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Parte 1


 


Haviam se passado um mês e algumas semanas desde os enterros, agora, Harry e Rony estavam na aula de Trato das Criaturas Mágicas, Hagrid, que avisara na aula anterior que haviam terminado com os unicórnios, estava aguardando os alunos à frente da cabana, com um estoque recém-chegado de caixotes, abertos aos seus pés. O ânimo de Harry afundou ao avistar os caixotes – com certeza não era outra ninhada de explosivins? -, mas quando se aproximou o suficiente para ver dentro, deparou com uma quantidade de bichos peludos e negros com longos focinhos. As patas dianteiras eram curiosamente chatas como pás, e eles erguiam os olhos piscando para a classe, parecendo educadamente intrigados com toda aquela atenção.


- São pelúcios - anunciou Hagrid, quando a turma se agrupou ao seu redor. – São encontrados principalmente em minas. Gostam de coisas brilhantes... São bastante úteis para procurar pequenos tesouros - disse Hagrid satisfeito. - Achei que podíamos nos divertir com eles hoje. Estão vendo ali adiante? - Ele apontou para um terreno em que a terra fora recentemente revolvida e que Harry o vira preparar da janela do corujal. - Enterrei ali algumas moedas de ouro. Tenho um prêmio para quem apanhar o pelúcio que encontrar mais moedas. Guardem as coisas valiosas que estiverem usando,  scolham um bicho e se preparem para soltá-lo.


Harry tirou o relógio que ele continuava usando só por hábito, porque não funcionava mais, e enfiou-o no bolso. Depois apanhou um pelúcio. O bicho enfiou o longo focinho na orelha de Harry e cheirou-a entusiasmado. Era realmente muito fofo.


- Esperem um instante - disse Hagrid olhando para dentro do caixote -, tem um pelúcio sobrando aqui... Quem está faltando? Onde está Hermione?


- Ela precisou ir à ala hospitalar - informou Rony.


- A gente explica mais tarde - murmurou Harry.


Foi sem dúvida a maior diversão que já tinham tido em Trato das Criaturas Mágicas.


Os pelúcios entravam e saiam da terra como se fossem água, cada qual correndo de volta ao aluno que o soltara e cuspindo ouro em suas mãos. O de Rony foi particularmente eficiente; não tardou a encher seu colo de moedas.


- Pode se comprar um desses como bicho de estimação, Hagrid? - perguntou o garoto excitado, quando o pelúcio dele tornou a mergulhar no solo sujando suas vestes de lama.


- Sua mãe não iria ficar feliz, Rony - disse Hagrid sorrindo -, eles destroem uma casa, esses pelúcios. Calculo que agora eles já encontraram tudo que enterrei - acrescentou, andando pelo terreno, enquanto os bichos continuavam a mergulhar. - Só enterrei cem moedas. Ah, aí está você, Hermione!


A garota vinha atravessando o gramado em direção à turma.


Tinha as mãos enfaixadas e parecia bem infeliz.


- Bem, vamos verificar como foi que vocês se sairam! - disse Hagrid. – Contem suas moedas! E não adianta tentar roubar nenhuma, Goyle – acrescentou ele, estreitando os olhos negros de besouro. - É ouro de duende irlandês, de leprechaun. Desaparece depois de algumas horas.


Goyle esvaziou os bolsos, emburradissimo. O resultado final foi que o pelúcio de Rony tinha sido o mais bem-sucedido, então Hagrid entregou ao garoto o prêmio: uma enorme barra de chocolate da Dedosdemel. A sineta ecoou pelos jardins anunciando o almoço; o restante da turma saiu em direção ao castelo, mas Harry Rony e Hermione ficaram para ajudar Hagrid a guardar os pelúcios nos caixotes. Harry notou que Madame Maxime os observava da janela da carruagem.


- Que foi que você fez com as suas mãos, Mione? - perguntou Hagrid, com o ar preocupado.


A garota lhe contou sobre as cartas anônimas que recebera àquela manhã e sobre o envelope cheio de pus de bubotúberas.


- Aaah, não se preocupe - disse Hagrid brandamente, fitando-a.


- Recebo cartas assim desde que a Rita escreveu sobre minha mãe. "Você é um monstro e devia ser morto." "Sua mãe matou gente inocente e se você tivesse alguma decência se atiraria no lago."


- Não! - exclamou Hermione chocada.


- Sim! - respondeu Hagrid, erguendo os caixotes de pelúcios para guardá-los junto à parede da cabana. - É gente que não bate bem, Mione. Não abra mais cartas quando as receber. Jogue todas direto na lareira.


- Você perdeu uma aula realmente boa - comentou Harry


 


Parte 2


 


O início do trimestre de verão normalmente significava que Harry estaria treinando com vontade para a última partida de quadribol da temporada. Este ano, porém, era para a terceira e última tarefa do Torneio Tribruxo que ele precisava se preparar, mas o garoto ainda não sabia qual ia ser. Finalmente, na última semana de maio, a Profa McGonagall o reteve depois da aula de Transformação.


- Você deve ir ao campo de quadribol hoje à noite, às nove horas, Potter – disse ela. - O Sr. Bagman vai estar lá para falar aos campeões sobre a terceira tarefa.


Então, às oito e meia da noite, Harry deixou Rony e Hermione na Torre da Grifinória e desceu a escada. Quando atravessou o saguão de entrada, Cedrico vinha subindo da sala comunal da Corvinal.


- Que é que você acha que vai ser? - perguntou ele a Harry, quando desciam juntos os degraus para o jardim e para a noite nebulosa. - Fleur não pára de falar em túneis subterrâneos, acha que vamos ter que encontrar um tesouro.


- Isso não seria nada mau - comentou Harry, pensando que bastaria pedir a Hagrid um pelúcio para realizar sua tarefa.


Eles caminharam pelos gramados escuros até o estádio de quadribol, atravessaram uma abertura sob as arquibancadas e saíram no campo.


- Que foi que fizeram com o campo? - exclamou Cedrico indignado, parando de chofre.


O campo de quadribol deixara de ser plano e liso. Parecia que alguém andara construindo por todo ele muretas longas, que seguiam em meandros e o cruzavam em todas as direções.


- São sebes! - exclamou Harry, se curvando para examinar a mais próxima.


- Alô, vocês aí! - gritou uma voz animada.


Ludo Bagman estava parado no meio do campo em companhia de Krum e Fleur.


Harry e Cedrico procuraram chegar até o grupo, saltando por cima das sebes. Fleur abriu um grande sorriso para Harry quando ele se aproximou. Sua atitude para com o garoto mudara completamente desde que ele tirara sua irmã do lago.


- Bem, que é que vocês acham? - perguntou Bagman alegre, quando Harry e


Cedrico transpuseram a última sebe. - Estão crescendo bem, não? Dêem mais um mês e Hagrid vai fazê-las alcançar cinco metros de altura. Não se preocupem - acrescentou ele ao ver as expressões pouco satisfeitas no rosto de Harry e Cedrico -, vocês vão ter o seu campo de quadribol normal depois que terminarem a tarefa! Agora, imagino que podem adivinhar o que estamos fazendo aqui?


Ninguém falou por um momento. Depois...


- Labirinto - resmungou Krum.


- Acertou! - disse Bagman. - Um labirinto. A terceira tarefa na realidade é muito simples. A taça do Torneio Tribruxo será colocada no centro do labirinto. O primeiro campeão que puser a mão nela recebe a nota máxima.


- Temes samplement que atrravessar o labirrinto? - perguntou Fleur.


- Haverá obstáculos - disse Bagman alegremente, balançando-se sobre a sola dos pés. - Hagrid está providenciando algumas criaturas... e haverá também feitiços que vocês precisarão desfazer... essas coisas que vocês já conhecem. Agora, os campeões que estão liderando a contagem de pontos entrarão primeiro no labirinto.


- Bagman sorriu para Harry e Cedrico. - Depois entrará o Sr. Krum... depois a Srta. Delacour. Mas todos terão a mesma possibilidade de vencer, dependendo da perícia com que superarem os obstáculos. Será divertido, não acham?


Harry, que sabia muito bem que tipo de criaturas Hagrid iria arranjar para um evento de tal porte, achou muito improvável que fosse divertido. Contudo, concordou educadamente com a cabeça, como os demais campeões.


- Muito bem... se não tiverem nenhuma pergunta a fazer, vamos voltar para o castelo, está meio frio...


 


Parte 3


 


E mais uma vez ele tivera que se infiltrar em Hogwarts, isso já estava ficando irritante. Era o que Lelouch pensava enquanto se esgueirava pelos corredores, a segurança daquele lugar era uma piada, ele conseguiu entrar facilmente, e até agora ninguém o pegou, mas não era por isso que ele abaixou a guarda, ele teria que ter cuidado até encontrar seu alvo, ainda é dia, então ele deve estar fora de seu salão comunal. Eu só preciso arrumar um jeito de capturá-lo sem ser visto... Porem, os pensamentos de Lelouch foram interrompidos por passos vindo naquela direção, ouvindo isso, ele rapidamente se escondeu em uma sala vazia, deixando uma brecha da porta aberta para poder ver quem era, ele estava com sorte, era justamente quem ele estava procurando, assim que a pessoa passou pela porta, Lelouch o puxou pela camisa para dentro da sala, o jogando no meio da mesma, a pessoa sacou a varinha e a apontou para Lelouch.


-Quem é você o que quer?


-Quem sou eu não importa, mas, eu gostaria de falar uma ou duas coisas com você, Cedrico Diggory. – Assim que ele termina de falar, o sinal em forma de ave surge novamente em seus olhos.

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