Conhecendo o Desconhecdo



Eram 10:00h. Ainda ninguém tinha acordado pois o dia anterior tinha sido desgastante.
De repente ouve-se uma voz familiar a ecoar por todas as divisões da Mansão Dumbledore. A voz era de Molly Weasley.


-Em 15 minutos quero todos na sala. - ordenou a voz que parecia zangada.

Todos se levantaram imediatamente. Ninguém gostava de chatear Molly. Até Aberforth se levantou.
Após 10 minutos todos começaram a sair dos quartos. 
Harry encontrou-se com Aberforth que lhe perguntou:


-O que se está a passar?


-Acho que vamos todos ouvir um belo sermão da Srª. Weasley. - respondeu Harry com uma careta.
Chegaram à sala e viram Molly e Arthur sentados ao pé dos gêmeos num sofá e em frente a Albus, Minerva, Reamus e Ninphadora que estavam noutro sofá.


-Bom-dia! - exclamou Harry animado tentando aliviar o clima.


-Não me venhas com bons-dias Harry Potter! O que é que te deu para provocares o Snape? Podias ter morrido! - explodiu Molly.


-Mas não morri! - tentou Harry.


-Mas podias! E vocês? - perguntou dirigindo-se às pessoas do sofá à sua frente - O que vos deu para o terem deixado fazer aquilo?


-Desculpa Molly mas o Harry parecia estar a tentar matá-lo. - explicou Lupin.


-Eu estava a tentar matá-lo. - corrigiu Harry.


-Olhem, estamos todos bem. Agradecemos a preocupação mas já somos todos crescidinhos para saber o que fazemos. - disse Tonks calmamente. 


-Pronto está bem. Mas da próxima vez não se escapam do sermão. Agora, quem é o senhor? - perguntou Molly sorrindo para o irmão de Dumbledore.


-Chamo-me Aberforth Dumbledore. - apresentou-se Aberforth.


-Muito prazer. Chamo-me Molly weasley e este é o meu marido Arthur Weasley.


-Prazer. - retribuiu Aberforth com um leve cumprimento de cabeça.


-Mas contem-me tudo. O que é que descobriram? - perguntou Arthur

Começaram a contar à vez. Quando terminaram Harry voltou-se para o irmão do diretor.


-Então vocês não tiveram posse de mais nenhum horcrux ou não sabem de qualquer esconderijo onde possa haver outro? - perguntou o moreno.


-Certo. E vocês, já descobriram mais algum? - perguntou olhando diretamente nos olhos de Harry.
Harry foi até à sua mochila e retirou o medalhão de Slytherin, os restos da Taça de Huffleppuff, o anel de Gaunt e o diário de Tom Riddle. Mostrou tudo ao homem que olhava espantado dos objetos para Harry.


-Nada mau Potter! - admitiu Aberforth - Foste tu que os destruíste?


-Não. Só destruí o diário. O anel foi o seu irmão e a Taça foi o Reamus.


-Sim, Harry. Eu destruí-a mas tu é que a encontraste. - lembrou Lupin.


-Não, nós encontrámos. - corrigiu Harry apontando para ele e para os outros que estavam no sofá ao pé do lobisomem.


-Arthur há novidades no Ministério? - perguntou Minerva.


-Não. Tudo na mesma. O Ministro está tão desesperado por falar com o Harry que se esquece de que lá fora à uma guerra. - respondeu tristemente.

Os adultos começaram a falar do Ministério. Harry ia-se juntar a Fred e George quando houve uma voz provocadora:


-Uau! Até o Ministro te procura. És mesmo importante. Acho que não sou digno de estar na presença de tal pessoa. - gozou Aberforth.
Todos olharam para Aberforth que continuava a olhar Harry.
Harry, ignorando os olhares dos outros, começou a andar para a poltrona onde Aberforth estava sentado e sentou-se no braço desta. 


-Sabe, ao contrário do que pensa, a minha vida não é nada boa. - disse Harry cheio de sinceridade e olhando-o nos olhos.


-Ai não? E porquê? Tens fama, dinheiro... tens o mundo a teus pés.


-Acha mesmo? Acha que é agradável ter um louco e os seus seguidores a tentar matar-me dê por onde der? Acha que eu gosto de vêr pessoas de quem eu gosto morrer e saber que a culpa é minha? Não sabe o que eu sofri até aos 11 anos. Até a essa altura não sabia que era feiticeiro e pensava que os meus pais tinham morrido num acidente de carro. Quanto à fama, eu sou famoso porque consegui sobreviver a uma Maldição da Morte e ficar com uma cicatriz em forma de raio na testa quando ainda nem sabia falar. Quem quer ser famoso por isso? E quanto ao dinheiro eu nunca liguei a isso. A minha vida está muito longe de ser perfeita. - dito isso saiu deixando atrás de si pessoas espantadas e horrorizadas. 

Aberforth estava com um brilho no olhar. Todos repararam mas ninguém comentou e muito menos perguntou.
Ele levantou-se e seguiu Harry que tinha ido em direção à cozinha. Encontrou-o sentado a uma mesa e a beber uma garrafa de Cerveja de Manteiga.


-Posso sentar-me? - pediu Aberforth apontando para a cadeira à frente do rapaz.


-A casa é sua. - respondeu Harry.
Aberforth sentou-se e olhou fixamente o rapaz deixando-o constrangido.


-Afinal não és o rapazinho mimado e convencido que eu pensava que eras. - disse Aberforth ainda encarando o moreno.


-Felizmente, nunca fui desse tipo. - respondeu Harry à altura ao que o homem sorriu.


-És parecido com os teus pais. Não só fisicamente mas psicológicamente. Olha que isto é um grande elogio.


-Obrigado, senhor. - agradeceu Harry espantado com o elogio recebido.


-Eu não sou teu professor. Comigo não há isso de senhor. Chama-me de Aberforth ou de Ab. E não me trates por você. Sei que já não sou própriamente novo mas isso faz-me sentir mal. - pediu Aberforth com o mesmo sorriso que normalmente se via na cara de Albus.


-Como queiras, Ab. - respondeu Harry rindo.


-Não sabia que a tua vida era assim Potter. Senão nunca te teria dito aquilo. - disse desculpando-se.


-Eu sei. E já agora não é Potter, é Harry. - pediu Harry rindo novamente.


-Como queiras, Harry. - respondeu Ab rindo com Harry.


-Até aos 11 anos eu vivia num armário debaixo das escadas e era o saco de pancadas do meu primo Duddley. - contou Harry e Aberforth ouvia atentamente - Os meus tios são do tipo mais muggle que há. Qualquer coisa fora do normal fazem logo um estardalhaço. Eu até aos 11 anos tinha sonhos. Sonhos ou pesadelos. Era sempre o mesmo. Estava escuro, uma forte luz verde e uma gargalhada maléfica e claro um mota-voadora que era do meu padrinho. Até agora nunca tive um ano normal em Hogwarts. Se eu te contasse por tudo o que já passei ias vêr porque odeio a minha vida. O senhor... Tu, pelo menos tens um irmão.  


-Grande irmão! - exclamou Aberforth com uma grande ironia.


-Porque é que não te dás bem com o teu irmão? - perguntou Harry que já se estava a acostumar com aquilo de tratar o irmão do diretor por "tu".


-Eu um dia conto-te. Prometo. Mas hoje não é esse dia. - informou Aberforth e mudando em seguida de assunto - Sabes eu gostava de ouvir como são esses teus anos em Hogwarts.


-Está bem. Eu conto. Mas noutra altura. Acho melhor voltármos para a sala antes que eles fiquem preocupados e venham conferir se nós nos estamos a matar. - disse Harry fazendo Ab rir.


-É. Acho que tens razão. - concordou o homem.


-Além disso, os gêmeos estão a tramar alguma e se bem os conheço é para o Moony. - declarou Harry.


-Sabes, eu conheci os teus pais e os amigos. E eles contaram-me sobre a história dos animagos ilegais.


-Contaram? - perguntou Harry.


-Sim. Eles reuniam-se no meu bar para planear as noites de Lua Cheia e costumavam contar-me os planos. Eu dava-lhes sempre bebidas de graça. Eu ainda te tenho de contar os sarilhos em que aqueles quatro se metiam. Depois o teu pai começou a namorar com a Lily e arrastaram as meninas para os problemas. - disse Aberforth rindo com vontade no final.


-Depois tens de me contar isso. - disse Harry.


-Claro. Eu conto-te isto e tu contas as tuas aventuras. Mas agora acho que temos mesmo que ir. - lembrou Ab.


-Sim vamos. - concordou Harry.

Chegaram à sala e todos oharam para eles.


-Eu não disse? - perguntou Harry baixinho a Aberforth e este dando um pequeno sorriso.


-Não se preocupem. Como podem vêr não nos matámos. - informou o irmão de Albus. Todos ficaram aliviados e voltaram a conversar.

Aberforth foi-se sentar novamente na sua poltrona observando Harry a ir ter com os gêmeos.
O moreno e os dois ruivos começaram a sussurrar entre si tentando achar uma ideia original. Discretamente Harry passou a Aberforth uma poção. Sussurrando-lhe:


-Pede aos elfos domésticos para trazerem uma rodada de Cervejas de Manteiga e dá-lhes essa poção para eles meterem na bebida do Reamus.


-O que faz? - perguntou Ab, no mesmo tom, curioso.


-Em breve saberás. - disse Harry dramáticamente.


-Ok. Já volto. - cedeu Aberforth.

Depois de um minuto voltou. E mais um minuto depois apareceram 2 elfos domésticos carregando 2 bandejas de prata com Cervejas de Manteiga. Deram uma a cada um e para alegria dos "Salteadores 2" Reamus não demorou em abrir a sua e dar um gole. Primeiro não aconteceu nada mas depois transformou-se num ratinho. O ratinho começou a andar por todos os lados, até em cima das pessoas que estavam a divertir-se muito com a situação. Quando passou um minuto, o ratinho desapareceu e deu lugar a um grande cão preto. As pessoas começaram a gargalhar ainda mais quando o cão se pôs no meio da sala a andar atrás da cauda, tentando apanhá-la pois aquela poção dava também algumas caracteristícas dos animais em que a pessoa se iria transformar. Novamente, após mais um minuto, o grande cão preto transformou-se num gigante e bonito lobo. As pessoas já não aguentavam de tanto rir. Os responsáveis pela partida estavam a rebolar no chão. Tonks e Albus também não conseguiam respirar. Aberforth estava a rir como há muito tempo não fazia. Minerva, Molly e Arthur também já estavam com certas dificuldades em respirar. Finalmente para completar o bonito lobo transformou-se num cervo majestoso. Mais risos foram ouvidos e passado o mesmo tempo que havia antes de cada transformação, o cervo desapareceu dando lugar a um homem que arfava, obviamente cansado de toda aquela correria. Todos pararam de rir ainda a recuperarem da partida.
Harry, Fred e George levantaram-se dando as últimas risadas e sorrindo marotamente para o lobisomem que estava no chão ainda com a respiração acelarada. Quando Lupin conseguiu voltar ao normal, a primeira coisa que disse foi:


-Potter, eu vou-te matar!

Após isso começou a correr atrás de Harry à volta dos sofás fazendo todos rirem enquanto observavam a cena. Harry saltava habilmente por cima dos sofás e das pessoas que neles se sentavam.
Quando já se sentia cansado Harry fez o sinal de intervalo que se fazia no Quidditch exclamando cansado:


-Tempo!

Reamus parou de correr imediatamente baixando-se com as mãos nos joelhos.


-Olha lá, eu não fui o único que entrou na partida. O Fred e o George também entraram. - queixou-se Harry.


-Sim, mas eu aposto que a ideia foi tua.


-É. tens razão! - assentiu Harry.


-Ah! Isto faz-me lembrar os tempos em que eu e o Albus andávamos na escola. - disse Aberforth.


-A sério? - perguntou Harry espantado - Também pregavam partidas?


-Não, claro que não! - negou Aberforth esclarecendo em seguida - Eu é que pregava partidas ao Albus. Ele sempre foi mais do tipo de rapaz que passa muito tempo na biblioteca. Qual é a palavra mesmo?


-Estudioso? - perguntou Minerva olhando Albus com carinho.


-Fanático por livros? - arriscaram os gêmeos juntos.


-Hermione Granger? - lançou Harry fazendo todos rirem excepto Aberforth que não a conhecia.


-Hermione Granger? - perguntou Aberforth - Acho que não conheço.


-É, também acho que não. - respondeu Harry.


-Esperem só ela saber que vocês são irmãos. - disse Fred apontando os dois Dumbledores.


-Aposto que vai ficar mesmo mal-humorada por não ter conhecimento disso! - exclamou George rindo, assim como os outros amigos. 


-Eu, por outro lado, era mais como... - disse Aberforth tentando arranjar a palavra ou expressão certas.


-Um Salteador? - perguntou Reamus.


-Sim. Isso. Era como... - concordou Ab.


-Nós. - finalizaram Harry e os gêmeos.


-Exatamente. Eu gosto destes miudos. - informou Aberforth rindo e apontando para os rapazes deixando todos os outros espantados.

Nesse momento as chamas da lareira acesa ficaram verdes e de lá saíram dois rapazes. Eram ruivos e já adultos. Aparentavam estar cansados mas felizes.


-Bill, Charlie! - exclamou Harry correndo até aos amigos. - Aconteceu alguma coisa?


-Sim. Acho que estamos prontos para a 2ª fase do plano. - respondeu Bill apertando a mão a Harry e abrançando-o, gestos seguidos pelo outro irmão.


-Caramba! É impressão minha ou eu estou a vêr a dobrar? - perguntou Charlie quando se separou de Harry e olhando para os dois Dumbledores.


-Este é Aberforth Dumbledore. - apresentou Harry apontando para o irmão de Dumbledore.


-Prazer. Chamo-me Bill Weasley e este é o meu irmão Charlie Weasley. - apresentaram-se também os ruivos apertando a mão do homem.


-Então conseguiram? - perguntou Harry.


-Sim. - explicou Bill - Ficámos dias e dias disfarçados de vagabundos naquela horrível rua. Depois começamos a ver um rato a correr em direção a Borgin&Burkes e observáva-mos da janela o botão de transporte. Continuando. Apanhámos aquele verme e pusémo-lo numa gaiola enfeitiçada para que ele não se transformasse e Aparecece. Depois comemos um rato falso à frente dele e quando o estávamos a tirar da gaiola a dizer que o iamos comer ele mordeu-me e começou a correr desesperadamente em direçao à loja. O Kingsley estava lá à espera dele. Então podemos começar a fase 2 quando quiseres.


-Ótimo! Bom trabalho! - exclamou Harry satisfeito com o trabalho bem feito dos dois amigos.


-Obrigado! - agradeceram os dois - O Kingsley levou o Pettigrew para aquela sala que vocês os dois prepararam. - finalizou Charlie dirigindo-se aos irmãos gêmeos.  


-Certo. - concordaram os dois.


-E então? Conta-me como têm sido as coisas Harry. - pediu Bill.
Harry começou a contar tudo detalhadamente. As recentes visitas ouviam tudo com a máxima atenção. 


-Então menos um! Perfeito! Só faltam 3! - exclamou Charlie feliz.


-Pois. Dois deles não sabemos o que são e um deles é Nagini que está sempre com Voldemort. - lembrou Harry sem animo.


-Havemos de arranjar uma maneira de acabar com todos eles. - encorajou Albus Dumbledore sorrindo para Harry. - Também temos de ir a Godric's Hollow. Lembram-se?


-Pois é. Quando vamos? - perguntou Lupin preocupado com Harry que nunca tinha visitado a casa dos Potter.


-Depois decidimos. Agora vamos almoçar que eu estou cheio de fome por favor. - pediu Harry e todos concordaram animados.

O almoço estava uma delicia, como sempre. Harry tinha-se sentado à frente de Aberforth na esperança de conhecer mais o irmão do diretor.
Reamus e Tonks, com a mesma ideia que Harry, sentaram-se um de cada lado de Ab. Albus e Minerva tinham-se sentado também ao pé de Aberforth um de cada lado de Harry.


-Então, não te queres juntar à Ordem da Fenix não? - perguntou Harry ao homem sentado à sua frente.


-Porque haveria de fazer isso? - perguntou este fixando o seu olhar em Harry.


-Para derrotar Voldemort? - perguntou Harry esperançoso.


-Hum... vou pensar no teu caso. - disse Aberforth para espanto daqueles que estavam ao lado dos que conversavam.


-A sério? - perguntoou Harry também espantado.


-Sim. Poque não? - respondeu rindo da expressão do rapaz. - Então tu pertences à Ordem da Fênix?


-Sim. Entrei à pouco tempo. - respondeu Harry.


-Que plano era aquele que os Weasley falaram? - perguntou Aberforth interessado.

Harry explicou-lhe todo o plano. E quem o estava a pôr em ação. Quando acabou de explicar Ab estava com a boca aberta. Pigarreou e voltou à sua postura normal. 


-E tu é que fizeste o plano? - perguntou espantado.


-Sim. O plano foi todo do Harry. - respondeu Albus acrescentando em seguida. - E devo dizer que é sem dúvida um plano brilhante.


-Obrigado. - agradeceu Harry sorrindo para o diretor que lhe retríbuiu.


-Não és nada do que eu pensei Harry. - admitiu Aberforth.


-E isso é um elogio? - perguntou Harry olhando para o homem.


-Sim. É, sim. Inteligente, talentoso, corajoso e com um grande coração. Sim, tu és um verdadeiro Gryffindor. - disse-lhe Ab e Harry deu-lhe um sorriso sincero. 

Todos estavam espantados com Aberforth e com Harry.
Tratavam-se bem, ao contrário do que acontecera no Cabeça de Javali.

Após o almoço todos foram para a sala. Conversavam animadamente mas sem falarem de qualquer coisa que estivesse relacionado com a guerra.

Os rapazes e Tonks jogavam jogos de explosões. Aberforth conversava com Reamus sobre os tempos de escola dos Salteadores. Arthur, Molly, Albus e Minerva conversavam sobre o Ministro e as suas desastrosas tentativas para falar com Harry Potter.

O dia passou à noite e os Weasley foram-se embora.
Albus e Minerva estavam abraçados. Reamus ria com Aberforth e Harry estava deitado no sofá com a cabeça no colo de Tonks que lhe remexia nos cabelos.


-Quem nos vê diz que estamos numa época de paz e amor. - disse Harry para os outros.


-Assim é que devia ser todos os dias. - opinou Tonks.

Harry olhou para Dumbledore e MacGonagall e sorriu para eles que coraram imediatamente. Ele riu e voltou-se para Aberforth e Lupin que também estavam a rir com vontade.


-Ei, Ab! - chamou Harry fazendo os outros espantarem-se por causa do nome.


-Sim Harry? - perguntou o homem virando-se para Harry.


-Qual é a piada para vocês se estarem a rir tanto? - inquiriu o moreno.


-Ah, estávamos só a relembrar o tempo dos Salteadores e dos sarilhos em que se metiam. - rspondeu aberforth rindo.


-É. Eu já nem me lembrava de metade disso. - admitiu Lupin - Amanhã conto-te tudo mas acho que agora devíamos ir dormir. Já está a ficar tarde.

Todos concordaram e dirigiram-se aos respectivos quartos. Harry já se sentia à vontade naquela casa. Adormeceu quase instantâneamente assim que colocou a cabeça na almofada.
A noite foi tranquila.
Todos estavam aliviados por saber que ainda podiam ter momentos como aquele que passaram na sala. 
Mas até quando esses momentos iriam durar?



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E pronto. Mais um capítulo. Espero que gostem e que comentem bastante. Eu agora em Setembro começo as aulas acho que dia 15 portanto vai ser dificil continuar a escrever todos os dias. Mas eu depois falo sobre isso. Até porque acho que até 15 de Setembro eu já terei terminado a fic. Bom COMENTEM E DÊEM NOTA.

BJS E ABRAÇOS.


H.D.

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