Hogsmeade



Harry teve de passar um dia inteiro na Ala Hospitalar, a recuperar.


Draco juntou-se a ele. Arrastado por metade da equipa, com ambos os braços em sangue e os golpes com um aspecto completamente reaberto, mas um meio sorriso atravessado no seu rosto. Só havia deixado entrar três golos, contra os vinte que os chaser de Slytherin haviam conseguido marcar.


Quando saíram, Weasley andava entretido a imitar o desmaio de Harry, e a chamá-lo de fraco por cair da vassoura. Mas Harry andava demasiado feliz com a vitória dos Slytherin na abertura do campeonato para se importar com o que Weasley fazia.


Theo encostou Warrington contra a parede, quando o viu falar com Millie, novamente.


- Deixa-a em paz. – Gritou.


- Eu não estava a fazer nada. – Warrington franziu as sobrancelhas.


Era quase ridículo. O pequeno e magro Theo a empurrar o corpulento Warrington, um de óculos e ar inocente, e o outro cheio de piercings e ar indisciplinado.


- Theo…- Millie suspirou – O Cassius não estava a fazer nada…


- O Cassius? Millie, eu amo-te. Amo-te incondicionalmente, e nunca deveria ter acabado contigo. Não me troques por este idiota cheio de piercings. – Theo suspirou. E virou-se para Warrington e deu-lhe um murro. – Eu vou lutar por ti.


Warrington ia bater-lhe de volta, quando um outro Slytherin do quinto ano o agarrou.


- Cass, acho que não precisas de bater no pombinho. Olha para ele.


Warrington virou costas, com um brusco encolher de ombros. Millie beijou Theo nos lábios.


- Não voltes a ser tão idiota. – Ela sussurrou-lhe ao ouvido. Ele sorriu deliciado.


E, assim, Theodore Nott e Millicent Bulstrode voltaram a ser um casalinho de Hogwarts.


Warrington só queria conselhos de Millie. Era óbvio para todos a pessoa em quem ele estava mesmo interessado, menos para duas pessoas. A primeira era Theo, que morria por dentro sempre que ele falava com Millie. A segunda era Daphne que nunca reparava, quando um rapaz estava interessado nela. Harry e Draco não comentavam o assunto, mas ambos sabiam que Daphne achava Cassius Warrington “podre de giro”.


Após o jogo de Quidditch, Harry e Draco ganharam uma espécie de clube de fãs, de miúdas do primeiro e segundo ano que os perseguiam com risinhos nervosos no corredor. Zola Springfield entre elas, para desgosto de Harry. Mas ambos invejavam o clube de fãs de Peregrine Derrick. Miúdas do quinto ao sétimo ano que lançavam ao beater olhares de cobiça.


Mas Derrick era o “Deus” da Escola. Universalmente, o rapaz mais giro de Hogwarts. Alto e moreno, de ombros largos, mas estrutura esguia. O maxilar pontiagudo e um sorriso divertido, que fechava ligeiramente os olhos verdes-escuros. Os cabelos pareciam prateados e moldavam o rosto, na medida certa.


Para desilusão da população feminina, Derrick só tinha olhos para a mesma miúda desde os seus quinze anos de idade: Lynn Rose, uma Ravenclaw de profundos olhos castanhos e cabelos cor de caramelo, que tinha um dos sorrisos mais genuínos e doces que Harry já vira.


Lucian Bole e Marcus Flint cuidavam do clube de fãs com especial dedicação, e facilidade, já que Slytherin era a considerada “melhor esquipa da escola”.


Harry fez o trabalho de casa sobre Lobisomens para Snape. Estudou o mapa lunar. E na sua mente formou-se uma estranha hipótese. A sua ausência na altura de Lua Cheia. A estranha forma que o Sem Forma assumira, quando Lupin o enfrentara: aquela esfera prateada, que poderia ser a lua. O Professor Remus Lupin podia ser um Lobisomem.


Era só uma teoria. E Harry não comentou nada com ninguém, pelo menos não comentaria até ter certeza absoluta.


Draco fazia anos no início de Novembro, e todos os Slytherin sabiam como ele queria ir até Hogsmeade e passar a noite na Arena. 


Passaram horas na biblioteca, pesquisando todo o tipo de feitiços e poções que os pudessem ajudar a passar pelos Dementors.


Harry encontrou a Poção da Senalma. Era uma poção complexa e proibida em Hogwarts, estava na secção reservada que ele e Daphne exploraram debaixo do manto de invisibilidade.
A preparação não demorava, contudo, mais do que dois dias. O seu efeito era simples: ocultava a alma, durante um determinado período de tempo, reduzia-a tanto que esta se tornava indetectável, e os Dementors não os conseguiriam ver. Mas era perigoso. O desespero entranhar-se-lhes-ia nas veias, o seu cérebro poderia sofrer consequências permanentes pelas alucinações e sofrimento, os próprios limites físicos poderiam ser testados. E se alguma coisa corresse mal, a alma deles poderia quebrar-se ou mesmo ser arrancada dos seus corpos.


- Isto parece-me demasiado arriscado. – Harry fechou o livro. Tentou assutá-los com uma descrição elaborada dos riscos e consequências.


Mas quase ninguém concordou. Todos pareciam determinados a tentar a sua sorte. Zabini disse que ele mesmo prepararia a poção, caso Harry se recusasse. Harry concordou que o faria, mas que todos seguiriam as suas regras, quando fossem tomar a poção. 


Ele e Daphne assaltaram o escritório de Snape. Retiraram todos os ingredientes que precisariam. Precisavam de um local para ferver a poção, e Harry viu-se obrigado a contar a Daphne da Câmara e do seu Segredo.


Daphne ficou maravilhada. Dançou pela Câmara, quando desceu com Harry. E durante três dias acamparam ali, para preparem a poção. Mata Kemantian manteve-se escondido, por ordem de Harry, que não queria que ele olhasse Daphne nos olhos, por acidente.Ninguém sabia deles. Era fim-de-semana e os professores não se aperceberam. Daphne ia à cozinha debaixo do manto. 


A poção foi distribuída por vários frascos, na quantidade correcta. Esconderam-nos num velho armário de chão falso numa das salas de Transfiguração. Uma das muitas descobertas nocturnas de Daphne.


Na quarta-feira, Draco celebrou os seus treze anos.


Fizeram os vermes de Hagrid desaparecerem, misteriosamente e o Gigante passou a aula toda à procura deles. Harry ofereceu a Draco um colar com um dente de dragão, que era conhecido por dar sorte.


Depois de jantar, o grupo de segundo ano, decidiu que era hora de se sair. Não poderiam sair pela porta, porque seria demasiado óbvio, mesmo sob os efeitos da poção, mas podiam voar. 

- Eu bebo primeiro...- Harry sussurrou. Ele testara a poção na Câmara dos Segredos - Se eu cair inconsciente, vocês chamam o Snape. Se eu vos disser para chamarem o Snape, vocês chamam o Snape. Mas não se assustem com o que virem, ou com o que sentirem quando tomarem a poção, lembrem-se que isto mexe com a vossa alma. 


Recebeu acenos, mas estavam todos demasiado ansiosos e assustados para conseguirem responder. Harry levou a poção aos lábios, e deixou que o líquido escorresse pela sua garganta. 
Agarrou-se à cabeça, os seus músculos tremeram e teve a ligeira impressão que iria morrer. Sentiu o seu coração bombear sangue mais lentamente, os seus joelhos fraquejaram, os seus punhos ampararam a sua queda. Olhou à volta e pestanejou, estava frio e era como se o seu cérebro já não processasse as imagens, como se já não possuísse emoções sobre a maioria das coisas. 

Sem emoções, é díficil os Dementors conseguirem jogar com elas, pensou Harry. Com um aceno, deixou que todos bebessem. Eles tinham visto Harry, e sentiram-se menos assustados, quando a poção os atacou a eles. 

Wells deixou cair uma ou duas lágrimas. Draco sussurrou que se sentia perdido. Mas todos se sentiram prontos para atravessar os Dementors, e partiram. Harry foi o primeiro a partir. Estavam todos silenciosos como um bando de zombies a avançar para uma frente de batalha, calmos, metódicos, sem qualquer emoção. 

Pan e Daph foram montadas em Pesadelo, Theo e Millie partilharam a vassoura de Millie, Greg emprestou a sua vassoura a Eve, mas não quis tomar a poção. Tracey, também não – achou-os a todos um bando de irresponsáveis. Blas levava a sua guitarra. 


As lojas estavam fechadas. Harry nunca tinha ido a Hogsmeade e adorou a pequena vila, de casas pequenas, com os seus bares e cafés iluminados, uma visão acolhedora no meio do inverno. Aos poucos, os efeitos da poção começaram a passar, e todos eles começaram a rir-se e a brincar com a neve, simplesmente porque se sentiam mais vivos. O Três Vassouras estava cheio, contudo, e cheirava a Cerveja de Manteiga… Eles tomaram as suas no Cabeça de Javali, onde ninguém queria saber se eram estudantes, e o que estavam ali a fazer àquela hora.


Atravessaram o portal. Curtis e Ash estavam na Gladiadores Arena. Evelyn Wells ia desmaiando, quando viu os dentes de Curtis, que, ainda mais, estava a beber um copo de sangue fresco.


- Isto não é uma creche, Dinzanfar! – Reclamou Franz.


- Faz anos. – Replicou Curtis. Estendeu a mão para Drak e deu-lhe um murro amigável. – Parabéns, puto.


Zabini pôs-se a tocar no bar silencioso. Ele tocava bem, e ninguém reclamou. As miúdas ficaram a ouvi-lo, enquanto bebericavam uma data de refrigerantes mágicos, enquanto os rapazes – e Daphne – foram assistir aos duelos.


Harry deixou-se ficar no bar, por um bocado.


- Hey, Dinzanfar, o que sabes sobre Dementors? – Harry perguntou.


- Eu ouvi falar do jogo, no Três Vassouras. – Curtis sorriu


Harry acenou, em reconhecimento. Tinha medo que os Dementors voltassem a aparecer e ele não lhes conseguisse resistir.


- Eu oiço os meus pais morrer sempre que os Dementors passam por perto. – Sussurrou Curtis – Suponho que contigo seja algo parecido…Há uma defesa, chama-se Encantamento Patronus. É magia avançada, muito difícil. Tens de te concentrar numa recordação o suficientemente feliz para que se produza um Patronus, que é uma espécie de escudo contra os Dementors.


- E não há maneira de matá-los, mesmo? – Harry franziu o sobrolho.


- Só através de magia que nenhum feiticeiro até agora dominou. Magia tão negra que nem mesmo o Senhor das Trevas chegou a praticá-la. – Ash intrometeu-se na conversa. – Fica-te pelo Patronus, Potter. Já é muito bom se o conseguires dominar.


- Tu consegues matá-lo? – Perguntou Harry, quase em surdina.


- Para quê? Eles a mim não me incomodam. – Ash disse, num tom triste e misterioso.


Harry não percebeu como é que isso era possível, mas Ash era um ser um tanto incompreensível e ele não considerou que fosse o melhor momento para perguntar a razão.  


- Muitos dos melhores feiticeiros têm dificuldade em praticá-lo. – Acrescentou Curtis. Ergueu a sua varinha – Expecto Patronum.


- Tens de arranjar um Dementor para praticar. Quando voltares, talvez te arranje um. – Bocejou Ash. – Agora, vou lutar.


Harry juntou-se à multidão para ver Ash derrotar sete outros feiticeiros, e matar apenas um deles. Curtis disse a Harry que aquele era um vigarista e um assassino contractado do submundo, ninguém ia lamentar a sua morte. Mas a atitude não fazia sentido, na cabeça de Harry.


O grupo saiu da Arena eram quase três da manhã. Beberam os segundos frascos da poção e conseguiram passar pelos Dementors. Os efeitos da poção passaram mais rapidamente porque estavam extasiados com o sucesso da noite. Harry estava feliz porque se sentiam todos bem.


Quando passaram a estátua, depararam-se com uma figura: Severus Snape esperava-os com os lábios cerrados e os braços cruzados.


- Esvaziem os bolsos, já. – Ordenou numa voz grave. Harry sentiu um arrepio na nuca. 


Draco tinha os bolsos cheios de prendas e coisas, mas os restantes só tinham o frasco da poção e meia dúzia de moedas. Snape agarrou num dos frascos da poção. 


 - Sigam-me. – Ordenou numa voz sibilada.


Na Ala Hospitalar, Tracey Dravis estava sentada num banco, com o olhar fixo numa das camas, incapaz de dormir. Nessa cama, um dos gémeos Weasley contorcia-se de dores, enquanto o outro estava sentado ao lado da cama, pálido e assustado.


- A vossa amiga resolveu contar-lhes que vocês tinham arranjado uma maneira de passar pelos Dementors, que bastavam dois frascos de uma dada poção que vocês tinham preparado. Ele tomou dois frascos. – Snape sibilava – Depois, ela teve o bom senso de ir chamar-me… E foi assim que fiquei a saber do vosso passeio a Hogsmeade.


Dois frascos de Poção chegavam, mas era um para ir e outro para voltar. Um dos gémeos tomara o dobro da dose recomendada. Daphne mordeu o lábio. Evelyn Wells começou a mexer os dedos. Zabini pôs as mãos na parte de trás dos bolsos. Theo deslizou as mãos ao longo do nariz. Todo o tipo de tiques nervosos foram expressos e demonstrados. George Weasley soltou um gemido audível de clara dor.


- Professor, ele…- Harry não conseguia acabar a pergunta. Estava assustado, os seus olhos não se desviavam do gémeo. 


- Eu consegui intervir antes que a alma se quebrasse. – Snape afirmou. – Ele vai ficar bem. Mas teve sorte.


Harry não conseguiu evitar respirar fundo. Malfoy fez o mesmo ao seu lado, e lançou um daqueles meio sorrisos de alguém habituado a ter sorte.


- Isto podia ter acontecido a qualquer um de vocês. Foram irresponsáveis esta noite. Pensem nisto, porque amanhã discutiremos os vossos castigos, mas acima de tudo espero que ganhem alguma consciência - Snape murmurou - Agora, vão dormir. Potter, tu não. 

Harry deixou-se ficar para trás. Snape fez-lhe sinal que o seguisse até ao seu gabinete, e mandou-o sentar. Colocou-lhe um dos frascos vazios à frente.


- O único com capacidade de fazer aquela poção eras tu... - Snape sussurrou. 


Harry limitou-se a fintar os frascos, sem se atrever a dizer nada ou olhar para Snape. Antes de Snape aparecer, ele sentira orgulho no sucesso que a noite fora. A imagem de Weasley dera-lhe arrepios, e fizera-o desejar nunca ter deixado que os seus amigos se aproximassem de algo tão perigoso. 


- Um erro que fosse, e um de vocês podia ter acabado sem alma. Um erro que fosse, e a poção podia ter falhado e vocês teriam sido atacados por uma centena de Dementors. - Snape continuou - Estavas assim tão confiante que não ias errar ou simplesmente não pensaste nas consequências? Diz-me, Potter, como é que foste capaz de arriscar isto? 

- Eu...Eu experimentei a poção antes de lhes dar, senhor...A quantidade que eu pus em cada frasco era a tida como adequada a cada um deles. A única razão pela qual o George Weasley não ficou sem alma foi porque ele bebeu a dose da Tracey. - Harry tinha um nó na garganta que tornava a sua voz baixa e sufocada - E eu tinha um pseudo-antídoto comigo... Eu tentei não errar...

 
- Não, Potter. O teu erro foi pensares que uma ida a Hogsmeade, para se divertirem e celebrarem o aniversário do Malfoy, compensa tudo isto. Tu puseste as vidas dos teus amigos em risco e foste praticamente responsável por alguém quase ter morrido esta noite. - Snape sentenciou - Deixa-me ver esse antídoto. 

Snape reparou que as mãos de Harry tremiam. Ele levou a mão a um outro bolso e pousou um frasco com um líquido vermelho na secretária. Ele continuava sem o fintar. 

- Eu sei que não salvaria a vida de ninguém com isso, senhor. - Harry balbuciou, rapidamente

- A Poção de Hans não salvaria uma alma quebrada, mas se calhar conseguiria expulsar o outro líquido do teu organismo antes de isso acontecer. Eu entendo, Potter. - Snape acenou - Mas é uma fraca defesa. 

A seguir, Snape retirou uma folha de pergaminho de uma das suas gavetas da secretária. Harry empalideceu ao ver que era uma carta de expulsão. 

- Vamos ver... Preparaste uma poção ilegal, que exigiu que assaltasses o meu Gabinete e a Secção Reservada da Biblioteca. Saíste do castelo a meio da noite, quando não deverias estar sequer fora do dormitório. E tenho um aluno na Ala Hospitalar como consequência da vossa brincadeira esta noite. E não é a primeira vez que te metes em problemas desde que chegaste a esta escola. Dá-me uma razão para não te expulsar, Potter. - Snape sibilou 


Harry fintou Snape, e depois suspirou, e deslizou as mãos pelos cabelos, como Drak costumava fazer. Depois, levantou a cabeça e olhou para Snape, que viu que ele tinha os olhos vermelhos. O seu coração disparou contra o seu peito. 

- Por favor...- Harry disse, quase sem voz - Eu nunca quis que ninguém se magoasse. 


- Vê se dás melhor uso ao teu talento, Potter. - Snape sibilou, friamente - Eu acho que tinhas noção do que estavas a fazer, todas as medidas de cautela demonstram que tinhas. Eu acho que foste incentivado por pessoas mais inconscientes a fazer algo, e isso é desapontante. Esperava melhor de ti. Mais uma vez, tiveste mais sorte do que talento por nada ter corrido verdadeiramente mal. 

- Eu sou responsável pelas minhas acções, senhor. - Harry acrescentou 

- As minhas palavras não negam a tua responsabilidade. Os Slytherin perderam 70 pontos pelas tuas acções esta noite. - Snape disse - Mas não, ainda não te vou expulsar. 

Quando Harry saiu do gabinete de Snape, chorou no meio do corredor. Snape humilhara-o verbalmente, e só lhe custava mais saber que merecera. Os Slytherin nunca deviam ter perdido tantos pontos por ordem de Snape, e esse fora o preço para o manter no Castelo. Harry desejou poder alterar o passado, para naquele momento não se sentir estúpido e assustado. 
O sermão para o grupo todo foi muito menos emotivo para Harry. Zabini confessou ter insistido muito para que Harry fizesse a Poção. Ficaram todos a limpar a sala de troféus sob o olhar atento de Snape, que decidiu vigiá-los em pessoa e fazê-los passar um mau bocado, cheio de comentários desagradáveis. 


Snape ignorava tanto o braço levantado de Harry, como o de Granger, e retirou pontos aos Slytherin, quando Harry se atreveu a sussurrar qualquer coisa para Draco.


Os Gémeos Weasley, ao contrário do que muitos esperariam, não ficaram chateados com os acontecimentos, mas impressionados com a Poção de Harry.


- Mas sabes que há caminhos mais seguros para ir para Hogsmeade, não sabes? – George piscou o olho a Harry – Caminhos onde não se perde a alma.


Deram a Harry o Mapa dos Salteador, onde se viam todas as passagens secretas do castelo, e os movimentos de todas as pessoas da escola. Era bastante útil.


Harry só conhecia três das sete passagens secretas que levavam para fora da escola, e nenhuma delas ia levar a Hogsmeade.


Harry não conseguiu resistir ir a Hogsmeade, em Dezembro, quando foi um novo fim-de-semana.


- Nem mesmo o Black consegue descobrir-te nas passagens secretas. – Comentou Draco – Nem ver-te, se tiveres debaixo do manto.


E decidiram que era seguro.


Daphne foi com Warrington. Todos esperavam que eles fossem tomar chá e fazer coisa românticas, mas aqueles dois foram para a Zonko, e para a Doces de Duques e Daphne voltou com um sorriso. Warrington era definitivamente o seu tipo de rapaz.


Harry e Draco foram até ao Três Vassouras, onde um grupo de Professores falava sobre Sirius Black. Ele tinha sido o melhor amigo do seu pai em Hogwarts, os dois eram inseparáveis. Black era o Guardador Secreto dos Potter, o que significava que só a quem ele revelasse a localização da casa, conseguiria encontrá-la. E fora ele quem entregara os Potter a Lord Voldemort. 

N/A: Comenteeeeeem, por favor.

Xandevf: Não foi bem um castigo todos juntos, mas achei que podia impressionar os gémeos com as capacidades mágicas do Harry, que tal? Ah! Lily Potter é uma Gryffindor, desculpe :D  

Compartilhe!

anúncio

Comentários (1)

  • Xandevf

    A Lilian foi uma grifinória, mas quem disse que ela não pode ser uma descendente de Sonserina(Slyterin), mas Show.

    2013-04-08
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.