! Você é muito disfarçado! – falou entre risadas.


            Dimitri ficara muito vermelho, ainda mais porque era muito branco. Quando voltaram a olhar para o banco onde a garota lia um livro, ela não estava mais lá. Adam brincou mais um pouco com a cara do amigo. E percebera que faltavam dez minutos para o começo da próxima aula. Saíram correndo, o mais rápido possível. Chegariam a tempo se soubessem o caminho, mas eles não sabiam e ficaram perdidos. E parece que nesses momentos não surge nem um ser para informar nada.


            Na travessa de dois corredores, os dois garotos trombaram com um outro menino. Era o mesmo que resolvera o enigma na noite passada. Os longos cabelos negros se bagunçaram e a mochila de todos caíram.


            - Desculpa, mas to atrasadíssimo para minha aula de Transfiguração. – falou depressa e ofegante.


            - Nós também! Estamos perdidos, podemos ir com você? – o garoto fez um sinal positivo com a mão e foram rapidamente seguindo o garoto.


            - Aquela águia me pegou, fiquei trancado muito tempo do lado de fora, aconselho a vocês não pegaram nada de última hora, porque nunca se sabe. – chegaram a uma porta fechada. Bateram e depois entraram os três para a aula. Pediram desculpa para o professor Finnelus. A garota bonita, que os dois viram no pequeno bosque, olhou pelo os ombros e balançara, disfarçadamente, a cabeça na horizontal, Dimitri que já estava vermelho por estar correndo agora ficara da cor de sangue.


            O professor Finnelus Joldon era muito engraçado, explicara o que era transfiguração e com isso transformara vários objetos em outros. A sala era clara e havia alguns animais voadores em suas gaiolas. E quando terminou ele mesmo se transfigurou em uma mesa que saltitara enlouquecidamente na frente da sua turma.


            Foram direito para a próxima aula, não se perderam por causa que Saulo, o garoto alto de cabelos rebeldes, os acompanharam. Saulo era do Rio de Janeiro, visto que Adam e Dimitri não o viram-no na estação ou no expresso, pois ele estava na locomotiva que vinha da cidade maravilhosa. Nisto descobriram que havia quatro linhas de trens que tinha como destino Strambo, sendo que duas extrapolava os limites brasileiros.


            A aula de feitiços era dada por uma professora, chamada Stela Star. “Acho que o segundo nome é figurado. Ela é fissurada por estrelas, devia ensinar Astronomia.” Dissera Igor que estava na aula também, porque os Claws e Puffs tinham a mesma matéria no mesmo horário. A professora Star era bizarra. Usava brincos, anéis, pulseira e colares de estrelas, e mais um pouco delas em seu vestido roxo. Sua sala era pintada de negro, carpete azul e no teto havia somente mais uma dezenas de estrelas prateadas e douradas, grandes e miúdas, com calda e com seis pontas. Além disso, como mérito de melhor aluno colocava estrelinhas no nome do realizador da proeza e Adam percebera que ela sempre repetia a seguinte frase, “Você brilhou como uma estrela.”


            Durante a semana eles tiveram História da Magia com Estênio Boulart, um gorducho que usava óculos redondos, Herbologia com Iago Londesvie, amigo de colégio do professor Finnelus, Defesa contra as artes das Trevas com Zilo Mustafá, Astronomia Sophie Vernack e Voo com Lewis Godon. Adam escrevera para a mãe dizendo coisas sobre o irmão e sobre a escola.

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