Aconselhamento Profissional

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Capítulo 25 – Aconselhamento Profissional


 


Com a aproximação dos exames, panfletos apareceram nas mesas da Grifinória. Eram sobre carreiras mágicas. Alguns eram no ministério, outras de Gringotes e de outras instituições do mundo bruxo.


Harry eliminou alguns que exigiam NOMs que ele não prestaria, como Runas e Aritmancia.


Hermione que estava desesperada, por não conseguir decidir o que queria, e por ver isso como um sinal que os exames estavam mais perto.


Também apareceu uma lista dos alunos do quinto ano para um aconselhamento com McGonagall.


- Você tem sorte. – disse Rony para o moreno. – Você perderá a aula de poções e eu a de História da Magia.


- Ronald. – ralhou Mione.


- Qual é Mione. Você sabe que Snape é um pé no saco. E ninguém aprende nada com aquele fantasma, fora você.  – respondeu ele.


A monitora não tinha nada para falar agora e pegou os panfletos que ela queria e seguiu para seu quarto.


 


Harry seguiu para a sala de Minerva conforme seu horário. Não tinha conversado com Mione, já que não se encontraram depois de que ela fez seu aconselhamento.


Ele já tinha estado naquela sala algumas vezes, inclusive no começo do ano. E não pode deixar de notar que havia algo diferente ali. Um sapo vestido de rosa. Ele não tinha nada contra a cor rosa antes. Mas estava começando a odiar essa cor. Ainda bem que Gina não gostava dela por não combinar com seus cabelos.


- Bem vindo, Potter. – a professora começou a falar, mas o moreno pode perceber que ela não estava tão confortável como das outras vezes que esteve ali. – estamos aqui para seu aconselhamento de carreira. Você já pensou no que quer fazer quando se formar?


- Hem, Hem. – Harry estava odiando isso também.


- A nossa Professora de DCAT e Alta Inquisidora estará presente, avaliando possíveis candidatos a cargos no ministério. – agora Harry entendia o desconforto da professora.


- Bom, eu pensei que poderia ser um jogador de quadribol, mas não sei se teria uma carreira longa. Ou algum negócio que poderia facilitar o contato dos não-mágicos com bruxos. Eu teria me beneficiado disso, e também bruxos de primeira geração. – Minerva gostou deste termo, era um termo menos depreciativo para os nascidos trouxas, ela passaria a usar. – Ou poderia ser um Auror.


Harry escutou que Umbridge parou de escrever, coisa que fez desde que começou a sessão.


- Para as duas primeiras opções. – Minerva falou, mesmo com um brilho no olhar, fingindo que nada de diferente aconteceu. – Não são necessários NOMs, apesar de alguns times darem preferência para jogadores assim. Mas acho que você deva ter alguns para caso queria mudar, ou como você mesmo disse, pode ter uma carreira curta no quadribol. Quanto a ser auror, o QG exige pelo menos 5 NOMs. Recomendo Transfiguração, Feitiços, Herbologia, Poções e DCAT.


- Hem, Hem. – Umbridge chamou atenção e passou um bilhete para Minerva.


Ela leu, e voltou a conversa.


- Eu só aceito Excede Expectativas nas minhas turmas de NIEMs, suas notas já estão neste nível, mas pode melhorar. Filius e Pomona aceitam ‘Aceitável’, e vejo que está superior a isso. Suas notas de Poção é algo estranho, mas conhecemos o dissentimento que você e professor Snape tem. Você terá o beneficio da dúvida. Quanto a DCAT suas notas são boas.


- Acredito que você não tenha lido a minha nota. – Umbridge interrompeu.


- Li, e por isso falo que as notas dele são boas. O único professor digno deu boas notas. Remo Lupin deu boas recomendações sobre ele.


- Ele era um lobisomem. Nem pode ser considerado um humano. – a assessora do ministro explodiu.


Harry quis dizer para ela olhar no espelho.


- Sua opinião aqui não interessa. – disse Minerva. – Você está apenas como observadora. Se Potter quiser ser um Auror, ele tem todas as condições para isso.


- Ele foi julgado. Auror não pode ter ficha criminal.


- Se me recordo bem, e sei que você estava lá para confirmar. Potter não só foi inocentado, como provado que alguém ordenou a ataque, e foi indenizado. – a professora estava a ponto de explodir. – Acredito que tenha encerrado por aqui, Potter.


Harry saiu antes que houvesse uma guerra entre o sapo maldito e a gatinha.


- Vejo que preparou o terreno para mim. – Harry se assustou com a presença de Tiago ao lado da porta. – Se estiver com a maravilhosa capa ai, pode ficar e assistir.


Harry ainda queria saber como ele sabia da capa. Mas não ia perder a chance de ver uma cena destas. Logo estava invisível.


Tiago abriu a porta rapidamente.


- Oi tia Mimi. – disse ele fazendo as duas bruxas olhar para ele. Minerva ficou entre um sorriso e um tremor ao ouvir esse apelido. Umbridge ficou indignada.


- Isso é forma de tratar uma professora?


- Isso é forma de tratar um representante do Gringotes? – retrucou Tiago. – Aliás, o que você está fazendo aqui?


- Eu estou aqui representando o ministério. Avaliando quem pode ou não estar ali.


- Você está acossando os alunos, isso sim. Mas como não quero emprego no ministério.


- Como não quer um emprego no ministério? Todos querem?


- Trabalhar em um lugar corrupto, preconceituoso e podre? Não, obrigado. Já tenho um bom emprego em vista. – Tiago tinha um sorriso. – E não estou aqui para conversar com você. Se me lembro bem, tem que ser um professor para isso.


Umbridge saiu correndo dali.


Harry não aguentou e quando a porta se fechou atrás do ser meio anfíbio meio humano, ele começou a rir.


- Achei que Harry precisava de uma diversão. – Tiago se explicou.


- Sem problemas. – disse a professora. – Suas notas são boas para continuar seu serviço no Gringotes, mesmo que duendes não precisem delas.


- Sim, mas como preciso ser ou pelo menos fingir ser um humano normal.


 

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