O tumulo de mármore branco



  



Sobre a capa da invisibilidade seguiam Alvo e os gêmeos, seguindo ao lado de Malfoy que seguia normalmente pelos corredores, o moreno usava o mapa para ver se ninguém os seguia, nem estavam assim tão próximos de ninguém que pudesse colocar tudo a perder, foi então que eles chegaram à porta do castelo que foi aberta por Fitch que reclamara que Scorpio estava atrasado. Eles desceram ao lado do zelador até a cabana do guarda-caça, o gato Sir Norris seguia ao lado deles, parecia estar sentindo o cheiro dos garotos invisíveis, e rodeava a capa, foi quando chegaram a velha cabana onde Hagrid já esperava ao lado de canino, seu cão de caçar javalis, assim como o dono era muito grande. Fitch deixara Scorpio ao lado do professor de Trato de Criaturas Mágicas e retorna aos resmungos para dentro do castelo, com seu velho gato que o acompanhava. Scorpio quando constatou que ele havia sumido de vista, e que estavam seguros, fez o sinal para que o trio de amigos saísse de baixo da capa, e assim fizeram, Hagrid os saudou, e Alvo então constatou que eles teriam de entrar na Floresta Proibida, pois o professor trazia sua grande besta e uma aljava de flechas, Scorpio se apressara a pegar um par igual dentro da cabana e uma mochila com outras coisas. Canino cumprimentava Lysander avançando sobre ele o derrubando no chão e lambendo todo seu rosto, em meio a resmungos do loiro. Lorcan retirara Canino de cima de seu irmão, e agora brincava com o cachorro lhe fazendo alguns carinhos, que fizeram que o grande animal se deitasse na grama e enquanto o loirinho lhe fazia festa em sua barriga, o grande cão caça parecia feliz como um filhote, com a língua para fora e abanando o rabo, Lysander agora limpava com um pano o rosto cheio de baba com uma expressão de imenso descontentamento, Alvo não pode deixar de achar graça em tudo aquilo, quando uma grande mão do tamanho de tampas de lixo lhe puxara para um abraço quebra ossos, e o moreno se via quase sem ar e sendo sufocado pelo grande emaranhado de pêlos grisalhos que era a barba do meio gigante.

_ também estou feliz em te ver Hagrid – disse Alvo com uma voz sufocada – e ai como andam as coisas?

_ vão indo bem, acabei de retornar da Romenia, Carlinhos me pediu ajuda naquela confusão da reserva dos Dragões – disse Hagrid – o caso chegou a ir ao setor de controle de criaturas mágicas romeno, a família da professora estava processando a diretoria da reserva, no caso, o Carlinhos, por negligencia, fui chamado para depor a favor da reserva natural, foi concluído então o caso, ou quase.

_ como assim quase concluído? – disse Lysander – falta alguma coisa?

_ falta se achar o responsável pela morte da professora Moonstar – disse Hagrid – se concluiu que ela já estava morta há muito tempo antes de ser encontrada daquela maneira, e que tudo que os Dragões fizeram foi, hã... Se alimentarem do corpo, Dragões diferente do que se pensam, tambem se alimentam de carcaças, não apenas de animais que eles proprios abatem.

_ pelo menos tio Carlinhos não teve ainda mais problemas – disse Alvo – aonde vamos Hagrid? – falara quando ambos estavam andando por uma pequena trilha na floresta, aberta recentemente pelo meio gigante.

_ não responda professor, vamos deixá-los curiosos até mostrar para eles na hora certa – disse Scorpio sorrindo, ele recebera um aceno positivo e um sorriso de Hagrid, e um olhar fuzilador de Lysander e Alvo.

_ então rapazes, como estão às aulas? – disse Hagrid mudando de assunto – temo que eu não vá dá aula para vocês esse ano, em decorrência do torneio.

_ como assim? – disse Alvo desviando olhar assassino que dirigia a Scorpio e seu rosto tomou uma expressão de surpresa – Hagrid você não vai para a França com a gente?

_ infelizmente não Al, apenas quatro professores vão – disse Hagrid não parecendo desanimado – que nesse caso vêem a ser a McGonagall, que é a diretora, o Teddy, já que ele trabalhou duro no trem, tinham que ver como aquela sucata tamanho familia chegou, o professor de transfiguração de vocês fez quase um milagre naquela coisa, então é um modo de agradecimento da diretora leva-lo. E os dois novos que ainda estão em observação, Salazar Salvatore professor de DCAT e Stella Glanvill professora de feitiços, Slughorn ficara no comando da escola, por ser o vice-diretor, com Neville como seu braço direito, e eu, bem, continuarei aqui para dar minhas aulas.

_ Salvatore, como McGonagall pode deixar alguém desse tipo dar aulas em Hogwarts? – disse Alvo que não fora com a cara do professor desde o Expresso, e soubera do que aconteceu na classe do Tiago na aula dele – deixe-o aqui, e o Slughorn mesmo o avalia, vá com a gente Hagrid no lugar dele.

_ é melhor não – disse Hagrid parecendo estranho – não gosto da França, me trás algumas lembranças desagradáveis – Alvo então se lembrara de seu pai contar sobre a diretora de Beauxbatons, Olímpia Máxime e o caso de Hagrid com ela que não dera certo, e eram exatamente essas as lembranças desagradáveis do professor, que também vieram a sua mente – espero que se divirtam muito.

Eles iam adentrando a floresta, A frente ia Scorpio com a besta abrindo caminho pronto para atirar em qualquer coisa que entrasse em seu caminho, Hagrid ia atrás ao lado de Alvo e os gêmeos iam à frente deles, Lysander carregava um velho lampião que pertencia ao professor, era do tamanho de uma pequena maleta, mas, no entanto leve. Lorcan ia ao lado de Canino, o loirinho ia brincando com o velho cão e lhe jogando alguns biscoitos que haviam pegado mais cedo na cozinha, enquanto ia comendo outros, e Alvo pode notar Andy tremia no bolso do casaco do amigo, ele tinha um medo daquele cão desde que ele tentara devorá-lo. Alvo pode sentir que eram observados, das trevas por alguém, vários olhos os seguiam, em suas silhuetas altas e esguias de corpos semi humanos, donos de olhos brilhantes, ele sabia o que eram, centauros, os senhores daquela floresta que os atacariam se não fossem como eles dizem “filhotes” e não estivessem acompanhados de Hagrid, o único em quem confiavam e mostravam um pouco de respeito, fora McGonagall, a diretora de Hogwarts.

_ cara, essa floresta me dá calafrios – disse Lysander num sussurro a Scorpio, ele se lembrava do ataque dos dementadores que sofreram nas férias, e é claro, a sensação de estarem sendo observados por centauros das sombras, que os seguiam em cada movimento era algo não muito tranqüilizador – ele vão ficar nos seguindo assim o caminho todo? – ele disse ao se referir ao bando que os acompanhavam, eles podiam escutar cascos que trotavam ao mesmo ritmo deles – pois, não estou gostando disso.

_ eles não farão nada com a gente – disse Alvo – estamos com Hagrid, e também não se atreveriam a atacar crianças, e também, o líder deles é Firenze, ele gosta de pessoas, já foi inclusive professor de Adivinhação e antes disso protegeu meu pai no seu primeiro encontro com Voldemort, no seu primeiro ano de escola.

_ me lembro disso, papai estava junto, ele disse que nunca viu algo tão horrível quanto aquilo – disse Scorpio - Voldemort sugando o sangue de um unicórnio morto...

_ matar um unicórnio é algo imperdoável – disse Lorcan – eles são as criaturas mais puras que existem, e beber seu sangue, é repulsivo, como alguém pode fazer isso, é desprezível...

_ o sangue de unicórnio é magia pura, fortalece e mantém vivo qualquer pessoa, no entanto sua alma é corrompida – disse Lysander – por mais que um bruxo queira ser poderoso, isso é muito baixo, mas entendo-o sabem? Estava à beira da morte, sem um corpo só seu, é acho que só queria ficar vivo, mas beber sangue por fins mesquinhos como aumentar a magia que há em você, é algo realmente desprezível.

Eles chegaram após muito caminhar, a um lugar semelhante a uma grande gruta de pedra, Scorpio acendeu algumas tochas e deu cada uma a seus amigos, ficando com uma para ele, quando o pequeno grupo se aproximava estavam próximos de entrar dos céus algo enorme pousa na frente deles, Alvo que estava à frente caiu no chão quando tentara recuar, a sua frente estava uma criatura, suas asas eram de cinza azulado e eram enormes abertas chegavam a criar uma grande sombra que interferia na luz que iluminava aquela clareira, seu bico grande e forte possuía uma afiada ponta, sua pelagem era brilhante e lustrosa como a de um verdadeiro corcel, empinado sobre as patas da frente soltava um grande som ameaçador que ecoara pela floresta, ele possuía as garras de uma águia de tamanho família, e um olhar penetrante, Alvo admirou o grande animal, parecia ser o único que nunca tinha visto algo do tipo .

_ esse é o maior hipogrifo que já vi – disse Lysander para todos ouvirem – como pode? É quase tão grande quanto um grifo real puro – ele se voltou para Hagrid – onde você o encontrou?

_ eu o crio, assim como todos os hipogrifos aqui presentes – disse Hagrid apontando para outros que surgiam da gruta – mas ele é o macho alfa atual, e aqueles são os outros membros do bando, mas eles me conhecem e respeitam e respeitaram vocês se os respeitar, agora – ele se voltara para os garotos – se curvem em sinal de respeito mas não desviem o contato visual – o quarteto assim como Hagrid fizeram a reverencia não desviando o olhar dos olhos das criaturas, todas devolveram o comprimento exceto o hipogrifo alfa - só o grandalhão ali é que é duro na queda, apresento a vocês Asa Fugaz, herdeiro do velho Bicuço, líder do bando... Sempre difícil de dobrar – o meio gigante retirara o pesado casaco que vestia sempre ficando apenas com um grande camisão pardo, calças marrons e botas pretas – se lembra do esquema não Scorpio?

_ sim, professor – disse Scorpio que se dirigiu aos outros três – me acompanhem... Quando der o sinal vamos entrar na gruta – Asa Fugaz avançara sobre eles, mas foi impedido por Hagrid que o segurava fortemente com algo semelhante a um abraço de urso fortíssimo, para depois dar um soco que lançou o animal alguns passos para trás para então vir com toda a força dar uma cabeçada no professor que se jogou no chão e o levou junto com ele – agora vamos – os três ainda espantados, afinal, Hagrid estava agredindo uma criatura mágica, coisa que nunca esperavam dele – a gruta agora – ele deixara todos entrarem, Alvo pode agora ver que Hagrid dava um mata leão no hipogrifo, quando Scorpio empurrara o garoto para dentro da caverna – não se preocupe, o Hagrid faz isso todas as noites – eles agora caminhavam pela gruta.

Os garotos seguiam pela gruta, as paredes de pedra eram frias, e o ar ali dentro era úmido e o cheiro era de que algo morrera ali a muito tempo e estava se decompondo, Alvo olhava para o chão e via restos de ossos de pequenos roedores e animais, estavam entrando na toca daqueles hipogrifos, enquanto Hagrid lutava com um deles lá fora, e Scorpio parecia muito tranqüilo com tudo aquilo, os ruídos vindos do lado de fora mostravam que os dois ainda brigavam e isso afligia os garotos, afinal o meio gigante não era mais assim tão jovem, devia ter seus já quase cem anos, os gêmeos encaravam a abertura por onde entraram já distantes esperando que o guarda-caça fosse aparecer mas isso se mostrava difícil. Alvo então decidira tirar algumas duvidas com Scorpio que ia a frente do grupo os guiando.

_ não acha que devíamos ajudar Hagrid, ele parece está com problemas – disse Alvo e a imagem das garras e do bico do hipogrifo gigante apareceram em sua mente, e sujas de sangue – digo, acho que alguém deveria voltar e ajudá-lo com aquele bicho... Ele pode se ferir gravemente, nos não podemos permitir que algo desse tipo aconteça.

_ se ferir? Você alguma vez imaginou alguma dessas criaturas machucando o Hagrid? – disse Scorpio rindo – eles estão brincando, aquilo lá não passa de uma brincadeira, nada alem disso, é assim todas as noites, eles brincam de luta e o hipogrifo sempre perde, mas não desiste, é persistente sempre desafia Hagrid, enquanto ele o distrai, venho aqui cumprir minha detenção... – ele passou por outro portal de pedra dentro da gruta agora descendo alguns degraus de pedra junto com os outros.

_ que viria a ser? – disse Lysander e sua voz ecoou pela gruta.

Scorpio não precisou responder eles desceram próximos a um grande salão de pedra subterrâneo e ali estavam em seus ninhos algumas fêmeas de hipogrifos elas pararam e começaram a encarar o loiro e os outros, os garotos fizeram a reverencia mantendo o contato visual as fêmeas retribuíram dando sua permissão para eles seguirem em frente por entre os ninhos, para então chegarem a um dos ninhos onde um hipogrifo totalmente branco se encontrava, suas pelas e pelo eram brilhantes como a neve e seus olhos eram prateados como a lua, reluzindo uma luz especial, no entanto ela estava fraca e sua aparência não é das melhores, havia alguns cortes em suas patas e sua asa esquerda havia perdido muitas penas e estava suja de sangue, em seu tronco grossas bandagens se estendiam a envolvendo, os curativos estavam velhos e sujos, a criatura diferente de suas companheiras não estava com a cabeça erguida, e sim apoiada no feno que havia sido usado em sua cama, estava deitada de lado em seu ninho parecendo que respirar já era um desafio enorme para aquele animal. Alvo se encantou pela criatura, assim como os outros dois, Lorcan sentira imensa dor por ver aquela hipogrifo naquele estado, isso era nítido, Lysander não pode deixar de tremer quando o olhar dela se voltou para ele, o gêmeo sentira uma pena daquele animal que nunca sentira antes, já o moreno se aproximara dela quando os olhos de prata lhe encararam e se ajoelhou ao seu lado. Scorpio preparava as coisas na bolsa que eram medicamentos e curativos novos para ela.

_ O nome dela é Olhos de Lua – disse Scorpio quando recebera os olhares dos amigos em busca de respostas – ela é a única hipogrifo albina que se tem noticia em sete séculos e também é a parceira do cara lá em cima, do nosso grande amigo Asa Fugaz, mas diferente dele, é mais sociável, do contrario não deixaria a gente tratar dela.

_ isso explica porque ele fica guardando a entrada na caverna, ele quer protegê-la – disse Lorcan que agora alisava as bandagens do tronco da hipogrifo – mas você disse que ele estava só brincando com o Hagrid.

_ na verdade não, ele ataca para valer, mas o Hagrid leva a brincadeira, ele nunca faria mal a nenhum deles – disse Scorpio – vocês sabem que o coração do nosso grandalhão é tão grande quanto ele, essas criaturas são como filhos dele.

_ como ela acabou assim – disse Alvo que agora apoiava a cabeça de Olhos de Lua em seu colo – um animal fez isso com ela? – o garoto se perguntava que tipo de animal faria algo desse tipo – ela parece muito mal.

_ Hagrid vem tratando dela desde o inicio desde Julho quando ele a encontrou na floresta toda ferida, na verdade Canino a achou, o Asa Fugaz mudou desde então, de acordo com Hagrid ele era muito dócil e sociável, mas mudou muito desde então – disse Scorpio – Hagrid com a ajuda do professor Longbottom vem cuidando dela, mas sem resultados, e agora com volta das aulas tem se tornado bem difícil, para ambos os professores, pois ao que parece Neville está tendo problemas em casa, e não pode ajudar o Hagrid... – o garoto tentava cortar as bandagens, mas então Lorcan se ofereceu para fazer – obrigado Lorcan...

_ odeio ver animais assim, é horrivel... – disse Lorcan que retirava o curativo – qual das poções? – ele apontara para dois frascos e Scorpio apontou um que tinha uma coloração púrpura – o que faço com ela? Aplico direto?

_ não – disse Scorpio entregando um pano – encharca esse pano, e passa na ferida – ele se voltou para Lysander –amarre o bico – jogou um pedaço de corda.

_ por quê? – disse Lysander se sentando ao lado de Alvo amarrando o bico com certo medo de perder os dedos com uma bicada daquela criatura – pronto a amarrei, me expliquem, nos vamos realmente tratar-la? – todos olharam para Lysander, ele fizera uma pergunta ridícula, e percebeu isso pelo olhares que recebeu – mas não somos Medibruxos, nem nada do tipo... – todos ignoraram o loiro que agora segurava firmemente as asas.

_ o ferimento parece infeccionado – disse Lorcan analisando – muito infeccionado, está quase em carne viva isso – ele olhara para o pano encharcado antes branco agora num rosa aguado – isso vai arder muito... Ela pode se debater de dor, ela vai fazer isso não? – ele se voltara para Scorpio que segurava as garras da frente após amarrar as patas traseiras, ele acenou positivamente – certo... – respira fundo.

Lorcan tocou o pano ferimento e a criatura se debateu, Scorpio e Lysander seguravam fortemente a hipogrifo para que ela não se levantasse ou se machucasse ainda mais, Alvo apoiava sua cabeça a envolvendo com os braços para que não a batesse no chão quando sentisse dor, ele encarava o amigo que após passar a poção agora colocava algumas plantas sobre o ferimento, pareciam algas, Olhos de Prata estava melhor, mas tranqüila e Alvo pode perceber isso a encará-la diretamente na grande lua cheia que era seu olho direito, e algo estranho acontecera a Alvo ele parecia não conseguir desviar o contato visual, que cada vez mais penetrava, e de repente ele parecia ver imagens se formando naquela grande pupila prateada, para então as imagens se tornarem ao vivo e a cores, ele não estava mais na caverna, ele não era mais um estudante do terceiro ano de Hogwarts, ele agora era algo diferente, ele era aquela hipogrifo, ele via o mundo pelo olhar de Olhos de Prata.

Era noite, ela saira para caçar, cavalgando avidamente por entre as arvores e ao seu lado Asa Fugaz ia, mas ele era muito rápido para ela, nunca o alcançaria logo por meio as moitas e as sombras que cobriam a floresta a imagem de seu companheiro desaparecera e ela se via só, ela então vira sons, ruídos vindos da floresta, ela se aproximara cuidadosa, e então vira, banhada pela luz da lua em uma clareira estava ali um bloco de pedra branco que parecia reluzir brilhante, como se fosse feito de algo alem do mármore, era a coisa mais bela que ela vira, mesmo sem saber o que poderia ser, fora então que ela ouvira, vozes humanas se aproximavam. E das sombras do outro lado da clareira surgira em volta em uma capa negra e com o rosto coberto por uma mascara de pano um humano, com aparência corporal que denunciava que se tratava de uma fêmea, a mulher estava animada com o que acabara de ver, avançava em direção a grande pedra, mas fora impedida antes que a tocasse por outro que se aproximara ao lado dela, esse vestia uma capa semelhante, porem uma mascara de metal lhe cobria totalmente o rosto, esse era sem duvida um homem era muito alto, possuía ombros largos, mas não muito forte, porem em forma, ele deteve a mão da garota antes que chegasse a pedra, e a mulher parecia muito nervosa com sua atitude.

_ o que está fazendo? – disse a garota que se soltava do forte aperto que a mão do homem fazia em seu pulso, ela o empurrara e o encarara furiosamente – você sabe o que é isso? Esquece-se que isso é o que o mestre tem buscado por tanto tempo? O tumulo de Dumbledore, tumulo esse que foi escondido depois da guerra no coração da floresta proibida, e que guarda dentro dele um dos objetos que o mestre tanto quer? A varinha...

_ sei perfeitamente o que é isso, diferente do que pode pensar de mim loira, eu não sou burro, sou inteligente o bastante e sei que esse túmulo foi amaldiçoado por McGonagall e aquela nascida trouxa de nome Granger... – disse o rapaz com uma voz ríspida mas foi interrompido pelas gargalhadas da garota.

_ a gata pulguenta e idiota e uma sangue-ruim patética – disse a garota rindo – o que as duas poderiam fazer? Que espécie de maldição jogaram sobre o tumulo do velho? Talvez possamos removê-la não acha? – ela erguera a varinha rindo mais ainda, um sorriso doentio – ora, vamos, sabe o que ganharíamos do mestre se levássemos para ele a varinha?

_ sei o que aconteceria se tentássemos remover – disse o rapaz sombriamente – morreríamos, a pedra possui uma maldição fatal, não sei qual, mas pelo que ouvi, não são todos que a tocam sem sofrer graves danos.

_ teremos que correr o risco não acha? – disse a garota envolvendo o pescoço do rapaz pelo pescoço – ora vamos... – ela falava baixo e provocante, deslizando os dedos pelo tórax do rapaz – ora vamos, seriamos os melhores entre os comensais, mostraríamos a aquele bando de velhos o que as crianças inexperientes que eles pensam que somos podem fazer, eles riram de nos achando que não conseguiríamos nem sequer achar o tumulo, riram de nos quando ele nos mandou vir a floresta proibida e explorá-la em busca do local onde eles o esconderam – ela apontou para o tumulo branco – agora vamos esperar que aqueles velhos venham até aqui, e conquistem toda a gloria que conseguiríamos se fossemos nos que pegássemos a varinha e entregássemos ao Lord? – ela agora passava a mão por de baixo da mascara fazendo o garoto sorrir levemente com o carinho – então o que me diz hein?

_ digo que você tem encanto suficiente para convencer a maioria dos homens a fazer o que você quer – disse o rapaz tirando a mão dela – mas eu sou diferente dos outros, e não vou cair nos seus truques garota, fomos mandados até aqui para encontrá-lo e assim fizemos, agora vamos marcar o local onde fica, mais tarde o mestre cuida do tumulo e da varinha, porque fala serio, eu não sei você, mas não estou nem um pouco afim de ser amaldiçoado – a garota parecia ter ficado nervosa com aquilo e empurrou o rapaz para longe de si, esse soltou um riso sem graça retirando um mapa das vestes onde começou a marcar com a varinha o trajeto que haviam feito até ali.

_ sabe que com essa missão concluída seremos oficialmente Comensais não? – disse a garota – que seremos mandados em missões e que provavelmente nunca mais vamos nos ver, ou se vamos no ver, vai ser raramente – ele se voltou para ela sorrindo levemente – daqui algumas horas vamos receber nossas marcas negras, tudo pelo que almejamos todo esse tempo, todo esse treinamento que temos sofrido valera apena, apesar de achar que poderíamos ser mais reconhecidos se entregássemos a segunda peça do jogo para nosso mestre, mas você não quer... Conseguiríamos nossa gloria se fizéssemos isso, seriamos lembrados como os melhores comensais dos novos tempos.

_ já disseram que você é louca né? – disse o rapaz - Tem esses sonhos de gloria, de servir o Lord e essa fidelidade que tem por ele é assustadora, você o adora de uma maneira doentia quase como se o amasse.

_ com ciúmes querido? – disse à mulher que se aproximara dele lhe acariciando o rosto – mas sabe que não é a ele que amo – ela retirara a mascara dele, mas seu rosto permaneceu coberto pelo capuz, assim como o dela, e a garota o lhe deu um beijo carinhoso e se separou sorrindo, no entanto o rapaz não mostrava expressão alguma – vou sentir muita falta das nossas missões juntas – ela lhe acariciava o rosto – e do que vinha depois delas...

_ você não me ama, sei disso, foi por isso talvez que não tenha me apaixonado por você – disse o rapaz – entre amar e não ser correspondido, eu prefira não amar – ele retirara a mão dela de seu rosto – talvez encontre no mestre o amor que você precisa e procura.

_ depois não diga se eu me tornar a rainha do império e você continuar um misero soldado – disse a garota – eu tinha planos para que crescêssemos lado a lado, mas você prefere ser como os outros ser um pobre comensal, que só recebe ordens no lugar de seguir suas próprias idéias.

_ eu não queria mais ser um comensal, não gosto dessa vida assim como você loira, não, eu não gosto, mas meu pai quer que siga pelo mesmo caminho que ele, então tenho que fazê-lo – disse o rapaz um pouco revoltado e a garota sorriu – essa vida não tem futuro, todos sabem o que acontecem com bruxos que tomaram o mesmo rumo das trevas que nós, eles estão mortos ou presos em Azkaban...

_ ou livres planejando uma nova guerra – disse a garota rindo – sabe, você é um bom filho, seu pai deve está muito orgulhoso de você – ela rira ainda mais – servir as trevas quando a odeia, você é único sabia? Um homem que serve aquilo que mais teme, sim, pois você teme as Trevas não? Você teme a morte, teme ser preso, mas continua enfrentando seus temores e segue em frente, como um soldado de ferro que é, você é um soldado e sabe disso, foi criado para essa guerra, treinado para ela, preparado, mas agora não quer... O que busca soldado de ferro, outra razão para sua existência, um amor talvez... – ela rira ao ver o olhar de espanto dele – é, eu consigo ver sua mente, sei que busca um amor, mas nunca ira encontrar, o maximo que terá é um corpo, amor físico sem sentimento o que eu e você temos tido, você tem razão quando diz que não te amo, pois como posso amar alguém que não tem coração.

Fora então que a mulher sentiu que alguém a observava, ela ouviu alguém escondido próximo aos arbustos do lado oposto da clareira e ao caminhar notou um par de olhos de prata que a observavam, o rapaz do local que estava já notara do que se tratava, era um hipogrifo, a bruxa conjurou uma luz na ponta da varinha e está cegou os olhos da criatura por um tempo, mas o casal pode ver a beleza do animal, era totalmente branco, algo raro de se ver ele pensou, nunca havia visto algo tão belo. A garota sorrira, um sorriso maligno e sinistro, e pela primeira vez Olhos de Lua teve medo do que viria a seguir, a bruxa usara sua varinha e dela saira um forte raio contra o animal que sentira uma dor horrível nunca vista antes, será como se varias facas lhe perfurassem e uma onda de raios lhe atingisse, ela se sentiu levantada no ar em meio as gargalhadas de prazer que a bruxa soltava, gargalhadas diabólicas que faziam seus olhos de uma tempestade cinzenta ainda mais sinistros, enquanto a hipogrifo tentava se levantar, se debatia em dor, era insuportável aquilo, ela se contorcia, sentia as feridas se abrirem e as gotas de sangue escorrer por elas, grossas e em jorros forte pelo chão, e lagrimas vinham dos olhos prateados do animal. O comensal que observava a tudo que até então sua parceira fazia, quando retirara a varinha das vestes e murmurara o feitiço de desarmamento que fez a varinha da garota voar longe, ela tentara ainda pegar a varinha mas ele foi mais rápido.

_ já te disse que você é um estraga festas irritante? – disse a mulher rindo e se aproximando dele enquanto a hipogrifo tentava se levantar em vão, pois suas patas pareciam gravemente machucadas – como não vamos nos divertir essa noite... Tentei encontrar outro jeito, preciso praticar minhas maldições, sabe disso, e eu adoro praticá-las... Eu me sinto tão bem... – ela novamente esfregava o peito dele e lhe dava pequenos selinhos – vamos, sabe quanto gosto de torturar, me devolve minha varinha vai...

_ você é doente sabia? – disse o rapaz se recusando a dar a varinha para ela – você acha tão normal assim causar dor a outras criaturas, a uma criatura indefesa que nunca te causou mal algum? Você chega a me dá medo às vezes, tamanho sua frieza...

_ você diz isso, mas me adora admita – ela o beijara enquanto ria levemente – o que posso fazer? Está no sangue esse gosto pela dor, sabe disso, e outra, antes treinar com animais burros e irracionais com pessoas, a menos que queira que eu treine com alguém... – ela rira para ele lhe fazendo leves carinhos no rosto – se quiser, podemos fazer alguma coisa essa noite... – ela lhe dera um novo selinho – treinar umas maldições que tal? E depois, eu e você podemos brincar um pouco...

_ você é louca, perdeu toda a sanidade com o tempo – disse o rapaz – sabia que mal te reconheço mais? – ele lhe passara os dedos pelo rosto da garota – você mudou muito desde que passamos a ser comensais, você não era assim antes... – ele passara por ela e agora se encontrava ajoelhado próximo a hipogrifo que tremia de medo, mas que tentou atacá-lo assim que ele se aproximou – calma... Não vou feri-la – ela lhe arranhara o braço, mas ele nada fez, ele reprimiu um grito de dor, não recuou apenas murmurou um feitiço que estancasse o sangue que jorrava do ferimento – vou tirar você daqui garota – ele se aproximara ainda mais e Olhos de Lua pareceu começar a confiar no garoto a sua frente – calma... – ele agora lhe alisava a cabeça – vou te levar até alguém que possa cuidar de você, agora durma – com um aceno discreto de varinha fizera a hipogrifo adormecer – isso... Você vai viver, não tem minha permissão para morreu ouviu? – ele sorrira fracamente, foi a ultima coisa que viu, o sorriso daquele garoto por debaixo do capuz.

Olhos de Lua acordou novamente com latidos, alguém que lhe cheirava, um focinho gelado lhe tocava o bico, ela abriu os olhos e reconheceu, um grande cachorro de pelo cinzento e enorme, ela olhou ao redor e viu que estava em uma espécie de plantação, haviam varias aboboras gigantes algumas quase do tamanho de automóveis, e ao longe uma cabana de pedra rústica não muito grande, suas janelas brilhavam com a luz que iluminava o interior, ela tentava se levantar mas não conseguiu, estava com dificuldades, suas pernas e seu tronco estavam feridos, e ela estava muito exausta, fora então que ouvira vindo da cabana e com um grande rangido a porta se abriu e um grande homem de quase três metros saira, ele trazia empunhado uma besta com flechas, ao que parecia o seu cão havia denunciado a ele que havia algo estranho no canteiro de aboboras, e Hagrid se aproximou de Canino que ainda cheirava a hipogrifo. O meio gigante pareceu ficar surpreso com ela ali.

_ Pelas barbas de Merlin, o que aconteceu com você? – disse Hagrid se ajoelhando ao lado dela – não se preocupe cuidarei de você garota – ela desmaiara novamente.

E Alvo voltou a si, estava pálido e suava frio, olhou para a cabeça da hipogrifo que estava em seu colo, ela parecia cansada, assim como ele, os outros pareciam não ter notado nada diferente, e continuavam cada um em sua posição com Lorcan agora com a ajuda de Scorpio fazendo novas bandagens nos ferimentos do tronco dela, Lysander desamarrava as patas traseiras, já havia feito isso com as dianteiras e as asas, ele sorrira ao ver o moreno lhe encarando, parecendo não notar que Potter possuía uma cara péssima. O garoto acariciara as penas daquele animal, se perguntando como ele pudera ver algo desse tipo, algo que não presenciara; lembranças que não eram suas, ele precisava falar com seu pai, tinha que lhe contar o que viu, era algo que nunca tinha tido, sonhos todos podem ter, mas visões como aquela, naquele grau, ele respirara fundo, fora então que despertou dos seus pensamentos com a voz de Scorpio que o chamava.

_ Alvo, acabamos – disse Scorpio guardando os remédios na bolsa que trazia e a hipogrifo levantou a cabeça para que o garoto se levantasse, e assim fez, mas com certa dificuldade, ainda estava em choque – vamos, se nos apressarmos acho que dá para passar na cozinha e conseguir alguma coisa para comer antes de voltarmos para o dormitório.

_ seria uma boa idéia, estou com fome – disse Lorcan se levantando – até mais Olhos de Lua, foi bem legal conhecê-la, se recupere logo – ele dera um beijo o bico da hipogrifo e sorrira.

_ Q-quanto tempo nós estamos aqui? – disse Alvo que perdera a noção de quantas horas estavam ali.

_ pouco mais de uma hora – disse Scorpio – foi rápido, em geral é mais demorado, mas hoje tive ajuda, deve ser por isso – eles já subiam as escadas logo saindo do salão de pedra e saindo no corredor da gruta, mas o resto do caminho foi em silencio.

Alvo passava as mãos pelo corpo, ele procurava ferimentos e machucados que não existiam, afinal, era a hipogrifo não ele que tinha sido torturada, mas quando vira as lembranças pelos olhos dela, sentira a mesma dor que aquela criatura sentira na época, quem era aquela garota se perguntava, e o rapaz que estava com ela, era comensais da morte, mas ele sentia que os conhecia de algum lugar. Então se lembrara do tumulo branco, ele nunca o vira, pois após a guerra ele fora mudado de lugar como modo de proteger a sepultura do antigo professor de ser violado, mas de que varinha falavam, a varinha de Dumbledore com certeza pensou, mas o que tinha de especial nela? E que maldição fora lançada sobre o tumulo, talvez uma forma de protegê-lo, mas porque tudo aquilo, ele não compreendia.

_ vamos logo, Hagrid deve está preocupado – disse Lysander despertando Alvo de seus pensamentos e eles andaram mais apressados pelo corredor para então sair pela porta da gruta, o corredor era muito fino os obrigando eles a irem em forma de fila, e Alvo estava atrás de todos, sendo o ultimo a sair, e vendo algo realmente impressionante.

_ Hagrid? – disse Alvo, o meio gigante estava deitado ao lado de Asa Fugaz, o hipogrifo real, ambos estavam muito cansados e ofegantes, o guarda-caça ainda permanecia segurando-o com um abraço já frouxo ao redor do pescoço da criatura.

_ ah... Garotos, vocês conseguiram – disse Hagrid se levantando com dificuldade mas não sem antes se despedir de Asa Fugaz – talvez da próxima vez que viermos você não mude seu jeito de pensar e amoleça um pouco essa sua cabeça dura, sua galinha idiota tamanho família – disse rindo fazendo um pequeno cafuné na cabeça do hipogrifo que nem se mexeu, mas ainda possuía uma feição que não era das melhores – vamos – disse o meio gigante pegando sua besta e as flechas entrando pela floresta ao lado de Canino que acordara quando a voz potente de seu dono soou, ao que parecia até para ele ficar vendo Hagrid lutar era algo entediante, depois de ver isso varias vezes e se levando em conta que já era um cão bastante idoso.

Eles seguiram pela floresta, pela mesma trilha que iam, fora então que algo chamara atenção de Alvo, um pássaro estava em um dos galhos de uma grande arvore, ele era grande de penas vermelhas brilhantes, era esguio e tinha um ar elegante, e parecia emitir um calor único como do próprio sol, ele a reconhecia dos livros, mas não poderia ser verdade, ou, seria? Era uma fênix, mas nunca vira uma de perto, o que fazia ali, pensou, ela era uma criatura que geralmente se achava em países orientais, em continentes como Ásia e África, em lugares mais quentes, ele tentou mostra-la para alguém, mas o pássaro levantou vôo antes disso, e voou sobre as copas das arvores rumo ao interior da floresta proibida, e Alvo não pode deixar de segui-la, seus amigos e Hagrid gritavam para que ele voltasse em vão, e os outros três garotos correram atrás do amigo, o professor não conseguia correr tão rápido por conta de seu tamanho e peso, por isso ficou para trás, enquanto andava mais rápido que seus pés permitiam.

Alvo agora era guiado pelo canto, o canto mais belo que já vira, não poderia descrevê-lo de outra forma se não aquela, era um canto que falava diretamente com sua alma. Quando chegaram a uma clareira totalmente iluminada pela luz da lua, ali estava ela, a fênix sobre um tumulo de mármore branco, ela parara de cantar, e lhe encarara, Alvo sentira seu coração bater no mesmo ritmo do pássaro, não se perguntando como ele podia ouvir os batimentos daquele animal, ele se aproximou, saindo da escuridão e o pássaro voou até ele e o garoto por sua vez, lhe deixara pousar em seu ombro enquanto ele fazia carinho em seu bico.

_ quem é você? – disse Alvo a fênix esperando uma resposta que não viria com palavras, ele encarou seus olhos que cintilavam como carvão em brasa e então um nome veio a sua cabeça, como se sussurrado por uma voz inaudível – Fawkes, mesmo depois da morte de Dumbledore continua fiel a ele – ela esfregara a cabeça contra o rosto do garoto e ele riu, ela era quente, como o calor de uma lareira acolhedora, fora então que os outros chegaram e ficaram admirando a fênix. Alvo então se aproximara do tumulo, era de mármore e havia inscrito sobre ele em letras douradas e inclinadas.



Alvo Percival Wulfric Brian Dumbledore



                            31 de Agosto de 1881 — 30 de Junho de 1997

"Para uma mente bem estruturada, a morte é apenas uma aventura seguinte."






Alvo se admirou, pois a data de nascimento batia com a dele, tendo apenas claro, o ano como diferencial, o moreno pensara em tocar no tumulo, mas algo lhe impediu que o fizesse, talvez uma voz interna ou algo do tipo. Ele observou os detalhes da sepultura, havia uma fênix esculpida em relevo no mármore, era muito parecida com Fawkes, e ela estava como se estivesse voando, ele então notou, havia ao redor da base runas antigas, que assim como o pássaro haviam sido cavadas na rocha, e elas pareceram brihar ainda mais quando o garoto as olhou, e ele sentira sua nuca se arrepiar com aquilo. Hagrid foi o ultimo a chegar, e não disfarçou o espanto do local que estavam, McGonagall havia lançado um feitiço da confusão naquele lugar, só sendo bruxos muito poderosos para chegarem ali tão facilmente, ou o feitiço fora desarmado há muito tempo por bruxos muito espertos, teria que falar com a diretora quando chegassem a Hogwarts, pois agora o tumulo havia perdido parte de sua proteção, e a varinha das varinhas estava um pouco mais vulnerável que antes.


 


Notas finais: Lembrando que estou seguindo o livro, ou seja, a varinha não foi destruida pelo Harry e sim devolvida ao tumulo de Dumbledore, onde ficou por tanto tempo.
Bem, é isso.


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