A conversa com Aberforth



Sexta-feira amanheceu calmamente. O Sol entrava por todas as janelas da Mansão Dumbledore. Seguiu assim até ao almoço, quando Fred, George e Moody chegaram. Ficaram a conversar sobre coisas desinteressantes, tentando não tocar no assunto de R.A.B. pois Dumbledore ainda estava um pouco abalado e não dizia quase nada.

O relógio da casa tocou 16:00 e eles foram para o jardim. Saíram pelo portão e olharam para vêr se não havia gente na rua. Apareceram e aterraram em Hogsmeade em frente ao Três Vassouras com as varinhas juntas ao corpo. Começaram a andar ordeiramente até chegar a um estabelecimento com uma tábua de madeira onde estava pintada a cabeça de um porco a pingar sangue.
Tentaram abrir porta mas esta estava trancada. Albus, já conhecendo a magia do irmão conseguiu destrancá-la.
Finalmente conseguiram entrar.  Não havia ninguém e Dumbledore conduziu os companheiros a uma escada de madeira. Antes que pudessem dizer alguma coisa feitiços começaram a ser disparados na sua direção, vindos do andar de cima.


-Harry mete o manto e enfeitiça-o lá em cima. - instruiu Dumbledore num tom muito baixo.
Harry tirou o Manto da Invisibilidade e colocou-o. Subiu as escadas não se preocupando com o barulho pois os feitiços lançados abafavam-no. Tinha de se desviar dos feitiços que eram produzidos pelo irmão de Dumbledore. Ao chegar ao cimo da escada, postou-se atrás de Aberforth e disse:


-Stupefy!

Aberforth voou três metros e caiu no andar de baixo inconsciente.
Parecia que tinha o braço esquerdo e a perna partidos. Minerva põe talas nos dois e acorda-o.
O homem deitado no chão encostou-se à parede com dificuldade por causa da dor e olha para todos eles. Demorou o seu olhar no irmão e em Harry. 


-Vocês? Mas eu pensava que... - começou Aberforth um pouco espantado.


-Por que nos atacou? - perguntou Tonks cortando-o.


-Não sabia que eram vocês. - respondeu seco.

Os seus olhos pregaram-se no irmão que lhe devolvia o olhar.


-Porquê o feitiço protetor na porta Aberforth? - perguntou Moody.


-Por segurança. Proteções nunca são demais nestes tempos. - respondeu o dono do pub encarando Moody. 


O irmão de Dumbledore desviou a atenção de Moody e centrou-a novamente em Harry, a quem ficou encarando por longos e pensativos segundos. Suspirou fundo, como quem toma coragem ou se conforma com alguma coisa, e começou a falar baixo, sem tirar os olhos do rapaz.


- Eu sabia que um dia receberia essa visita mas não que estava para tão breve.

Aberforth continuou.


- Só há uma coisa que Harry Potter e sua guarda podem querer com o pobre, desmoralizado, medíocre e excluído Aberforth Dumbledore, não é? Só um fato que me torna digno de sua preciosa atenção, “Escolhido”... – Seus olhos brilhavam maliciosamente para o grupo. – A caverna, o medalhão,... RAB. Não são essas as respostas que vieste buscar, rapaz?

Sua voz tornava-se mais alta a cada palavra e enchia-se de explícita amargura. Harry susteve seu ataque, impassível. Os sete amigos aguardavam em silêncio, apenas Moody se movera, apontando descaradamente a varinha para Aberforth, quando este ergueu a voz para Harry. O irmão de Alvo fungou ressentidamente, e disparou:

- Pois bem! Faço um acordo contigo, Potter! O ataque que desferi contra ti era destinado a outros... Outros que rondam e vigiam minha casa, mas não é só de hoje.- Calou-se por um momento, procurando uma última vez por outra alternativa. Resignando-se, continuou. - Vocês levam-me a um local seguro, onde eu possa ser tratado, e depois arrajam-me um esconderijo... Em troca, eu conto tudo o que desejas saber. – Remexeu-se desconfortavelmente, denotando intensa dor. – Que me diz, rapaz?

- Posso fazê-lo falar sem acordo algum, seu... – Vociferou Moody, mancando ameaçadoramente para perto. Foi impedido por um gesto de Lupin, que sinalizou para Harry, deixando para ele a decisão. Tonks tinha os grandes olhos apreensivos fixos no amigo. Harry observava o homem e via com clareza que o homem não lembrava em nada seu herói, Albus Dumbledore. Cogitou intimamente  a hipótese de aplicar o eficiente Veritaserum em Aberforth e acabar logo com aquilo, mas era uma poção que não era permitida dar-se a pessoas inocentes. 


- Nada que ele confessar sob algum feitiço ou poção terá qualquer valor para o Ministério, Harry. - explicou-lhe Tonks que sabia bem as normas do Ministério e sabendo também o que se passava na cabeça do rapaz.



- Então que seja! Mas se eu desconfiar que está a mentir, ou a omitir algo, entrego-o pessoalmente a Severus Snape, que é quem ronda esse lugar, sim, nós sabemos. E eu também sei que ele não está longe!


Lupin afastou-se, postando-se, atento, próximo à porta. Fred e George, entendendo a intenção do outro, colocaram-se atrás do balcão, de onde poderiam ver se alguém entrasse pela cozinha. O depoimento do bruxo seria demorado, e não podiam se descuidar...

Aberforth perdeu o ar agressivo, abrindo os olhos grandes e encovados. Olhou à volta e para além dos presentes, como se esperasse que Snape Aparecece ali a qualquer altura. Ajeitando a perna partida mais confortavelmente, tomou fôlego ruidosamente.

- Vamos, desembuche de uma vez! – Moody parecia ser o mais revoltado com o estalajadeiro.

- Desde o começo, Aberforth. Quem foi àquela caverna, como descobriram o que havia lá, e o que aconteceu depois de conseguirem o medalhão. - Ordenou Harry.

As feições murchas brilharam de malícia.


- Quem foi até lá, eu presumo que já saibas. Chegaste até mim não é?... Mas, vá lá! Regulus Black, eu mesmo e Barty Crouch Sênior.



- E como foi que vocês três acabaram juntos nisso?


Aberforth moveu o peso de um lado para o outro, gemendo. Depois de acomodar-se, respondeu.

- Tudo começa com o jovem Black. Regulus teve mais olhos que barriga, quando se juntou aos Devoradores da Morte. A cada nova missão aumentava seu terror pelo que assistia ou tinha que fazer. Amedrontado e próximo ao desespero, buscou concelhos e ajuda de outro Devorador, este muito mais experiente e próximo a Voldemort, mas que parecia tão insatisfeito com o serviço que prestava ao Senhor das Trevas quanto o próprio Regulus. Foi este Devorador que o aconselhou a procurar um bruxo muito conhecido da nobre família Black, um bruxo de grande poder e influente no ministério. O chefe do departamento de execução das leis mágicas, e um dos homens com mais sede de poder que eu já encontrei...

- Barty Crouch. – Murmurou Harry.

- Exato! Black realmente o procurou, e os três marcaram um encontro, que deveria ter sido secreto...

- Três?

- Calma Potter, estou a chegar lá... – Reclamou azedamente. – O Devorador que aconselhara Black estava presente também, e entregou todo o serviço. Contou que descobrira que Voldemort guardara um objeto de extrema importância naquele buraco, e que talvez a destruição deste objeto poderia acabar com o Senhor das Trevas. Se Bartô Crouch algum dia possuiu a capacidade de sonhar, esse sonho foi sobre capturar, ou eliminar de vez, pessoalmente, Lord Voldemort. Isso seria passaporte garantido para uma longa e frutífera permanência na cadeira de Ministro da Magia... Não hesitou em prometer aos dois absolvição completa de toda e qualquer acusação, caso a jornada até aquele penhasco fosse ... produtiva para ele.

- Quem era esse comensal de quem tanto fala?- Dessa vez, foi Minerva quem articulou a questão.

- Não desconfiam? Quem era próximo e se afastou? Quem poderia ter tanta influência sobre o jovem Black, e que tem eloquência suficiente para convencer Crouch a uma aventura como essa?

- Snape. - A voz de Harry não manifestou qualquer emoção, mas Lupin reconheceu perigo nas feições do amigo.

- Não erraste com ele Albus. - disse dirigindo-se friamente ao irmão que tinha estado só a observar o desenrrolar da conversa. - Quem diria que o Potter tem um cérebro por trás dessa cicatriz, afinal...

- Resuma-se a contar o que sabe! – O olho mágico de Moody girava de Aberforth para Harry.

- Snape foi até a caverna também? E você? Como entrou nessa história?

- Potter, Potter... Ainda não conheces o teu ex professor muito bem pois não? É claro que Snape não foi. Ele indicou o caminho, explicou o que encontraríamos lá, e produziu aquele maldito líquido verde, que Crouch ficou encarregado de utilizar. Diz-me Potter, foste tu que encontraste aquela caverna novamente? Como chegou até aqui, até a mim?

Moody resmungou impaciente, mas Harry o tranqüilizou com um gesto da mão.

- Vou responder a essas duas perguntas, e depois, só você se explicará por aqui. - disse Harry calmamente baixando-se para ficar à altura do homem sentado no chão - Quem encontrou a caverna foi o maior bruxo que conheci ou conhecerei, Albus Dumbledore, - nesse momento Harry indica o professor que estava atrás dele a sorrir emocionado - cuja ligação sanguínea consigo eu custo a acreditar. Nós chegamos aqui com a ajuda do bilhete, do estúpido bilhete que vocês deixaram junto ao medalhão falso, e também, com a grande fonte de informações que é o intragável elfo doméstico da Sra. Black. Creio que se lembra dele, não é?


-Por acaso, Potter, tanto esse elfo doméstico como o meu irmãozinho, aqui presente, são intragáveis.


Dumbledore baixou a cabeça e antes que Harry pudesse responder, Moody adianta-se e aponta a varinha a Aberforth.


- Mantenha o mínimo de educação, patife! Caso contrário, ignoro a cautela do Potter e cuido de você à minha maneira...


Sem saída, o bruxo retomou de onde havia parado, mais cauteloso.


- Então, como eu dizia, em troca das informações que possuía, Snape exigiu três coisas: absolvição completa para ele e Regulus, ficar anónimo na participação em nosso plano e a confecção de uma memória falsa...



- Do que está falando? – Lupin voltara, fascinado pela narrativa.



- Da memória onde Snape faz o juramento inquebrável a Crouch de trabalhar incansavelmente para derrotar Voldemort.


Fred e George, de volta também, assobiaram baixinho e Moody grunhiu incredulamente.


- Memórias falsas são facilmente detectáveis para um bruxo poderoso e esperto. Albus Dumbledore nunca acreditaria...



- Mas acreditou! Não foi irmãozinho? - perguntou para o irmão que ainda não tinha falado e que ficava cada vez mais enpantado - Entretanto, você está antecipando a história, meu caro Alastor. Deixe-me continuar... com as informações de Snape, partimos para a caverna...



- Espere! – Interrompeu Harry. – Ainda não disse como você participou de tudo. Para que é que ele precisariam de si? – A descrença insurgia em cada palavra.



- Ah... Então ninguém precisaria do inútil e desprovido de talentos irmão do grande Dumbledore! É isso que pensa? Mas, não posso negar que eles realmente não necessitavam de mim. Só que cometeram o deslize de seencontrarem aqui, sob o teto que o meu querido irmão me forneceu, e eu ouvi tudo o que deveriam ter mantido em segredo. Exigi participar, em troca do meu precioso silêncio.               



-Por que? Por que se arriscar assim? Não me consta que tivesse tanta vontade de enfrentar Voldemort. – Admirou-se Moody.



-Aberforth pensou um pouco antes de responder.


Imaginei...- Começou com voz amarga. – Que seria a oportunidade perfeita de sobrepujar meu famoso irmão. Por muitos anos ele lutou contra Voldemort e seus seguidores. De muitas maneiras ele caçou-o mas seria eu,desajeitado e estranho irmão, que conseguiria tal façanha! Esse triunfo não teria preço, e eu não medi esforços para consegui-lo... O mundo mágico se curvaria a mim, e Albus também!

Doente de inveja e rancor pelo irmão. Foi essa a conclusão que Harry chegou sobre Aberforth Dumbledore. O bruxo passou as mãos pelos olhos, fungando novamente. Sua expressão carregou-se de decepção, enquanto ele recomeçava a contar.

- Mas as coisas deram muito errado. Quase morremos naquele buraco cheio de cadáveres... Não gosto de lembrar o que encontramos lá... – Resmungou, estremecendo. Harry entendeu bem essa parte. Recordava-se com clareza dos Inferis. – Encaramos os desafios, e Crouch foi imprescindível nisso. Foi ele que enfrentou aquelas criaturas zombis. Regulus, por ser mais novo e mais forte, teve a incumbência de beber a tal poção, sempre seguindo as orientações que Snape nos passara. Antes de fazê-lo, entretanto, ambos cometeram o imensurável erro de escrever aquele bilhete.

- Outra boa pergunta...- Disse Lupin cada vez mais admirado– Assim como nós o fizemos, Voldemort poderia descobrir-vos através daquelas palavras. Por quê?Para que?


- Orgulho. Ambos queriam deixar uma prova que os ligasse à descoberta do medalhão e à sua destruição, se esta realmente levasse ao fim de Voldemort. Algo que os colocasse dentro da glória do feito... Também não resistiram à tentação de afrontar Voldemort, esfregando no seu nariz que alguém lhe roubara seu tesouro e mencionando te como seu igual. – Concluiu, mostrando Harry com o comprido e amarelado dedo. O rapaz ergueu uma sobrancelha e o bruxo sorriu maldosamente. – Snape contou aos dois sobre a tal profecia, e eu ouvi assim como o resto. “A criança que terá o poder de derrotar o Lord das Trevas... “Aquele que ele marcará como seu igual”... Eles não sabiam teu nome naquele dia, mas sabiam que Voldemort te odiaria...


Harry sentiu novamente o calafrio e girou o pescoço pelo aposento. Alheio à preocupação do rapaz, Aberforth acariciou a perna partida, soltando caretas.


- Não podemos continuar depois... preciso de um hospital.



- Não temos tempo. Você disse que as coisas deram errado...



- É. Mal Regulus engoliu aquele veneno começou a berrar, depois se contorceu, depois voltou a berrar coisas ilegíveis. Só podíamos segurá-lo, mais nada... Parecia estar com muito medo. Quando ele finalmente aquietou um pouco, Barty pegou o medalhão, colocou o falso, que ele mesmo transfigurara, no lugar do verdadeiro, deixou lá também o bilhete e repôs a poção na bacia. Depois disso, tirou um outro minúsculo frasco das vestes e o derramou sobre a jóia. O resultado vocês conhecem...


Harry sorriu, ao imaginar o que Riddle sentiria quando soubesse que fora Snape o responsável pela poção que derretera seu precioso Horcrux.


- Não tivemos tempo para júbilo pela tarefa cumprida. Regulus definhava a olhos vistos, e Crouch resolveu que deveríamos levá-lo sem demora para casa. Foi o tempo de sairmos daquele lugar infesto para aparatarmos na mansão Black. Barty estava apavorado... Ter uma morte em suas mãos não estava em seus planos. Ele não tinha problemas em quebrar regras que o levassem ao poder, mas não era o caso. Tentámos reanimar Regulus de todas as formas, mas nada fazia efeito. Deixamos aos cuidados da mãe, que prometeu não abrir o bico e ainda guardar os restos do medalhão, escondido numa de suas jóias, até que Barty fosse buscá-lo. Isto, diante da promessa de uma ordem de Merlin 1ª Classe para o marido, é claro...


Os garotos recordaram-se da insígnia. Estava num estojo, que eles acharam na mesma limpeza que revelara o camafeu. Sirius achara que o pai tinha doado dinheiro ao ministério para recebê-la. Lei do engano...


- Regulus morreu em questão de horas... Pobre diabo! Crouch cuidou do corpo. Cada um de nós seguiu seu caminho, combinado que nos revelaríamos somente no caso de Lord Voldemort morrer. Fiquei sabendo dias depois que Barty responsabilizara os Devoradore de Voldemort pela morte de Black. Um golpe de mestre, digo eu. Ninguém cogitou duvidar...E agora ele tinha alguém para empurrar toda a culpa, se algo saísse de controle... E, de fato, em uma sucessão nefasta de fatos, Voldemort foi realmente derrotado, mas foi por ti, e não por nós. O filho de Crouch foi apanhado com Devoradores conhecidos e foi preso e condenado. Sirius Black, Black – salientou ele - , também foi capturado e acusado de ser o braço direito do Voldemort. Como Crouch poderia gabar a quem quer que fosse sobre nossa incursão àquela caverna? Como explicar sua ligação com três Devoradores se contarmos que todos ligariam Regulus a Sirius?Como enfrentar o ministério, sendo que não entregara informações tão importantes sobre o inimigo número um do mundo bruxo? Snape não o ajudaria e eu, eu já nao tinha fama de confiável. Crouch perdeu pois o raciocínio a que todos chegariam era: tinha um filho Devorador, amigos Devoradores. Pensariam que ele era um Devorador.

Harry lembrou-se do desespero em que Crouch tinha ficado na Taça Mundial de Quidditch apenas pelo seu elfo ter, supostamente, conjurado a Marca Negra.


-Ele veio até mim, trazendo Snape, e nós selámos um contrato mágico de nunca revelarmos a ninguém o que tínhamos feito. Crouch perdeu prestígio mas não a sua reputação e liberdade. Snape ganhou a sua memória falsa e livrou-se das acusações.Para não perder a confiança que meu talentoso irmão depositara recentemente nele, e para que Voldemort jamais soubesse da sua traição, caso voltasse, ele manteve-se em silêncio também. E eu, eu abandonei a Ordem da Fênix e fechei-me aqui.



-Então era por isso que o senhor confiava em Snape? - perguntou Harry virando-se para Albus que ainda não tinha aberto a boca desde que começaram a falar com Aberforth - Uma memória falsa?

Harry não conseguia acreditar que Dumbledore tinha sido assim tão enganado.


-Não foi só por causa de uma memória. - respondeu Aberforth no lugar do irmão e falando para ele depois - Tu realmente duvidas-te da memória não foi Albus? - virou-se novamente para Harry sem esperar a resposta - Então o Snape fez um novo Juramento. Desta vez, para o próprio Albus e Crouch serviu de testemunha. Ele jurou que te ajudaria, Potter, a derrotar Lord Voldemort, auxiliando-te a cumprir favoravelmente a profecia que selava o destino de ambos.

Harry negou com a cabeça.


-Ele não pode ter feito isso. Nunca me ajudou. No ano passado se não tivesse sido o Buckbeack ele ter-me-ia matado.


-Tu não o conheces. Snape nunca jurou não te matar. Ele jurou ajudar-te a destruír Voldemort. Isso é diferente. A cada dia que passava ele cumpria o Juramento. A prova disso era que ainda respirava. Sabes, Potter, tu que defendes esse homem ai ao pé de ti - disse Aberforth apontando para Albus - não percebes que ele errou? Errou com Snape, errou com Sirius Black...


-Como é que ele pode ter errado com o meu padrinho? - perguntou Harry furioso.


-Ele conheceu Sirius Black como poucos - Aberforth dizia isso para Harry como se o irmão não estivesse ali - Sirius fazia parte da Ordem e era um elemento importante dela. Então o idiota do Pettigrew arma uma armadilha e o meu estúpido irmão deixa o aluno e amigo de longa data ser mandado para Azkaban. Não o defendeu, não o visitou e não pediu ao Sirius a versão dos factos. Deixou-o simplesmente a apodrecer em Azkaban entregue aos Dementors...


-Cale-se! - ordenaram Harry, Lupin e Moody. Lupin tentava segurar Harry que queria avançar para o irmão do diretor.


-Cale-se seu imbecil. Já falou demais! - Moody estava também furioso.


-Tenho de concordar contigo Moody. Ele já falou demais. - disse uma voz conhecida por todos à porta do estabelecimento.


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Aqui está o 16º capitulo. Que acham a fic esta a ficar boa? espero que sim. Acho que hoje sou capaz de postar mais um capitulo mas nao tenho a certeza. Divirtam-se com a leitura e COMENTEM por favor.


H.D.





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