Visitas a St. Mungus



N/A: Oii gente, senti saudade de vocês, me desculpem pela demora, mas eu estava viajando, mas agora que voltei resolvi postar mais um capitulo para vocês.. Feliz Ano Noovoo!!



No dia seguinte, os Weasley e os Andrew nem esperaram para tomar café da manha naquele hotel que eles haviam se hospedado que ficava a dois quarteirões do aeroporto.


Enquanto Rony e o Sr. Andrew faziam o check in, Jessy e Hermione aproveitaram para pegar algumas comidas antes de embarcarem para dar as crianças e a seus maridos quando sentissem fome.


- Sra. Andrew, queria te dizer que apesar de tudo eu não a culpo ninguém tem culpa do que aconteceu a Rose. - Hermione disse a Jessy quando estavam indo em direção as crianças. - Eu sei que deve ter sido difícil para a senhora vela daquele...


- Hermione querida, há cinco anos, uma menina estava saindo da escola. - Jessy começou a falar de cabeça abaixada, impedindo suas lágrimas de caírem. - Essa menina tinha dez anos, ela era bruxa e no ano seguinte iria para Hogwarts. Elas estavam indo a caminho da lanchonete que iria se encontrar comigo. No entanto, depois de uma hora comecei a me preocupar, a lanchonete ficava no quarteirão seguinte a escola, ela só precisava atravessar uma rua. Quando sai a procura dela, virei à esquina e vi um carro em cima da calçada e várias ambulâncias e carros da polícia.


- Me desculpe eu não... - Hermione começou a falar quando percebeu que a mulher a seu lado iria chorar e não queria que ela se torturasse lembrando-se disto.


- Está tudo bem. - Jessy disse levantando um pouco a cabeça, precisava terminar sua história. - Eu cheguei mais perto do carro e vi a menina deitada no chão. Onde eu estava não dava para ver, parecia que ela estava dormindo. Quando cheguei mais perto, vi que minha filha havia sido atropelada, ela ainda estava viva, e me ouviu quando eu comecei a gritar seu nome.


Para Jessy era um alivio poder finalmente falar para alguém depois de tantos anos o que havia acontecido com sua filha, mas ao mesmo tempo a dor da perda a deixava fraca, muito fraca.


- Eu continuei gritando e quando perceberam que eu era a mãe dela me levaram para outra ambulância para tentar me acalmar. Deram-me uma injeção para que eu ficasse mais calma, mas nada, nada conseguia tirar da minha mente a visão da minha filha. Uma hora depois, eles apareceram e me disseram que ela havia morrido. A dor que eu senti naquela hora foi inexplicável. Passei meses chorando a noite em silencio pela perda da minha filha, Daniel tentava me animar, ele tentava demonstrar que estava bem, mas no fundo eu sabia que ele estava mais triste do que eu, ele que contou a nossos parentes sobre a perda de nossa filha. Certo dia, ele me lembrou de que ainda tínhamos o Jason, ele ainda era pequeno tínhamos que cuidar dele e disse que ele não ia conseguir fazer isso tudo sozinho. Eu finalmente percebi que precisava esquecer o triste passado, parar de me culpar e seguir em frente. Por isso me tornei médica, eu tinha notas boas nos NIEMs e isso me ajudou muito. Eu queria poder salvar a


vida das pessoas, impedi-las de sofrer. - ela parou um momento e encarou Hermione. - Quando vi sua filha, me lembrei de ter visto a minha só que dessa vez, eu não pude ajudá-la. Isso foi o que me deixou mais triste. Afinal, eu havia começado a fazer medicina apenas para que isso nunca mais acontecesse.


- Eu sei que isso não foi culpa sua, se você não estivesse lá, Rose podia estar morta. Eu lhe agradeço muito.


Rony e Daniel chegaram correndo em direção as duas mulheres e os filhos.


- Vamos! - disse Rony recuperando o fôlego. - O voo sai em dez minutos.


A família Andrew e a família Weasley saíram correndo em direção à sala de embarque, Rony estava tão apressado que nem se importou em passar por aquelas invenções trouxas.


Quando finalmente estavam no avião e Rony olhou pela janela teve quase um ataque, mas se lembrou de que aquele era o único jeito de ver logo sua filha.


Eles desceram do avião e Hermione e Jessy ainda sem ter comido nada foram para um restaurante da França para que seus filhos almoçassem.


- Querida, acho melhor você comer, se quiser ver a Rose, você precisa estar bem. - Rony disse a Hermione.


- Eu também acho que você devia comer amor. - Daniel disse e olhou para a esposa com sua melhor cara de cachorrinho perdido que pode.


Hermione aceitar o pedido de Rony até que foi fácil, mas para Jessy o pedido que seu marido havia feito era como se ele estivesse querendo torturá-la, então ela optou apenas por um chocolate quente.


- Vamos! - Hermione disse quando terminaram de comer ao olhar o relógio. - Faltam dez minutos para o voo sair.


Não foi preciso que ela falasse de novo, os Andrew e os Weasley saíram correndo em direção a sala de embarque.


Na casa dos Potter, Tiago se arrumava para passar a noite na casa de seu tio, pois eles iriam viajar na manhã seguinte, muito cedo.


- Tiago, cara como você esta? - Fred que estava na porta falou para o amigo que estava terminando de fazer a mala.


- Bem, e você? - Tiago disse com um sorriso no rosto, realmente ele estava adorando a ideia de poder viajar com seu primo e tio favoritos.


- Estou muito bem. - Fred disse com um sorriso maroto.


- Ei, não vai me ajudar a levar a mala não?


- Pode ser não sabia que era tão fraco assim cara. Pelo visto tenho que dizer ao time para deixarem você ficar fazendo exercícios extras no campo...


- Não é com isso! Pega a minha coruja e para de reclamar.


Tiago e Fred desceram com as coisas e mandaram para a casa do Fred por Rede de Flu. Depois ficaram sentados na grama do jardim da casa dos Potter conversando.


- E ai? - Tiago perguntou a Fred sem conseguir enrolar mais tempo para fazer a pergunta. - Vai me contar por que está com esse sorriso ai?


- Você sabe... Ontem a Roxanne teve uma festa para ir, serio, não sei quem faz uma festa justo no Natal, sei lá... Não tinha como esperar mais um di...


- CONTINUA!


- Tá bom estressadinho. Como eu ia dizendo, a menina deu uma festa, não para muita gente. Se bem que acho que até foi gente demais, considerando que eram para estar em suas casas sabe... Comemorando com a fami...


- Fred, para de enrolar, o que aconteceu?


- Nada de mais, calma, vai me esperar para contar a história do meu jeito ou prefere que eu pare de contar a história?


- Eu prefiro que você vá direto ao assunto antes que eu pule no seu pescoço e te mate.


- Tá de TPM?


- CONTA LOGO!


- Ok, mas para de interromper. Eu fui para a festa conheci uma menina do último ano e fiquei com ela.


- Só isso?


- Éé... Você não vai querer saber dos detalhes né?


- Não. Obrigado.


- Mas sabe por que eu tô realmente feliz?


- Hm?


- Eu sabia que muitas meninas de Hogwarts me queriam, afinal eu sou o mais lindo da escola mesmo, mas eu não sabia que as meninas do último ano me queriam também. Você sabe o que é isso?


- Não. - disse Tiago entediado. - O que?


- Isso quer dizer que eu sou ainda mais perfeito do que eu achava que era, pensa assim, se nem o meu pai ficava com as meninas do sétimo ano, eu estou no terceiro, provavelmente eu devo ter sido o primeiro da escola a fazer uma coisa dessas.


- Ok Fred, não precisa se gabar por ter usado a poção do amor em uma menina do último ano ok?


- Mas eu...


- Fred, eu te conheço. Acha mesmo que isso ia acontecer? Se fosse comigo, até podia ser, mas você não tem meu estilo nem nada.


- Tiago, você tem muito que aprender meu amigo, não foi preciso usar poção nenhuma, fui desafiado na festa, te contaria essa parte se você não tivesse me interrompido, então joguei meu charme e fui até ela.


- Então não era por isso que você estava sorrindo?


- Não.


- O que aconteceu nessa festa então?


- Sabe a nossa prima? Dominique?


- Sei. O que tem ela?


- Ela veio para cá. Vai ficar aqui enquanto estivermos viajando. Ela foi desafiada também.


- A DOMINIQUE?


- Sim, Tiago, eu te disse. Sabe o que é mais engraçado?


- O que?


- Ela foi desafiada a beijar com o Lepansk.


- LEPANSK? Aquele idiota da Sonserina do quarto ano?


- Sim, ele mesmo.


- Não acredito! Quem desafiou isso?


- O amigo dele o Nugbe.


- NUGBE? Vou matar aquele moleque, alguém tem que ensinar a ele alguma lição, já está mais do que na hora de ele aprender a não se meter com os Weasley.


- Calma Tiago! Pensei que aquele lance com a Dommy já tinha passado, afinal depois das cinco meninas que você ficou pensei que...


- Elas não são nada, é só para passar o tempo, sem contar que quando eu quero alguma coisa eu não desisto fácil.


- Acho melhor você mudar de ideia, ou começar a torcer para que a Dommy e o Lepansk não namorem.


- Namorar? Como assim?


- Sabe... Depois do jogo, eles ficaram juntos a festa inteira, do jeito que eles estavam é muito difícil acabar não rolando nada, sem contar que a Vic me disse que a Dommy não se acostuma a se prender em um só cara.


- Não acredito.


- No que?


- Quando voltarmos para a escola, o Lepansk está morto. - Tiago disse com raiva e entrou batendo o pé na sala, a fim de ficar sozinho.


- O que aconteceu com ele? - segundos depois Alvo apareceu parando em frente a escada.


- Seu irmão está apaixonado. - Fred riu ao ouvir seu próprio comentário, até ele imaginava que iria se apaixonar antes de Tiago.


- Tá, até parece. - Alvo riu se jogando no sofá.


Mais tarde naquele mesmo dia, os Weasley e Andrew desembarcaram, já eram sete da noite quando finalmente saíram do avião e foram correndo encontrar algum lugar para que pudessem aparatar no hospital St. Mungus, eles saíram correndo do aeroporto e o Sr. Andrew ficou de levar Hugo e Jason para sua casa.


Hermione, Rony e Jessy se despediram de seus filhos, para então seguir ao hospital.


- Vamos meninos, acho melhor levar as coisas para casa primeiro. - disse o Sr. Andrew pegando algumas malas e colocando no taxi que havia chamado.


Eles entraram no carro e Hugo ficou observando a janela, ele não prestava muito atenção na paisagem, pensava em sua irmã, ele sentia muito a falta dela, mas entendia que o melhor agora era ele esperar até o dia seguinte para vê-la.


- Ei, Hugo é aqui. - Jason disse a Hugo quando chegaram à casa dos Andrew. Ao que Hugo apenas assentiu com a cabeça e demorou um pouco para sair do carro, ainda com a cabeça abaixada.


Quando o taxi saiu, ele ainda encarava o chão, tentava a todo custo não chorar, daria tudo para ter a sua irmã ali, ao seu lado, sorrindo. Eles eram muito unidos, apesar de gostarem de coisas totalmente diferentes.


- Hugo, vem aqui. - Andrew disse e Hugo levantou a cabeça. Se surpreendendo com o que via.


A casa, ou melhor, mansão dos Andrew era linda, na entrada havia dois enormes portões de ferro preto e a sua volta a parede era coberta de plantas trepadeiras. No alto do portão avia um grande A dentro de um circulo. Mais para dentro havia uma casa toda branca por fora e entre as enormes janelas ficava a porta, ao olhar para cima dava para ver duas enormes varandas.


Hugo passou pelos portões e viu um lindo jardim, com algumas cadeiras e um pequeno lago. Passou pela porta e entrou e viu uma grande escada no fundo e em um dos lados havia três grandes sofás, estranhou em ver que eles tinham uma enorme televisão, afinal, eles eram bruxos, mas preferiu continuar admirando aquele lugar, antes da escada havia uma estátua no meio do salão, e do outro lado deu para ver uma enorme mesa.


- Jason, leve Hugo para seu quarto, vou pedir para arrumarem o quarto de hospedes para ele. - disse o Sr. Andrew e quando os meninos subiam as escadas Hugo o ouviu falando com um elfo. - Glimmy, eu quero que você arrume...


- É aqui. - Jason disse apontando para uma porta de madeira branca e deixou Hugo passar na frente.


O quarto era muito grande, com uma parede azulada que contratava com o teto, que havia luzes azuis saindo da ponta do teto de gesso. A cama de casal com lençóis e travesseiros brancos gelo, ficavam em cima de um degrau no meio do quarto.


- Então... Eu sei o quanto deve ser difícil para você ficar longe da sua irmã. - Jason disse e se jogou na cama.


- Pois é... - Hugo disse andando em direção a Jason e se sentando na ponta da cama.


- Não acho justo nós ficarmos aqui esperando noticias da Rose. - Jason disse bravo.


- Nem eu cara, mas não há nada para fazer agora, o jeito é esperar até amanha.


- É... Sabe, vamos esquecer isso por um momento.


- E o que você está pensando em fazer?


- Quer assistir um filme?


- Filme?


- É... Bom, os trouxas usam máquinas para gravar o que eles...


- Eu sei o que é um filme, minha mãe é filha de trouxas. - Hugo disse rindo.


- Ainda bem, já estava pensando em como explicar o que era isso e bem... Não é muito fácil não é? - eles riram realmente explicar o que era um filme não era nada fácil


- Em qual filme você pensou? - Hugo perguntou recuperando o fôlego.


- Já assistiu os vingadores?


- Não.


- Ótimo. - Jason pulou da cama e caminhou até um sofá que havia do outro lado do quarto, que ficava em frente a mais uma grande televisão. - Glimmy? - ouviu se um estalo e um elfo apareceu.


- Sim, pequeno senhor Andrew. - Glimmy disse com uma exagerada reverência. - Em que posso ajudá-lo?


- Traga um pouco de pipoca, doces e suco de abóbora, por favor? - Jason disse ao elfo, agora que eles tinham algum reconhecimento seus donos não podiam maltratar seus elfos, ou então o Ministério da Magia podia punir os seus donos, os fazendo perderem a posse de seus elfos e tirando lhes a chance de comprar outros elfos domésticos.


Alguns minutos depois Glimmy já estava com as pipocas, os doces e os copos de suco de abóbora na mão.


- Obrigado Glimmy, não precisamos de mais nada. Já pode ir.


Glimmy fez mais uma reverencia exagerada e sumiu.


O filme era realmente muito bom, havia começado há alguns minutos quando o Sr. Andrew bateu na porta do quarto.


- Um minuto! - Jason disse e pausou o filme indo em direção à porta. - Oi papai, aconteceu alguma coisa?


- Não filho. - o Sr. Andrew disse entrando no quarto do menino. - Eu só vim avisar que o quarto do Hugo está pronto e ia perguntar o que queriam comer, mas já vi que vocês não vão querer comer não é?


- É... Pedi ao Glimmy que trouxesse isso para nós. - Jason respondeu.


- Tudo bem, quando o filme acabar mostre ao Hugo seu quarto e depois vão dormir, amanhã iremos às nove horas para o hospital. - e dizendo isso Sr. Andrew deixou os meninos assistirem ao filme.


No hospital Hermione, Rone e Jessy esperavam ansiosos, eles ainda não haviam visto Rose, disseram que eles ainda estavam reconstruindo seus ossos quebrados.


- Jessy, acho melhor você ir para casa. - Hermione disse a nova amiga.


- Não, Rony vá você. - ela disse percebendo o cansaço do homem.


- Não precisa, vou passar a noite aqui esperando alguma noticia de minha filha, mesmo que eu vá para casa não conseguirei dormir e como Hugo está na sua casa acho que não terá problema algum.



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