Primeira Prova



- Envenenar? – Gina perguntou perplexa. – Quem tentaria te envenenar Hermione?


- Eu... Eu não sei... – Hermione falava em transe.


- Temos que descobrir quem tentou fazer isso com você Hermione. Isso é um caso muito grave. – Madame Alberta dizia. – Fazer isso com alguém já é uma coisa imperdoável... Com alguém grávida então, nem se fala.


- O bebê está bem não está?


- Está sim, querida.


- Mas mesmo assim Hermione... A pessoa que tentou fazer isso com você, com certeza vai tentar de novo! – Gina andava de um lado para o outro. – Mérlin quando Rony souber ele vai ter um ataque. Não vai sossegar enquanto não encontrar quem fez isso.


- Onde ele está? – Madame Alberta perguntou.


- Está trabalhando em Hogwarts. – Hermione disse desapontada. – Talvez volte só à noite.


- Temos que avisá-lo Hermione. Ele precisa ir atrás dessa pessoa.


- Ele já está preocupado demais com outras coisas. Vamos esperar ele voltar, e então contamos a ele.


- Vou ficar com você essa noite... Até ele chegar pelo menos. – Gina disse. – Mérlin... Não é possível uma coisa dessas. Você nunca fez mal para ninguém Hermione.


               A porta se abriu e Angela entrou exasperada dentro da sala.


- Hermione! Vim o mais rápido que pude! – Ela disse eufórica. Gina fechou a cara para ela e Madame Alberta não entendia o que estava acontecendo.


- Onde você estava? – Gina cruzou os braços.


- Eu tive que sair urgente, uma amiga estava passando mal. Quando voltei para casa as crianças me contaram, vim o mais rápido que pude. Você está bem?


- Sim Angela... Estou melhor. Obrigada.


- O que foi que aconteceu afinal?


- Alguém tentou envenenar Hermione. – Gina disse friamente.


- Envenenar? Oh meu Deus! Isso é sério? Mas quem faria isso? E como?


- É isso que estamos tentando descobrir. – Madame Alberta disse. – Precisamos achar logo quem foi o culpado.


- Com certeza! Não se preocupe Hermione, hoje eu não durmo até Rony voltar e você estar segura.


- Não será preciso, eu vou ficar com ela. – Gina disse.


               As duas se olharam, e Hermione ficou tensa.


- Muito bem, só podemos deixar uma pessoa de cada vez aqui. – Madame Alberta disse. – Hermione ainda está se recuperando.


- Eu fico com ela Gina, não se preocupe. – Angela disse.


- O que? Não mesmo! Minha cunhada foi envenenada... Eu não vou deixá-la sozinha com uma estranha.


- Eu não sou estranha... – Angela disse ofendida.


- Gina, não se preocupe... Pode ir ficar com as crianças... – Hermione disse.


- Tem certeza?


- Sim. Obrigada.


- Certo... Mas eu vou avisar a mamãe para vir aqui ficar com você. – Ela olhou para Angela. – Vou esperar na sua casa.


- Certo, obrigada.


- Fique bem.


               Ainda desconfiada, ela saiu da sala.


- Eu vou terminar de olhar os resultados dos exames, e logo volto para te dar alta está bem?


- Obrigada Madame Alberta.


- Não há de que. Qualquer coisa você me chama.


               Madame Alberta se virou, e deixou as duas sozinhas no quarto.


- Hermione fiquei tão preocupada. – Angela sentou-se ao lado dela.


- Angela... Estamos só nós duas aqui. – Hermione se ajeitou na cama. – Eu lembro que comecei a sentir tudo isso depois que você me deu aquele chá.


- Hermione, não está pensando que eu... Oh não! Hermione! Eu não faria isso!


- Eu sinto muito Angela... Mas é a única coisa que consigo pensar nesse momento. Não teria outro modo de alguém ter tentado... Me envenenar.


- Hermione vocês me acolheram e confiaram em mim. Acha que eu faria isso?


               Hermione ficou em silencio, olhando para ela.


- O que você quer afinal Angela?


               As duas se encararam durante muito tempo.


- Eu tenho cartas na manga Hermione, você sabe não é? – Ela cruzou os braços.


- O que quer com isso? Quer destruir minha família?


- Não... Sua família não. Apenas você.


- Mas o que eu te fiz afinal? Eu nem te conheço.


- Conhece mais do que imagina.


- Então me diga quem você é, e o que eu te fiz... Porque se te fiz mal algum dia, não foi a minha intenção.


- Ah eu sei que foi.


- Eu não estou entendendo. O que você quer Angela?


- Eu quero a sua família! Eu quero que você perca tudo o que tem, assim como fez comigo.


 - E acha que me matando vai conseguir alguma coisa?


- Aquilo era um veneno fraco. Você não ia morrer.


- Então pra que tudo isso?


- Porque eu quero vingança, Hermione.


- Vingança não leva a nada.


- Queria ver se você ia falar isso se tivesse perdido tudo como eu.


- Nós te acolhemos na família, nunca fizemos mal a você.


- Isso é o que você acha.


- Diga logo o que quer Angela. Rony vai voltar essa noite, e vai saber de tudo isso.


- Ah, mas não vai mesmo.


- Como assim?


- Se você contar para ele, será muito pior. Vou acabar com sua família aos poucos.


- E quem disse que eu vou deixar? – Hermione disse nervosa tentando se levantar.


- Você acabou de ser envenenada Hermione, não está em condições de fazer nada! Posso fazer muito pior do que fiz hoje. Você vai arriscar a vida da sua família assim?


               Hermione ficou em silencio, passando a mão em sua barriga. Ainda sentia dores, não tão fortes. Não poderia se arriscar assim, muito menos sem saber do que ela era capaz.


- O que você quer que eu faça? – Hermione perguntou.


- Quero que você continue fingindo que nada aconteceu. Que não sabe quem te envenenou.


- E você acha que vou deixar você continuar vivendo na minha casa desse jeito?


- Claro que vai. – Ela sorriu.


               Hermione ficou em silencio. Teria que conseguir pensar em um plano.


- Hermione? – Madame Alberta entrou no quarto. – Tudo bem aí?


               Ela olhou para Angela.


- Sim, tudo ótimo Madame Alberta.


- Que bom... Porque você já pode voltar para casa!


 


 


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               Mia tentava enxergar alguma coisa naquele escuro.


- Lumus. – Ela colocou a varinha em sua frente. Andava devagar, tentando achar algum lugar para entrar.


               Apressou o passo quando viu que tinha vários caminhos para seguir. Ouviu um barulho vindo do corredor ao lado, provavelmente alguns dos outros competidores já haviam usado feitiço contra alguma coisa.


- Meu Deus, eu devia ter ouvido meu pai. – Ela disse olhando para os lados. – Não! Eu fiz bem em ter feito isso! Vou provar para todos que eu sou forte suficiente para conseguir chegar até o final!


- Mia!


               Ela olhou em volta, assustada.


- Mia! Você consegue me ouvir?


- Teddy? – Ela andou de um lado para o outro, tentando achá-lo.


- Você não pode me ver Mia, mas pode me ouvir. Siga pelo caminho do lado direito.


- De onde está vindo isso? – Ela perguntou confusa.


- Apenas siga o caminho do lado direito Mia.


- Eu não vou cair nessa! Isso só pode ser uma pegadinha. Teddy nem está falando comigo.


               Ela olhou em volta.


- Vou pelo caminho esquerdo. Isso deve ser uma armadilha.


               Fazendo isso, ela foi parar em outro corredor, ainda mais escuro. Ouviu barulho de passos atrás dela. Começou a andar mais depressa, seguindo pelo corredor. Parou em um lugar aberto, onde era pouco iluminado.


- Mia!


               Ela se assustou, apontando a varinha para Narumi.


- Naru! – Mia respirou aliviada.


- Será que estamos no caminho certo?


- Eu não sei... Eu espero que sim. Você ouviu a voz?


- Não... Que voz?


- Deixa pra lá.


               As duas pararam de falar quando viram algumas luzes flutuarem até elas. Apontaram as varinhas assustadas para as luzes, até que puderam ver claramente o que era.


- São... Fadas? – Narumi perguntou.


- Acho... Acho que não são fadas... – Mia disse notando que os pequenos seres tinham quatro braços e quatro pernas, apesar de parecerem fadas. – São... Peludinhos.


- Não sigam por aqui. – A pequena “fadinha” disse.


               Mia e Narumi escutaram atentas.


- Não sigam por aqui... Podem acontecer coisas terríveis... Sigam pelo outro lado.


- Vamos fazer o que ela diz! – Narumi falou.


- Não... Espera. – Mia a segurou pelo braço.


               “Não confie nas fadas”.


- Acho melhor continuarmos por esse caminho.


- Não Mia. Olha só pra ela! É uma fada! Você acha que fadas mentiriam?


- Ela não é uma fada Naru! Olha só pra ela.


- Por favor, não sigam por ai... Salvem-se... – A fada parecia assustada.


- Eu vou fazer o que ela diz! – Narumi soltou se soltou de Mia e seguiu pelo caminho contrário.


- Droga! – Mia olhou para a fada, e logo depois para Narumi se afastando. – Espera Naru!


               Mia correu atrás dela. As duas andaram pelo corredor escuro, até pararem em um lugar que tinha um pequeno lago.


- Acho que estamos no caminho certo. – Narumi disse.


- Talvez... Mas esse lago não estaria aí atoa, não é?


- Por que não? Talvez fosse um modo de avisar que estamos no caminho certo. Sabe... Lagos é uma coisa legal.


- Narumi você tem algum problema?


- Ai Mia não viaja. Anda, vamos logo.


               As duas continuaram andando, e pararam em frente o lago.


- Vamos dar a volta?


- Acho que sim, não podemos passar por cima dele. – Mia disse observando o lago, que parecia fundo.


- Então vamos.


               As duas foram para o lado do lago, tentando contorná-lo.


- Ouviu isso? – Narumi perguntou parando de andar.


- Deve ser o Gabriel ou o Jonathan. Vamos logo!


- Não Mia, está vindo do lago.


               Elas pararam e observaram o lago. A água se mexia com frequência.


- Mia... Estou com medo.


- Calma Naru, deve ser o vento.


- Não parece o vento. – Ela disse quando a água começou a se balançar mais rápido.


               As duas deram passos para trás, no mesmo instante que viram algo sair do lago. Elas apontavam as varinhas assustadas, esperando o pior aparecer. Aos poucos uma coisa foi saindo do lago, e elas puderam ver claramente o que era.


- Um... Um cavalo? – Narumi forçou sua visão. – Um cavalo aquático?


- Credo! – Mia olhou assustada. – O que isso pode fazer com a gente?


- Eu não sei, mas não quero ficar para ver. Vamos logo Mia!


               As duas se apressaram em dar a volta no lago, quando o cavalo avançou para cima delas, parando em sua frente. Ele se curvou na frente delas, como se quisesse que elas subissem nele.


- Acho que ele quer que a gente monte. – Narumi disse.


- Não Naru, melhor não.


- Ah Mia... Olha só pra ele. É um cavalo... Deve levar a gente até a saída!


- Não sei não Naru... Isso não tá legal.


- Mia!


               Mais uma vez a voz de Teddy apareceu em sua cabeça.


- Teddy? – Mia olhou em volta.


- Teddy? Que Teddy? – Narumi perguntou.


- Você não está ouvindo?


- Eu não!


- Mia, me escute. Isso é um Kelpie. É um cavalo do lago. Ele não é um cavalo normal Mia. Não monte nele em hipótese alguma.


- Naru espera. Não é pra montar nele.


- Quem disse isso?


- Apenas me escuta Narumi! – Mia disse nervosa.


- Você precisa domá-lo Mia. – Teddy falava. - Use o feitiço de Colocação, e passe as rédeas por cima dele.


- Temos que usar um feitiço. – Mia disse apontando sua varinha para ele.


- Não sei não Mia... Ele não parece satisfeito.


               O cavalo começava a ficar irritado, e se levantou. Ergueu-se em duas patas, como se fosse atacá-las.


- Rápido Mia! – Narumi gritou se afastando.


               Mia apontou sua varinha para o cavalo, e as rédeas passaram por cima de sua cabeça. Imediatamente ele voltou ao chão, parecendo mais calmo.


- Acho que você conseguiu. – Narumi disse.


- Volte para o lago. – Mia falou para o cavalo. – E nos deixe passar.


               O cavalo imediatamente voltou para o lago, e tornou a desaparecer.


- Caramba, você conseguiu! – Narumi disse animada.


- Acho que nunca tive tanto medo na minha vida. – Mia respirou fundo.


- Você foi ótima! Agora vamos, antes que apareça alguma coisa pior.


               Elas contornaram o lago, onde as folhas se abriram, mostrando a saída. Elas conseguiam ouvir o barulho da arquibancada, e se olharam animadas. Até que escutaram gritos vindos do corredor ao lado.


- SOCORRO!


- NOS AJUDE!


- São os meninos! – Mia disse.


- Mia vamos logo, já estamos quase conseguindo. Vamos ficar empatadas.


- POR FAVOR, NOS AJUDE!


- Naru... Não podemos deixá-los.


- Mia se eles estivessem realmente em perigo tinham usado o sinalizador e os aurores iam salvá-los. Eles não devem estar tão ruins assim.


- Mas se usarem os sinalizadores vão estar desclassificados. E se ajudarmos eles, podemos ganhar juntos.


- Não sei não Mia...


- Olha só Naru, você vai embora... Ganha o primeiro lugar, e eu vou atrás dos garotos.


- Mas Mia!


- Vai Naru! – Mia apontou a varinha para as folhas, e um clarão apareceu. Rapidamente as folhas se abriram, dando passagem para ela.


- Se você não sair em dez minutos eu peço alguém pra te buscar! – Narumi disse. Mia assentiu e ela se virou, saindo correndo.


               Mia abaixou sua varinha e as folhas voltaram a tampar a saída.


- Agora somos só nós... – Mia disse baixo, voltando para o corredor a procura dos outros.


 


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- Elas estão demorando. – Rony falava tenso.


- Calma Rony, não é fácil.


- Estou preocupado Harry!


- Nós já demos um jeito nisso Rony, Mia não está em perigo. – Squitch tentou tranquilizá-lo.


- Você não deveria estar ajudando ela? – Rony perguntou nervoso.


- Não podemos ajudar. – Neville disse. – Nessa primeira prova nós tivemos que fingir que não nos importávamos com eles.


- Foi uma questão de confiança. – Squitch disse.


- Isso não faz sentido. – Rony olhou para Harry.


- Nós não podemos ajudá-las. Uma pessoa de confiança de cada competidor tinha que arrumar um jeito de se comunicar com eles durante a prova, e ajudá-los. – Neville disse.


- Não sei se é uma coisa simples... Precisam saber alguns feitiços avançados para isso. – Squitch falou com um tom de orgulho. – Mas nós já cuidamos disso.


- O irmão da Narumi não conseguiu se comunicar com ela. – Neville disse desapontado.


- E ela fica sem ajuda então? – Rony perguntou e os dois assentiram. – Isso é mais maluco do que eu pensava.


- Minerva deve ter tudo sob controle. – Harry comentou.


- Ah, mas isso com certeza.


- Atenção! Os competidores terão apenas mais dez minutos para terminarem a prova. Se não conseguirem sair, serão desclassificados. – A voz de Minerva ecoou por todo o local.


- Mia precisa sair logo. – Rony disse aflito. – Afinal, quem está ajudando ela?


               Squitch apontou para o outro lado, onde Teddy estava sentado em uma cadeira, afastado das outras pessoas.


- Teddy está ajudando ela? – Harry perguntou orgulhoso.


- Sim.


- E ele está conseguindo? – Rony perguntou.


- Pelo visto sim.


- Então por que ela não saiu ainda?


- Rony, isso não é tão simples assim. Teddy teve que fingir estar com raiva de Mia durante toda a semana. Não será tão fácil ela voltar a confiar nele.


- Isso me deixa muito melhor. – Rony disse irônico.


- Em primeiro lugar a Senhorita Takammi, da Grifinória foi a primeira a sair da prova. – Ouviram a voz de Igor.


               A arquibancada começou a aplaudi-la, enquanto os alunos da Grifinória gritavam o nome dela. Neville correu até ela para ajudá-la.


- Rony, relaxa... Ela vai sair logo. – Harry tentou acalmá-lo, percebendo que ele estava ficando nervoso.


- Senhor Weasley... – Narumi se aproximou, sendo ajudada por Neville, enquanto Minerva se certificava que ela estava bem. – Mia estava comigo... Ela me ajudou. Eu fui para o lugar errado e nós encontramos com um cavalo estranho que vive em um lago.


- Um Kelpie? – Rony perguntou abismado. – TEM UM KELPIE LÁ DENTRO?


- Rony, calma. – Harry tocou seu ombro.


- Mas Mia conseguiu domá-lo. Ela nos salvou. Estávamos saindo quando ouvimos os meninos pedindo ajuda. Eu insisti para ela... Mas...


- Ela voltou para ajudá-los. – Rony olhou para o labirinto.


- Sim... Sinto muito.


- Se ela não sair daqui a cinco minutos eu vou buscá-la. – Rony disse rapidamente.


 


 


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- Onde vocês estão? – Mia perguntava andando pelo corredor. – Jonathan? Gabriel?


- Estamos aqui!


               Ela seguiu a voz deles, e correu. Parou de correr assim que viu os dois, encolhidos em um canto escuro.


- O que estão fazendo aí? – Ela andou até eles. – Estão de brincadeira comigo?


- Mia... Não...


- Eu estava quase saindo e voltei para buscar vocês dois, pra ficar vendo vocês encolhidos igual bebes com medo do escuro?


- Mia...


- Melhor levantarem daí antes que eu mesma faça alguma coisa com vocês.


               Ela colocou as mãos na cintura. Sentiu seu corpo gelar quando ouviu um barulho nada agradável vindo detrás dela.


- O que tem atrás de mim? – Ela perguntou sem se mexer.


- Mia... Corre. – Gabriel disse pegando sua varinha, tremendo.


               Ela se virou devagar, e se assustou com o que viu. Pensou que o cavalo do lago era ruim, mas aquilo era muito pior. Um monstro diferente e grande, com a cabeça de um leão, o corpo de um bode e o rabo de dragão estava parado atrás dela.


- Mas que m...? – Mia pegou sua varinha e se afastou.


- Mia não se mexe muito... Acho que ele não enxerga muito bem.


- Claro que não Gabriel! Quem enxerga nesse escuro? – Mia perguntou irritada.


- Shhh... – Jonathan chamou a atenção quando o bicho se virou para olhá-los. – Ele está percebendo que estamos com medo.


- Ah que bom não é? – Mia falava irônica. – Porque nós estamos!


- Vamos afastar aos poucos...


               Os três deram passos para trás. Estavam indo bem, até que Gabriel pisou em um galho e o barulho saiu mais alto do que esperavam.


- Droga! – Gabriel disse.


               O monstro pareceu ficar irritado e rugiu alto suficiente para assustar até as pessoas que estavam na arquibancada.


- Agora sabemos que ele é como um leão. – Jonathan começou.


- CORRE! – Mia gritou e os três começaram a correr, no mesmo instante que o animal correu atrás deles.


 


 


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- Que barulho foi esse? – Rony perguntou aflito.


               Todos olharam assustados, tentando enxergar alguma coisa. Tinham apenas ouvido um rugido alto vindo do labirinto.


- Pra mim chega Harry, eu vou buscá-la. – Rony disse nervoso começando a andar.


- Rony, espera! – Harry tentou segurá-lo.


- Weasley! – Minerva chamou a atenção dele. – Temos mais cinco minutos. Se eles não saírem até lá, vocês podem buscá-los.


- Rony, Mia quer muito isso, não a faça ser desclassificada. – Squitch comentou.


- Ele tem razão Rony. Espera mais um pouco, e então entramos lá para buscá-los. – Harry disse.


- Está bem... Mas apenas cinco minutos!


 


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- A saída é por aqui! Vamos! – Mia corria em direção ao lago. Finalmente estava chegando até a saída, quando uma “fada” apareceu em sua frente.


- Ah não!


- O que foi?


- É apenas uma fada... – Jonathan comentou.


- Não... Minha prima conseguiu se comunicar comigo enquanto eu estava aqui. Isso não é uma fada, é uma Doxy! – Gabriel disse.


- O que é isso? – Mia olhou aflita para trás, enquanto o monstro se aproximava.


- É uma fada mordente. Olha só os dentes dela.


- Não temos tempo de reparar isso, temos que ir logo! – Mia disse nervosa. – Ele já está vindo.


               Várias Doxys apareceram na frente deles, impedindo as passagens.


- Elas têm veneno! – Gabriel comentou.


- Prefiro ser envenenada do que morrer comida por um bicho estranho como esse! Vamos logo!


               Mia respirou fundo e correu em direção as fadas. Jonathan e Gabriel também correram e os três foram atacados pelas pequenas fadas mordentes.


- Ai! Uma me mordeu! – Mia reclamou.


- Continue correndo Mia, estamos conseguindo! – Gabriel disse.


               Mia apontou a varinha para as folhas, e mais uma vez um clarão apareceu. Elas abriram espaço mostrando a saída. O monstro se aproximava deles ainda mais, enquanto as Doxys insistiam em querer morde-los. Por fim, os três conseguiram sair do labirinto, fazendo com que a passagem se fechasse no mesmo instante.


- Conseguimos! – Gabriel respirou ofegante, se ajoelhando no chão.


- Graças a Merlin! – Jonathan se sentou cansado.


               A arquibancada comemorou, e os alunos de todas as casas começaram a gritar pelo nome dos três. Rony veio correndo em direção a eles, seguido pelos outros.


Mia olhou para o seu pulso, onde tinha uma pequena mordida.


- Vocês estão bem? – Minerva perguntou indo até eles.


- Mia! – Rony se aproximou dela, olhando por todo o corpo dela. – Está machucada? Está tudo bem?


- Senhor Weasley, ela foi mordida por uma Doxy! – Jonathan disse.


- Uma o que? – Rony perguntou confuso.


- Uma Doxy, uma fada mordente. – Squitch explicou. – Elas são venenosas, precisamos levá-la para a ala hospitalar.


- Mia você está bem? – Rony perguntou para ela.


- Eu não sei... – Ela olhou em volta, onde tudo começava a rodar. – Estou... Me sentindo um pouco... Estranha... – A única coisa que ela pôde ver, foi Teddy e Victória correndo em direção a ela. Depois tudo escureceu. 

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Comentários (4)

  • Luiza Snape

    Continuaaaa a fic está muito boa e vc está de parabéns!!! Eu sabia que a Angela era uma vaca!

    2013-08-01
  • Eliana de Albuquerque Lima

    Não acredito que a Mione vai aqui chatagem da Angela. Menina coitada da Mia, pelo visto ela não vai ganhar torneio por quere ajudar os outros. Bjos

    2013-08-01
  • lumos weasley

    A Mia é muito corajosa, devia ter ficado em primeiro. Amei o capítulo prendu minha atenção ficou muito legal. Puxa! Tal mãe, tal filha as duas envenenadas que coisa! Espero que a Angela receba um Avada para deixar de ser safada.Ansiosa pelo próximo!Bjs! 

    2013-08-01
  • Lana Silva

    Misericordia... O.o Mia devia ter ido para Grifinória, que garotos chorões...Eu em. Sinceramente ela salvou os dois, salvou a garota, deveria estar em primeiro lugar, mas o segundo tá bom. E que salvem ela a tempo para a segunda prova. Adorei o capitulo, Angela é uma vaca, já tinha até me esquecido dela, espero que Gina dê o dela...Gina tava até meio sumidinha, mas tem que voltar com tudo, já que a Mione tá vontando a ficar boba...Beijoos! 

    2013-08-01
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