Introdução



 


N/A: Bem... Olá, meu nome é Louisy, escritora nas horas vagas, e, bom, você, por acaso, está lendo minha fanfic. Que, não sendo a primeira escrita, é a primeira com sucesso postada. Enfim, não sou muito boa com apresentações, então, apenas espero que goste do que lerá, muito obrigado se veio até aqui (e se leu essa besteira merece mais agradecimentos ainda).


 


Boa leitura, divirta-se!


 




 


Os personagens dessa estória não me pertencem, (não sendo por algumas exceções), e sim são criações da mente brilhante de J.K. Rowling. Essa fanfic não possui fins lucrativos, apenas deseja a diversão, entretenimento e melhora da minha escrita ;)


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   Inglaterra, 1689, século XVII, em algum lugar da fortaleza de Otter.


 


   Gritos, sangue, confusão...


   Ela só isso conseguia ver e ouvir enquanto brandia sua espada na cabeça de mais um inimigo.           


   Sentia-se eufórica em poder finalmente guerreia e percebeu-se sorrindo.


   Louca, desvairada, assim aparentava ser.


   E logo mais um foi ferido por suas mãos, e outro atrás deste... Deus, como era bom a sensação!


   Passos foram ouvidos e o arrastar de panos que logo fizeram uma luz ardente penetrar em seus olhos.


   Encontrava-se num lugar bem mais confortável e limpo que um campo de batalha. Ora, claro, sua esplêndida cama! Revirou-se entre os lençóis e travesseiros, escondendo-se dos raios solares.


   - Ora, senhorita Hermione, pensei que já não iria mais acordar! – falou uma voz feminina conhecida e alegre – O sol já raiou, mas a senhora permanece deitada! – soltou com um ar de reclamação, no entanto, ainda tipicamente feliz.


    A moça, que antes dormia e que deveria ser a tal Hermione, emitiu um muxoxo desgostoso.


    - Ah, vamos! Acorde-se, sim? – disse uma mulher sentando-se à cama – Segundo sua mãe falava hoje seu pai lhe contará algo muito importante!


   A jovem despertou-se rapidamente. Os olhos esbugalharam, as mãos correram ligeiramente ao peito e a boca metralhou perguntas:


   - Algo importante? – exclamou entre o medo e a ansiedade – E o que é? Será alguma reclamação sobre o corte feio que fiz naquele espadachim metido a besta que me desafiou? Conte-me logo, Maria! Ou deseja que de tanta apreensão eu morra?


   A bela mulher revirou os olhos. Decididamente bela era ela, apesar de não passar de uma simples serviçal. O vestido de pouco luxo e adornos ressaltava suas curvas, sua pele amorenada e seus longos cabelos negros. Mas, o que verdadeiramente chamava a atenção (inclusive dos velhos senhores devassos) era o sorriso, parecia que nunca morria. A felicidade, por mais sem motivos que fosse sempre estava com ela.


  - Pare com esse martírio, senhorita! Vá! Levante-se! E deixe-me ajudá-la a vestisse! Ficará sabendo dessa notícia mais rápido do que é esperado... – falou rindo marotamente.


  - Você sabe! – Hermione afirmou deixando-se pentear o cabelo castanho farto.


 - Não me amole, Hermione! – disse retirando a longa camisola da menina pela cabeça.


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   Não muito longe dali, no ducado de Ginger, uma grande propriedade cercada por planícies verdejantes e centralizada num grande e ostentoso castelo, um jovem homem ruivo de grande porte, que possuía em si todas as características masculinas possíveis e prováveis, e isso incluía, obviamente, seus fortes braços, ombros largos e quadris estreitos, andava cambaleante de tão bêbado que estava por algum dos corredores da fortaleza, enquanto murmurava com um tom rouco e grosso coisas como: “Ah, assim, assim, boneca” e ria bobamente. O que, com certeza, o varão continuaria a fazer, se não fosse o encontrão que deu junto alguém, quase caindo ao chão.


  - Opa, com calma, anjinho! – falou gargalhando idiotamente.


  - Quê asneira de anjinho, Ronald! – exclamou raivoso o moço com quem o ruivo esbarrara esse que era um pouco mais baixo que o outro, menos robusto e, ao seu contrário, possuía cabelos negros e olhos esverdeados, estreitados de leve em miopia.


  - Ah, é você, Harry! – o tal Ronald disse com voz arrastada, exalando um forte cheiro de álcool. 


  -Ah, é você, Rony, como sempre embriagado! – retorquiu de menor altura com sarcasmo.


  O jovem ruivo riu com desdém.


  - O que faz aqui há essas horas? – perguntou enquanto tinha seus olhos virando nas orbitas e a boca rasgada em um sorriso frouxo.


  - Fala como se fosse de madrugada! Mas, o sol está a muito alto! – Harry queixou-se.


  - Ah, pare de sermões, Potter! – reclamou seguindo sua confusa e desorientada direção aos tropeções.


  - Sermões? Quem sou eu para dá sermões a um beberrão? Dou sermões a soldados que perdem batalhas, a construtores que erram em muralhas... – Harry divagou com palpável orgulho de si próprio.


   - Vá ao inferno, Harry! – Rony exclamou impaciente esgueirando-se pelos corredores e apoiando-se nas paredes.


  - Será um grande prazer o fazê-lo, contando que você não esteja lá, meu caro. – o moço moreno sorriu diabolicamente.


 - Deus, há o que contigo hoje? – resmungou o ruivo – Acaso, Ginerva ignorou-o por dizer - lá algo grosseiro? – desdenhou.


 - Ora, obvio que não, Rony! – corou – Porém, não estou aqui para discutir minha relação com sua irmã. O senhor seu pai mandou-me procurá-lo, quer lhe falar, penso que é de grande importância. – falou um pouco mais sério.


 - Agrh! Esse é outro que também não quero ouvir! Passará-me sermões também! – reclamou indo rumo ao escritório do duque Arthur Weasley.


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   Minutos depois de desperta, Hermione junto à juvenil mulher morena chamada Maria e uma de suas damas de companhia, desciam as escadarias que levavam a cozinha do castelo de Otter. Agora, arrumada e levantada, podia-se descrevê-la melhor.


   Os cabelos longos e cheios tinham uma pequena parte presa para trás, deixando seu rosto mais a mostra, esse que tinha a aparência de delicado e inocente, mas que poderia se torna um tanto assustador quando enraivecido. O pequeno corpo vestia um vestido longo e rosado, sem muitos enfeites, assim, a atenção era toda do espartilho que lhe apertava a cintura, definindo-a e fazendo os pequenos seios juvenis quase saltarem da veste.


   A cozinha era como qualquer outra da época. Apinhada de mulheres, na flor da idade ou beirando a velhice, trabalhando sobre muitas panelas de barro que fervilhavam em cima de muitos fornos a lenha.


  A Sra. Granger, duquesa de Otter, Anna ou até Mamãe, uma mulher parecida com Hermione, de cabelos negros, pele alva e traços fortes, passava ordens as cozinheiras:


  - E hoje, quero um suntuoso jantar! Leitão, aves e peixe! Mas, não utilizem muito tempero, o duque de... – matracava até ver Hermione adentrando e sorrir falsamente.


  - Bom dia, minha mãe. – saudou a jovem sorrindo.


  - Oh, bom dia, filha. Ótimo dia! – respondeu nervosamente – Teve uma boa noite?


  - Ah, sim! Ainda a pouco tive um sonho, eu guerreava! – falou eufórica.


  - Hermione, tire essas ideias bélicas de seus pensamentos. Sabe que só a deixei aprender a manusear uma espada porque seu pai convenceu-me que sem isso, você seria um alvo muito fácil. – aconselhou a senhora nova, ao passo que mandava uma das cozinheiras servir a filha de mingau e pão – E, ao mencionar seu pai, ele quer contar-lhe algo.


   - Claro! Já é de meu conhecimento! – exclamou a moça, sentando-se a uma mesa de grosso tampo de madeira e pondo-se a comer.


   - Já é de seu conhecimento? – exasperou-se a mãe – Como pode? Quem a contou?


   - Bem, sei que ele deseja falar-me alguma coisa, Maria disse-me, mas não sei do quê se trata.


   A duquesa respirou aliviada.


   - A senhora sabe? – Hermione indagou, olhando-a desconfiada e curiosa.


   - Hum... Bom, digamos que eu saiba sim. Entretanto, é de minha preferência que seja seu pai a dizê-la. – falou constrangidamente.


  Hermione apenas assentiu.


  - Ele saberá controlá-la melhor, espero. – sussurrou Anna para si mesma.


  - Disse algo, mamãe?


  - Quem? Eu? Não, só estava reparando no comprimento longo de seu cabelo. É preciso cortá-lo. – respondeu desconcertada. A senhora temia, no fundo, que nem mesmo o senhor seu marido pudesse aplacar a onda de raiva e ódio que viria com aquela descoberta.


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N/A: Cá estou eu de novo! Espero que tenham gostado desse primeiro capítulo (mesmo achando eu que escrevi melhor os próximos), do meu Rony bêbado e da Hermione um pouco fora dos padrões da época.


Possivelmente, postarei um novo capítulo por semana, então, terão um tempinho para tentar descobrir qual é essa grande notícia!


Para fins, muito obrigada quem leu, é extremamente gratificante que alguém se dê a esse trabalho! Críticas, conselhos, elogios são sempre bem-vindos!


Bye, Bye :*



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Comentários (3)

  • Lana Silva

    Pra mim vai rolar barraco com esses dois juntos na mesma mesa para falar de casamento kkkkkkkkkkkkkkkkk Bem eu amei o capitulo, amo fanfics de época e vai ser um prazer acompanhar essa *-*Beijoos! 

    2013-06-09
  • Louisy

    Muito, muito, muito obrigada! :D Considerando o que vemos nas fic de hoje em dia, sim, será um pouco diferente! Continuem lendo, próxima semana tem capítulo novo, "A descoberta".  

    2012-12-16
  • lumos weasley

    Gostei da história, parece que a fic vai ser bem legal e diferente. 

    2012-12-15
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