Encontro de Irmãos
Harry já estava acostumado a andar pelos esconderilos da floresta dos Tusken Raiders. Numa noite, 
ele saiu para ajudar os outros com os deveres múltiplos que cada um possuia e viu uma mulher 
passar correndo por entre as árvores.
- Precisa de ajuda? - Harry gritou quando ela passou ao longe desviando dos ganhos. Devido os 
feitiços e maldições das artes das trevas, Harry continuava com a aparência jovem, seus olhos  
tinham voltado praticamente à coloração verde. Como a mulher não respondeu, este decidiu sair 
atrás. - Já volto. - ele disse aos outros e saiu andando apressadamente seguindo os rastros no 
chão.
Harry começou a ganhar velocidade, até que chegou na margem de um lago totalmente calmo. Apenas a 
suave brisa da noite que fazia paquenas ondulações surgirem na surpefície eo brilho do luar que 
lhe dava uma aparência prateada.
- Olá? - Harry disse dando passos muito discretos até onde a mulher se encontrava. Esta estava de 
costas, olhava fixamente o lado. Os cabelos eram cacheados numa cor amendoada. Harry aproximou-se 
mais e colocou a mão em seu ombro. Ela virou-se assustada fazendo com que seus cabelos se 
chocassem com os olhos de Harry. Ele lutou para que ficasse com os olhos abertos. A mulher o 
encarava, e ele não sabia como explicar mas já conhecia aquela expressão de algum lugar, o brilho 
profundo dos olhos castanhos faziam seu coração bater mais rápido.
- E-Eu lhe conheço? - Harry conseguiu falar ainda a olhando fixamente.
Ela não respondeu, apenas sorriu brevemente:
- Eu disse que ia provar para todos que você não era aquela pessoa... 
Onde Harry ouvira aquela voz, era estranhamente familiar. Ele não tinha forças para responder, 
apenas continuava fixando seus olhos nos dela e disse quase num sussurro depois de alguns minutos 
em silêncio:
- H-Hermione.....?
Novamente ela sorriu com um ar angelical, Harry esticou a mão vagarozamente tentando tocar seu 
rosto. O Silêncio foi quebrado por passos nas folhagens, Harry ouviu alguém o chamando:
- Já vou. - ele respondeu virando o rosto para o local do barulho e quando virou-se novamente a 
mulher não estava mais lá.
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- Parece que estamos chegando! - Henry olhou pela janela ansioso.
- Não vejo a hora de entrar em Hogwarts. - Hayssa completou também olhando as pequenas janelinhas 
ilumidadas do castelo.
O trem começou a perder velocidade até que finalmente parou. 
- Alunos do primeiro ano, por aqui por favor. - uma garota aparentando ter por volta dos 15 anos 
entrou no vagão onde eles estavam.
Hayssa e Henry sairam juntos pela aglomeração de alunos que se juntava no corredor. Foi um alívio 
quando alcançaram o lado de fora e puderam respirar ar fresco.
Os alunos primeiranistas foram separados dos outros e depois conduzidos até a margem do lago onde 
pequenos barcos os esperavam. Hayssa olhou pra cima encarando um grande homem com cabelos e 
barbas grisalhos ajudando alguns alunos a subirem em seus barcos.
Ao chegar na entrada do castelo, no enorme portão de ferro, uma mulher com aparência carrancuda 
veio caminhando apressadamente na direção deles.
- Por que demorou Hagrid? - ela perguntou abrindo o portão com um movimento da varinha.
- Ah me desculpe professora Minerva, parece que hoje teremos uma tempestade e o lago não estava 
muito favorável.
- Bom, deixe pra lá, vamos andando para a cerimônia de seleção.
- Por aqui alunos! - Hagrid ergueu o enorme braço fazendo sinal para que eles o seguissem. 
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- A cerimônia de seleção começará em instantes. - a prof. Minerva disse calmamente com a 
expressão séria e saiu por uma porta pesada de madeira.
- Vou deixá-los agora... - Hagrid disse sorrindo e parou seus olhos sobre Hayssa e Henry, ambos 
sorriram e viram o gigante  desaparecer da vista deles quando a professora Minerva McGonnagal fo 
até eles:
- Nós estamos prontos. - ela disse - Sigam-me.
Os alunos se arrumaram de dois em dois, formando uma fila e foram entrando pelo salão principal 
siguindo a prof em passos largos. Hayssa estava maravilhada com o teto do salão, que agora 
representava o céu do lado de fora do castelo. Todos se posicionaram diante das mesas dos 
professores onde tinha um banquinho com um chapéu posicionado em cima.
- Eu irei colocar o chapéu em suas cabeças, e serão selecionados para suas casas. - Minerva 
desenrolou um pedaço de pergaminho e começou a chamar os nomes.
- Anne Anniston. - uma garota loira de cabelos encaracolados saiu da multidão e sentou-se no 
banquinho, a professora Minerva colocou o chapéu sobre sua cabeça e este começou a falar alguns 
versos que poucas pessoas pareciam entender. Depois de muito questionar-se, o chapéu fez um 
movimento rápido e disse: - SONSERINA!
Uma onda de aplausos explodiu na mesa da sonserina. Os alunos continuaram a ser chamados, até 
que:
- Hayssa Potter. - a professora leu e ergueu os olhos para encarar a garota. Neste instante o 
salão foi tomado por murmúrios, ela não sabia o porque mas todos a olhavam desconfiados e 
temerosos. Henry deu uma cotovelada nela indicando o banquinho. Os murmúrios aumentaram quando a 
garota se sentou, Dumbledore ergueu uma das mãos e disse com a voz calma:
- SILÊNCIO!
Alguns alunos se entreolharam e continuavam a cochichar, mas rapidamente foram interrompidos pelo 
olhar severo do diretor. A professora Minerva com cuidado colocou o chapéu seletor na cabeça dela 
e este disse:
- Hummmm, curioso... seu passado é inexplicável, excelente descendência eu vejo, grandiosos 
poderes eu sinto, perguntas embaraçosas surgem... vejamos em qual casa... - o chapéu ficou 
murmurando algumas palavras, que Hayssa mal conseguia interpretar devido à ansiedade. - Melhor 
que seja.... GRIFINÓRIA! - Ele finalmente disse e a mesa da grifinória bateu palmas, alguns mais 
entusiasmados, outros murmurando palavras enquanto Hayssa passava pelos estudantes de sua casa 
até se sentar num lugar que se encontrava vazio.
- Henry Weasley! - Minerva chamou. O garoto sorriu para os professores e rapidamente se adiantou 
entre os alunos. Se sentou no banquinho passando a mão pelo cabelo nervosamente, antes que a 
professora colocasse o chapéu em sua cabeça.
- SONSERINA! - Este disse depois de um tempo em que ficou em silêncio sobre a cabeça do menino. 
Henry se levantou e foi andando até a mesa da Sonserina sobre olhares mortíferos dos alunos, pois 
nunca, jamais nenhum Weasley havia entrado nesta casa. Henry se sentou num lugar desocupado e 
acenou animadamente para Hayssa na mesa da Grifinória, ela retribuiu com um grande sorriso, 
quando Dumbledore levantou-se batendo de leve com uma talher na taça de cristal:
- Que se inicie o banquete! - ele disse batendo uma mão na outra e depois abriu os braços como se 
quisesse abraçar o grande salão. Neste instante, vários pratos de comidas diversas surgiram sobre 
as quatro mesas de Hogwarts, e o salão foi tomado por uma onda de conversas.
- Como se chama mesmo? - um garoto perguntou a olhando curioso enquanto Hayssa, maravilhada, se 
servia de batatas assadas.
- Er...Hayssa, Hayssa Potter! - ela disse sorrindo - E você?
Ele demorou um pouco a responder, possívelmente muitos bruxos conheceram a história sobre o que 
acontecera com Harry Potter.
- Matthew Brichman... - ele estendeu a mão e Hayssa a apertou cordiamente - Sou do primeiro ano 
também.
- Desculpe-me, não prestei atenção na cerimônia...Hogwarts tem muitas coisas para se olhar. 
- Isso é verdade. - ele disse rindo e também começou a se servir.
Os dois continuaram conversando animadamente durante, praticamente, o jantar inteiro. Até que 
Dumbledore novamente se levantou e disse:
- Agora que estamos fartos, é hora de descansarmos para o início das aulas amanhã. Desejo a todos 
uma excelente estadia em Hogwarts.
Os monitores chefes se levantaram fazendo sinal para seus respectivos alunos os seguirem.
- Nos vemos na aula amanhã Hayssa. - Henry disse quando passou por ela acenando.
- Até amanhã. - ela disse.
- Quem é? - Matthew perguntou.
- Conheci ele em Hogwarts. Ele é filho de um grande amigo de meu pai.
Mattew sorriu e acabou não aguentando de curiosidade enquanto seguiam o monitor-chefe:
- Você conheceu seu pai?
- Não... - ela disse e sua voz pareceu triste - Meu tio nunca me mostrou uma foto para falar a 
verdade.
- E sua mãe?
- Também não...como eu disse, ele sempre fica triste quando pergunto sobre isso. - ela disse 
enquanto subiam as escadas - Mas e você? Ainda não me disse nada...
- Ah...meu pai é trouxa, minha mãe é bruxa, foi um choque e tanto quando eles souberam que eu 
viria para Hogwarts. - ele falou sorrindo. O monitor-chefe parou em frente ao quadro da mulher 
gorda e falou a senha para que todos passassem.
- O dormitório dos meninos fica lá em cima a direita, os das meninas ficam à direita. Todos seus 
pertencer já foram levados para lá. - este disse de modo explicativo e depois - Boa noite, e até 
amanhã.
- Boa noite... - alguns alunos diziam mais alto, outros mais baixo, distraídos olhando em volta a 
sala redonda da torre da Grifinória.
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- O que aconteceu? - Beru se aproximou de Harry naquela noite. Ele ainda estava sentado em frente 
a uma fogueira, enquanto todos já haviam se recolhido. Harry respirou profundamente lembrando-se 
da mulher que encontrara perto do lago.
- Eu vi...uma mulher... - ele disse ainda contemplando o fogo.
- Sabe quem era? - ela perguntou sentado-se do lado dele.
- Na verdade... - uma pausa na qual ele virou o rosto pra ela, uma fina lágrima escorreu pelo seu 
rosto - Acho que a conhecia.
- Então finalmente está se lembrando de quem é?
- Eu não sei... - Harry falou novamente contemplando o fogo e depois de alguns minutos em 
silêncio disse: - Tenho certeza que a conheço...quando, olhei em seus olhos e...
- Falou com ela?
- Na verdade, fiquei parado diante da situação... ela me disse que provaria a todos que eu não 
era aquela pessoa.
- Que pessoa?
- EU NÃO SEI! - Harry tinha se levantado caminhando nervoso pela grama, seu rosto iluminado pela 
luz da fogueira. Beru também se levantou caminhando até Harry e colocou a mão em seu ombro:
- Desculpe, não quis lhe incomodar.
- Não é isso... - ele disse virando-se pra ela com olhar de desculpas - Sempre soube, desde 
quando cheguei aqui...havia alguma coisa que eu não conseguia entender e quando vi 
Hermione...essas angústias, estes medos, desapareceram eles todos. - Harry disse pensativo.
- Olha, você nos ajudou muito nesses anos todos, mas entenderemos se quiser partir... - ela disse 
calmamente.
- Não sei para onde ir...o que eu faço?!
- Ela, essa...Hermione...disse que voltaria.
- Não. - ele respondeu rapidamente baixando a cabeça. - Talvez tenha sido apenas minha imaginação 
ou...alguma coisa que eu tenha inventado. - ele fingiu um sorriso e depois disse: - Vou me 
deitar, nos falamos amanhã. Boa noite Beru.
- Boa noite... - ela disse enquanto Harry saía lentamente.
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- Bom dia Henry! - Hayssa disse sorrindo quando entraram no salão principal - Como foi a primeira 
noite em Hogwarts?
- Não muito boa... - ele disse enquanto caminhavam entre as mesas - Os Sonserinos decididamente 
não gostam da minha família.
- Não deve se importar com isso.  Ah...deixe-me lhe apresentar o Mattew. - ela falou quando o 
amigo entrou no salão.
- Oi! - este disse estendendo a mão para Henry - Mattew Brichman.
- Muito prazer, Henry Weasley! - ele disse sorrindo.
- Vamos tomar café juntos? - Hayssa perguntou.
- Seria ótimo, mas...ouvi dizer que Sonserinos e Grifinórios não podem se sentar juntos. - Mattew 
disse.
- Ah porque não? - ela perguntou encabulada - Estamos no café da manhã e os alunos só são 
obrigados a sentarem em suas mesas no jantar, eu li sobre isso em Hogwarts, Uma História, uma das 
garotas me emprestou ontem a noite.
- Se você diz então. - Henry disse e se sentou na mesa da Grifinória junto com os dois. Estavam 
tomando café tranquilamente quando um sapo apareceu pulando entre os pratos.
- Ah, desculpem...com licença, com licença...deixem-me passar. - uma garota loira de olhos 
castanhos estava tentando abrir caminho entre os alunos para pegar o sapo. Ela usava óculos e 
tinha um ar desastrado consigo mesma.
- Eu sinto muito... - ela falou batendo a mão na testa quando o sapo pulou no prato de Henry.
- Não foi nada. - ele disse rindo do jeito dela e pegou o sapo entregado a ela.
- Muito obrigada. - disse ela arrumando os óculos e perguntou: - Quem são vocês?
- Eu sou Henry Weasley, e esses são meus amigos Hayssa Potter e Mattew Brichman.
- Oi! - disseram os dois em uníssono.
- Me chamo Nancy Longbottom. - disse sorrindo - Nossos pais foram amigos Hayssa. - ela disse 
notando no sobrenome da garota.
- Em que casa está? - Mattew perguntou.
- Corvinal. - ela respondeu rindo - E para falar a verdade nem sei o porque...Meus pais erão da 
Grifinória.
- Isso pelo que eu sei não interfere muito. Olhe só pra mim, meus pais são sa Grifinória e eu fui 
parar na Sonserina.
- Quer se sentar conosco? - Hayssa perguntou educadamente.
- Claro. - ela respondeu sentado-se ao lado de Henry. - Que aulas vocês têm depois do café? - ela 
perguntou sorridente enquanto se servia.
- Grifinória, Sonserina, Corvinal e Lufa-Lufa terão aulas de vôo. - Hayssa falou - Já dei uma 
olhada nos horários. Pelo menos esses são os primeiros horários.
- EXCELENTE! - Exclamou Henry - Sempre adorei voar, é claro que o meu maior sonho é jogar 
quadribol.
Os quatro ficaram conversando um bom tempo, antes de Hayssa olhar no relógio e dizer:
- É melhor irmos andando. - os quatro se levantaram e iam passando por um corredor que levava ao 
saguão de entrada.
- Olha só, a sala dos troféus. - Mattew parou bruscamente e os três o seguiram vendo se Filch 
caminhava por perto.
- Incrível não acham? - Henry perguntou vendo todos os troféus muito bem limpos. - Esses alunos 
que tiveram seus nomes aqui realmente tiveram muita sorte.
- Olhem só, o nome de meu pai está aqui! - Nancy apontou para uma prateleira a frente onde tinham 
pequenos troféus dourados - "Neville Lomgbottom, por serviços prestados à escola. 5º ANO" - ela 
leu sorrindo orgulhosa.
- E meu pai e minha tia também. - ele apontou para outros dois troféus com os nomes "Ronald 
Weasley" e "Gina Weasley".
- Quem é essa "Luna Lovegood"? - perguntou Hayssa.
- Meus pais foram amigos dela. Para falar a verdade achavam ela um tanto esquisita.
- O que é aquilo lá coberto? - Nancy perguntou interrompendo os dois e apontou um troféu do mesmo 
tamanho com uma flanela verde musgo cobrindo-o.
- Vamos ver... - Henry disse se adiantando para puxar o pano.
- Não! - Hayssa segurou o braço dele - Se está coberto é para que ninguém veja.
- Ora essa, se alguém quisesse que isto não fosse visto teria tirado daqui.- Henry disse e puxou 
o pano antes que Hayssa discordasse.
- "Harry J. Potter" - Henry leu, o troféu estava um pouco opaco e empoeirado. Hayssa ficou 
olhando com os olhos estreitos.
- Legal, seu pai também ganhou um prêmio. - Mattew disse com a voz animada procurando não 
deixá-la chateada.
- Porque era o único que não estava a mostra? - ela perguntou passando a mão pelo nome de "Harry 
Potter" e a marca de seus finos dedos ficaram no troféu.
- Vai saber. - Henry disse. - Mas olhe só aquilo lá... - ele apontou mais adiante e estava 
escrito num troféu central. 
"Time de Quadribol Grifinória. Harry James Potter, APANHADOR"
- Que sorte! Seu pai foi apanhador!
- Você me disse que o seu foi goleiro. - ela respondeu maravilhada.
- Sim, mas realmente acho a posição de apanhador muito mais...empolgante.
- Acho melhor irmos andando. - Mattew disse ouvindo resmungos e miados que provavelmente seriam 
de Filch e sua gata rondando o corredor.
Os quatro saíram olhando para os lados até encontrarem a porta de saída para os jardins. A manhã 
estava muito favorável para vôo, céu azul celeste sem nenhuma nuvem e uma brisa leve. Todos os 
primeiranistas estavam se encaminhando diretamente até uma professora de cabelos brancos, olhos 
amarelados e que usava uma longa capa azul-marinho.
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- E se Henry e Hayssa desconfiarem de algo? - John perguntou naquela manhã. Estava sentado na 
sorveteria do Beco Diagonal conversando com ROny, Megan e o Sr. e a Sra. Weasley.
- Acha que tem algum perigo? - Megan disse apreensiva.
- Não sei, realmente...As vezes Hayssa me faz perguntas que, não consigo responder.
- Ela ainda é jovem para saber das coisas. Ou melhor...os dois são muito jovens.
- As outras crianças de Hogwarts sabem que Hayssa é. E se contarem a seus pais e obrigarem Hayssa 
a sair da escola.
- Não esqueça que Dumbledore nunca permitirá que isso aconteça. - o Sr. Weasley disse calmamente 
- Tenho a mais absoluta confiança nele.
- Não estou dizendo que não tenho... - John falou - Apenas sei que terão pessoas que não vão 
querer que ela fique lá por causa do que aconteceu com... - John parou e bateu a mão nervosamente 
na mesinha - Com Harry. - ele terminou de dizer com a voz apertada. Era visível ainda o 
sofrimento que tomava conta da expressão dele - Eu só gostaria de saber o que aconteceu a ele.
Todos ficaram calados e o Sr. Weasley comentou:
- Acho que nunca vamos poder saber, assim como não sabemos o que aconteceu com Hermione naquela 
noite.
- Isso é verdade pai. Mas acha que Harry seria capaz de voltar?
- Se ainda não estiver morto, talvez sim.
- Harry não é, nem nunca foi uma má pessoa, ele estava sofrendo muito quando fez aquelas coisas.
- Não gosto nem de me lembrar! - a Sra. Weasley disse - Nem eu, nem as outras pessoas, a maioria 
dos bruxos sabe da história dele, e tenho medo de que isso recaia sobre Hayssa.
- Por muitos ele é chamado de "O Segundo Lord Negro". - Arthur disse com decepção na voz - 
E...mesmo depois desses anos todos, não acredito que isso aconteceu com ele.
- Foi cruel o destino com os dois... - John disse pensativo já que haviam começado a conversa.
- Dois? - Megan perguntou, ela estava apoiada com a cabeça no ombro de Rony.
- Me refiro a Harry e Hermione. - ele falou calmamente - Tiveram coragem de se casar escondidos, 
viveram alguns anos juntos sem que ninguém desconfiasse, depois ela ficou grávida...-uma pausa e 
ele continuou - E vejam só o que aconteceu.
- Nunca pensei isso dos dois... - Molly disse tristemente.
- Souberam esconder muito bem. - John disse - Pelo menos foram felizes durante aquele tempo. 
E...os filhos deles estão aí, lindos e jovens começando a vida.
- Prefiro que Henry não saiba. - Megan disse rapidamente.
- Nem nós queremos que ele saiba Megan, afinal não sabemos onde Voldemort está.
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Hayssa continuou estranha naqueles dias, não entendia o motivo do qual todos se referiam a Harry 
daquela maneira, queria explicações, mas quando questionava era como se as perguntas se 
amontoassem cada vez mais na sua cabeça, não era justo que ela não poderia conhecer nada sobre 
seu pai.
- O que você tem Hayssa? - perguntou Nancy notando que a garota ficava distante com seus 
pensamentos.
- É verdade, você está estranha. - Henry disse enchendo a boca com três bolachas.
- Apenas me pergunto certas coisas... - ela disse chateada.
- O que por exemplo? - perguntou Mattew.
- Nada, deixem para lá...eu vou dar uma volta!
Hayssa se levantou colocando o cabelo para trás, pegou sua mochila e saiu andando por entre as mesas.
 
                    
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