O outro Ministro e...



N/A:


Caros leitores,


  Eu sei que demorei, mais é que realmente não deu tempo de terminar antes, mais ai está; finalmente consegui, espero que gostem e desculpem a demora, especialmente as meninas que me pediram para posta logo, obrigada as três encantadoras garotas que me deixaram comentarios eu amei cada um deles, desculpe se tiver muito erro de digitação (mais que o normal), mais é que não revisei o capilo. boa leitura e até a proximas.


Atenciosamente Linaps.


 


 


 


 


 


A tempestade, que vinha sendo anunciada á dias, sacudia as velhas e carcomidas janelas da Casa dos Gritos fazendo-as baterem de forma assustadora, os moradores do Vilarejo de Hogsmeade dormiam tranquilamente em suas casas, ou pelo menos aqueles que não se importavam com o barulho; alguns adormecidos em velhas cadeiras de balanço, em fofinhos quartos de bebê, onde as pequenas crianças escondiam-se em baixo de suas cobertas, encolhidas, suas mentes fantasiosas voando, imaginando os velhos e violentos fantasmas que á anos assombravam a Casa dos Gritos.


Sem piedade a chuva arrastava-se pelos terrenos de Hogwarts, lutando contra as vidraças das estufas de Herbologia, balançando perigosamente as barracas que Hagrid armara para sua plantação de aboboras, animais escondiam-se nos cantos mais escuros da Floresta Proibida, o Salgueiro Lutador, entretanto lutava bravamente, seus galhos balançando para todos os lados com seus punhos ameaçadores.


O castelo de Hogwarts continuava firme e imponente, nem mesmos os barulhos da Casa dos Gritos eram ouvidos dentro de seus frios e velhos corredores, os alunos podiam dormir tranquilamente na segurança de suas quentes camas, preparadas cuidadosamente pelos Elfos domésticos, porem poucos dormiam; apesar da hora tardia, as ultimas excitantes noticias e aterrorizantes revelações que o viajante do futuro Neville Longbotton deixara com sua partida, fervilhavam em suas mentes como serpentes de fogo, cheias de perguntas e ansiosas pelo amanhecer, apesar do medo do futuro, queriam saber, famintos pelo saber, pelo conhecimento como nunca antes os alunos de Hogwarts foram, por fim vencidos pelo desgaste, caem no obscuro mundo da inconsciência, onde são aterrorizados por seus maiores medos em forma de pesadelo.


OS pesadelos pareciam está neste momento atacando Alice, ela soluçava baixinho na sala comunal da Grifinoria, seu pequeno corpo coberto pela capa encolhido no chão, a cabeça repousada no colo de Frank. Demorou horas para conseguir acalma-la, conseguindo por fim com muitas afirmações de Frank e dos amigos de que nada acontecera, e promessas de que lutariam para não acontecer; mesmo assim ela continuava inconsolável, quando um Frank pálido e descabelado pegou seu rosto nas mãos olhando em seus olhos...


- Lice, querida, por favor, escute – secou com carinho as lagrimas que descia pela sua bochecha, respirando fundo ela assentiu – Nós o veremos de novo... Não escute querida! O veremos de novo! – sua voz estava firme e emocionada – Vamos nós forma... Casa... Depois que eu fizer um pedido descente e romântico é claro – brincou tentando sorrir, contradizendo seus olhos que estavam úmidos – será um casamento bonito, num jardim cheio de suas flores preferidas, todos nossos amigos e familiares estarão lá, Lily e Marlene podem ser as madrinhas... Teremos uma bela casa então... – e aqui a voz de Frank ficou mais intensa, urgente – Então você ficará gravida, e nós poderemos curti cada momento... Verei você de barrigão e você reclamara o quanto está gorda, embora eu insista que está lindo – Alice abriu um sorriso lagrimoso – Ele nascerá forte e bonito...  O chamaremos de... De Neville – Alice olhava-o maravilhada o desespero aos poucos deixando seu rosto, os olhos brilhando, bebendo furiosamente as palavras de Frank – E o criaremos... Tentarei ensina ele a jogar quadribol – Frank sorriu verdadeiramente ao lembra-se da conversa com Neville – falhando miseravelmente, você brigara comigo quando ele tiver a primeira queda, comemoraremos juntos, quando ele receber a carta de Hogwarts... E Quando ele for para escola, você chorará de saudade, enquanto eu me faço de forte... Podemos até ter mais filhos, sabe para a casa não ficar vazia quando ele for para Hogwarts...


Alice jogou-se nos braços de Frank, beijando ferozmente, com urgência, sem perde tempo ele correspondeu com a mesma urgência, abraçando apertado contra si.


Lily, Marlene e Molly, que estiveram chorando emocionadas, sorriram e coradas foram senta-se do outro lado da sala era uma cena demasiada intima para presencia-se.


- Ainda bem, que ele conseguiu acalma-la – sussurrou chocada Marlene.


- Tenho que conversa que ele acalmou-o até a mim – falou Lily sua voz espelhando a de Marlene – foi lindo não foi?


- Sim Lily querida... Foi muito romântico...  – sorriu Molly, as três olharam para Alice e Frank que tinha se sentado no chão, perto do fogo, Alice recostada contra as pernas dele, os dois olhando-se e sorrindo um para o outro trocando beijos e carinhos.


Enquanto as meninas olhavam encantadas, os meninos pareciam chocados, não todos, Remo e Arthur, entendiam perfeitamente o acontecido, Tiago olhava meio incerto a cena a sua frente, comemorando internamente que sua Lily era mais fácil de ser acalmar, e torcendo que ela não quisesse uma declararão como essa, pelo, menos não em publico, somente Sirius e Pedro estavam decididamente chocados, Pedro não parava de olhar a cena, parecendo mais perdido do que jamais estivera em qualquer aula, Sirius estava com os olhos esbugalhados, abria e fechava a boca rapidamente, não sabendo o que dizer.


- Eu... Pelas cuecas de Merlin! O que aconteceu aqui! – Sussurrou soando profundamente chocado.


- Não seja tapado Almofadinhas! – repreendeu Remo – Você estava aqui como eu, viu tudo que aconteceu.


- Como tudo... Só que eu vi foi às meninas chorando sem para... Depois vem Frank falando sem para – falava perdido, Tiago e Arthur começaram a rir – Merlin! Agora eles se beijão sem para... E as meninas riem sem para, com aquelas cara estranhas...


- Almofadinhas seu biruta – disse Tiago rindo, enquanto Pedro assentia para Sirius, Remo olhava-o meio incrédulo – É muito simples, Frank disse de uma maneira diferente, que tudo ia ficar bem, que iriamos muda tudo, fazer um novo futuro – olhou para Ramo e Arthur em busca de confirmação os dois assentiram sorrindo – Ai... Bem... Bem suponho que Alice ficou tão feliz que o agarrou.


- O que! Era isso que ele estava fazendo? – perguntou surpreso Sirius, Remo assentiu – Oh... Ah então ainda bem que ela o agarrou – deu de ombros, meio incerto – Se não ele ia falar até da velhice de Neville e dos netos e...


- Sirius! Você não entender nada de sentimentos! – ralhou Remo balançando a cabeça ainda incrédula.


Os outros caíram na risada, Sirius parecia realmente levar a serio tudo que falava, ele olhou-os confuso como se não entendessem o porquê deles estarem rindo, alguns minutos depois foram se junta as meninas, Sirius chateado por não entender a piada.


Boa parte a noite passou-se assim, entre risos e brincadeiras, as palavras de Frank, pareciam ter clareado os pensamentos de todos, deixando a esperança entra de volta, era uma sensação inebriante, logo Alice e Frank foram ficar com eles, todos juntos no chão, conversando ou apenas num silencio acolhedor, dormiram ali mesmo quando as pálpebras esgotadas simplesmente fecharam-se.


 


 


 


✯✯✯


 


 


A chuva agora mais branda continuava a açoita a barraca armada em cima das plantações de aboboras de Hagrid.


Por uma janelinha pequeninha em sua cabana, Hagrid em hora em hora ia olhar suas aboboras, estava agitado demais para dormir, e um tanto deprimido, estava também preocupado, com os pobres bichinhos sozinhos nessa chuva, e o coitadinho do Salgueiro lutador, devia está congelando lá fora, por mais de uma vez chegou a cogitar ir lá para esquenta-lo um pouco, mais sabia que o pobrezinho estaria nervoso e chateado demais para deixar alguém se aproxima, enquanto o Salgueiro Lutador resistia corajosamente, Canino gania, com medo embaixo da cama.


- Hora deixe disso! Canino seu covarde! – repreendeu Hagrid se sentando à mesa com uma enorme xicara de chá.


Canino correu para ele deitando a cabeça em seu colo, lambendo-o, os olhinhos emocionados, pedindo por carinho, Hagrid olhou-o reprovador por um estante, mais logo sorriu indo coçar atrás de sua orelha, Canino latiu feliz.


- As coisas estão feias Canininho – sussurrou Hagrid olhando-o – diretor Dumbledore, está muito preocupado, eu vi no rosto dele sabe... Antes dele manda os alunos subires para seus quartos... Se você soubesse as coisa que estamos descobrindo...


Os olhinhos de besouro de Hagrid encheram-se de lagrimas, estava deprimido pelos amigos, e sentia que vinha coisa ruim pela frente; Canino ganiu, e latiu com um olhar significável.


- Sim... Sim você tem razão Canino! – falou um pouco alto, a voz forte pela emoção – Não podemos esmorecer, eu e você temos que ser fortes... Nossos amigos e diretor Dumbledore precisam de nós... E Dumbledore sempre me ajudou... Grande homem Dumbledore.


Canino latiu, o que parecia ser sua concordância, quando a pequena janela iluminou-se com o trovão lá fora, ele latiu assustado e correu para debaixo da cama.


 


 


✯✯✯


 


 


O sol estava nascendo, aos poucos se infiltrando, pela vidraça da sala comunal, os adolescentes ali dormindo, no entanto estavam ferrados no sono demais para notar, qualquer coisa em sua volta.


Não acordavam, nem mesmo com a intensa luz branca que se formava ao lado deles, ao contrario do sol a luz aos poucos ia diminuindo-se, até sumir completamente deixando em seu lugar uma mulher, seus longos cabelos castanhos e volumosos, ondulando á sua volta, seus olhos também castanhos, esquadrinhavam a sala comunal com saudosismo, com um sorriso deu um passo para frente reconhecendo a poltrona que tantas vezes se sentara para fazer os deveres de casa, acabou porem tropeçando em algo, caindo por cima do mesmo, um grito foi-se ouvido, o que a fez percebe que aquilo em que cairá era na verdade um amontoado de gente dormindo no chão.


- Que... Quem gritou? – perguntou sonolento Pedro.


- Que alguém gritou... Ei eu não conheço você, conheço? – Perguntou confuso Remo.


Tiago ao ver que o visitante, cairá em cima de sua Lily levantou-se de um pulo, indo ajuda-la, enquanto os outros acordados pelo grito de Lily olhavam meio desorientados, Sirius foi o primeiro a reagir.


- Ei você não é daqui! – exclamou apontando a varinha para a mulher – identifique-se estranha.


Alertados pela irritação na voz de Sirius, todos olharam inquisidoramente para a mulher, Tiago e Remo num movimento sincronizado sacaram suas varinhas, postando um de cada lado de Sirius.


A estranha sorriu para o jovem e bonito Sirius.


- Prazer... De novo – riu-se – Hermione Gran...


- Hermione! – Gritou Sirius, indo cumprimenta-la como se fossem amigos há anos.


Hermione olhava embasbacada para um Sirius segurando suas mãos parecendo verdadeiramente feliz em vela, Marlene, Alice e Frank, recuperando-se do susto mais rápido que os outros caíram na risada.


- Sirius sai da frente! A gente quer cumprimenta ela também – pediu risonha Lily.


- Oh claro Lily, eu esqueci como você adorou a Hermione – provocou Sirius.


- Nem se atreva Black! – advertiu Lily, Hermione ainda com Sirius agarrado as suas mãos olhava de um para o outro com cara de quem não estava entendendo nada.


- Não liga para eles não Hermione, prazer Remo Lupin – falou com um sorriso estendendo a mão pra cumprimenta-la.


- Oh... Remo – falou Hermione, com emoção mal disfarçada, e riu – desculpe é que é tão estranho você se apresentando assim como se eu não o conhecesse – falou rindo, feliz por rever seu querido amigo e professor, Harry adoraria está aqui, ia ficar tão feliz vendo Remo, e Sirius também, e sua mãe como era bonita, Hermione já a vira por foto, mais agora pessoalmente, era surpreendente olhar naqueles olhos verdes tão iguais ao de Harry, e a seu lado, reconheceu com um sobressalto Tiago, era impossível não reconhece-lo, ela podia ver o que todos diziam, tirando os olhos era igual a Harry. Voltando seus olhos para Remo encontrou franzindo as sobrancelhas para ela a mão ainda estendida, esperando.


- Oh, perdão é que – levantou as mãos, que Sirius ainda agarrava, alertado pelo movimento, Sirius que estivera num briga silenciosa com Lily, soltou as mãos de Hermione, ligeiramente envergonhado pelo seu rompante, ainda mais por Arthur e Molly também riam agora.


- Obrigada Sirius, é bom ti ver também, e o prazer é todo meu Remo – disse sorrindo – Vocês devem ser os pais de Harry – apertou á mão de Tiago e Lily, eles olhavam-na intrigados – Harry se parece muito com vocês – esclareceu – Neville também se parecem com você – murmurou compartimentando Frank e Alice foi impossível não se emociona ao velos tão bonitos e jovens – Ah! Sr e Sra. Weasley! – exclamou reconhecendo Arthur e Molly.


- Como vai querida? – perguntou Molly abraçando-a – é um prazer conhece-la, e, por favor, me chame de Molly.


- E me chame de Arthur, é muito estranho, ainda não me considero tão velho – falou sorrindo cumprimentando-a.


Hermione sorriu brilhantemente era tão bom velos, todos eles. Sua expressão fechou-se ao ver Pedro encolhido no canto ao lado de uma garota bonita de cabelos pretos e olhos incrivelmente azuis.


- Olá Pedro – disse friamente, tentando ao máximo esconder o desprezo que sentia por ele, era pequeno e rechonchudo os olhinhos miúdos, o nariz pontudo fazendo-o parecer com o rato desprezível que era.


Os outros a encaravam, confusos percebendo o tom frio que ela usara para falar com Pedro.


- Olá sou Hermione Granger – falou para Marlene que a olhou confusa.


- Você não conhece a Lene? – espantou-se Sirius.


- Desculpe mais não - respondeu, se perguntando por que o espanto dele, notou que os outros também estavam espantados.


- Marlene Mckinnon – apresentou Marlene.


Um clique soou na cabeça de Hermione ao cumprimenta Marlene, já ouvira esse nome! Mais onde?... E com um sobressalto lembrou-se a carta da mãe de Harry, dizia que Marlene Mckinnon, fora assassinada com todo a família.


Lily não gostou da cara com que Hermione fitava Marlene era a mesma expressão de Neville usara para olhar Sirius... De pesar.


- Olha vocês não tem que se arruma para o café, esta quase na hora? – perguntou Hermione notando que todos a olhavam especularmente.


-Ah, sim é mesmo – disse Tiago.


- Então vão eu esperarei aqui.


Mal eles subiram, para os dormitórios, os alunos começaram a descer para o café, Hermione jogou-se na poltrona mais próxima, pegando um livro que alguém esquecera ali, resmungando brevemente sobre o desleixo para com os livros “francamente”, enviou o rosto dentro, para ninguém vela.


 


 


 


Os marotos se arrumavam para o café, em silencio cada um preso em suas próprias questões, Tiago estava ansioso, hoje começariam a ler o próximo livro, já pronto olhou para os amigos, percebeu que Aluado estava igual a ele, Rabicho parecia como sempre desinteressado, e Almofadinhas arrumava-se na maior calma sua testa franzida em preocupação.


- Tudo bem Almofadinhas? – perguntou.


- Que?


- Pontas perguntou se está tudo bem com você – respondeu Remo.


- Ah! Sim está – Tiago que conhecia muito bem o amigo, levantou a sobrancelha para ele descrente – É que, apenas achei estranho o modo como Hermione agiu perto de Lene – Sirius soava incrivelmente ansioso e tímido, foi nesse momento que Tiago percebeu que os sentimos de Sirius por Marlene eram mais profundo do que pensava, trocou um olhar com Remo, que sorria ele tinha notado também, Pedro olhava confuso e... Aff desinteressado.


- Olha Sirius, não tem nada de mais ela não conhecer a Lene... Aposto que se Aluado não tivesse sido professor ela nem o conheceria também – disse tentando animar o amigo, mais não funcionou, olhou para Remo pedindo ajuda, e nem tentou olhar Pedro ou perderia a paciência.


- Tiago tem razão Sirius – falou imediatamente Remo – Além do mais Almofadinhas, o objetivo de tudo é muda o futuro lembra?


- Sim, vocês tem razão – ficou um tempo fitando o nada pensativo, aos poucos um sorriso abria-se em seu rosto, e começou á arrumasse rapidamente – acabei de lembra-me nem perguntei a Hermione se ela namora mesmo o Harry – disse como uma criança descobrindo o mapa do tesouro.


- Bem acho que tá tudo bem com ele – comentou Tiago vendo Sirius sair rapidamente do quarto.


- Sim esse, é o nosso Almofadinhas, não fica muito tempo no terreno “sentimental” – sorriu Remo fazendo aspas com a mão.


 


Para o azar de Sirius, Hermione não estava mais na sala comunal quando eles desceram, encontraram-na a mesa da Grifinoria, tomando café com os outros.


- Nem vou dizer bom dia, afinal acabamos de nós vermos – falou Sirius apressadamente indo senta-se ao lado de Hermione, que confessava animadamente com Lily.


- Nem pensar seu pulguento! – disse Tiago puxando-o pelo braço – você vai senta aqui comigo – se sentou do outro lado de Lily, forçando um Sirius bravo a se sentar ao seu lado, Sirius relutou um pouco, mais com o olhar significativo de Tiago se sentou de má vontade.


- Que?


- Lily está si dando bem com Hermione, não atrapalha Almofadinhas – explicou Tiago a os sussurros – Bom dia Lily.


- Bom dia querido – respondeu ela virando, fez biquinho, rindo Tiago beijo-a, sorrindo de volta ela começou a servi-lo de ovos e bacon, com suco de abobora. Hermione sorriu do jeito carinhoso deles.


- Obrigado amor.


Sirius revirava os olhos, Tiago ficava tão meloso perto de Lily, olhou pra Remo pensando que com certeza estaria rindo, mais não estava ele olhava com a testa franzida para os outros alunos, olhando em volta para ver o que ele estava olhando, Sirius percebeu que quase todos os alunos os fitavam de maneira nada discreta.


- Eles estão nos olhando desde que descemos – explicou Marlene – suco? – ofereceu.


- Ah, sim obrigada Lene, querida – sorriu Sirius – e aproposito bom dia – deu-lhe um beijo na bochecha, corada, e satisfeita ela entregou o suco a ele, que quase derrubou, com a gargalhada que Remo soltou.


- Droga! Ficou louco Aluado! – exclamou Sirius limpando os respingos de suco de seu uniforme.


Hermione sorriu satisfeita, era muito bom ver seu professor rindo assim tão descontraído e feliz.


“louco, lobo, Lupin”.


Cantarolou Pirraça, que ia passando pelas portas do Salão Principal, mais sem entra, comida sempre o deixara deprimido e violento, e não era bom fazer uma cena com Dumbledore e o Barão Sangrento no recinto. Nem os versos desagradáveis de Pirraça apagaram o sorriso de Remo, Arthur e Frank pareciam saber, pois riam junto com ele.


- Que Remo de que você está rindo? – perguntou Molly


- É que... Sirius ele sempre reclama o quanto Tiago fica meloso perto de Lily – falou sorrindo, Lily corou Tiago nem se importou, apenas sorriu pra Lily e beijo-lhe as bochechas coradas – E bem, ele não percebe que faz o mesmo quando está com Marlene.


Lily, Alice e Molly, olharam para Sirius, risonhas, Marlene que lhe servia torradas no prato dele, olhou interrogativamente, Sirius que olhava bravo para Remo, olhou intrigado com o olhar dela, ficou pensativo, em seguida sorriu-lhe com um afeto raramente visto em seu olhar, pegando as torradas que ela lhe oferecia, começou a comer.


- Obrigada Lene, querida – disse brilhantemente, Marlene sorriu e começou a comer sua própria comida.


Lily, Alice, Molly e Hermione, olharam para Sirius com aquelas caras estranhas, como se ele fosse alguém bicho estranho em exposição.


- Então o que diziam sobre todos esses olhares? – perguntou Tiago apiedando-se do amigo e mudando de assunto.


- Eles estão nos olhando desde que descemos – respondeu Arthur.


- Pensamos que era por causa de Hermione – contou Frank.


- Então percebemos que eles quase não me notaram, nem mesmo quando fui apresenta-me a Dumbledore, e cumprimenta os professores e Hagrid – completou Hermione olhando com carinho para Hagrid que conversava animado com a professora Minerva e Dumbledore, embora esse último tivesse a cabeça baixa, como se meditasse.


- E ninguém disse nada? – perguntou Sirius.


- Bom alguns deviam o olhar quando nos os encaramos – deu de ombros Lily.


- Nem todos – comentou Alice notando uma menina que a olhava com uma cara que paria ser de pena – Ela parece está com pena de mim!


- Não é só ela, e não é só com você – falou Tiago sinalizando com a cabeça um grupo de Lufa-lufas, que olhavam para ele e Lily tristemente, chateado ele abraçou Lily.


- Com Sirius também – falou Molly – Corvinais – sussurrou.


Sirius virou-se bem a tempo, pegando no fraga um grupo de garotas da Corvinal o olhando com pesar, em vez de desviarem o olhar como os outros ela sorriam solidarias para ele, Marlene bufou irritada ao lado dele, porem sorriu quando ele virou-se de volta sem corresponder ao sorriso delas.


- Acho que sei o que é – comentou Remo meio aflito, os outros olharam para ele em busca de explicação – ah gente! Vocês não perceberam – os outros negaram – eles estão assim por causa do que Lice leu no livro.


- Ah – fizeram Arthur e Molly.


- Oh – sussurrou Hermione.


- Oh! Quanta solidariedade! – disseram sarcasticamente Alice e Frank.


- Eles são uns amores – ironizou Lily.


- Pô... Me... Lin! Qua... Tar... Idio... Tince – exclamou Sirius a boca cheia de ovos, Marlene sorriu.


- Tem razão Almofadinhas, a gente quer se animado, e não sentisse como se estivéssemos em nosso velório – falou amargamente Tiago.


- Com certeza – concordou Remo fazendo careta para a escolha de palavras do amigo.


Então num segundo os pratos estavam limpos e Dumbledore levantou-se de sua cadeira, todos os olhares se voltaram para ele, os alunos em silencio.


- Bem... Ontem nós terminamos com as folhas sobre a Ordem da Fênix - começou ele – Hoje começares o segundo livro, porem antes gostaria de apresenta para vocês nossa mais nova visitante do futuro Hermione Granger – Hermione acenou sem graça para o mar de alunos que a fitava – espero que sua estadia aqui, seja agradável e confortável Start. Granger – desejou sorrindo –lhe – quem gostaria de começar a leitura?


- Eu professor – prontificou-se Remo decidido, Dumbledore acenou com a varinha e o livro verde meio grosso, voou pelo Salão principal indo aterrissa na pala da mão de Remo.


Remo olhou por um instante, depois olhou para os amigos que retribuíram seu olhar, então soltou uma risada rouca vendo todos com suas almofadas douradas com vermelho, sorrindo timidamente Hermione entregou uma para ele, Remo pegou-a, respirou fundo e leu.


- Titulo do livro, Harry Potter e o Príncipe Mestiço.


- Príncipe? - estranhou Sirius.


Snape levantou a cabeça, um formigamento estranho passando por seu corpo, não gostou do titulo, apertou com força sua mochila onde se encontrava seu livro de poções, até os nos de seus dedos ficaram brancos, então soltou como se o tivesse queimado, ao perceber a nova visitante do futuro encarando, ela acenou com a cabeça, um pequeno gesto quase imperceptíveis, estranhando, desviou o olhar dela rapidamente sem responde-lhe.


Hermione suspirou pesadamente ao ver seu antigo, e não muito querido professor de poções, era fácil reconhece-lo, tinha o mesmo nariz de gancho e os cabelos lisos e longos.


- Mestiço? – perguntou Frank


- É – confirmou Remo olhando de Sirius para Frank - o que tem de mais? – Frank deu de ombros, Sirius sorriu – que?


- Bem... Príncipe... Sabe sendo ele homem não era para ser princesa...


- Almofadinhas! Seu pulguento safado! – brigou Tiago que estava distraído esperando Remo começa a leitura, Lily sorriu da indignação dele.


- Não ria Lily é do nosso Harry que ele está falando – repreendeu Tiago, Lily gargalhou, Alice e Frank riam junto de Arthur e Molly, Remo e Marlene estavam se segurando, e Sirius estava falsamente serio e soando preocupado, a tensão do Salão sumiu substituída pela risada geral – queria ver se fossem seus filhos! – brigou Tiago emburrado – Sirius! Como você pode! É seu afilhado?!


- Desculpe Pontas eu não resistir – e caiu na risada.


- Silencio! – bradou a professora Minerva, olhando severamente para Hagrid que ria descaradamente acenando para os marotos – poderia começar a leitura Sr. Lupin – pediu sua voz dura.


- Claro, desculpe professora – Remo envergonhado.


 


  


O Outro Ministro


 


 


- O que? – exclamou Tiago - vamos ler sobre o Ministério? Quer dizer achei que fosse algo interessante.


- Tem razão Pontas, não queremos ler sobre babacas nojentos que falaram mal do Harry...


- Sr Black! – exclamou a professora Minerva, Sirius se encolheu – Discordo do Sr, babaca nojento é um elogio para esses energúmenos! Idiotas o suficiente para não ver o que está em baixo de seus narizes estupidamente sujos! – exclamou a professora o olhar ameaçador – agora leia Sr Lupin.


Remo o canto da boca tremendo, tirou os olhos e de um Sirius de boca aberta se voltando para o livro.


 


 Era quase meia-noite...


 


 


Remo foi interrompido pelas gargalhadas meio sufocadas de Tiago, ainda fitando um Sirius olhando assustado para Minerva, Lily e Alice que prendiam o riso, caíram em risadas meio sufocadas, aproveitando a deixa muitos alunos soltaram risos sufocados, Sirius olhou confuso para eles, uma Marlene risonha e corada, fechou timidamente a boca de Sirius.


- Que? – perguntou Sirius, um sorriso boboca no rosto.


Minerva limpou a garganta olhando ameaçadora para um Remo risonho.


 


 


 E o Primeiro Ministro estava sentado sozinho em seu escritório, lendo um longo memorando...


 


 


A voz de Remo tremia com riso sufocado, fitando um Sirius de sorriso abobado.


- Que? – perguntou Sirius risonho.


Remo não aguentou, levantou o livro escondendo a cara de todos, deixando visível somente suas orelhas vermelhas e ouvir sua risada rouca.


-Sr Lupin! – repreendeu Minerva, Hagrid soltou uma risada estrondosa, acompanhado por Tiago.


- Silencio! – Pediu Dumbledore, embora risse disfarçadamente, Minerva olhou-o indignada.


- Desculpe, desculpe Diretor, Professora – pedia envergonhado Remo extremamente vermelho.


 


 


 Que percorria seu cérebro sem deixar vestígios de qualquer significado. Ele esperava por uma ligação do Presidente de um país.


 


- Presidente?


- O que é isso?


- Ãh?


- Esse deve ser o primeiro Ministro trouxa – responderam Lily e Hermione.


- Você é nascida trouxa? – perguntou Lily sorrindo para Hermione.


- Sim – respondeu também sorrindo.


Alguns alunos na mesa da Sonserina olharam com nojo, por Hermione e o livro, entretanto não se atreveram fazer nenhuma ofensa com o professor Dumbledore presente, Arthur virou-se excitadíssimo par Hermione claramente não compartilhar das opiniões dos Sonserinos.


- Verdade trouxa? – perguntou animado – você poderia me esclarecer algumas coisas? Por exemplo, que truque eles usam para...


- Arthur! – repreendeu Molly


- Claro Sr Waes... Quer dizer Arthur – disse Hermione prestativa.


 


 


 Bem distante e, entre o pensamento de quando aquele homem desprezível.


 


- Quanto amor – comentou Tiago.


 


 Ligaria e a tentativa de esquecer as memórias desagradáveis do que tinha sido uma longa, cansativa e difícil semana, não havia mais espaço algum em sua mente para qualquer outra coisa.


 


- Sei muito bem como se sente meu caro – comentou calmamente Dumbledore, os alunos olharam para ele intrigados, a espera que ele falasse mais, contudo o diretor continuou calado fitando distraidamente o céu do Salão Principal.


 


 


 Quanto mais ele tentava concentrar-se no texto da página em sua frente, mais claramente o Primeiro Ministro podia ver o rosto triunfante de um dos seus oponentes políticos. Esse oponente em particular, havia aparecido nas notícias naquele dia, não apenas para enumerar todas as coisas terríveis


 


- Terríveis – murmurou Lily.


- Se está ruim para os bruxos... Deve está ruim para eles também – falou Alice.


- Sim estava – comentou Hermione.


Lily olhou tristemente, havia muitos olhares similares ao dela ao dela pelo Salão, Tiago apertou sua mão carinhosamente. 


 


 Que haviam acontecido na última semana (como se alguém precisasse ser lembrado), mas também para explicar que toda e qualquer uma delas era culpa do governo.


 


 O pulso do Primeiro Ministro acelerou-se diante de todas aquelas acusações, que não eram nem justas nem verdadeiras.


 


- Tem razão em ficar com raiva, que culpa o pobre homem tem da existência de um louco idiota que acha que pode decidir quem vive e quem morre! – falou Sirius bravamente, recebendo vários acenos de concordância.


 


 Como podia seu governo deter o derrubamento daquela ponte? Era ultrajante para qualquer um sugerir que eles não estavam investindo o suficiente em pontes. A ponte tinha pouco menos de dez anos, e nem os especialistas conseguiam explicar como ela havia se partido em dois, lançando uma dúzia de carros às profundezas aquosas do rio abaixo.


 


A medita que Remo lia os alunos (a maioria deles) ficavam mais sérios, o ar mais tenso, Dumbledore a testa franzida sussurrava baixinho algo como “gigantes”.


 


E como alguém poderia ter a ousadia de insinuar que a falta de policiais que havia resultado naqueles dois sórdidos e afamados assassinos? Ou que o governo havia de alguma maneira previsto o furacão anormal no Oeste que havia causado danos tanto às pessoas quanto às propriedades? Era sua culpa se um dos seus Jovens Ministros, Herbert Chorley, havia escolhido essa semana para agir tão peculiarmente que ia estar passando muito mais tempo com sua família?


- Maldição Império? – questionou Arthur.


- Sim – respondeu Hermione.


- Idiotas – bufou Frank baixinho.


Alice tremeu simplesmente não podia ouvir falar em maldições.


 


 “Um terrível estado de espírito assolou o país”, o oponente havia concluído, mal ocultando sua larga expressão.


 


- Como ele pode rir?! – exclamou uma menina da Corvinal.


- Bem ele está pensando politicamente não é – falava Hermione, Lily concordava – logo ele quer ganhar...


- Só por isso ele vai rir da desgraça de seu povo! – indignasse Arthur – Então ainda bem que ele não ganhou, não é?


- Sim ele não é muito diferente do que seria um Comensal! – comentou com desprezo Lily – Só falta a varinha.


Alguns Sonserinos, sentados perto de Snape olharam com nojo para Lily, sussurrando coisa como “Sangue Ruim” e “Esse trouxa, um Comensal”, Snape manteasse calado Yaxley olhou interrogativamente para ele, sendo perfeitamente ignorado.


 


 E, infelizmente, isso era perfeitamente verdade. O Primeiro Ministro mesmo sentia isso; as pessoas realmente pareciam mais miseráveis que o normal. Até o tempo estava sombrio; toda essa fria neblina no meio de Julho... isso não estava certo...isso não era normal...


 


- Aqui também está assim – disse Molly.


- Sim, o tempo está estranho mesmo – concordou Minerva – mais eles estão lidando com uma rebelião de Dementadores, e nós não... Eu espero – sussurrou o final olhando para o alto. 


Muitos alunos a imitaram o olhando para o céu do Salão principal e soltando suspiros de alivio ao ver o sol mesmo que meio escondido entre as nuvens.


 


 Ele acabou a segunda página do memorando, viu o quão longe tinha ido e desistiu de uma vez desse mau trabalho feito. Alongando seus braços acima de sua cabeça, olhou em torno do seu escritório desapontado. Era uma bonita sala, com uma fina lareira de granito em frente às longas janelas uniformes, fechadas firmemente contra neblina fora de estação. Com um leve tremor, o Primeiro Ministro levantou-se e seguiu em direção à janela, observando a fina neblina pressionando-se contra o vidro.


 


- Dementadores meu caro, não tem criatura mais maligna – falou Sirius, estremecendo.


- Sim não tem – Hagrid concordou um tremo percorrendo seu corpo.


Marlene tremeu, odiava essas criaturas, Sirius segurou sua mão apertando-a, ela olhou para suas mãos entrelaçadas, levantou a cabeça e fitou seriamente Sirius, ele não desviou o olhar, apenas inclinou ligeiramente a cabeça para o lado em forma de pergunta, ainda seria Marlene assentiu correspondendo ao seu aperto, Tiago e Remo trocaram um sorriso ao ver a felicidade mal disfarçada de Sirius.


 


As he stood with his back to the room , ele ouviu uma fraca tosse atrás de si.


 


 Ele congelou, frente a frente com sua própria expressão de medo refletida no escuro vidro.


 


- Quem?


- Será um Comensal da morte! – espantou-se Lily.


Os alunos empertigaram na cadeira estaria o Ministro trouxa em vias de ser atacado?


 


Ele reconheceu aquela tosse. Ele já a tinha ouvido antes. Ele se virou, bem lentamente, encontrando com a sala vazia.


 


O alunos soltaram respirações aliviadas e intrigadas, se não era um Comensal, quem seria?


 


 “Olá?” ele tentou soar mais bravo do que se sentia.


 


 Por um curto momento ele se permitiu apegar-se a uma impossível esperança de que ninguém pudesse responder. Entretanto, uma voz respondeu primeiro, rápida, a voz decisiva soou apesar de estar lendo um relato preparado. Estava vindo – como o Primeiro Ministro já tinha conhecimento desde a primeira tosse – o pequeno homem froglike(sapo) vestindo uma longa peruca prata a qual estava pintada em uma pequena e suja imagem a óleo na outra extremidade do quarto.


 


- Ah! É um retrato – aliviada Lily.


- Ainda bem – comentou Hermione também aliviada.


Muitos soltavam sorrisos de alivio pelo Salão Principal.


- Ufa! Essa foi por pouco – exagerou Tiago, embora estivesse realmente aliviado não queria de maneira alguma ver a morte do primeiro Ministro trouxa.


- Você me parece aliviada Hermione, você já não sabe de tudo do livro? – perguntou Remo.


- Algumas coisas... A maioria, mais tem algumas de que não sei todos os detalhes – respondeu.


 


 “Para o Primeiro Ministro dos trouxas. É urgente nosso encontro. Por gentileza responda imediatamente. Sinceramente. Fudge.” O homem na pintura olhou investigando o Primeiro Ministro.


 


- Uma reunião com o Ministro trouxa – estranhou Mulciber, a voz carregada de desprezo.


Tiago e Sirius já iam levanta-se para responder, quando interrompidos pelo diretor Dumbledore.


- Certamente para comunicar a volta de Lord Voldemorte – falou os olhos faiscando ao fitar Mulciber – Já que a situação os afetas, eles precisam saber – esclareceu para os alunos intrigados que o fitavam.


 


 “Er...” disse o Primeiro Ministro “escute...essa não é uma boa hora para mim...eu estou esperando um telefonema, você entende...do presente do...”


 


 “Isso terá que ser remarcado” disse o quadro de uma vez. O coração do Primeiro Ministro parou. Ele estava apavorado com aquilo.


 


- Mais é só uma reunião – comentou Alice.


- Pelo jeito dele, parecer ate um berrador – concordou Marlene.


Houve vários estremecimentos pelo Salão, todos com expressões desagradáveis de quem tinham lembranças ruins.


 


 “Mas eu realmente estava de preferência esperando falar...”


 


 “Que tal arranjarmos que o Presidente esqueça de telefonar? Ele ligará amanhã a noite ao invés de hoje.” disse o pequeno homem “Gentilmente responda imediatamente para o Sr. Fudge.”


 


 “Eu...ah...muito bem.” Disse o Primeiro Ministro fragilmente “Sim. Eu verei Fudge.”


 


Os alunos ouviam intrigados o medo do Ministro trouxa de falar com Fudge.


 


 Ele apressou-se de volta a sua mesa arrumando sua mesa então partiu. Ele tinha apenas retomado a sua cadeira, e arrumado em sua face o que ele esperava uma relaxada expressão, quando brilhantes chamas verdes explodiu em sua vida dentro da lareira vazia, abaixo de sua abóbada de granito.


 


- Odeio pó de flúor – comentou Tiago.


Lily sorriu com carinho pra ele, Hermione sorriu.


- Harry também odeia – sussurrou para Lily.


- Deixe-me adivinhar, prefere vassouras?


- Sim – respondeu, as duas soltaram risadinhas abafadas, Tiago olhou estranhamente para elas, porem sorriu indulgente para sua Lily.


 


Ele assistiu, tentando não denunciar a centelha de surpresa ou alarme, então um distinto homem apareceu por entre as chamas girando tão rápido até o topo. Segundos depois, ele tinha escalado para fora encima de um fino tapete antigo, escovando a cinza e longa manga listrada de sua capa, um cal e verde chapéu amassado em suas mãos.


 


 “Ah...Primeiro Ministro...” disse Cornélio Fudge, caminhando, com a mão estendida a frente “É bom, vê-lo de novo.


 


- Eu não acho que ele pense assim, dada a relutância em falar com você – sorriu Sirius.


 


 


 O Primeiro Ministro não poderia honestamente escapar satisfeito para ver Fudge, que em suas ocasionais aparições, aparte sendo um correto alarme em ambos, geralmente tenciona que ele estava ouvindo algumas más notícias.


 


- Não me surpreender ele não querer velo – comentou Molly.


- Sim querida – concordou Arthur.


 


Além disso, Fudge estava lançando um olhar distintamente ansioso. Ele estava mais magro, mais calvo e grisalho e sua face tinha uma enrugada expressão. O Primeiro Ministro tinha visto aquele tipo de expressão em políticos antes, e nunca é um bom sinal.


 


- Estou começando a gosta desse cara – falou Sirius.


-Sim ele tem boas opiniões – concordou Tiago rindo.


- E bom gosto, não se esqueçam de que ele não queria ver Fudge – riu-se Remo.


 - E não riu dos tempos difíceis, que estão enfrentando – disse Arthur ainda indignado.


- Tem razão Arthur ele parecer preocupa-se com seu povo – concordou Frank.


 


 “Como eu posso ajudá-lo?” ele disse, apertando a mão de Fudge brevemente gesticulando em direção a mais difícil das cadeiras em frente a mesa.


 


 “Difícil saber por onde começar” murmurou Fudge, arrastando a cadeira, sentando e depositando o chapéu em seus joelhos “O que uma semana, o que uma semana...”


 


Os alunos concentram-se mais curiosos querendo, saber sobre a semana no mundo bruxo.


 


 “Tive uma péssima semana também, e você?” perguntou o Primeiro Ministro com rigor, esperando conduzir a conversa que ele já entendia por encerrada e apanhou um objeto na mesa já sem nenhuma expectativa de ajudar Fudge.


 


 “Sim, é claro.” disse Fudge, esfregando seus olhos cansadamente e olhou de forma impertinente para o Primeiro Ministro “Eu tenho tido a mesma semana que você teve, Primeiro Ministro. A ponte de Broakdale...os assassinos...


 


Remo parou, os olhos a expressão de pesar, Tiago e Sirius trocaram um olhar alarmado já imaginando o que seria.


- Remo – chamou Alice.


- Remo quer que outra pessoa leia? – perguntou Molly ao ver que ele não respondia a Alice.


- Sr Lupin, tudo bem – Perguntou Minerva preocupada.


- Não professora... Pelo menos não no livro – sussurrou a voz estrangulada, assustando os alunos que ouviam atentamente.


 


 Os assassinos Bonés


 


Respirações arfadas foram ouvidas pelo Salão, Bonés na mesa da Corvinal, olhou Remo com as faces pálidas a expressão chocada...


- Eu...


Mais Remo sem conseguir fita-la continuo a ler.


 


E Vance...


 


- Não – gritou Vance na mesa na Lufa-lufa – os olhos úmidos, a face horrorizada, as amigas correram a abraça-la, parecia decididamente mais abalada que Bonés, que continuava pálida, embora você ela que consolava as amigas, que choravam a abraçando.


- Agora não somos os únicos – sussurrou Sirius – Embora eu preferisse ser o único – completou.


- Sim... Tadinhas – murmurou Lily abraçando Tiago.


Molly abraçou Arthur, rezando baixinho para, nada acontecer com ele e seus filhos, Alice e Frank trocaram um olhar ambos preocupados e aliviados sabiam que seu filho estava bem, Marlene que estava preocupada com os amigos e com sigo mesmo que ainda não aparecera na historia, abraçou um Sirius cabisbaixo.


Demorou um pouco até eles conseguirem acalma Vance, por fim Remo triste por ter dado aquela noticia voltou a ler.


 


 


Sem mencionar a desordem em West Country...”


 


 “Você – er – seu – eu quero dizer, alguns do seu pessoal estiveram – estiveram envolvidas com estes – estes acontecimentos, não é?”


 


 Fudge fitou o Primeiro Ministro com um especial carrancudo olhar.


 


 “Claro que eles estiveram” ele disse “Certamente, você percebeu o que vem acontecendo?”


 


- Hora não seja bobo Fudge – reclamou Hermione que não gostava nem um pouco de Fudge – por que ele saberia o que acontece no mundo bruxo?


 


 


 “Eu...” hesitou o Primeiro Ministro.


 


 Isso era precisamente um tipo de comportamento que o fazia apreciar muito menos, as visitas de Fudge.


 


- Eu também não apreciaria – sussurrou Marlene.


 


 Ele era, apesar de tudo, o Primeiro Ministro e não apreciava ser feito de ignorante, como um garoto de escola. Mas claro, ele estava apreciando isso desde sua primeira visita com Fudge, em sua primeira noite como Primeiro Ministro. Ele lembrou-se como se fosse ontem e sabia que isso o amedrontaria até seus últimos dias.


 


- Realmente dever ser uma lembrança horrível em? – falou Sirius.


- Bom... Só ver a cara de Fudge já é péssimo – resoluta Hermione, Sirius riu.


- Eu acho que a nom... Quer dizer amiga do Harry é um pouco marota – falou para Tiago rindo, ele apenas concordou com um olhar de advertência para Sirius.


 


 Ele permaneceu em pé sozinho em seu escritório, saboreando o triunfo que era seu depois de tantos anos de sonho e planejamento, quando ele tinha ouvido a fraca tosse as suas costas, apenas como hoje à noite, e virou-se para encontrar aquele pequeno e feito retrato falando com ele, anunciando que o Ministro da Magia tinha chegado e estava sendo introduzido.


 


 Naturalmente, ele tinha pensado que a longa campanha e tensão que as eleições tinham causado nele o levariam a loucura.


 


- Sempre o mesmo susto – murmurou carinhosamente Tiago se lembrando do susto de sua Lily no primeiro ano dela em Hogwarts, espantando-se consigo mesmo por ter guardado uma lembrança tão antiga.


Muitos alunos fizeram caretas ao lembrasse-se do próprio susto ao ver um retrato falando com eles.


 


 Ele estava aterrorizado para encontrar o retrato falando com ele, apesar de este não ter sido nada comparado em como ele tinha se sentido quando um auto-proclamado bruxo saltou da lareira e apertou sua mão. Ele ficou mudo durante a amigável explicação de Fudge de que havia bruxas e bruxos ainda morando em secretas partes do mundo, e seu ato seguro de que ele não estava incomodando sua cabeça sobre eles o Ministro da Magia se sentiu na responsabilidade sobre toda a comunidade mágica e preveniu a população não-mágica de não ter consciência deles. Isso era, Fudge disse, um trabalho difícil que engloba todos os regulamentos de responsabilidade no uso de vassouras para manter a população de dragões sob controle (o Primeiro Ministro lembrou de ter agarrado com força o suporte da mesa nessa ponto).


 


 


Os alunos soltaram risadas, meio incertas, a maioria tremeria ao ver um dragão.


Hagrid porem sorria carinhosamente, o sorriso de Hermione espelhava-se ao seu.


 


 


 Fudge então deu um tapinha no ombro do ainda abismado Primeiro Ministro de uma maneira paternal.


 


- Aff! – bufou Sirius – que cara idiota o que o primeiro Ministro trouxa precisa é de um bom uísque de fogo, e não tapinhas nas costas.


 


 “Não se preocupe.” ele tinha dito “Há chances de você nunca me ver de novo. Eu apenas o incomodarei caso alguma coisa realmente séria aconteça, algo que posso afetar os Trouxas - a população não-mágica, eu deveria dizer. De qualquer forma, viva e deixe viver. E eu devo dizer, você está aceitando isso muito melhor que seu antecessor. Ele tentou me jogar para fora da janela, pensou que era trote planejado pela oposição.”


 


- È realmente uma pena ele não ter conseguido – falou Hermione.


- Sim claro, nos lamentamos muitíssimo – gargalhou Sirius.


- se tivesse avisado nos poderíamos telo ajudado – entrou Tiago na brincadeira.


Lily e Marlene reviram os olhos enquanto os outros riam, Arthur parecia querer dizer algo mais o olhar repreendedor de Molly o impedia.


 


 Neste ponto, o Primeiro Ministro havia encontrado a voz que se perdera.


 


 “Você – você não é um trote, então?”


 


- Tadinho – comentou Lily.


 


 Isso tinha sido sua última desesperada esperança.


 


- Oh! Abençoado seja, bom homem – falou Arthur.


 


 “Não.” disse Fudge gentilmente “Não. Eu receio que eu não seja. Veja.”


 


- È bom ser gentil mesmo! – ameaçou Arthur.


Snape revirou os olhos, Lúcio sempre implicava com o gosto do Weasley.


 


 E ele transformou a xícara de chá do Primeiro Ministro em um rato.


 


 “Mas.” disse o Primeiro Ministro ofegante, assistindo a sua xícara de chá roer a ponta de seu discurso “Mas, por que – por que ninguém me disse -?”


 


 “O Ministro da Magia apenas se revela para o Primeiro Ministro Trouxa do Dia” disse Fudge, guardando sua varinha de volta em sua jaqueta “Nós achamos que é o melhor jeito de se manter o segredo.”


 


 “Mas, então...” balbuciou o Primeiro Ministro “mas por que não tem uma preparação para o Primeiro Ministro prevenir a mim -?”


 


 Então, nesse ponto, Fudge realmente riu.


 


- Não ria dele seu idiota! – brigou Lily – não gosto desse homem!


- Você não é a única – falou Hermione.


- Quem gostaria – falaram Tiago e Sirius.


 


 “Meu querido Primeiro Ministro, você vai contar á ninguém?”


 


 Ainda gargalhando,


 


Bufos foram-se ouvidos pelo Salão aparentemente ninguém ali gostava de Fudge.


 


Fudge jogou um pouco de pó na lareira, encaminhando-se para dentro das chamas esmeraldas e desapareceu com um forte som de um sopro. O Primeiro Ministro pôs-se de pé, permanecendo completamente imóvel, e percebeu que ele nunca, não importava o quanto vivesse, ousaria mencionar esse encontro a nenhuma alma viva, pois quem em todo esse vasto planeta acreditaria nele?


 


- Verdade.


- Ele não deixa de ter razão.


 


 O choque o pegou de surpresa por um momento enquanto desaparecia. Por um tempo ele tentou se convencer de que Fudge tinha realmente sido uma alucinação provocada pela carência de sono devido a campanha de eleição.


 


- Eu também tentaria – comentou Hermione – mais infelizmente ele é muito real.


 


 Em uma inútil tentativa de livrar-se das lembranças desse desconfortável encontro, ele deu o rato para sua alegre sobrinha e instruiu seu secretário pessoal de tirar aquele quadro do homem feio que anunciou a vinda de Fudge. Para o pavor do Primeiro Ministro, entretando, o quadro tornou-se impossível de ser retirado.


 


- Feitiço permanente – disseram Sirius e Hermione.


- Já usou esse? – perguntou Lily.


- Não digamos que – Hermione fez uma careta não queria mencionar a casa dos Black’s – estive numa casa com muitos quadros assim.


- Bem eu já – disse orgulhosamente Sirius, Tiago e Remo riram, lembrando das coisas que Sirius deixara no quarto, só para aborrecer os pais.


 


Quando vários carpinteiros


 


- Carintero?


- Carpintelo seu idiotas!


Falavam os alunos pelo Salão sem ter ideia do que fosse, os alunos nascidos trouxa riam baixinho.


- Oh! Que maravilha o que eles fazem? – perguntou animado Arthur á Lily e Hermione.


- Depois Arthur – repreendeu Molly.


 


 Do tesouro público acabaram com suas tentativas, sem sucesso, de arrancar o quadro da parede, o Primeiro Ministro desistiu da idéia e simplesmente resolveu ter esperança de que a coisa permanecesse imóvel e em silêncio pelo resto de seus serviços naquele escritório. Ocasionalmente, ele poderia jurar que avistou, pelo canto do olho, o ocupante do quadro bocejar, ou coçar seu nariz; mesmo que, na primeira ou segunda vez, simplesmente andando pela sua imagem, e deixando nada, apenas uma esticada lona enlameada. Contudo, ele havia treinado a si mesmo, muito bem, para não olhar para a pintura, e sempre dizia firmemente para ele mesmo que seus olhos estavam brincando com ele, quando alguma coisa como essa acontecia.


 


- Bom homem – falou Arthur carinhosamente.


 


 Então, três anos depois, em uma noite muito parecida com essa, o Primeiro Ministro estava sozinho em seu escritório quando o quadro mais uma vez, anunciou a iminente chegada de Fudge, que explodiu por entre a lareira, encharcado em um estado de considerável pânico.


 


Os alunos apuraram os ouvidos que teria acontecido?


 


 Antes que o Primeiro Ministro pudesse perguntar por que ele estava pingando por todo o seu Axminster, Fudge começou falando alto sobre uma prisão que o Primeiro Ministro nunca tinha ouvido falar,


 


 


- Sobre um homem... – Remo parou olhando confuso para as paginas – Não... Não pode ser!


- Sr Lupin – chamou Minerva.


- Remo – chamaram Lily e Marlene, os outros olharam preocupados o que seria agora?


Hermione estremeceu sabia o que era, e sabia que eles questionariam.


- Aluado o que foi? Quem foi preso? – perguntou assustado Tiago.


Até mesmo os Sonserinos olharam levantaram a cabeça interessados, Snape olhou atentamente quem seria?


- Fala logo Aluado! – pediu Sirius – Não... Não vai me dizer que você é o homem preso – sussurrou assustado.


Remo o olhou de boca aberta o olhar assustado.


- Não diga isso Sirius, é claro que Remo não foi preso – brigou Lily.


- É claro que não! – disse Arthur, Molly concordou vigorosamente com a cabeça.


- Então quem foi? – perguntaram Alice e Frank.


Em uníssono todos os presentes no Salão vivos e mortos olharam para Remo.  


- Acho... Sirius? – falou como se perguntasse.


- Ah!


- O que?! – exclamou Tiago se levantando bravo, “calma” sussurrou Lily segurando seu braço.


- Não estou entendendo Remo – falou Sirius toda a graça sumindo de seu rosto.


Como resposta Remo voltou seus olhas para o livro lendo em voz alta.


 


 Sobre um homem chamado “Serious” Black,


 


O silêncio pendurou no Salão Principal todos os olhares em Sirius, que se via mais uma vez em mesmos de uma semana, de boca aberta e sem acreditar no que ouvia, ele preso? Logo ele que sempre detestara Azkaban, com aqueles horríveis Dementadores.


- Remo? – chamou a voz incrivelmente ansiosa – Você quer dizer eu?


- Eu não sei Sirius o nome está errado... Mais acho que é você – Remo falava como se doesse nele dar essa noticia.


- Não – falou Tiago e então começou a rir – só pode ser outro... Eles não prenderiam o Almofadinhas.


Sirius queria rir, também não queria acreditar que fora preso, mais uma vozinha irritante em sua cabaça ficava sussurrando coisas como; escondido, caverna, ministério... 


- Hermione! – perguntou de repente Marlene.


Todos os olhares se voltaram para Hermione, que não sabia em absoluto como conta, olhou nervosamente para Pedro, e um ódio subiu em seu corpo ao ver que ele nem sequer estava fingindo está preocupado.


- Srta. Granger, por favor, nos diga – pediu a professora Minerva.


- Sim... É Sirius – sussurrou por fim.


O sorriso de Tiago morreu, Marlene tampou a boca com as mãos abafando um grito.


- Não – sussurrou Hagrid assustadíssimo.


- Ele foi para Azkaban...


- O que será que ele fez...


- Azkaban...


Sussurros preenchiam todo o Salão, Snape deu um sorriso de escarnio, nunca gostará de Black, se esse era o seu futuro era merecido.


- Por quê? – perguntou Lily os olhos úmidos.


- É complicado...


- Como assim é complicado? Por quer eu fui para Azkaban? O que eu fiz? O que... – mais Sirius parecia incapaz de continuar a falar, pensamentos horríveis passando por sua cabeça o que teria feito?


- Você não fez nada – falou Hermione a voz firme, os olhos enchendo-se de lagrimas – você não fez absolutamente nada... Você era inocente entendeu inocente... 


- Então por quer? – perguntaram Tiago e Remo.


Hermione olhou para os lados como se pedisse por ajuda.


- Você não sabe querida é isso? – perguntou Molly gentilmente.


- Não... Quer dizer sei, sei sim – então olhou para o Dumbledore – Diretor se puder queria pedir que ninguém deixasse o Salão.


- Claro Srta. – com um floreio da varinha as portas do Salão fecharam-se, prendendo ao todos dentro dele, que prendiam a respiração aguardando ansiosos e temerosos a explicação de Hermione.


- Bem Neville certamente explicou sobre a... Profecia – a voz de Hermione estava tremula – então... Então quando Dumbledore ouviu sobre a profecia ele imediatamente alertou os Potter...


Tiago e Lily assentiram Tiago não sabia onde essa historia ia dá mais estava com medo, olhou para Sirius, ele fitava ansiosamente Hermione, se aproximou e colocou a mão em seu, puxando Lily com a outra mão, Remo aproximou-se também ficando próximo, Marlene percebeu ele não largava a mão de Sirius.


- Então o diretor Dumbledore, sugeriu que eles se escondessem... Aconselhou que eles usassem o feitiço fidelius... Pra quem não sabe é um feitiço que guarda o segredo no caso a localização em uma única pessoa, não podendo se localizada por ninguém a não ser que essa pessoa conte – Hermione parou respirando fundo – Tiago e Lily escolheram Sirius como fiel do segredo...


Um burburinho estalou-se pelo Salão, todo cochichando e apontando sem a menor cerimonia para Sirius, quer por sua vez apenas fitava Hermione esperando ela continuar, mais tanto Tiago como Marlene podiam sentir o leve tremo em seu corpo.


- Por favor, silencio – pediu o Diretor Dumbledore – continue Srta. Granger.


- Então assim ficou decidido, Sirius seria o fiel do segredo dos Potter, isso era o que todos os amigos de confiança e alguns membros da Ordem sabiam... No ultimo momento... No ultimo estante... Foi trocado... Sirius sugeriu um blefe, ficaria obvio demais que era ele, Tiago e Lily concordou, mais não contaram a mais ninguém, entendam Sirius não sugeriu o blefe por medo dos comensais irem atrás dele... Mais sim para da mais chance aos amigos – Sirius assentiu vigorosamente com a cabeça, não teria medo morreria por Tiago e Lily – outro amigo foi escolhido, embora todos pensassem que era Sirius...


- Quem? – perguntaram Tiago, Lily e Sirius. Mais Hermione não respondeu.


- Não muito tempo depois é... Esse amigo era um comensal – as meninas tamparam a boca com a mão, olhares horrorizados em Hermione – Então não muito tempo depois ele entregou os Potter... E – Hermione continua rapidamente não dando atenção as perguntas de ninguém – Voldemort foi atrás deles... Bom vocês sabem o que aconteceu – Lily tremeu – Hagrid tirou Harry dos escombros da casa a pedido de Dumbledore – Hermione estava branca com lagrimas nos olhos, Lily não se aguentando mais abraçou apertador um Tiago branco, Sirius olhava alarmado “por que eu sugeri um blefe” Hagrid chorava em seu lencinho “fui eu a resgata-lo coitadinho” - ele encontrou com Sirius, que tentou levar Harry, mais Hagrid disse está cumprindo ordem de Dumbledore, então... Estão Sirius foi atrás do traidor e... E encurralou-o em uma rua trouxa... – Hermione respirou fundo – antes que Sirius pudesse agir o traidor gritou pra todos ouvirem “Lily e Tiago Sirius como você pode” – Tiago rosnou, Lily segurava firmemente sua mão – então ele explodiu a rua matando treze trouxas e fugiu... Deixando Sirius para ser capturado pelo Ministério...


- Maldito! – gritou Tiago ele tremia de raiva.


- Desgraçado! – exclamou Remo os olhos faiscando.


- Eles não acreditaram em Sirius? – perguntou Marlene chocada.


- Sirius foi para Azkaban pela morte de treze trouxas e o traidor... Sem julgamento...


- Que! – gritou Lily.


- Sem julgamento – sussurrou Sirius – quanto tempo?


- Doze anos até a sua fuga...


Marlene jogou-se nos braços de um Sirius pálido agarrou forte, Alice e Molly, tristes olharam para Sirius com pesar, Arthur e Frank fitavam a cena pálidos e chocados, Snape não sabia o que pensar, não gostava de Black, mais queria que o verdadeiro culpado pagasse pela morte de Lily, Tiago e Remo não queriam consolo os dois tremiam de raiva, desvencilhando de Lily, que tentara conte-lo, Tiago avançou para Hermione, com remo ao seu lado.


- Quem?! – perguntou a voz dura como aço – quem era o traidor?


As pessoas pelo Salão prenderam a respiração a espera da resposta.


- Ele... Antes de fugi pelo esgoto... Transformou-se... Num rato – sussurrou por fim.


Levou um nano segundo para Tiago e Remo entenderem o que Hermione queria dizer, mais rápido do que nunca Remo sacou a varinha pálido e raivoso, Tiago completamente fora de si esqueceu-se da varinha ao ouvi o som abafado que Pedro soltava, ele também entendera, avançando sobre ele sem ninguém saber de onde atingi-lhe um soco na cara.


- Desgraçado! – gritava ele socando Pedro onde podia alcançar os meninos finalmente entendendo de quem se referia tentaram tira Tiago de cima de Pedro, Dumbledore e a professora Minerva correram para o local gritando para eles pararem, mais agora Remo jogara-se em cima de Pedro também brandindo seu punho batendo onde pudesse.


- Tiago para!


- Larga ele Remo!


- Tiago, Remo não vale a pena!


- Amor, por favor, lagar ele!


- Potter, Lupin!


O resto do Salão aproximou-se do grupo todos chocados demais para falar, logo Pedro, um dos Marotos? Sempre juntos aprontando e ajudando um ao outro.


Tiago e Remo continuavam implacáveis, queriam ferir Pedro até a dor da traição passar, até o horror do que ele fizera a Sirius sumir de suas mentes, até tudo torna-se a penas um horrível pesadelo, nada os faria para...


- Pontas... Aluado chegar – pediu Sirius a voz carregada de emoção, triste e cansada – chaga!


Segurou no braço de cada um afastando-os de Pedro, exaustos deixaram-se cai no banco mais próximo, Lily e Marlene correram para eles os abraçando, tentando passar alguma forma de consolo, para o que na verdade não existia consolo.


Sirius continuava de pé fitando Pedro, que encolhia-se o rosto sagrando horrivelmente, Dumbledore e Minerva se mantinham apostos vigiado cada moimento de Sirius.


- Por quer – sussurrou por fim a voz carregada de desprezo, Pedro encolheu-se como se Sirius estivesse espancando-o – Apenas diga por quer Pedro?


- Eu... – sua voz estava estrangulada de medo e pelo sangue que lhe escorria da bochecha – eu não fiz isso ainda...


- Mais vai! – exclamou Tiago levantando-se – então me diga por quê? Por que nos fez isso Pedro? Como pode nos trair dessa maneira? Nos que faríamos qualquer coisa por você, nos que...


 - Que morreríamos por você! – gritou Remo – que preferíamos morrer a trai-lo.


Ninguém ousou falar nada, era intimo de mais, todos sabiam o quanto os marotos eram apegados e leais, Snape apertava a varinha fortemente ódio por Pedro domando seu corpo.


- RESPONDE SEU RATO IMUNDO – gritou Sirius a raiva explodindo dentro dele – LILY E TIAGO PEDRO! NOS DEVERIAMOS MATA-LO...


- SIM É O QUE RATOS CORVADES COMO VOCE MERECEM! – concordou Remo que tinha o olhar ameaçador o lobisomem dentro dele rebelando-se.


- Não a morte é pouco ele merece Azkaban... Não sei como não notamos – riu-se Tiago uma risada diabólica e sombria – quão burros fomos o quanto você riu de nos? Sempre covarde e escondendo-se atrás de nos, como não percebemos a imundice que você é...


- Sim fomos tolos, e burros deixando-se enganar por um ratozinho covarde! – falou Sirius maldosamente.


- Mais não mais! E ele não vivera para fazer de novo! – disse Remo ameaçador.


Molly, Arthur, Alice e Frank se olhavam sem saber o que fazer ou como ajudar.


Lily e Marlene olharam suplicantes para Dumbledore.


- Chegar rapazes – ordenou Dumbledore – Eu disse chegar senhores... Apenas lembrem-se de que podemos mudar – Tiago, Sirius e Remo soltaram risos de escarnio, Dumbledore fingiu não ver – não somente o futuro mais também nossos ações – Hermione que estivera abraçada a Molly, assentiu – É uma oportunidade única de mudarmos tudo não só os acontecimentos, mais á nos mesmos... E agora voltem para seus lugares, Minerva, por favor, o leve a enfermaria... E garante que ele não saia de lá.


Professora Minerva assentiu prontamente, e foi-se embora com Pedro, ao poucos os alunos sentaram de volta, Tiago, Sirius e Remo revoltados foram os que mais demoraram, Por fim Tiago agarrou possessivamente Lily e sentou-se de má vontade, Sirius bufou irritado e sem cerimonia agarrou Marlene e sentou-se ao lado de Tiago, Remo suspirou e pegou o livro de volta, antes ler olhou brevemente pra Hermione.


- Ele de alguma forma pagou? – perguntou, Tiago e Sirius se viraram para ela.


- Sim pagou – respondeu ela sem entra em detalhes.


Mais aliviados, embora ainda meio tristes os três assentiram.


 


 


Algo que soou como Hogwarts e um menino chamado Harry Potter, sendo que nada disso fazia o menor sentido para o Primeiro Ministro.


 


 “Eu acabo de vir de Azkaban.” Fudge ofegou, derramando um monte de água da borda de seu chapéu para dentro de seu bolso. “No meio do Oceano Norte, você sabe, vôo asqueroso...os Dementadores estão em uma baderna.” ele estremeceu “Eles nunca tiveram uma fuga antes. De qualquer modo, eu tive que vir até você, Black é um conhecido assassino de trouxas


 


- Conhecido assassino de Trouxas Aff! – reclamou Sirius.


- Eu ainda mato Pedro! – exclamou Tiago.


- Rato idiota – sussurraram Lily e Marlene uma para a outra.


Dumbledore não deixara passa o fato de Pedro pode-se transformar em rato, e lembrava-se de terem mencionado que Sirius era um cachorro, contudo resolveu deixar essas questões para outra hora, quando os ânimos estivessem mais calmos.


 


 e deve estar planejando a se reunir a Você – Sabe – Quem...mas claro, você não sabe quem Você-Sabe-Quem é!”


 


- Pelas causas de Merlin! Eu planejando reunir-me a ele!


- Tapados é isso que o Ministério da magia é – falou Arthur.


- Babacas – sussurrou Molly.


- Aff! – bufaram Alice e Frank.


 


 Ele observou esperançoso o Primeiro Ministro por um momento, então disse “Bem, sente-se, sente-se, é melhor contar tudo a você...tem um uísque...”


 


 O Primeiro Ministro, particularmente, sentiu-se ofendido por ser mandado sentar-se em seu escritório, deixar de oferecer seu próprio uísque,


- Eu também me sentiria, mais seria pela presença de Fudge – disse Hermione fazendo careta.


 


 Mas ele sentou-se, no entanto. Fudge tinha puxado sua varinha, conjurando dois grandes copos cheios de um líquido âmbar que soltava uma fina fumaça, levou um deles as mãos do Primeiro Ministro e puxou uma cadeira.


 


- Eu sim, preciso de um uísque de fogo agora! – falou Sirius.


- E nós também – concordaram Tiago e Remo.


- Chagaria em boa hora – concordou Lily, Tiago deu-lhe um pequeno sorriso, sabia que ela não bebia, mais queria por ele.


 


 Fudge falou por mais de uma hora. Em um ponto, ele se recusou a dizer um nome em voz alta,


 


- Ainda essa idiotice – reclamaram Lily e Hermione, recebendo muitos olhares feios pelo Salão.


 


 E o escreveu instantaneamente em um pedaço de papel, que ele empurrou para a mão livre do Primeiro Ministro. Quando por fim Fudge levantou-se prestes a partir, o Primeiro Ministro pôs-se de pé também.


 


 “Então, você acha que...” ele deu uma olhada para baixo e fitou o nome em sua mão esquerda “Lord Vol...”


 


 “Aquele que não deve ser nomeado!” rangeu Fudge entre os dentes.


 


- Não diga o nome, ou ele aparecera para puxar seu pé – zombou Sirius, Tiago riu uma risada mais verdadeira agora, Remo acompanhou-o, Sirius olhou sorrindo pra os amigos, não importava o que Pedro fizera eles sim eram amigos de verdade, podia por sua vida nas mãos de Tiago e Remo.


 


 “Desculpe-me... você acha que aquele que não deve ser nomeado continua vivo, então?”


 


 “Bem, Dumbledore diz que sim.” disse Fudge enquanto puxava sua capa listrada para baixo do queixo “mas nunca o encontramos. Se você me perguntar, ele não é perigoso, a menos que, ele não tenha um suporte, então com o Black, nós devemos ter cuidado. Sinalizaremos o perigo, então? Excelente. Bom, eu espero que não nos vejamos novamente, Primeiro Ministro! Boa-noite.”.


 


- Black, Black, Black eles não desistem! – falava Sirius mais sorria, já estava mais calmo.


- Acho que eles lhe amam pulguento – sorriu Tiago, Remo gargalhou.


- Sai fora Pontas – riu-se Sirius.


Os alunos gargalharam com as brincadeiras dos marotos eles davam esperança a todos. Rindo Lily tascou um beijo em Tiago pegando-o de surpresa ele riu olhando com amor para ela, Sirius olhou pidão pra Marlene, rindo ela lhe deu um beijo na bochecha, Sirius fez beicinho, enquanto Remo morria de rir com os amigos.


 


 Mas se encontrar novamente. Menos de um ano depois, com um olhar perturbado, Fudge apareceu no fino ar no Gabinete do Primeiro Ministro para informá-lo que houve um pequeno aborrecimento durante o “kadribol”


 


-Ah! Isso é um crime! Não diga os nomes de quadribol errado – reclamou Tiago, os outros jogadores e amantes de quadribol concordaram, com a mesma indignação dele. Hermione revirou os olhos e sussurrando algo como “igual ao Harry”.


 


(ou algo parecido) na Copa Mundial e que muitos trouxas estavam “envolvidos”, mas que o Primeiro Ministro não precisava se preocupar, o fato de que a mar de Você-Sabe-Quem foi vista novamete não significa nada; Fudge estava certo de que estavam isolados e que a ligação com o escritório trouxa estava partindo-se, com todas as modificações que eles falaram.


 


- Mais é um idiota mesmo – reclamou Molly.


- rumores falsos – indignaram-se Alice e Frank.


 


 


 “Oh, e eu quase me esqueci” Fudge acrescentou “Nós estamos importando três dragões...


 


- Oh! Dragões – falou Hagrid emocionado.


 


 Estrangeiros e uma esfinge para o Torneio Tribruxo,


 


- Torneio Tribruxo?


- Voltaram a realizar?


- RESUMIDAMENTE – gritou Hermione chamando a atenção de todos – houve um no nosso quarto ano...


- Legal!


- Maneiro!


- Nossa, podiam realizar aqui também!


- Acabaram? – perguntou Hermione ironicamente ao ver o silencio volta – Bem como eu ia dizendo houve um novo torneio onde somente os maiores de idade podiam PARTICIPAR – aumentou a voz, abafando a indignação dos alunos – havia um comensal disfarçado em Hogwarts...


- Merlin!


- Droga!


- Ele colocou o nome de Harry no cálice de fogo – Tiago e Lily olharam alarmados para ela – todo ficou bem com ele! – apresou-se ela á tranquiliza-los – enfim, era tudo um plano de Voldemorte – estremecimentos Hermione bufou – No final do torneio um garoto morreu e Voldemort voltou – finalizou Hermione olhando severamente para os alunos que acharam legal. Nenhum deles pareciam acha alguma coisa legal agora.


 


 Apenas rotina, mas o Departamento de Regulamentação e Controle de Criaturas Mágicas me disse que está no livro de regras que eu devo notificar você caso nós trouxermos criaturas muito perigosas para dentro do país.”


 


 ”Eu – o que – dragões?” balbuciou o Primeiro Ministro.


 


- Tem certeza que tudo ficou bem com Harry quer dizer... Dragões – balbuciou Lily, Tiago estava pálido.


- Sim, ele feriu-se muito mais emocionalmente do que fisicamente – contudo as palavras de Hermione não pareceram acalma Lily.


 


 “Sim, três deles.” Disse Fudge “E uma esfinge. Bom, tenha um bom dia.”.


 


- Esfinge – se lamuriou Tiago, Hagrid ainda sorria com carinho.


 


 O Primeiro Ministro apegando-se a um fio de esperança de que os dragões e a esfinge fossem o pior disso tudo, mas não. Menos de dois anos mais tarde, Fudge explodiu em sua lareira novamente, dessa vez com notícias sobre uma fuga em massa de Azkaban.


 


- Uma fuga em massa de Azkaban?! – questionou Sirius.


- No outro livro – respondeu simplesmente Hermione.


 


 “Uma fuga em massa?” o Primeiro Ministro repetiu rouco.


 


 “Mas não se preocupe, não precisa se preocupar!” Fudge gritou, já com um dos pés das chamas. “Nós iremos cuidar disso – eu apenas pensei que seria bom informá-lo!”


 


- Nos vamos cuidar disso! Francamente tem como ele ser mais estupido? – falou Arthur.


- Duvido muito Arthur... Mais é bom se prevenir – disse Lily.


 


 E antes que o Primeiro Ministro pudesse dizer alguma coisa, “Agora, só espere um momento!” Fudge partiu por entre as chuvas de chamas verdes.


 


 Sem se importar com a pressão e tudo o que a oposição dizia o Primeiro Ministro não era um tolo. Essas notícias não tinham escapado de sua sala, nem as maliciosas garantias de Fudge desde o primeiro encontro, eles estavam agora se vendo mais freqüentemente, nem o fato de que Fudge aparecia cada vez mais nervoso nas visitas posteriores. Apesar dele gostar de toda essa coisa sobre o Ministro da Magia (ou, como ele sempre chamada Fudge, o Outro Ministro), o Primeiro Ministro não poderia ajudar, mas sentia que da próxima vez que Fudge aparecesse as notícias seriam muito mais graves.


 


- Você não sabe o quanto meu caro, você não sabe o quanto – sussurrava Sirius.


Tiago balançou a cabeça em desagrado.


 


 A visão, então, de Fudge caminhando para fora do fogo uma vez mais, seu olhar confuso e nervoso e extremamente surpreso, fez com que o Primeiro Ministro não soubesse exatamente a razão dele estar ali, era sobre a pior coisa que poderia acontecer no curso dessa sombria semana.


 


 “Como eu deveria saber o que anda acontecendo – er – comunidade bruxa?” estourou o Primeiro Ministro agora. “Eu tenho um país para fazer andar e eu estou carregado de problemas agora, sem...”


 


 “Nós temos os mesmo problemas,” Fudge interrompeu “A ponte de Brockdale ainda não apareceu. E aquela não foi somente uma tempestade. Aqueles assassinos não eram trabalhos para trouxas. E a família de Herbert Chorley seria salva sem ele. Nós estamos, no presente momento, fazendo acordos para que ele seja transferido para o Hospital St. Mungos para Doenças e Danos Mágicos. A transferência deve ser feita essa noite.”.


 


- Um trouxa no St. Mungos – sussurrou Arthur maravilhado e surpreso.


Muitos estavam surpresos como ele, alguns poucos Sonserinos estavam indignados “um sangue Ruim imundo no Sr. Mungos”.


 


 “O que você...eu receio...eu...o que?” rosnou o Primeiro Ministro.


 


 Fudge respirou longa e profundamente e disse “Primeiro Ministro, eu sinto muito ter de lhe dizer que ele voltou. Aquele que não deve ser nomeado.”


 


- Finalmente!


- Será que devemos canta aleluia para ele – perguntou irônico Tiago.


 


 “Voltou? Quando você diz “voltou”...ele está vivo? Eu quero dizer -”


 


 O Primeiro Ministro buscou em sua memória por detalhes daquela horrível conversa de três anos atrás, quando Fudge lhe disse sobre o bruxo que estava acima de todos os outros, o bruxo que havia cometido milhares de terríveis crimes antes de seu misterioso desaparecimento há 15 anos”


 


Os alunos olharam tensos de um para o outro ninguém gostava de falar sobre os terríveis crimes de Voldemorte.


 


 “Sim, vivo,” disse Fudge “Isso é – eu não sei - há um homem que não pode ser morto? Eu não sei realmente explicar isso, e Dumbledore, provavelmente, não irá explicar isso


 


- Bom quando ele quis explicar você não quis ouvir né – falou Hermione friamente.


- E ainda ofenderam o Harry – defendeu Lily.


- Agora é um pouco tarde não acham? – ironizou Marlene.


- Um pouco! Agora é tardíssimo! – resolutou Alice.


- E nem pensem em irem chatear o Harry, seus idiotas energúmenos! – exclamou Molly.


- Sim isso mesmo! – concordaram Tiago, Sirius, Remo, Arthur e Frank.


- Elas já desceram tudo, Aluado, por favor, vamos ao Livro – pediu Tiago.


 


– mas de qualquer forma, ela certamente conseguiu seu corpo de você e está andando, falando e matando, eu suponho, o motivo dessa nossa discussão, sim, ele está vivo.”


 


 O Primeiro Ministro não sabia o que dizer quanto isso, mas um persistente hábito de querer se parecer bem-informado em qualquer assunto, ele o obrigou a se lembrar de qualquer detalhes das conversas anteriores.


 


 “Serious Black está com – er – aquele que não deve ser nomeado?”


 


- Meu nome tão difícil assim? – perguntou Sirius chateado a Remo.


- Desculpe almofadinhas, mais está escrito assim – deu de ombros Remo.


 


 


 “Black? Black?” disse Fudge distraído, girando seu chapei repetidas vezes em seus dedos “Sirius Black, você quer dizer? Pelas barbas de Merlin, não. Black está morto. Digamos que nós – ah – estávamos enganados a respeito dele.


 


- Não me diga – ironizou Marlene fuzilando o livro.


- Eu nem imaginava – falaram Tiago e Lily e depois caíram na gargalhada ao percebe a cara de bobo com que Sirius fitava Marlene.


 


 Ele era inocente depois de tudo. E ele não era um partidário d’Aquele que não deve ser nomeado também.


 


- Que bom ouvir isso me sinto tão aliviado – Sirius com a mão no peito uma expressão profundo pesar no rosto.


As pessoas sem saber se eram brincadeira olharam com pesar para ele, ao contrario de seus amigos que caíram na gargalhada.


 


 Eu quero dizer,” ele acrescentou defensivamente, girando o chapéu ainda mais rápido, “todas as evidências apontavam – nós tínhamos mais de 50 testemunhas oculares


 


- Não inventem desculpas nos tentamos dizer a verdade! – reclamou Hermione.


- Obrigada Hermione – animou-se Sirius –saiba que faço muito gosto de seu na...


- Almofadinhas! – exclamaram Tiago e Remo.


- Que? – perguntou Hermione, Tiago olhou para Lily, que olhava inocentemente para Sirius.


- Só ia dizer que faço gosto de sua amizade com eu afilhado – falou Sirius tentando esconder a risada, Arthur e Frank riam descaradamente, enquanto Marlene, Alice e Molly olhavam com piedade para Lily “como era inocente”, Tiago rindo carinhosamente deu-lhe um beijo castro, Lily um pouco confusa riu com amor para ele.


 


– mas de qualquer forma, como eu disse, ele está morto. Assassinado, se quer saber. Dentro do Ministério da Magia. Isso será investigado, evidentemente...”


 


- Bem feito lhe causei problemas até na morte! – disse Sirius, ninguém riu de seu comentário sombrio.


 


 Para sua grande surpresa, o Primeiro Ministro sentiu-se apunhalado por Fudge neste momento. Isso foi, entretanto, quase escurecido por uma enorme bola de desapontamento enquanto pensava sobre isso, deficiente apesar de que ele deveria estar em uma das áreas de materialização de lareiras, nunca houve um assassino em qualquer departamento do governo acima das leis...Não ainda, de qualquer modo...


 


 Enquanto o Primeiro Ministro disfarçadamente tocava no tampo de madeira de sua mesa,


 


- Que?


- Por quê?


- É superstição... Acreditasse que afasta a má sorte – explicou um menino da Corvinal.


Alguns alunos olharam estranhamente para a mesa, outros balançaram a cabeça descrentes, Arthur parecia excitadíssimo, somente o olhar de Molly o impedia de bombardear Lily e Hermione de perguntas.


 


 


Fudge continuou, “Mas esqueça Black por agora.


 


- Ah! – Agora esqueçam Black né? Falam, falam de mim e agora me vem com esqueçam Black – bufava Sirius irritado.


- Acho que o amor acabou Sirius – comentou Remo risonho.


- Melhor para você né Lene? Menos concorrência – piscou Tiago, Marlene corou. Sirius sorriu satisfeito adorava quando ela corava.


O fato é, nós estamos em uma guerra, Primeiro Ministro, e ações têm que ser feitas.


 


 “Uma Guerra?” repetiu o Primeiro Ministro nervovos. “Certamente, isso não é um exagero?”


 


- Oh não meu caro! Por favor, não pegue a doença de Fudge! – pedia Frank.


 


 “Aquele que não deve ser nomeado tem se unido aos seus seguidos que escaparam de Azkaban em Janeiro,” disse Fudge, falando mais e mais rapidamente, e rodando seu chapéu tão rápido que ele transformara-se em um cinza e verde distorcido “Desde de que eles tiveram a liberdade, eles tem trazido a destruição. A ponte de Broakdale – ele fez isso, Primeiro Ministro, ele pôs em risco uma grande parte dos Trouxas até eu tomar partido dele e -“


 


A tensão esgueirou-se entre os alunos, chamando a atenção deles para as palavras de Remo.


Alguns alunos estremeceram com se Voldemorte estivesse ali, fungando eu seus cangotes sussurrando seus últimos sopros de vidas.


 


 “Que sujeira, então isto tudo é sua culpa, todas essas pessoas estão sendo mortas e eu estou tendo que responder sobre cordames enferrujados e ligações corrompidas e eu não sei o que mais?” disse o Primeiro Ministro furiosamente.


 


- Bom – Hermione fingindo pensar um pouco – sim... Sim é parte disso é tudo culpa dele.


Sirius gargalhou.


 


 


 “Minha culpa!” disse Fudge, ruborizado. “Você está dizendo que você teria pego um chantagista?


 


 “Talvez não,” disse o Primeiro Ministro, levantando-se e caminhando lentamente pela sala, “mas eu teria colocado todo o meu poder para pegar o chantagista antes que ele cometesse qualquer outra atrocidade!”


- Eu gosto cada vez mais dele – falou Arthur.


- Nos sabemos – falaram Alice e Frank rindo para ele.


 


 “Você realmente acha que eu não estou já fazendo todo o possível?” reclamou Fudge com o coração escapando pela boca. “Todo auror do Ministério estava – e está – tentando encontrá-lo, além de todos os seus seguidores, mas nós estamos falando sobre um dos mais poderosos bruxos de todos os tempos, um bruxo, o qual, tem nos iludido sobre a sua posição por quase três décadas!”


 


E os estremecimentos continuavam com uma corrente elétrica pelos alunos de todo o Salão, de fato até alguns fantasmas tremeriam se pudessem.


 


 “Então, eu suponho que você irá me dizer que ele causou o ciclone no West Country, também?” disse o Primeiro Ministro, seu temperamento se elevando a cada vez que respirava. Isso o enfurecia, enquanto tentava descobrir a razão de todos aqueles terríveis desastres e não era certo dizer isso ao público; quase pior do que dizer que tudo isso era culpa do governo.


 


 “Aquilo não foi um ciclone,” disse Fudge miseravelmente.


 


- Não, não foi.


 


 “Desculpe-me!” gritou o Primeiro Ministro, agora positivamente andando de um lado para o outro. “Três árvores desraigadas, pedra arrancadas, postes de rua quebrados, horríveis danos –“


 


 “Isso foi feito pelos Comensais da Morte,” disse Fudge, “os seguidores d’Aquele que não deve ser nomeado. E...e nós suspeitamos de um enorme envolvimento.”


 


- Põe enorme nisso – falou Hermione.


- Você sabe o que é? – perguntou Molly.


Hermione simplesmente apontou para o livro, Remo apresou-se a ler. 


 O Primeiro ministro parou de caminhar como se houvesse colidido com uma parede invisível.


 


 “Que envolvimento?”


 


 Fudge fez uma careta, “Ele usou gigantes


 


- Gigantes!


- Caracas!


- Que Merlin nos ajude!


- Que Deus nos ajude!


- Estamos ferrados pô! – ouvia-se o grito de Sirius no meio de exclamações assustadas.


Hagrid encolheu em sua cadeira, não que desse muito com todo seu tamanho, imaginou se falariam assim se soubessem dele, imediatamente expulsou esse pensamento da cabeça, eles estavam assim porque tinham medo, “eles não tem medo de mim” tranquilizava-se ele.


 


 da última vez, quando ele queria causar um grande efeito. O Escritório do Departamento de Mistérios(talvez) está trabalhando contra o relógio, nós tivemos times de Obliviadores tentando modificar as memórias de todos os Trouxas que viram o que realmente aconteceu, nós tivemos todo o Departamento de Regulamentação e Controle de Criaturas Mágicas rondando Sumerset, mas nós não conseguimos encontrar o gigante – isso é um desastre!”


 


 “Não diga isso!” falou o primeiro ministro furiosamente.


 


- É não diga! – ironizou Tiago.


 


 “Eu não direi que a ética está inabalada no Ministério,” disse Fudge. “Que depois de tudo isso, nós ainda perdemos Amélia Boones,”


 


Amélia fungou baixinho, suas amigas abraçaram-na.


 


 “Perderam quem?”


 


 “Amelia Boones. Chefe do Departamente de Aplicação das Leis Mágicas.


 


- Nossa eu vou ter um trabalho importante em – falou Amélia – minha mãe vai ficar orgulhosa... Se bem que agora não sei se quero trabalhar com esses babacas.


 


Nós pensamos que aquele que não deve ser nomeado enfureceu-se com ela, porque ela uma talentosa bruxa


 


- Oh! Obrigada acho que vou sim trabalha com vocês!


 


 e – e todas as evidencias eram de que ela se meteu em uma terrível briga.”


 


- Você queria o que? Que eu morresse como uma covarde! – indignou-se Amélia.


- Muito bem! – apoiou Sirius.


 


 Fudge limpou sua garganta e, com um esforço, e pareceu parar de rodar seu chapéu.


 


 “Mas o assassinos estava nos noticiários,” disse o Primeiro Ministro, momentaneamente divertindo-se com sua fúria. ”Nossos jornais. Amélia Boones...apenas disse que ela era uma mulher de meia-idade que vivia sozinha.


 


- Realmente não precisava dizer isso – sussurrou Amélia.


 


 Como um – um asqueroso assassinato, não é?


 


- Quanto tato em? – perguntou Arthur ao ver a careta de Amélia.


-Terrível – sussurrou Molly, para Amélia não ouvir.


 Isso tinha uma nota especial de publicidade. A polícia está perplexa, você pode ver.”


 


 Fudge suspirou. “Bem, claro que eles estão. Morta em uma sala que for a trancada por dentro, não é? Nós, por outro lado, sabemos exatamente quem fez isso, não que isso nos auxilie a pegá-lo. E então houve Emmeline Vancem talvez você não tenha ouvido sobre o que –“


 


Emmeline que tinha se acalmado, votou a chorar desesperadamente, seus amigos correram a tenta consola-la.


 


 “Oh sim eu ouvi!” disse o Primeiro Ministro. “Aconteceu apenas há uma quadra daqui, como você deve saber. Os papeis tinham um campo de data com esse: Quebra de Leis e Ordem no jardim do primeiro ministro –“


 


Remo lia mais alto tentando abafar o choro de Emmeline.


 


 “E como se não bastasse,” disse Fudge, dificilmente ouvindo o primeiro ministro, “nós temos Dementadores por todos os lados, atacando pessoas pela esquerda, direita e no centro...”


 


Hagrid e Sirius estremeceram, Sirius ficou ligeiramente mais pálido pensando quanto anos não tivera que passar lá.


Tiago e Remo olharam com pesar ao ver o rosto do amigo pálido, Marlene apertou suas mãos, encostando a cabeça em seu peito.


 


 Pela primeira feliz vez essa frase soou incompreensível para o primeiro ministro, mas ele não se alertou.


 


 “Eu pensei que os Dementadores guardavam a prisão de Azkaban.” ele disse cuidadosamente.


 


 “Eles guardavam,” disse Fudge “mas não o fazem mais. Eles deixaram a prisão e se aliaram Áquele que não deve ser nomeado. Eu não pretendia levar essa bofetada.”


 


- Não foi por falta de aviso Cornélio, venho dizendo isso á anos, muito antes de você se torna Ministro, e tenho certeza que disse a você também – comentou Dumbledore.


- Sim disse Diretor – concordou prontamente Hermione.


 


 “Mas,” disse o primeiro ministro, com um senso de profundo horror, “não me contou que eles são criaturas que sugar a esperança e a felicidade das pessoas?”


 


 ”Está certo. E estão se proliferando. E é o que está causando toda essa neblina.”


 


 O primeiro ministro afundou-se, com os joelhos bambos, para a cadeira mais próxima.


 


- Eu faria o mesmo – falou Hagrid de fato afundando-se mais em sua cadeira.


Arrepios passavam pelo Salão principal como se os Dementadores estivessem ali, seu bafo fedido, sua respiração arfante, agonizante, os alunos tremeram como se pudessem sentir, em uníssono, olharam para o teto sentindo-se aliviados que ainda estive sol lá fora.


 


A idéia de invisíveis criaturas descendo pelas cidade a caminho do campo, dispersando tristeza e desesperança em seus votos, o fizeram se sentir completamente fraco.


 


 “Agora veja aqui, Fudge – você fez tudo isso! Isso é sua responsabilidade como Ministro da Magia!”


 


 “Meu querido primeiro ministro, você não pode honestamente pensar que eu ainda sou Ministro da Magia depois de tudo isso.


 


-Ainda bem – falou Tiago.


- Graças a Deus, espero que o outro seja melhor – desejou Lily.


Hermione soltou um muxoxo, “melhor francamente”.


 


 Eu fui demitido há três dias! Toda a comunidade bruxa gritou pela minha resignação por uma quinzena. Eu nunca os vi tão unidos em todo o meu período como Ministro!” disse Fudge, sorrindo depois de um grande esforço.


 


 O primeiro ministro ficou momentaneamente sem palavras. Despistada sua indignação a posição que lhe foi dada, ele ainda sentiu-se particularmente mal com o olhar contraído do homem sentado a sua frente.


 


 “Eu sinto muito,” ele disse finalizando, “Se houver algo que eu possa fazer?”


 


- Abençoado seja – falou Arthur – mais ele não merecer.


- Nem um pingo de sua solidariedade – completou Alice.


- Nem perca seu tempo com esse idiota – disse Frank.


- Ele está apenas colhendo o que plantou – falaram Hermione e Molly.


- Bem feito por não ter acreditado no Potter...


- Que! Eu? – espantou-se Tiago.


- Não, nosso filho amor - corrigiu Lily.


- Ah!... Sim é mesmo quem mandou não acreditar no meu filho em?


 


 “Isso é muito gentil da sua parte, Primeiro Ministro, mas não há nada. Eu fui enviado essa noite para contar-lhe sobre os recentes eventos e introduzi-lo a meu sucessor. Ele deveria estar aqui agora, mas é claro que ele está muito ocupado no momento com tudo o que vem acontecendo.”


 


- Rá! Sei – ironizou Hermione.


- Hmm... Acho que ele não é muito melhor afinal – falou Lily desanimada com a reação de Hermione.


 


 Fudge olhou a sua volta parando em direção ao quadro do pequenino homem feio vestindo uma longa peruca de cachos prata, que estava atrás de sua orelha em um ponto preso por uma pena.


 


 Capturando o olhar de Fudge o quadro disse, “Ele estará aqui em um momento, ele só está terminando uma carta para Dumbledore.”.


 


- Mais são uns sem vergonhas mesmo! Agora eles querem ouvir o Diretor Dumbledore em! – esbravejava Hagrid raivoso.


- Sim! Não tem um pingo de vergonha, Dumbledore deveria ignorá-los! – concordou Minerva.


Dumbledore apenas sorriu agradecido para eles. 


 


 “Eu desejo-lhe sorte,” disse Fudge, soando amargura, pela primeira vez. “Eu estou escrevendo a Dumbledore duas vezes por dia desde a última quinzena, mas ele não mudou sua opinião. Se ele apenas se preparou para persuadir o garoto, eu devo ainda ser...bem, talvez Scrimgeour terá melhor sucesso.”


 


Tiago estreitou os olhos para o livro.


- Garotos estão falando de Harry? – perguntou já meio irritado.


- Sim – confirmou Hermione.


- E o que eles querem com ele agora! – falou irritada Lily.


- É – Hermione parecia ligeiramente envergonhada.


- É o que? – perguntou Sirius desconfiado.


- Eles querem... Querem que ele ajude o mistério a acalma a comunidade bruxa...


- Que disparate! – exclamou Arthur.


- Depois de tudo que fizeram á ele – completou Molly.


- Harry não aceitou não é Hermione? – perguntou Lily preocupada, tentando conter um Tiago extremamente irritado.


- Não ele jamais aceitaria uma coisa dessas... Á não ser que o professor Dumbledore pedisse.


- Eu não pediria - Dumbledore sorria – eu jamais pediria que ele mentisse para a comunidade bruxa; fico contente, no entanto que ele confie e acredite em mim a esse ponto... Agora por favor, Sr Lupin leia antes que o Sr. Potter e Black avancem em cima do livro.


Remo chateado olhou para os amigos que fitavam raivosamente o livro em suas mãos.


 


 


 


 


 Fudge afundou-se no que óbvio e ferido silêncio, mas ele foi quebrado quase imediatamente pelo quadro, que repentinamente falou rapidamente em sua voz oficial.


 


 “Ao Primeiro Ministro dos Trouxas. Requerimento a uma reunião. Urgente. Por gentileza responda imediatamente. Rufus Scrimgeour, Ministro da Magia.”


 


- Rufus Scrimgeour? – estranhou Alice – nós não já ouvimos falar dele Frank?


- Sim já ouvimos... Se não me engano na academia de aurores que fomos visitar no verão passado – respondeu pensativo.


- Ah, então ele é auror, suponho que seja melhor ent.. – Marlene olhou pra Hermione, que balançou a cabeça negativamente – ou não – deu de ombros Marlene.


 


 ”Sim, sim, ótimo,” disse o primeiro ministro distraído, e lentamente as chamas da lareira tornaram-se verde-esmeralda, levantaram-se e revelaram um segundo bruxo se dilatando em seus corações(?), arremessando de volta seus momentos depois de uma antiga corrida(?). Fudge juntou seus pés, e depois de alguns momentos de hesitação o primeiro ministro fez o mesmo, assistindo a nova entrada endireitada, afastou o pó de sua longa capa preta e olhou a sua volta.


 


 O primeiro tolo pensamento do primeiro minsitro foi de que Rufus Scrimgeou parecia um velho leão.


 


- Leão! – exclamaram Tiago e Sirius.


- Hermione! – chamou Sirius urgentemente – considerando a trajetória dele como Ministro da Magia, você diria que ser comparado ao nosso leão é um elogio ou uma ofensa?


Todos os Grifinorios do Salão olharam atentamente pra ela.


- Eu diria – começou timidamente – que é uma tremenda ofensa para nós.


Em uníssono todos os Grifinorios olharam ofensivamente para o livro, sentindo que estava em vias de ser atacado, Remo voltou rapidamente a ler.


 


 


 Havia mechas grisalhas em sua espécie de juba marrom-amarelada; ele tinha olhos penetrantes e também amarelados por trás dos óculos de armação metálica, e uma certa maneira de se movimentar encorpada e galopada, mesmo sendo ligeiramente manco. Houve uma impressão imediata de tenacidade e resistência , o primeiro ministro pensou que ele entendia o porquê da comunidade bruxa preferir Scrimgeour a Fudge como um líder, nesses tempos perigosos.


 


- Agora que você falou da juba eu me lembro melhor dele – disse Frank – posso entender o que o ministro trouxa quer dizer, Scrimgeour tem realmente a aparência de ser mais forte e decidido né Lice?


- Sim, sim eu me lembro... Embora o outro auror... Kingsley Shackebolt eu acho, era muito melhor, lembra-se dele?


- Lembro, tem razão Lice querida, ele parecia mais imponente e sincero. – ponderou Frank.


- Sim Kingsley é muito melhor – concordou Hermione, os outros olharam interrogativamente para ela – É um bom amigo do futuro – respondeu sem entrar em detalhes.


 


 


 ”Como vai você?” disse o primeiro ministro polidamente estendendo sua mão.


 


 Scrimgeour a agarrou brevemente, seus olhos varrendo a sala até puxar a varinha de dentro de sua capa.


 


Os ouvidos ficaram mais atentos a Remo, o que ele queria coma varinha?


 


 “Fudge lhe contou tudo?” ele perguntou, encaminhando-se até a porta e espremer sua varinha dentro do buraco da fechadura. O primeiro ministro ouviu um clique.


 


 “Er – sim,” disse o Primeiro Ministro. “E se você não se importa, eu prefiro que a porta permaneça aberta.”


 


- Coragem homem – pediu Sirius.


- Sim não deixe ele esmagar você – incentivou Arthur – mais tome cuidado – pediu preocupado.


 


 “Eu prefiro não ser interrompido,” disse Scrimgeour de imediato, “ou assistido,” ele acrescentou, apontando para as janelas então as cortinas se arrastaram por ela. “Certo, bom, eu sou um homem muito ocupado, então vamos aos negócios. Antes de tudo, nós precisamos discutir sua segurança.”


 


- Muito arrogante pro meu gosto – reclamou Molly.


- Sim querida ele fala como se o Ministro dos trouxas não tivesse nada para fazer – concordou Arthur.


 


 


 O primeiro ministro afastou uma mecha de cabelo e respondeu, “Eu estou perfeitamente feliz com a segurança que eu já tenho, muito obrigado -”.


 


- Isso não deixe ele intimidar você – falava Tiago alvoroçado com Sirius ao seu lado.


- Sim você está no seu escritório, é o seu domínio!


 Lily e Marlene reviram os olhos.


 


 “Bom, nós não.” Scrimgeour o cortou. “Isso será uma pequena vigilância para os Trouxas se o Primeiro Ministro deles sofrer um feitiço Imperius. O novo secretário no seu próprio escritório –“


 


- Ele não deixa de está certo – comentou Lily com pesar.


- Lily querida não nós faça concorda com ele – gemeu Tiago.


- Sim nós já o detestamos completamente – falou Sirius, Remo assentiu.


 


 “Eu não me livrarei de Kingsley Shackebolt,


 


- Que? Kingsley? O que ele faz ai? – espantou-se Alice.


- Ele proteger o primeiro Ministro trouxa – respondeu prontamente Hermione


 


 


 Se é isso que você está sugerindo!” disse o primeiro ministro estrondoso. “Ele é muito eficiente, faz duas vezes o trabalho que fazem os outros –“


 


- Kingsley sempre eficiente – murmurou Hermione com carinho.


 


 “Isso porque ele é um bruxo,” disse Scrimgeour, sem uma única faísca de um sorriso. “Vários aurores treinados, que estão determinando-se a protegê-lo.”


 


 “Agora, espero um momento!” declarou o primeiro ministro. “Você não pode colocar o seu pessoal no meu escritório”. Eu (******)


 


 “Eu pensei que você estivesse satisfeito com Shackebolt?” disse Scrimgeour sem cordialidade.


 


- Droga agora ele te pegou! – lamentou-se Arthur.


- Mais ele podia ter pelo menos avisado que ia colocar um bruxo lá né – Sirius não dava o braço a torce.


 


 


 ”Eu estou – eu quero dizer, estava –“


 


 “Então não há um problema, não há?” disse Scrimgeour.


 


 ”Eu...bem, se o trabalho de Shackebolt continuar a ser...er...excelente,” disse o primeiro ministro lamentando, mas Scrimgeour dificilmente pareceu ouvi-lo.


Tiago balançou a cabeça irritado.


 


 


 “Agora, sobre Herbert Chortley – seu acessor junior,” ele continuou. “Aquele que vem entretendo o público como um impressionante pato.”


 


-Quer horror – lamentou-se Molly.


- Imperium! – esbravejou Arthur – è isso o que essa maldições fazem, pobre homem – lamentou-se.


 


 


 “O que tem sobre ele?” perguntou o primeiro ministro.


 


 “Ele tem evidentemente uma medíocre performance de um Imperius, - disse Scrimgeour. “Estragaram seu cérebro, mas ele ainda poderia ser perigoso.”


 


 “Ele só está grasnindo!” disse o primeiro ministro fracamente. “Certamente uma parte de todo o resto... talvez aconteça facilmente pela bebida…”


 


- Quem dera meu caro – falou Arthur tristemente.


A maioria olhava como ele para o livro, lamentando o que bruxos como Comensais faziam com os trouxas, sem que eles pudessem se defender.


- Covardes! – murmurou Marlene.


- Malditos Sacanas! – exclamou Hagrid um pouco alto de mais fazendo vários alunos pularem em suas cadeira.


 


 “Um time de Curandeiros do Hospital St. Mungos para Doenças e Danos Mágicos está examinando ele, enquanto conversamos. Uma pena, que ele tenha se esforçado para estrangular três deles,” disse Scrimgeour. “Eu acho que é melhor, nós o removemos da sociedade Trouxa por um tempo.”


 


- Pobre homem, imagine como está a sua família – lamentava-se Molly.


 


 “Eu...Bem...ele ficará bem, certo?” disse o primeiro ministro ansioso. Scrimgeour somente deu de ombros, já movendo-se em direção a lareira.


 


- Já vai tarde – resmungou Tiago.


 


 ”Bom, isso é tudo o que eu tinha para dizer. Eu manterei contato sobre o desenvolvimento, primeiro ministro – ou, por ultimo, e acho que, provavelmente, estarei muito ocupado para faze-lo pessoalmente, e nesse caso eu pensei que mandei Fudge vir aqui. Ele consentiu em permanecer tendo uma capacidade consultiva.”


 


- Como eu disse colhendo o que plantou – comentou Molly, recebendo muitos acenos de concordância.


 


 Fudge forçou um sorriso, mas sem sucesso; ele apenas olhou como se estivesse com dor de dente. Scrimgeour já estava procurando em seu bolso por algo de misterioso poder que atirou no fogo verde.


 


Tiago fez uma careta de nojo.


 


O primeiro ministro contemplou esperançoso os dois por um momento, então as palavras lutaram com a surpresa de tudo explodiu nele por fim.


 


 ”Mas a propósito – você são bruxos! Vocês não podem fazer mágica! De repente você pode ordenar – bem – qualquer coisa!”


 


- Sim nos somos...


- Mais eles também são –completou Sirius porque Marlene parecia não consegui continuar.


 


 Scimgeour virou lentamente até um ponto e trocou um olhar duvidoso com Fudge, que realmente obteve sucesso em um sorriso naquele momento e ele disse gentilmente, “O problema é o outro lado que pode fazer magia também, primeiro ministro.”


 


 E com isso, os dois bruxos caminharam um após o outro para dentro das chamas verdes e sumiram.


 


O costumeiro silencio que abatia o Salão Principal após a leitura dos capítulos estalou-se, todos ainda contemplando o livro. Mais não durou muito, logo Dumbledore levantou-se de sua cadeira e todos as atenções voltaram-se para ele.


- Acho que está na hora do almoço – ele mal terminara de falar quando as mesas das casas encheram-se com deliciosas comidas – Bem na hora... Agora porque não almoçamos e depois voltamos ao livro, se me derem licença, bom apetite a todo.


E sem mais saiu do Salão, os professores e Hagrid, entretanto permaneceram em seus lugares a professora Minerva ainda não voltara da enfermaria.


- Eu estou sem fome vou descansar um pouco – falou de rompante Remo sem da margem para ninguém comentar nada levantou e saiu.


Um minuto de silencio se seguiu a saída de Remo entes de Sirius levante-se, sem uma palavra a ninguém deixou o Salão Principal.


- Não eu vou – falou Marlene ao ver Tiago fazer menção de segui-lo, levantando-se correndo seguiu Sirius porta afora.


- Lily? – falou Tiago simplesmente estendendo a mão pra ele prontamente ela segurou-o e segui-o para fora.


- Vocês acham que eles ficaram bem? – perguntou Alice ansiosa a Frank, Arthur, Molly e Hermione.


- Vão, só precisam de um tempo sozinhos – respondeu sabiamente Hermione.


 


 


 


Tiago se jogou na primeira poltrona que viu na sala comunal arrastando Lily com ele.


- Tem certeza que não está com fome? – perguntou á ela – podemos ir á cozinha.


- Esqueça a comida Tiago – pegou seu rosto fitando seus bonitos olhos castanho-esverdeados – Você está bem?


- Sim – sussurrou tentando desfia olhar.


- Não... Não minta para mim – murmurou Lily – eu sei que não está... Não amor me escute – pediu colocando o dedo sobre seus lábios impedindo-o de falar – não está tudo bem, vocês não o conheceram ontem, não eram apenas colegas de escola... O que vocês sentiam por ele, por mais que ele não merecesse, era forte e verdadeiro, amizade de verdade, que ele traiu da forma mais vil possível... Então não está tudo bem, mais vai ficar vocês só precisam de tempo.


- Eu não entendo Lily, não importa o quanto eu quebre a cabeça – a voz de Tiago estava estrangulada carregada de emoções indescritíveis – eu não entendo por que ele fez isso, o que nos fizemos para ele? O que podemos ter feito para ele...


- Não! – interrompeu Lily o abraçando – Não amor, não pense assim a culpa não é de vocês não há nada errado com você, Sirius ou Remo... É ele Tiago, ele que tem algo maligno dentro dele, que jamais mereceria a amizade de vocês, não vocês, não vocês que dariam tudo por ele... Jamais se culpe... Você não vai se culpa promete? – perguntou Lily olhando nos olhos dele.


- Sim – respondeu apenas numa sussurro – eu vou tenta... Ah! Lily eu te amo tanto, não sei o que faria sem você.


- Também te amo minha vida.


Tiago agarrou-a num beijo apaixonado, se perderam um nos braços do outro, se consolando mutuamente, querendo demostra o máximo possível o quanto se amavam, usando esse amor para cura e serem curados.


 


 


 


- Sirius... Espera Sirius – gritava Marlene atrás de Sirius, finalmente conseguindo alcança-lo, agarrou pelo braço.


- Que? Lene?


Marlene não deu ouvidos abrindo à primeira porta que encontro de um armário que vassouras se jogou dentro arrastando Sirius com ela, sem deixa-lo abri a boca abraço-o repousando a mão em seu peito que batia forte, de raiva ou surpresa ela não saberia dizer olhou fixamente em seus olhos cinza. O silencio pendurando entre eles.


- Estou me sentindo culpado – sussurrou Sirius a voz após um logo silencio, Marlene continuou calada sem desvia o olhar dele – fui eu que sugeri o blefe... Se eu não tivesse... Se tivesse sido o fiel...


- É isso que você pensa – interrompeu Marlene a voz dura – isso é realmente o que você pensa Sirius – Sirius assentiu ansiosamente – então me diga que culpa você tem de confiar num amigo, quem tem culpa de confiar em alguém que se conhecer desde criança... Diga Sirius que culpa você tem, de confiar em alguém por quem você daria a vida... Sendo que a única coisa que você pedia em troca é que ele tivesse um pouco da mesma consideração por você... Diga-me Sirius...


- Não chore querida – murmurou Sirius limpando as lagrimas que escoriam por sua bochecha.


- Então me diga que entender Sirius! Diga que entender que a culpa não é sua!


- Eu... Eu entendo o que você quer dizer.


- Ah! Sirius – suspirou Marlene jogando-se em seus braços, abraçando-o o mais forte que seus braços conseguiam – estou com tanto medo.


- Não fique querida... Tudo ficara bem no final, eu sei que nós vamos consegui – disse com uma mão acariciando delicadamente seus cabelos e a outra afagando sua bochecha – você é tão linda Lene – murmurou soltando uma risada rouca vendo-a cora.


- Sirius! Não flete comigo agora – reclamou.


- Não é um flete querida é a verdade – murmurou fitando seus olhas, seus lábios, puxa-a mais pra si encostando a boca em seu ouvido sentiu-a tremer levemente – assim como não é apenas uma simples queda o que sinto por você – deu um pequeno beijo abaixo de sua orelhar aspirando seu cheiro, e deliciando-se.


- Então o que é Sirius? – sua voz era um sussurro estrangulado, arrepios passando por seu corpo, sentia seu rosto pegar fogo.


Sirius trilhou beijos pelo sua mandíbula, chegando ao seu queixo, parando a centímetros de sua boca.


- Eu não sei, mais é forte, muito forte – sussurrou então a beijo.


Foi um beijo delicado e doce provando o sabor um do outro, conhecendo-se, experimentando sensações nunca sentidas por nenhum dos dois.


 


 


 


Tiago e Lily ainda beijavam-se entrelaçados na mesma poltrona num abraça aberta, separaram-se bruscamente ao ouvi a porta do retrato se abri de repente, passando por ela Sirius e Marlene de mãos dadas. Lily sorriu para Marlene, as duas assentiram uma para a outra, Lily pegou rapidamente o rosto de Tiago nas mãos e beijou brevemente mais apaixonadamente.


- Boa noite amor – sussurrou em seu ouvido – não se esqueça que do eu disse, e nem que te amo – sem dizer mais nada subiu para o dormitório feminino.


- Onde? Lily? – chamou Tiago confuso – Ãh! –deu um pulo na cadeira ao ver uma Marlene e um Sirius agarrados, se beijando lentamente.


Então sem uma palavra ela subiu para o dormitório atrás de Lily, Tiago percebeu que Sirius estava tão confuso quanto ele, os dois entreolharam-se, verdadeiramente sozinhos desde a leitura do capitulo.


- Remo? – perguntou Sirius.


- Lá em cima eu acho.


Em silencio os dois subiram para o dormitório masculino. Encontraram Remo jogado na cama fitando o dossel da cama, perdido em pensamentos, Tiago e Sirius entreolharam-se deram de ombros e jogaram-se em suas camas também, os três num silencio consentido.  


- Nos estamos bem? – murmurou Remo depois do que pareceu serem horas de silencio.


- Não – respondeu Sirius num sussurrou.


- Mais vamos ficar! – sentenciou Tiago.


- Ainda confiaria minha vida a vocês dois – falou Remo ainda sussurrando – e vocês?


- sim eu confio – confirmou Sirius, os dois olharam para Tiago que nada tinha dito.


- Não sejam bestas de me pergunta isso né! – exclamou ele Indignado, quase gritando fazendo Sirius e Remo pulares assustados – Por que não há duvidas de que confio... Por Merlin Almofadinhas você morreu pelo meu filho... E você Aluado está lá do lado dele protegendo-o... Então não importa o que houve nós... Nós três somos os marotos, e vamos ficar bem certo?


- Certo Tiago – acenou Remo.


- Certo Pontas – finalizou Sirius.


Após o sussurrou de Sirius, os três ficaram em silencio, um silencio calmo e confortável que somente bons amigos conseguiam compartilha.


 


 









 


“Juro solenemente que não pretendo fazer nada de bom”


 


Esse capitulo e dedicado a amizade verdadeira e bonita, que tive o grande prazer de conhecer, Aluado, Almofadinhas e Pontas me mostram nas poucas paginas em que aparecem juntos que são amigos leais, corajosos e com sempre se pode contar, os três são e sempre serão os verdadeiros marotos...


 


Mal feito, feito”
























.


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


        


 


 


 

Compartilhe!

anúncio

Comentários (3)

  • Victórie Weasley Lupin

    Por favor, o próximo tem que ser o Harry ou a Gina, porque se não eu morro de curiosidade, kkk.Xoxo,Vicky.

    2013-06-18
  • Talisman José da Silva Moraes

    Excelente capítulo! Aguardando ansiosamente o encontro dos marotos com o Harry! Por favor, não bote o Rony... Ele é demais insignificante como um personagem do futuro nessa fic... Tem que ser o Harry!

    2013-06-12
  • vitoria67

    sim a verdadeira amizade.........e aos marotos ate o fim

    2013-06-11
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.