O novo capitão do Time de Quad



– Capítulo Quatro –

O novo capitão do Time de Quadribol da Grifinória


Harry se mostrava radiante nos dias que se seguiram. Ele não havia contado a ninguém que se encontrava com Christine às escondidas todas as noites no quarto de Bicuço. Trocando carinhos, beijos e conversando muito. E ele podia ver que a garota estava mais feliz e confiante. Não sentia mais ciúmes de Gina, mesmo porque Harry não se encontrara mais a sós com Gina depois do primeiro beijo que trocaram. Ele a evitava o quanto podia, pois ainda não tinha total certeza dos seus sentimentos.

Uma semana depois, no domingo, Harry acordou muito cedo novamente. Será o meu karma o de acordar cedo todos os domingos? pensou enquanto se vestia para tomar café. Desceu as escadas até a cozinha para encontrar Dobby e Hermione conversando animadamente.

– E ela não sabe que algum dia foi serva de alguém. – concluía o elfo o que parecia ter sido uma história.

– Ah, que bom, Dobby. – disse Hermione e notando Harry que acabara de entrar na cozinha – Bom dia, Harry! – disse animada.

– Bom dia, Mione. – respondeu o garoto sorrindo.

– Então, – disse Hermione com um olhar maroto – Você anda bem feliz depois que seguiu Christine semana passada.

Harry apenas sorriu, sentou-se de frente para ela e puxou um prato para si servindo-se de mingau de aveia. Não sabia o que falar, mas sabia que Hermione já adivinhara tudo o que estava acontecendo.

– Christine teve o tato de não falar nada na frente de Gina. – disse ela ficando séria – Mas Gina me falou que você está diferente com ela.

– Eu ainda estou um tanto quanto confuso. – disse Harry se concentrando no seu mingau de aveia.

– Eu pensei que já estivesse mais seguro do que queria. – disse Mione olhando Harry nos olhos.

– Bem, eu já fiz minha escolha, não fiz? – perguntou Harry como que dando satisfações – Não sou idiota de ficar trocando de garota a cada semana.

– E quais foram os seus critérios para essa escolha?

Harry nada disse. Não tinha pensado realmente em qual das duas escolher. Deixou que as coisas fossem acontecendo com naturalidade e a seu tempo.

– Bom, acho que a que se manifestou primeiro teve a vantagem. – disse ele meio constrangido – Não acho que teria beijado Christine se ela não tivesse dito que gostava de mim.

– É, talvez tenha sido o melhor a fazer. – disse ela dando uma mordida em uma torrada com manteiga.

– Eu só estou preocupado com Gina. – disse ele abaixando a cabeça para o mingau.

– Gina não é mais problema seu. – disse Hermione séria – Você fez sua escolha e não vejo que bem poderia fazer em querer por tudo em pratos limpos com ela. Acho que só a faria sentir-se mais chateada e com raiva de si mesma por não ter declarado seus sentimentos.

– E se ela achar que já fez isso, mas de modo discreto? – perguntou Harry – Talvez eu nem tenha percebido.

– Então ela vai ter raiva de si mesma por não ter sido mais clara, como fez Christine. – disse ela – Mesmo porque temos que concordar que ela deu um passo a frente.

Harry considerou mentalmente o que ouvira da amiga. O que ela dissera era verdade, mas ele não sabia exatamente como combater esse sentimento estranho por Gina. Enquanto ainda estava pensando no assunto, Gina adentrou a cozinha alegremente.

– Bom dia a todos! – cumprimentou animada – Harry, você não acredita no que aconteceu!

– O que? – perguntou o garoto curioso.

– Você sabe que Edwiges se mudou para o nosso quarto, não sabe? – perguntou radiante ao que o garoto confirmou com a cabeça – Pois bem. Hoje eu fui dar uma limpada no quarto, sabe, apanhar as roupas sujas, dar uma geral básica para não dar muito trabalho a Winky e Dobby...

– E...? – interrompeu Harry muito curioso.

– E eu descobri um ninho em cima do armário! – disse a garota vibrante – Um ninho que Merlin e Edwiges fizeram! E tem quatro ovinhos lá dentro, Harry!

Hermione soltou uma exclamação ao seu lado. Harry sorriu abertamente também, mas ele não estava totalmente concentrado na notícia em si. Sua cabeça fervilhava de perguntas e curiosidades, a respeito de seus sentimentos, que se aguçaram com a chegada de Gina no aposento. Ele começou a remexer o seu prato de mingau e o sorriso foi se extinguindo lentamente.

– O que ouve? – perguntou Gina sentando ao seu lado – Algum problema?

Ele virou o rosto e encarou os olhos castanhos de Gina mirando-o intensamente. Então ele virou o rosto para Hermione que tinha uma expressão severa no cenho.

– Não é nada. – disse se concentrando novamente no mingau – Não dormi muito bem, só isso.

Gina não se pareceu se convencer muito, mas não insistiu no assunto. Começou a comer torradas e antes que ela tivesse terminado a grande maioria das pessoas da casa estavam presentes na cozinha tomando café (inclusive Christine que, ao chegar, lançou um olhar maroto a ele, que foi respondido com um sorriso).

O último a chegar foi Rony que deu um bom-dia geral para os presentes e cumprimentou a namorada com um selinho, o que foi motivo de risinhos e comentários em voz baixa. Harry ficou se imaginando como seria quando chegassem a Hogwarts. E em se tratando de Hogwarts, a notícia se espalharia com facilidade e surpreendente velocidade. Antes que imaginassem até mesmo Draco Malfoy estaria sabendo. Que comentário ferino ele lançaria sobre os dois?

– Harry! – disse Hermione em um tom mais alto – Você está ouvindo?

– Ahm? – perguntou vagamente quando se virou para a amiga – Ah, não, Mione, perdão.

– Cara! Você anda meio aéreo ultimamente! – disse Rony – Nós vamos à sala de visitas conversar e jogar alguma coisa. Você vem com a gente?

Harry acenou com a cabeça e seguiu os amigos. Os pensamentos a respeito de Rony e Mione deram lugar a Gina e Christine. E mesmo já na sala esses pensamentos permaneceram em sua mente. Ele “observava” o jogo de xadrez das duas garotas, o olhar fixo em um ponto inexistente no tabuleiro; visivelmente sem prestar atenção alguma à partida.

Então algo o distraiu de seus pensamentos. Uma coruja adentrara a sala pela janela aberta. Sobrevoou por alguns instantes o grupo de adolescentes e largou uma carta no colo de Rony, que estivera sentado no sofá namorando Hermione. O garoto apanhou a carta e abriu. Harry viu o destinatário escrito em tinta verde e o brasão de Hogwarts impresso em cera vermelha.

Rony leu atentamente o pergaminho. Sua expressão tornava-se cada vez mais surpresa à medida que ele terminava de ler. Por fim, levantou os olhos do pergaminho e lançou um olhar assustado e incrédulo para os presentes.

– O que foi? – perguntou Hermione aflita.

– De quem era? – perguntou Harry – E sobre o que?

– De McGonagall. – respondeu o garoto – A respeito do time de quadribol.

– Que estranho. – comentou Harry – Eu não recebi carta alguma. E estou de volta ao time, não estou?

– Bom, não é qualquer jogador que receberia uma carta dessas, não é? – disse Rony com um vestígio de felicidade e triunfo na voz.

– Posso dar uma olhada? – pediu Harry, e o amigo entregou-lhe a carta.

Sr. Ronald Weasley

Devido à formatura de Angelina Johnson e Katie Bell e ao afastamento de Alicia Spinnet do Time de Quadribol da Grifinória (pedido feito em primeiro de agosto de 1996 através de carta) é com imenso prazer que anuncio que o senhor é o novo capitão do time.

A escolha deveu-se à lei interna nº150 descrita na seção “Regulamentos de Quadribol” do Código de Leis da Escola que diz: “Ao escolher um novo capitão do time de quadribol da casa, se preciso for, considera-se o tempo de permanência no time”. E como consta em nossos registros que, do time titular, o senhor é o jogador com mais tempo de permanência.

Como capitão, o senhor tem o direito de estar à par da situação atual do time:

- Virgínia Weasley foi remanejada para a posição de artilheira (pedido feito em 28 de julho de 1996);

- O antigo apanhador, Harry Potter, foi readmitido na posição que ocupava anteriormente;

- Os Batedores Andrew Kirke e Jack Sloper pediram afastamento da equipe alegando desempenho insuficiente.

Abaixo a lista de posições livres e ocupadas do time:

- Goleiro: Ronald Weasley

- Apanhador: Harry Potter

- Artilheiro 1: Virgínia Weasley

- Artilheiro 2: abrir teste

- Artilheiro 3: abrir teste

- Batedor 1: abrir teste

- Batedor 2: abrir teste

Por favor, entre em contato para demonstrar sua disponibilidade ou indisponibilidade para aceitar o cargo. Caso esteja indisponível, a nova capitã será Virgínia Weasley e, no caso de desistência por parte dela, o capitão será Harry Potter.

Atenciosamente

Minerva McGonagall

Diretora da Grifinória


Harry levantou o rosto incrédulo. Hermione apanhou o pergaminho de suas mãos para ler. Depois ele foi passado para Gina e, por fim, para Christine.

– Você vai mandar uma carta dizendo que não pode, não é mesmo? – perguntou Harry ao amigo, depois que todos tinham lido a carta – E Gina vai fazer o mesmo, não vai?

– Claro que vou! – respondeu Gina prontamente – Todos concordamos que você merece aquele cargo mais que ninguém.

– Na verdade... – disse Rony em uma calma irritante – Eu não tinha considerado essa hipótese. E pretendo não considerar.

– O que você quer dizer com isso? – perguntou Harry, a fúria aflorando lentamente.

– Que eu pretendo aceitar o cargo. – disse Rony na mesma calma.

– Não vai, não! – disse Gina – Você vai mandar uma carta pra McGonagall e dizer que recusa essa oferta estúpida! Não sei nem por que ela ofereceu, pra começar. Harry está lá há muito mais tempo que nós dois juntos!

– Mas não no time que estava formado quando o trimestre terminou.– disse Rony em um tom meio aborrecido.

Harry olhava boquiaberto para quem ele acreditava ser um amigo. Sentia muita raiva.

– Então é isso que você quer, não é? Ocupar o meu lugar! – explodiu Harry – Quem sabe assim você consegue um pouco de fama, já que seus pais não morreram e você não sobreviveu a um ataque de Voldemort quando bebê!

– Eu não tenho culpa se você foi fazer besteira e foi expulso do time! – disse Rony zangado.

– Pra defender a sua família, pelo que me lembro! – disse Harry furioso – Talvez se eu tivesse seguido mais os conselhos de Mione e treinado meu auto-controle eu ainda estivesse no time! Talvez você prefira que eu não defende sua família do Malfoy!

– Minha família não tem nada a ver com isso! – disse Rony.

– Você deve estar adorando, não é? – disse Harry raivoso, ignorando o comentário de Rony – Afinal de contas tudo o que você viu no Espelho de Ojesed está acontecendo, não é mesmo? Você está realizando todos os seus desejos idiotas às minhas custas! Aliás, eu não vejo minha família por perto! Você vê?

– Estou mesmo, adorando. – disse Rony seco – Adorei ser monitor, e adorei receber essa oferta. E eu não tenho culpa que o seu maior desejo fosse algo tão impossível de se realizar.

– Rony, você é um insano! – disse Gina zangada – Você está é obcecado em conseguir o que viu naquela droga de espelho.

– Não fale do que não sabe, Gina. – disse Rony.

– Sei muito mais do que você pensa! – retrucou a irmã – Sei muito bem dessa sua obsessão em querer superar o Harry em tudo, em sentir ciúmes da fama dele! Rony, essa fama não traz bem nenhum a ele! O que ele mais gosta é de quadribol e você vai privá-lo de uma das únicas felicidades que ele tem!

– Não vou privá-lo de nada. – disse Rony no mesmo tom seco – Ele pode continuar no time se quiser.

Harry se virou para Hermione que não se manifestara até o momento.

– Você não vai dizer nada? – perguntou ele pedindo ajuda.

A garota olhou para uma das mãos, que estava entrelaçada na de Rony e disse meio baixinho:

– Bom, Harry, regras são regras, não é? A Profª McGonagall não pode simplesmente ignorá-las para te dar o cargo.

– Regras são regras, não é mesmo? – disse Harry se aborrecendo com a amiga também – E pelo que me lembro ela não se importou muito com elas quando me colocou no time no primeiro ano!

– Bom, aqueles eram outros tempos, não eram? – ponderou Hermione.

– É! – disse furioso – Talvez ela ache que eu estarei mais vulnerável a Voldemort se estiver na capitania do time! Isso faz uma grande diferença! – ele bufou irritado – Ah, mas não sei por que estou aqui pedindo o seu apoio! Claro que você vai apoiar o Roniquinho, não é?! Afinal, agora vocês estão namorando!

E dizendo isso se virou e saiu à toda da sala, batendo em Jane no meio do corredor sem ao menos pedir desculpas. Ele estava ardente em fúria. Não podia acreditar o quanto Rony podia ser mesquinho com ele! Não sei como posso voltar a ser amigo dele quando a gente discute! Pensou violentamente. Todas as vezes que ele faz esse tipo de coisa ele pede desculpas e comete o mesmo erro!

Sem nem pensar para onde estava indo se trancou na sala de Bicuço.

– E Hermione fica do lado dele! – pensou em voz alta – Ela é uma tapada em querer namorar esse idiota!

Alguns minutos depois alguém bateu à porta, mas Harry não disse nada. Não queria falar com ninguém. Estava consumindo-se em raiva do melhor amigo que sempre tivera em Hogwarts.

– Harry, abra a porta. – era a voz de Gina – Por favor, vamos conversar.

Sem nem pensar nas conseqüências disso, ele se levantou e destrancou a porta. Falar com Gina sempre o confortava. Quando ela entrou, a primeira coisa que ele fez foi abraçá-la. Ele precisava de conforto e sabia que a garota era capaz de dar-lhe todo o conforto que necessitava.

A garota fechou a porta, ainda abraçada com ele, e, da mesma maneira que tinha feito anteriormente, o empurrou devagar até o outro lado da sala fazendo-o sentar no chão e apoiando as costas dele contra a parede. Mas dessa vez ele não chorava.

– Por que essas coisas acontecem comigo? – perguntou Harry abatido quando os dois se separaram – Primeiro foi a monitoria, mas isso nem tinha tanta importância para mim. Mas a capitania do time! Isso é o que eu sei fazer de melhor!

– Eu sei, Harry, é muito injusto. – disse a garota – Mas o que você tem a fazer é manter a cabeça fria e perguntar à Profª McGonagall assim que chegar à escola.

– Como eu faço pra manter a cabeça fria em se tratando do Rony?! – exclamou chateado – Eu pensei que ele fosse meu amigo!

– E ele é.

– Que maneira engraçada de demonstrar amizade. – disse ele olhando pro chão – Achei que amigos fossem mais solidários e menos cobiçosos. Ele sabe que é algo importante para mim!

– Talvez seja importante para ele também. – disse Gina incerta – Já parou para pensar nisso?

– Se quadribol fosse realmente a coisa mais importante para ele, ele teria entrado no segundo ano! – disse Harry.

– Mesmo sem uma vassoura? – perguntou a garota – Você sabe como era complicada nossa situação na época.

– Você não tinha vassoura ano passado. Usou uma da escola, não foi?

– Foi. – concordou Gina – Mas você sabe como Rony é com essas coisas. E ele já ficou todo abalado ano passado com a Sonserina inteira pegando no pé dele. Imagine, então, se ele estivesse usando uma vassoura da escola? Seria humilhante para ele.

– É, ele se importa com cada palavra dita por aqueles nojentos. – disse ele – Quem sabe ele não prefira ser um rico esnobe assim como Malfoy! Talvez ele se sinta menos humilhado!

– Harry, não se trata disso. Imagine como ele vai se sentir sendo capitão e Malfoy não! Isso vai calar a boca daquele almofadinhas.

– Se trata disso, então. – disse o garoto amargurado – Um jogo só para calar a boca do Malfoy?!

– Harry, não importa do que se trata. – disse Gina em tom cansado – Foi injusto, eu não estou negando. Mas se é tão importante para você, fale com a Profª McGonagall e pergunte os motivos dela. Quem sabe ela não reconsidera?

– É, você tem razão. – disse Harry, finalmente mais calmo – Você é ótima, sabia! Você sempre me faz sentir-me melhor.

Gina sorriu e lhe deu um beijo na bochecha.

– Que bom. – disse aliviada.

Harry se distraiu acariciando Bicuço. Alguns minutos se passaram em silêncio. Até que Gina o quebrou.

– Eu... Eu acho que estou pronta para dizer o motivo da minha tristeza de semana passada.

Harry desviou os olhos de Bicuço e mirou a garota. Ela estava encantadoramente linda, os cabelos acaju presos em um rabo no alto da cabeça, usava uma saia plissada que ia até os joelhos e uma blusa de alcinha com um leve decote que deixava o seu colo parcialmente exposto.

– Bem... – continuou a garota uma vez que Harry não respondera nada – É sobre você.

O estômago de Harry deu uma reviravolta e ele instantaneamente se lembrou de Christine. Se Gina dissesse o que ele tinha quase certeza que diria, ele não saberia que conseguiria se controlar e permanecer fiel à Christine.

– Gina, eu...

– Por favor, me deixa terminar agora que tomei coragem. – pediu a garota.

Harry não podia evitar, assentiu com a cabeça.

– Bem, a verdade é que... – disse ruborizando – Você sabe que eu sempre... Quer dizer, ano passado eu disse à Mione que... Bem, não estava mais gostando de você, e até comecei a namorar Miguel.

Ela fez uma pausa. Respirou fundo, levantou-se acariciou bicuço e sentou-se novamente. Ela estava visivelmente ansiosa, mas Harry não estava com pressa de ouvir o que ela tinha a dizer. Se ela mudasse de idéia naquele momento e saísse da sala sem dizer nada ele agradeceria. Mas a garota estava decidida.

– A verdade é que eu ainda gosto de você, Harry. – disse ela de uma vez como se mais rápido fosse mais fácil – Não daquela maneira de quatro anos atrás. Não é um xodó idiota que se tem por um ídolo. Eu não gosto de você só como fã. Eu... Eu acho que estou apaixonada.

Harry fechou os olhos para sentir a intensidade daquelas palavras. Ficou por alguns momentos dessa maneira, e quando abriu se deparou com Gina ajoelhada à sua frente, muito vermelha. A garota se aproximou lentamente, seus lábios estavam quase se encostando quando Harry teve um lapso de consciência e desviou o rosto fazendo com que a garota beijasse sua bochecha. Gina apoiou a cabeça em seu ombro, visivelmente desapontada.

– É a Christine, não é? – perguntou tristemente.

A maior vontade do garoto naquela hora era mandar tudo às favas e beijar Gina intensamente, terminando com o sofrimento da garota. Ele não suportava vê-la assim. Mas a consciência lhe pesava muito para tomar uma atitude dessas.

– É. – disse pesaroso segurando a garota pelos ombros e a afastando gentilmente dele de modo que eles pudessem se olhar – Gina, eu sinto muito. Eu estava confuso. Eu ainda estou muito confuso. Mas eu e Christine estamos juntos. Não quero magoá-la, e não quero que você fique triste comigo.

Muitas lágrimas corriam pela face de Gina. Harry as enxugava, mas ela não parava de chorar.

– Eu... Eu só queria que pudéssemos continuar amigos. – pediu – Não mude seu comportamento comigo, por favor!

– Claro que vamos continuar amigos. – assegurou o garoto dando-lhe um abraço – Pode contar comigo sempre!

Harry sentia o corpo de Gina apertar a correntinha que ganhara há pouco mais de uma semana contra seu peito, desejando intensamente que dia primeiro de setembro chegasse o mais rápido possível para que o cotidiano escolar varresse de sua mente seus sentimentos por Gina.

(N.A. – Bom, acho que bati meu record... Cinco dias entre um capítulo e outro... Realmente me superei... Certo, agora, acho que muitos vão querer me assassinar por causa do capítulo... Digo isso porque já recebi uma ameaça de levar um Avada Kedavra caso deixasse Rony como capitão de uma pessoa pra quem eu mostrei uma prévia do capítulo... Mas um escritor é cruel... Hehehe... E vou avisando que não importa quantas ameaças de levar Avada me fizerem, não vou mudar um tiquinho a minha idéia para a fic... Não se preocupem e confiem em mim... Se chegar ao final da fic e vocês tiverem com tanta raiva assim, daí eu deixo vocês lançaram quantos Avada quiserem... Hehehe... Espero que gotem... E continuem comentando!!!)

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.