Memórias Esquecidas



- Conseguiu resposta do Lord Negro? - Shimi perguntou.

- Sim, em breve estará aqui, ele teme que o outro coloque tudo a perder.

- Acho que fizemos bem em avisá-lo.

- Nunca confiei em deixar esse Potter no comando. - Toll disse olhando pra porta do escritório de Harry. - E o pior é que devemos obediência a ele. O mestre nos ordenou assim.

- É bom manter sua boca fechada, antes que sejamos punidos.

- Tem razão, em todo o caso ele está a caminho.

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- Não sabemos o que aconteceu...e o que faremos agora Arthur? - a Sra. Weasley finalmente tinha fôlego para falar.

- Não há nada a fazer querida. - o Sr. Weasley também disse quase que num sussurro. - A única coisa que temos a fazer é irmos para as nossas casas.

O medibruxo chegou na sala e perguntou numa voz abafada:

- E a garotinha?

- Eu ficarei com ela. - John disse se levantando do sofá, ele estava péssimo com todos os últimos acontecimentos.

- Não precisa carregar essa responsabilidade John! - A Sra. Weasley disse o olhando com pena.

- Como sabe eu nunca tive filhos Molly, devido ao compromisso com o Conselho dos Aurores e com a Ordem dos Espiões...e além do mais será uma honra cuidar da filhinha do Harry.

o homem parado na porta daquela pequena sala falou gentilmente:

- Pode levá-la se quiser, os dois nasceram perfeitamente saudáveis.

A sra. Weasley juntou as mãos fazendo um agradecimento e John afirmou com a cabeça.

- Vai levá-la pra sua casa John?

- Não sei, muitos bruxos conhecem a minha casa.

- Mas...o que vai ser dela?! Agora que foi registrada com o sobrenome "Potter" será conhecida por todos, e a esta altura, todos os bruxos sabem o que o Harry fez.

- Sem dúvida Molly... - respondeu John pensativo - Mas podem estar certos de que jamais esconderei a história verdadeira dela sobre quem foram seus pais ou o que aconteceu com eles...mas isso quando ela tiver a idade certa. - John passou a mão pela barba agora um pouco grossa no queixo contendo as lágrimas por se lembrar da última expressão que vira de Harry.

- E onde ele estará agora? - o Sr. Weasley perguntou como se notasse os pensamentos de John.

- Deve estar com ódio... - uma pausa na qual ele respirou fundo - Afinal, Voldemort lhe prometeu uma coisa e não cumpriu.

- Você acha que Harry ainda está consciente de seus atos?

- Claro que está. - Respondeu John balançando a cabeça - Ele sabe as coisas que fez, sabe que infringiu todas as regras do ministério, traiu a Ordem da Fênix, roubou aquele exército de Trolls que os aurores estavam preparando, matou aquelas....... - John olhou fixamente pra frente se lembrando da imagem dos corpos das crianças caídos no chão no dia seguinte em que foi ao ministério tentar conversar com Harry. Ele tomou fôlego novamente e continuou agora com a voz trêmula:

- Sim, ele sabe das coisas que fez...e isso com certeza o atormentará pelo resto de seus dias.

O Medibruxo chegou na sala e John se levantou. Nos braços do homem estava um pequeno embrulho de cobertores brancos e por cima, uma manta fina cor-de-rosa rodeava o rosto de um pequeno bebê.

- Estava dormindo. - O medibruxo disse quando John se aproximou estendendo os braços e ele a entregou ao seu novo "tutor". A garotinha dormia tranquilamente quando John a segurou forte em seus braços e depois olhou pro homem e disse:

- Obrigado.

Este sorriu, cumprimentou o Sr. e Sra. Weasley e saiu andando pelo corredor para atender a uma enfermeira que chamava.

- Como é linda... - John disse e um sorriso estampou seu rosto - Com quem acham que ela se parece?

- É muito cedo pra dizer. - a Sra. Weasley disse se aproximando e acariciando o rosto do bebê.

- Eu sei que tem os olhos verdes. - John disse ainda comtemplando o rostinho adormecido - Os dois têm...vi quando nasceram.

- É bom você ir John. - O sr. Weasley disse tranquilamente e ao mesmo tempo com a voz depressiva e continuou - Não é bom esse lugar depois de tudo que aconteceu. Temos que tentar seguir nossas vidas agora.

- Uma coisa que será difícil. - A sra. Weasley falou ainda com o mesmo tom apreensivo, ela também estava com uma aparência lamentável.

- Quero avisar-lhes que enquanto isso continuar vou me manter "escondido", talvez Voldemort ainda esteja atrás de algum deles.

- Nós saberemos que ela estará em ótimas mãos.

- Quando eu achar um lugar mais seguro, eu aviso vocês.

- Estaremos esperando notícias. - o Sr. Weasley disse estendendo a mão. John deu um jeito de apertar a mão de Arthur, segurando a menina com cuidado e sorriu pra Sra. Weasley que retribuiu com os olhos marejados:

- Vão ficar bem? - perguntou ele aos Weasleys.

- Não me preocupo comigo John... - a Sra. Weasley disse enquanto uma grossa lágrima escorria pelo seu rosto - Me preocupo com o futuro dessas crianças.

- Temos que nos preocupar agora em tentar dar um futuro a elas. - John disse e a Sra. Weasley o abraçou desejando sorte e depois beijou delicadamente o rostinho de Hayssa que continuava dormindo tranquilamente.

- Nos vemos em breve! - John disse e com mais um sorriso aos Weasleys, ele saiu da sala andando pelo corredor.



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Harry continuava na mesma posição, o rosto encharcado e vermelho dando a ele uma aparência mais aterrorizante ainda. Ele continuava sentado no chão de sua sala, encostado na parece, muitos cacos de vidros espalhados por todo o escritório e estantes caidas permaneceram no mesmo lugar desde que os comensais tinham saido.

Harry não podia ouvir nada, estava absorto em seus pensamentos, pensando em todas as coisas que havia feito pra conseguir uma coisa para si mesmo e para isso acabara com tantas coisas, sem sucesso, pois não tinha conseguido salvar Hermione. A única coisa que ele ouvia eram os suspiros de sua esposa caída em seus braços e as suas últimas palavras: - "Eu amo você Harry" - Como ela podia amar aquilo em que ele havia se transformado?! - pensou ele consigo mesmo.

Ele foi tirado da onda de pensamentos quando alguém adentrou na sala, a pessoa estava com uma longa capa preta de viagem e um capuz cobria-lhe a cabeça. Harry ergueu os olhos devagar e Voldemort parou na sua frente descobrindo o rosto e pela aparência estava muito furioso, isso podia se transparecer em seus olhos que agora estavam vermelhos e a pupila, uma finíssima fenda.



- Não posso deixar meus compromissos e planos para vir atender às suas crises! - O Lord Negro disse e Harry se levantou apoiando as mãos no chão e com isso elas se cortaram devido aos pedaços de vidros espalhados.

- Eu odeio você. - Harry disse o olhando, seus olhos agora fumegavam, ele sentia uma fúria enorme crescer dentro de si e isso aumentou quando Voldemort gargalhou:

- Hahahaha...raiva? Ora ora, meu jovem...isso é normal e para falar a verdade isso o trás cada dia mais para o meu lado.

- Eu tenho ódio do senhor "mestre". - Harry disse sarcásticamente com a voz firme e séria.

- Vamos, diga-me o que lhe incomoda!

- HERMIONE ESTÁ MORTA!!! - Harry gritou com todas as suas forças, só o som da palavra deixava-o transtornado.

- Parece que em sua fúria, você acabou por matá-la! - Voldemort fingiu tristeza, o que deixou Harry ainda mais furioso.

- NÃO!!! - Ele gritou novamente agora tirando a longa capa que estava vestindo e ela caiu no chão e tirou a varinha do bolso andando de um lado pro outro. - VOCÊ ME PROMETEU COISAS, FIZ TUDO O QUE ME PEDIU! FIZ COISAS QUE ATÉ AGORA NÃO POSSO ACREDITAR QUE FUI CAPAZ, E ONDE ESTAVAM OS MEUS PODERES PARA SALVÁ-LA NISSO TUDO?

Voldemort notou que Harry não estava brincando e seu sorriso falso desapareceu de sua face. Ele disse com uma voz gélida:

- Pois é........ - uma pausa na qual Voldemort também colocou os ombros pra trás de modo que sua capa também "escorregou" pelas costas, e este ficou encarando Harry. - Você devia aprender a escutar os mais velhos não é Potter?!

Harry o encarava profundamente e este continou:

- Aquele velho medíocre as vezes fala algumas coisas sábias... - Voldemort falou forçando um sorriso referindo-se ao mestre dos aurores, Alex. - E é claro, como é mesmo o nome daquele? - ele levou um dedo indicador a cabeça e depois disse - Ah é mesmo, Dumbledore!

- Eu vou acabar com você. - Harry disse entre os dentes. Ambos agora andavam em círculos se encarando.

- Não seja inconsequente, mesmo com as coisas que você adquiriu nesse tempo não pode me vencer.

- É o que pensa Milord! - Harry falou jogando a varinha no chão - Não preciso mais disso, sou tão bom em feitiços não verbais quanto você.

- Não ouse me desafiar. - Voldemort falou agora com um tom que Harry nunca vira antes, seria medo? Afinal, o bruxo sabia que Harry agora tinha muitos conhecimentos das artes das trevas. Voldemort continuou com a Varinhaa frente mas depois a largou olhando fixamente para Harry.

- Sabe Potter, você, não vou negar até me surpreendeu com as suas habilidades desconhecidas, mas...vi que nunca de fato poderá ser meu aliado, sabe, tentei chamar aquele idiota do seu pai para trabalhar comigo, mas ele não aceitou...

Harry virou-se de costas apertando os punhos e Voldemort continuou:

- E veja só...que ironia, eu o matei. - ele disse com a maior naturalidade - E a partir do momento que uma pessoa não é minha aliada, passa a ser...inimiga. - uma pausa na qual ambos ficaram calados, Harry continuava de costas.

- Então...sinto muito meu "velho" aprendiz, mas terei que matá-lo também.

- Você vai tentar... - Harry disse logo após as palavras do bruxo e numa virada brusca, Voldemort foi lançado violentamente contra uma única estante que permanecia em pé e esta agora também tombou. Voldemort foi pego de surpresa, mas antes mesmo de se levantar, Harry sentiu uma força invisível, como se cordas apertassem com força o seu pescoço. Voldemort estava com os olhos fixos nele enquanto se levantava. Harry estava ficando sem ar, este apontou a mão discretamente para uma cadeira jogada no chão e pensou "Mobilliarbus". A cadeira ergueu no chão e numa velocidade razoavelmente alta bateu contra a cabeça de Voldemort. No mesmo momento, Harry sentiu o ar novamente invadirem seus pulmões.

Ele se apoiou na mesa por uns instantes tomando fôlego, enquanto Voldemort se levantava, este já estava concentrando-se o mais rapidamente possível, "SECTUSEMPRA" pensou ele e Voldemort foi lançado contra a parece e ficou como se estivesse grudado pelas costas, muitos cortes começaram a rasgar a camisa de usava e posteriormente a pele, fazendo com que algumas gotas de sangue começassem a pingar no chão da sala. Voldemort com dificuldade, e com apenas o movimento dos olhos, lançou Harry de costas no chão em um dos cantos da sala, onde a última estante havia caído. Harry sentiu um baque nas costas como se tivesse caído em cima de alguma coisa e depois outro na cabeça que o fez fechar os olhos de dor.

Ele não sabia ao certo se era a forte pancada que o deixara assim, mas podia afirmar que tudo estava girando numa mistura de cores, ele não tinha forças para abrir os olhos, a dor cada vez mais aumentando, as cores o deixando enjoado, ele não podia aguentar mais desistiu de tentar se levantar e tombou a cabeça.



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- Quem é você? - uma mulher morena de longos cabelos lisos estava olhando pra ele quando Harry finalmente abriu os olhos.

Este não respondia, ainda sentia uma dor enorme nas costas e na cabeça. Harry revirou os olhos, ele estava em algum lugar ilumidado por velas, olhou pra si mesmo e viu que estava sem camisa, onde alguns panos cobriam seus machucados.

- OI? - A mulher novamente perguntou - Eu me chamo Beru. E você?

- E-Eu... - Harry levou uma das mãos a testa, mas era impossível, ele não sabia nada, era como se estivesse numa névoa profunda, não se lembrava, a única coisa que sentia eram as dores. - N-não sei... - ele respirou fundo e tentou se levantar apoiando-se no cotovelo. A mulher o impediu de fazê-lo e perguntou:

- Não sabe é? - ela o olhou desconfiada.

- Onde estou? - Harry perguntou ainda curioso olhando em volta.

- Eu e meu grupo lhe achamos a alguns quilometros daqui, estava inconsciente e decidimos trazê-lo para cá.

- Que lugar é esse?

- Você veio de outro mundo é?! - ela também perguntou o olhando com desconfiança e mais detalhadamente.

- Porque...p-pergunta isso?

- Olhe só os seus olhos... - ela disse ainda como se estivesse estudando alguma coisa - Eles vão ficar realmente assustados.

Harry não respondeu, aquela sensação era terrível, ele não sabia quem era, o que estava fazendo naquele lugar e o porque que ele foi achado de um modo tão misterioso por um grupo de pessoas que ele mal conhecia.

- Vou chamá-lo para ver você... - a mulher se levantou do lado de Harry e saiu do lugar em que estava.

- Ele quem?

- Você já vai ver. - a moça disse o olhando ainda desconfiada, Harry continuava com a aparência assustadora. Dizendo isso ela saiu e deixou Harry deitado. Agora ele se sentia mais confuso ainda, quando um garotinho chegou até ele e ficou o olhando por alguns segundos:

- Quem é você? - perguntou Harry se sentindo incomodado.

- Sou irmão da Beru, me chamo Owen. - ele disse olhando pra Harry - E você como se chama?

Harry ficou calado por um tempo e depois disse o olhando mais confuso:

- Não sei.

- Você é homem? - o menino perguntou olhando os olhos amarelados de Harry.

Harry não respondeu e o garotinho se levantou assustado quando Beru novamente entrou:

- Eu disse para não atrapalhá-lo Owen!

- Desculpe, seu só queria ver...

- Agora vá brincar. - Beru disse fazendo sinal pra Owen sair e depois que este saiu um pouco sem vontade a moça sentou-se do lado de Harry e perguntou:

- Certo, agora quem é você?

- Eu já disse que não sei! - Harry falou se irritando com aquela situação.

- Olhe, não estou de brincadeira, você precisa dar uma explicação pra poder ficar! - ela disse achando que Harry estava brincando.

- Não quero ficar! - Harry disse.

- Ah não?! E vai pra onde desse jeito? Pelo que você está dizendo "não sabe quem é"!

- Não sei! - Harry disse afirmando e fez um esforço pra se levantar apoiando-se no chão e a outra mão de um lado do corpo.

- Onde pensa que vai? - ela perguntou.

- Vou tentar responder algumas perguntas.

- O que você quer saber?

- Como cheguei aqui?! - Harry perguntou rapidamente.

- Eu já falei, encontramos você caído a alguns quilometros daqui. - ela disse rapidamente e falou levando uma das mãos a cabeça - E encontramos isso em sua mão! - ela andou um pouco e pegou a finíssima varinha de Harry e o entregou:

- O que é isso? - perguntou Harry.

- Não sei... - ela disse ainda olhando pra ele esperando que ele fizesse alguma coisa anormal, mas a única coisa que Harry fez, foi ficar olhando encabulado pra varinha em sua mão.

Harry ficou assim por alguns instantes e Beru perguntou olhando pra ele:

- O que é isso em sua testa? Se machucou?

- Isso o que? - Harry tirou os olhos da varinha, por mais que se esforçasse ele não conseguia lembrar nada, muito menos saber o que era aquilo.

- Isso... - ela disse colocando a mão na fina cicatriz.

- Talvez eu tenha me machucado. - Harry falou passando a mão em sua testa.

- Não teria ficado tão perfeita assim.

- Você gosta de me questionar não é?! - Harry falou decididamente - Em vez de ficar fazendo perguntas que sabe que não vou responder, porque não me diz logo o que fizeram comigo?!!!!

- Eu já falei!!! - ela disse irritada - E é bom VOCÊ arrumar uma boa explicação!

Harry achou melhor não responder, estava sentindo muitas dores nas costelas, provavelmente havia quebrado alguma coisa e com mais um apoio ele se sentou passando a mão pela cabeça. Ele se sentia vazio, mas alguma coisa em seu coração estava doendo, como se ele estivesse sendo sufocado por seus próprios pensamentos. A diferença era que Harry não sabia o porque de tudo aquilo.



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John saiu do hospital colocando o capuz para disfarçar seu rosto e abrigou Hayssa embaixo da capa. Ele foi até o beco diagonal e em seguida ao caldeirão furado. Tom estava atrás do balcão e a hospedaria estava praticamente vazia se comparada a outros tempos.

- Boa noite Tom. - John disse cordialmente - Preciso de um quarto.

- Oh boa noite... - Tom disse, aparentemente muito desgastado e mal humorado. Era visível que os "lucros" do lugar estavam indo por água a baixo desde que tudo começou a acontecer. Ele se virou de costas no balcão e depois novamente se virou pra John entregando uma pequena chave.

- Quarto 16. - ele disse olhando desconfiado para o que John estava carregando embaixo da capa.

- Obrigado! - John disse rapidamente pegando a chave, e começou a subir as escadas antes que Tom começasse a fazer perguntas.

John abriu o quarto com a chave enfeitiçada e entrou. O quarto era pequeno, com uma cama de casal não muito arrumada, o chão estava bastante empoeirado. Ele entrou fechando a porta atrás de si e com a varinha conjurou um pequeno berço.

- E agora somos só nos. - ele falou carinhosamente quando colocou Hayssa dentro do berço e sorriu quando a garotinha abriu os olhos - É injusto que tenha que ficar separada de seu irmão.

Ela começou a mexer os pés e as mãos descontroladamente como qualquer bebê e John a ficou olhando por alguns instantes. Depois ele se encaminhou até o beiral da janela e se sentou olhando a rua deserta do beco diagonal, provavelmente porque as pessoas já sabiam do que tinha acontecido ao ministério e estavam com medo de sair às ruas. John ficou pensativo por alguns instantes. Ele passou a mão pela barba que começava a crescer em seu rosto e respirou fundo, decididamente precisava estar com a mente clara para poder achar um lugar onde pudesse morar com Hayssa.

A garotinha começou a chorar despertando John de seus pensamentos, este se levantou e andou até o berço olhando pra ela e depois a segurou com cuidado:

- Deve estar com fome não é!? - ele disse olhando pro rosto dela - Certo.

Ele abriu a porta do quarto e desceu até o balcão onde John estava:

- O que dejesa? - Tom perguntou com a voz monótona e olhou diretamente pra menina.

- Por favor, eu gostaria de leite.

- Hum... - ele disse e não se conteve - É sua filha é?!

- De um amigo - respondeu John tentando fazer com que Hayssa parasse de chorar. - Pode providenciar o leite?!

Tom saiu de trás do balcão e foi até uma porta que provavelmente seria a cozinha. Depois voltou com uma jarra de leite.

- Obrigado! - John disse novamente e com um feitiço simples de sua varinha foi levando a jarra flutuando até o quarto.

Depois que ele alimentou Hayssa, finalmente ela começou a fazer silêncio e acabou adormecendo novamente. John se aproximou do berço passando a mão pelo rosto dela e sorriu:

- Você é muito parecida com seu pai. - ele disse com uma voz sussurrante - Uma...ótima pessoa ele... E é claro...sua mãe também...- John começou a falar sozinho, era muito torturante se lembrar das últimas coisas que tinham acontecido. Sentou-se numa poltrona ao lado da janela e ficou olhando o céu estrelado. "Onde estaria Harry?" - pensou ele. John fez de tudo para que seus olhos não fechassem, queria ficar de olho e atento em tudo que acontecesse a sua volta, porém o silêncio acabou invadindo o ambiente e suas pálpebras começaram a se fechar instintivamente, até que depois de algumas horas ele adormeceu.



N/A: Primeiramente gostaria de agradecer aos comentários!!! Muitíssimo obrigada mesmo!

E segundo lugar, eu queria mandar agradecimentos especiais ao meu amigo "Black Wolf" que também é um autor de uma fic muito lida aqui "Descendentes Divinos", pelas ótimas idéias para este capítulo! Espero que gostem e continuem comentando!

BJOS!
Ah, e pra responder algumas perguntas sobre algumas pessoas que perguntaram se eu uso idéias do filme Star Wars, bom...lá na descrição da fic eu coloquei "FIC BASEADA NO FILME STAR WARS", é claro que fiz algumas mudanças...hehe, é só isso! Obrigada pelos comentários!

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