Inveja





24 de Dezembro de 1994


       A noite estava fria, a neve já formava uma camada branca nos jardins da mansão Malfoy, era possível sentir uma brisa gelada tocar as sebes de Teixos, que seguiam junto ao caminho direto dos portões. O interior da casa como no habitual estava decorado, com um magnífico tapete, uma mesa ornamentada, mármores e um espelho dourado. No Hall de entrada havia uma discreta decoração de natal, quadros e arranjos caros enfeitavam o ambiente, ao canto havia uma mesa e ao centro dela uma jarra com ponche e alguns petiscos para os convidados. Como tradicional o ambiente não estava tão iluminado e uma música tocava baixo.


       Havia poucas pessoas, muitos deles comensais que serviram ao Lord. Depois do nascimento de Draco, Narcisa reunia os amigos para uma celebração da noite de Natal. Como naquele ano haveria o Baile de Inverno em Hogwarts, seu filho e sua sobrinha não iriam estar presentes, o que tornou a clássica ceia apenas um brinde entre amigos. No salão, os convidados estavam entre grupos de três ou quatro pessoas conversando. Todos pararam para olhar a pessoa que faltava para completar o brinde.


       Bellatrix Black estava parada no topo da escada, trajava um vestido longo negro que marcava perfeitamente todas as curvas de seu corpo, um decote generoso mostrava os contornos de seus fartos seios e uma fenda do lado direito do vestido revelava sua perna torneada. Seus cabelos estavam presos em um coque frouxo, com alguns fios moldurando seu rosto. A maquiagem estava marcante, um delineador e um lápis contornavam seus olhos e uma sombra esfumaçada preta cobria suas pálpebras, em sua boca um batom vermelho destacava seus lábios carnudos.  


       Um silêncio tomou o local, os homens olhavam com desejo para aquela mulher bela e atraente que descia gloriosamente, as mulheres não disfarçavam a invejano olhar, o fato dela ser o centro das atenções e principalmente o fato dela ser quem ela é. Sol, estrela e lua, as irmãs Black em ordem de brilho.


“Isso mesmo, parem e olham-me! Todos aqui riram quando eu fui para Azkaban, todos desejavam que eu morresse ou ficasse louca, mas não. Nem aquela prisão é capaz de acabar com meu brilho. Bando de medíocres e infiéis! Ainda chegará a hora de cada um de vocês e eu vou ter o prazer de assistir a queda de um por um.” Pensava Bellatrix, a cada degrau que descia ela direcionava seu olhar de superioridade a uma pessoa presente, finalizou o último encarando Lucius Malfoy.


“Maldita! Eu ainda vou tirar esse sorrisinho irônico da sua cara, Lestrange. Não perde por esperar... seria uma pena se você morresse em uma batalha com uma maldição imperdoável ou por uma adaga enfeitiçada com magia negra. O único que sentiria sua falta não está mais aqui. A vadia particular do Lord das Trevas. Lixo, eu vou tirar tudo de você Bella... Você vai se arrepender de me humilhar e tentar ser melhor do que eu.” O olhar de Katharine Parkinson pesava sobre a mulher que descia, não era segredo para ninguém que havia uma rincha entre as Parkinson e as Black. A cobiça sondava Bellatrix, mais cedo as duas mostraram suas diferenças, em qualquer oportunidade elas se alfinetam. “Você nunca deveria ter saído de Askaban, lá é seu lugar! Tudo estava ficando perfeito antes da sua volta... agora todos querem você. Eu ainda serei melhor que você! Eu sou melhor que você!” Quando o olhar de Bellatrix avistou Parkinson, as duas sorriram se desafiando. “Acha que só porque transou com o Lord é a rainha das trevas. Você nunca ocupara esse lugar Bella... perdeu! Eu só aturo sua irmã para me aproximar. Eu vou te destruir, você tende ao fracasso!” Assim que o contato visual foi quebrado, Katherine fechou os olhos, precisava se controlar, respirou fundo e terminou em um único gole o restante da bebida de seu copo.


“Piranha! Agora eu sei porque o Lord queria ter você na cama dele. Esse seu sorrisinho não me engana, você deve fazer loucuras... Gostosa. Sentir seus peitos... sua boca, sua... só de te ver está me dando tesão. A nossa noite passada foi boa, hoje com certeza será melhor. Me aguarde minha querida Bella.” Lucius passou a língua pelos lábios umedecendo-os, em sua mão tinha um copo de Whisky finalizou a bebida e esperou por ela no fim da escada. Assim que ela desceu curvou-se como um cavalheiro e tomou-lhe a mão dando um beijo. Ao fim deu um sorriso malicioso e uma piscadela.


“Bella... Até seu apelido te dá privilégios, tudo era você, a filha mais velha sempre foi o centro das atenções. Por que não eu? Mamãe sempre te admirou, te defendeu. Sua pele é tão branca, seus cabelos sempre tiveram esse charme natural, seus olhos, seu corpo, seus peitos... Merlin, porque eu não tive seios maiores? Olha como ela atrai o desejo masculino, desde que ela voltou sinto-me feia! Argh, o que eu estou pensando? Ela é minha irmã.” Repreendeu-se Narcisa em seus pensamentos, sempre amou a irmã, não era certo sentir invídia dela, elas tinham o mesmo sangue, embora a aparência física as diferenciasse, sentia ciúmes, pelo modo como a tratavam, como a olhavam e principalmente pelo modo dela ser.


       Assim que Bellatrix adentrou o salão, ordenou que um elfo lhe trouxesse uma taça para o brinde. Não cumprimentou ninguém, apenas seu olhar bastava para que todos soubessem que ela estava ali. Caminhou graciosamente pelo local, sorriu com os olhares e a cobiça, e era isso que ela gostava todos quererem ser iguais a ela, mas ninguém conseguia chegar nem a seus pés. Sabia que era uma mulher única, todas suas qualidades e defeitos a tornavam especial, principalmente aos olhos de Voldemort, foi por isso que ela foi à escolhida.


-Lestrange, quanto tempo! –Ironizou Katherine. Mais cedo elas, juntamente com Narcisa tomavam café e conversavam.


-Para minha infelicidade não foi tempo o suficiente, Parkinson. –Deu um sorrisinho falso encarando a mulher.


-Usou qual feitiço para aumentar seus seios? –Novamente seu tom foi irônico, enquanto a olhava tomou um pouco de champagne.


-Eu não sou você! Todos meus atributos são naturais. –Alfinetou-a, em seguida levantou a taça em direção à mulher.


-Não briguem. –Antes que a outra respondesse, Narcisa se intrometeu tentando apaziguar os ânimos. –Vamos fazer o brinde de Natal. –Chamou a atenção de todos, os reunindo no centro do salão. Depois de algumas palavras breves de Lucius, todos os convidados ergueram as taças ao centro, simbolizando a celebração e brindaram.


       Não demorou até que todos os que estavam na festa fossem embora, deixando apenas Bellatrix, Narcisa e Lucius.  Os três sentaram-se a luxuosa mesa servida com a ceia de Natal, e ceiaram sozinhos, apenas no dia seguinte, quando Hilary, Draco e Melinda chegassem de Hogwarts, acontecerá de fato o almoço familiar. Depois do jantar todos foram para seus quartos para dormirem.


       Assim que Bella terminou de trocar aquele vestido apertado por uma camisola mais solta, caminhou até sua cama, se sentou, fechou os olhos e perdeu-se em seus pensamentos, estava lembrando-se de uma das noites de sexo que tivera com Voldemort, como precisava sentir novamente o calor do corpo dele, enquanto transavam o cheiro, o gosto... Passou levemente as mãos acariciando seus seios. “Queria que você estivesse aqui, Milord.” Suspirou observando a marca negra em seu antebraço.


       Lucius esperou até o momento em que Narcisa dormisse para sair de seu quarto, foi até o escritório, pegou uma garrafa de whisky, colocou em um copo com três cubos de gelo e tomou rapidamente. Estava com desejo, precisava se satisfazer de alguma maneira e só a bebida não estava aliviando a vontade, imagens de Bellatrix com o roupão verde musgo invadiu sua mente. “Minha adorável Bella” Sorriu e foi para o último andar da casa. “Se o Black a teve... eu também a terei, queira ela ou não...” Novamente esses pensamentos voltaram, parou em frente a porta de madeira, levou a mão na maçaneta e viu que esta estava trancada.


-Alohomora! –Abriu sem nenhuma dificuldade a porta do quarto em que a mulher de seus pensamentos se encontrava. –Boa noite, Bella. –Entrou no quarto trancando a porta atrás de si, antes que Bellatrix pudesse pegar sua varinha, Lucius a convocou e em seguida conjurou um feitiço silenciador para o local. –Sentiu minha falta? –Avançou em sua direção, seus olhos a desejavam.


-Some daqui Malfoy, você está bêbado! –Levantou-se da cama rapidamente.


-Aqui dentro sou eu quem dá as ordens! – Puxou-a pelos braços, colando seu corpo ao dela, afundou o rosto no pescoço da mulher, aspirando seu cheiro. – Você é minha!


-Seu imundo! Eu nunca serei sua! –Gritou, tentando se afastar do homem.


-Cala boca vadia! –Empurrou-a bruscamente, a fazendo cair no chão. –Claro, quase me esqueci... A vadia particular do Lord. –Riu ironicamente após a última frase.


-Você sempre teve inveja dele! -Disse tais palavras raivosamente e se levantou. –Você sempre quis ser ele, tomar seu lugar... Sempre quis ser o melhor, tentava se destacar, ganhar os prestígios e reconhecimentos dele... Mas sabe de uma coisa, você sempre foi um nada! –Enquanto dizia aquilo, encarava sem medo o loiro. – Você nunca chegará aos pés do Lord das Trevas.


-CALA BOCA! –Levantou a mão, batendo fortemente no rosto da mulher, derrubando-a novamente no chão. –Ele não está mais aqui! Agora EU tomo as decisões! Eu quero você! – Lucius foi para cima dela, prendendo-a entre suas pernas, com as mãos rasgou a fina camisola de Bella, revelando seus seios.


-Para! Eu tenho nojo de você! -Gritou, tentando esmurrar o homem que nem se mexia mediante os seus tapas. –Você está me machucando!!


-Sabe Bella... Eu conheço você, esse seu jeito provocador, atiça e depois corre. – Ria maldosamente enquanto falava, conjurou um feitiço prendo as mãos da mulher acima da cabeça. Levou uma das mãos ao seio direito dela apertando com força, enquanto a outra apertava sua cintura. –O problema é que você nunca teve um homem de verdade! –Abocanhou o outro peito, dando fortes chupões no mamilo, deixando marcado o local.


-Fala como se você fosse Homem... Não passa de um trasgo nojento! –Falou as palavras na cara dele. Quando sentiu o homem chupar-lhe os seios tão violentamente, tentou abafar os gritos que teimavam em lhe escapar da garganta.


-Rodolphus sempre foi um corno, aquele lá nunca soube tocar uma mulher. –Levou a mão até a virilha da mulher e enfiou três dedos em sua vagina. –O Lord... só te usava! –Começou a movimentar os dedos dentro dela sem nenhum cuidado, sorriu quando ela contraiu as pernas. –E... Quase me esqueci, ainda teve o Black... Sirius Black, aquele moleque insolente que se acha garanhão. –Falava lentamente as palavras, o efeito do álcool, travava um pouco suas falas e seus pensamentos. –Euu! Sou o homem para você, Bella! –Retirou os dedos dela e gritou, batendo uma das mãos no abdômen. -EU te tirei de Askaban!


-Eu preferia estar LÁ ainda! –As veias de seu pescoço já estavam aparecendo, sua circulação estava acelerada. –Eu prefiro ser beijada por um dementador, do que por você, SEU MALDITO! Você nunca foi um Homem de verdade! Você é um covarde! Invejoso! Infiel! –Vociferou com raiva, sentir aqueles dedos em si, daquela maneira despertou o ódio dentro dela. –Seu estúpido! –Tentou outra vez escarpar, mas foi impedida por uma bofetada.


-Você gosta é de apanhar, piranha! –Pressionou seu quadril contra o dela, prendendo-a novamente. –Assim é melhor. –Riu satisfeito, depois de bater algumas vezes na cara da mulher, deixando-a zonza e com marcas de seus dedos em sua pele branca. –Eu gosto de desafios. –Segurou o queixo dela, beijando-a vorazmente. –Você vai sempre se lembrar de mim quando olhar essas marcas, vadia. - Desceu a boca até os ombros e pescoços, deixando vários chupões e mordida. Bella já estava cansada, tentou várias vezes escapar, mas sabia que era quase impossível o que restava era aguentar aquilo até o fim.


       Depois de longos minutos, Lucius parou e observou as manchas vermelhas, sentiu-se exultante, voltou o olhar para a calcinha que Bella usava esta era um fio dental preto e de renda. Sem delongas rasgou as finas alças com um único puxão, abaixou rapidamente sua calça retirando seu membro já ereto e a penetrou de uma vez, gemeu alto vendo os olhos dela se arregalarem e um grito involuntário subir por sua garganta. Enfiou e tirou seu membro várias vezes, a cada penetrada usava mais força, puxou seus cabelos, prendendo-lhe entre os dedos. Antes de atingir seu máximo retirou o pênis de dentro dela e bateu na cara dela.


-Me chupa, vadia! Me chupa! –Pressionou o membro contra os lábios fechados de Bella, vendo que ela se recusava, bateu-lhe novamente e puxou os cabelos com força arqueando o pescoço dela para trás e forçou alguns movimentos, assim que atingiu seu limite gozou na cara dela. Parte do liquido branco desceu pela garganta de Bellatrix, fazendo-a engasgar e a outra parte ela cuspiu, deixando escorrer por seu pescoço.


-Eu tenho nojo de você! –Cuspiu novamente, tentando se livrar do gosto dele, se arrastou para o mais longe que conseguiu. Aquilo era nojento e humilhante demais para ela.


-Todos já te foderam. –Riu maldosamente observando a mulher, levou a mão ao seu membro e começou a estimula-lo para uma nova penetração. –Vem aqui, eu posso te dar prazer é só você colaborar mais e se entregar. –Aproximou-se dela que estava próximo a penteadeira, assim que a levantou sentiu algo pontudo perfurar-lhe o ombro. –Ahhh! –Retirou a pequena tesoura de seu ombro, apenas as pontas perfuraram deixando um pequeno buraco superficial. –Você vai se arrepender! –Puxou-a pelos cabelos arrastando-a para a cama.


-Eu não tenho medo de você, seu imundo! –Cuspiu na cara do loiro, que ficou possesso. Lucius a posicionou de joelhos contra a cama. Deixando-a inclinada sobre o colchão com o quadril exposto para seu membro. Enquanto uma de suas mãos segurava Bella pelos cabelos, a outra deu dois tapas em sua bunda. Aproximou a boca do ouvido dela, pressionando seu corpo contra o da morena.


-Eu gosto é por... trás. –Finalizou a frase penetrando-a fortemente. Abafou o grito da mulher com um travesseiro. A cada investida uma lágrima escorria dos olhos dela involuntariamente. Repetiu o ato várias vezes, retirava e colocava totalmente o membro de dentro dela, não se importava com os gritos abafados, pensava somente em si. Afinal, o estupro é algo totalmente egoísta, apenas um sente prazer, apenas um tem o controle, enquanto o outro fica totalmente submisso. –Geme! Eu quero ouvir você Gemer! –Ordenou, mordendo seu ombro e intensificando a ‘cicatriz’ que já havia em seu pescoço de seu último encontro.


-Nu...Nun...Nunca! – Falou com dificuldade, sua resistência deixava a penetração ainda mais dolorosa. Bellatrix era uma mulher com gênio forte, não importava qual a situação, ela nunca se humilharia a qualquer um, muito menos a Lucius Malfoy.  –Ver...Verme! –Falou por fim, dando um sorriso forçado.

       Aquele ato irritou o loiro, ele sabia que por mais que tentasse nunca a teria. Aquele poder que tinha sobre ela era momentâneo, no fundo sabia que ela pertenceria somente ao Lord, e isso o irritava, de fato Bella estava certa, ele sempre tentou ser melhor que os outros, sempre desejou ter mais que os outros, nunca estava satisfeito com o que tinha, sempre queria mais... Principalmente posse e status.


       Passados alguns minutos, Lucius atingiu novamente o orgasmo, retirou o membro de Bella, deixando-a caída no chão, gozou sobre ela que estava meio desacordada. Assim que se sentiu satisfeito e saciado, ele vestiu novamente suas roupas.

-Feliz Natal
. –Pronunciou satisfeito, antes de sair do quarto, o homem conjurou uma rosa vermelha e jogou sobre o corpo nu da mulher.


 -Maldito! –Praguejou o homem. Assim que ele saiu, Bella tentou se levantar, seu corpo estava todo dolorido, suas intimidades estavam vermelhas e sangravam. Caminhou até o espelho e se olhou, havia vários cortes e marcas avermelhadas pelo seu corpo, nunca ninguém havia lhe machucado tanto. Olhou alguns minutos sua imagem refletida pelo espelho, sentiu uma dor forte no peito, algo que parecia lhe sufocar, por mais que tentasse não conseguiu resistir e chorou. Sentiu-se fraca e desprotegida, depois de ser violentada daquela maneira, nada mais fazia sentido. Lágrimas escorriam por seu rosto, alguns soluços tampavam-lhe a garganta, aquela era uma das raras vezes que se deixava fraquejar. Caminhou devagar até o banheiro queria tirar qualquer vestígio daquele crápula de si, sentia nojo de seu próprio corpo, seu estomago doía, a cada imagem dele sentia ânsia de vomito, sentou-se diante da privada e vomitou enojada, tudo que podia.


       Depois de tentar de livrar do gosto dele, abriu a torneira da banheira encheu com água quente e se afundou. Ficou alguns segundos submersa, queria fugir da realidade, sentia apenas seu coração batendo. “Nada mais faz sentido, Milord. Por que você me deixou? Já se passaram 14 anos, eu me sinto incompleta e desprotegida. Eu preciso de você aqui!” Pensou tristemente, sentou-se na banheira buscando ar, abraçou seus próprios joelhos e chorou mais um pouco. “Perdoe-me por eu ter fraquejado novamente!” Pronunciava as palavras em tom baixo, entre um soluço e outro. Apertou sua marca negra como se estivesse falando diretamente com o seu Lord, sentiu um leve arder, há algum tempo havia sentido a mesma coisa, pensou que fosse psicológico, mas não. Era real, sentiu aquilo, nunca perdera a esperança de tê-lo novamente, aquele leve ‘toque’ lhe deu forças, lhe deu o que ela precisava para o momento. Levantou-se da banheira, enrolando-se em seu roupão, voltou para o quarto.


       Após cicatrizar suas feridas e fazê-las parar de sangrarem com alguns feitiços, escolheu uma roupa mais comprida e confortável, seu corpo ainda estava maltratado, levaria dias para aquelas marcas sumirem de vez de sua pele e provavelmente uma eternidade para saírem de sua mente. Sentou-se novamente na penteadeira, penteou os cabelos, sua aparência estava bem melhor. “Nada irá derruba-la Bellatrix Black, nada! Podem inveja-la o quanto for... Você sempre será melhor do que todos os outros!” Sorriu diante do espelho, repetia para si mesmo, convicta de suas palavras. Olhou para o chão e viu a rosa vermelha. Pegou ela e a observou. “Você ainda irá pagar por tudo que está fazendo, Maldito!” Seu olhar foi tomado pelo ódio, amassou a rosa em sua mão, destruindo-a.


-O número dos que me invejam confirma as minhas capacidades.¹ Amanhã será um novo dia! –Respirou fundo, em poucas horas suas filhas estariam ali, juntas. Precisava se recompor, não queria que elas notassem nada de diferente, queria estar bem apresentável como era de costume. Caminhou até a cama e se deitou. O mundo dá voltas, é a lei natural, um dia após o outro, tudo em seu tempo. Caiu no sono com tais pensamentos. Não via a hora de planejar sua vingança. Podia levar o tempo que fosse, mas tinha certeza que a vingança é um prato que se come frio. E ela estava doida para saboreá-lo.


__________________◊ Challenge Sete pecados: Iɴvεȷα ◊ __________________


Ps¹: “O número dos que nos invejam confirma as nossas capacidades.” Oscar Wilde


N/a: Oii, eu sou a Juliana Lestranger. Confesso que essa é a primeira vez que eu escrevo esse ship, costumo escrever mais H/H, é eu sei... é meio estranho, mas eu adorei o universo de HdM, é sempre bom ver a história pelos dois lados. O Bem e o Mal.
      Meu pecado foi a inveja, espero ter passado a mensagem certa, quando eu li senti de cara a trama mergulhada na cobiça de vários lados, tanto as Parkinson, quanto os Malfoys, nesse caso em especial, Lucius, o cretino. Eu escrevi uma cena da primeira parte da fic Herdeiras do Mal, a ‘segunda’ violência que o Lucius faz com a Bella. A Mel deixou em aberto algumas cenas e ideias, eu tive essa para ajuda-las a odiar ainda mais o Lucius. Me inspirei no filme Doce Vingança. Espero que tenham gostado do capitulo. Beijos. Até a próxima Challenge.

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Comentários (1)

  • Laris Black

    Oi muguinha linda do meu coraçao, vim aqui dizer que eu amei seu capitulo, tipo a Bella estava tão linda e maravilhosa como sempre, mas eu gostei muito do seu jeito de escrever, voce me surpreendeu, acho que tinha tempo que eu não via voce escrevendo né. Quero resaltar primeiramente que eu odeio o lucius e ele foi um filho de testralio. Voce descreveu muito bem os pensamentos para alguem que não acompanha a muito tempo e nao esta acostumda com os personagens de HdM . Segunda coisa, quero ressaltar também que eu sou a melhor amiga do mundo e que por isso eu te obriguei a ler e voce tem qe em agradecer todos os dias por isso. Gostei muito do seu cap e ficou bem realista e provavel que tenha acontecido. Muito bom mesmo. Bem vinda ao Dark , bjs.bjs.

    2013-08-08
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