Lágrimas na Despedida





Para o último capítulo, preparei uma introdução mais longa. Desculpem-se de sou prolixa, mas achei importante falar sobre as minhas motivações para escrever.

No prólogo afirmei - e reafirmo agora – que a única culpada por eu ter entrada nesse fascinante universo das fanfictions é J. K. Rowling, ao deixar tantas realidade subentendidas do relacionamento de Ronald Weasley e Hermione Granger. Poxa, eu queria mais...

O que Ron e Hermione disseram um ao outro depois daquele beijo? Quando, afinal, o ruivo e a morena falaram dos seus sentimentos confusos, dos relacionamentos equivocados que tiveram com Lilá e Krum, respectivamente? Sobre o que conversavam e quais acontecimentos viveram juntos, apenas os dois, quando estavam atuando como monitores, esperando Harry voltar das aulas com Dumbledore, ou no acampamento, durante a busca às horcruxes?

Quando vi que Rowling não falaria nada sobre isso, primeiro veio a nostalgia. Depois, decidi ler o que diziam as fics e encontrei
missing moments bem interessantes desse fascinante casal. Mas eu queria ainda mais. Faltava sempre alguma coisa. Então decidi: vou escrever a minha versão dessas entrelinhas, dizer exatamente o que gostaria de ler. A princípio, essas mal traçadas linhas ficariam escondidas no fundo do baú. Não mostraria a ninguém. Afinal, era apenas uma diversão. Ou uma necessidade?

Consegui guardar esses textos “secretos” por um ano, mais ou menos. Mas de repente me questionei: e se outros curtirem ler o que escrevi? Tomei coragem e passei meu status de leitora para escritora na FeB. Era o primeiro passo. Estava chegando o dia 1º de março, aniversário de Ronald Billius Weasley, um dos meus personagens preferidos. E na minha primeira fic eu tinha uma cena que falava da festa surpresa preparada por Mione para comemorar os 16 anos do ruivinho. Ron merece essa homenagem, vou postar, decidi.

Um comentário fofo foi suficiente para eu resolver postar a primeira fic mais longa, estreando a série Entrelinhas. E assim, de um comentário incentivador a outro, eu cheguei aqui. Portanto, complementando o que falei no início: comecei a escrever por culpa de Rowling mas, se continuo escrevendo, os culpados são vocês, meus queridos leitores! 


Um abraço,


Morgana Lisbeth


* * * * *


 


 



O trem
chegou a Londres e o casal de amigos foi o último a sair do vagão. Ron, gentilmente, deu a mão a Hermione para ajudá-la a descer as escadas. Recebeu um lindo sorriso em agradecimento.


- Acho que agora a gente vai precisar se despedir... – disse Ron, assim que pisaram na estação, com um semblante um pouco triste.


- Mas vamos nos encontrar em um mês, no casamento de Gui e Fleur – completou a menina, tentando animá-lo.


- É, pelo visto eles vão mesmo casar. Fleur não desistiu – concluiu o ruivo dando um sorriso.


- E por que desistiria? – questionou Mione um pouco intrigada.


- Depois de Gui ser gravemente ferido por Greyback não seria uma surpresa. Ainda não temos certeza dos efeitos do ataque – o rapaz ponderou.


- Ron, quando uma pessoa ama a outra de verdade não desiste fácil desse sentimento. Muito menos vai abandonar essa pessoa no momento em que ela mais precisa – falou se questionando se o amigo ainda continuava insensível às realidades do coração.


- Acho que é assim mesmo. Mas não deixa de ser surpreendente – falou lançando um olhar carinhoso para a morena e logo mudando de assunto – Hermione, como você vai fazer? Seus pais não vão permitir que abandone Hogwarts...


- Eu ainda não sei, mas vou pensar em algo. Preciso deixá-los em segurança – explicou.


Ao lembrar-se dos pais, Hermione voltou a ficar emocionada. Sabia do grande risco que corriam já que ela, apesar de tão jovem, estava na lista de bruxos considerados inimigos pelo grupo do Lorde das Trevas. A menina enxugou algumas lágrimas teimosas que insistiam em cair.


- Ah, Mione, não chora. Vai dar tudo certo – disse o rapaz que, tomado pelo forte sentimento que tinha pela amiga, a envolveu em um abraço.


Ron e Hermione estavam tão concentrados um no outro que nem se importavam com o fato de terem ficado sozinhos no centro da plataforma. De longe, eram observados por um grupo.


- Eles não estão namorando. Não deixariam de me contar – assegurou Harry aos gêmeos Weasley.


- Mas eles ficaram tanto tempo a sós no vagão durante a viagem... Pode ter acontecido – disse Gina romanticamente.


- Só se Mione tiver tomado a iniciativa. Ron é apalermado demais – falou Jorge.


- Demos aquela poção perfeita na comemoração da vitória do time da Grifinória no quadribol e ele só ficou dançando igual a um maluco – disse Fred com um risinho.


- Até que foi divertido – completou Jorge imitando alguns passos de dança e caindo na gargalhada.


- Rapazes, isso é um assunto sério. Não devemos brincar com os sentimentos dos outros – ponderou Tonks lançando um olhar significativo para Lupin.


- Enquanto vocês discutem isso estão perdendo o abraço que Ron deu em Mione – alertou Gina.


- Uau! Agora senti firmeza – alardeou Fred.


- Vamos fazer um corinho dizendo “beija, beija, beija” – convidou Jorge.


Não foram adiante na brincadeira porque o casal Weasley, que conversava com Olho-Tonto até aquele momento, reuniu-se ao grupo.


- O que está faltando? Precisamos ir – disse Arthur com a fisionomia tensa.


- Falta Roniquinho – falou Jorge – Ele não consegue largar Mionizinha!


- Estão há um século se despedindo – completou Fred.


Molly se afastou decidida do grupo. “Vou resolver isso”, garantiu. Logo se aproximou de Ron e Mione e, segurando os dois pelos braços, convidou: “Venham comigo”. O menino estranhou a mãe não lhe dar beijos e abraços apertados, como sempre fazia. Mas, na verdade, haviam estado juntos há dois dias, no sepultamento de Dumbledore. Quando se encontravam atrás de uma das pilastras da estação, longe do alcance dos olhares curiosos que os acompanhavam, a matriarca Weasley mirou a varinha na direção do casal. “Vocês têm três minutos para concluir a despedida. Não podemos nos demorar mais”, avisou. Logo os dois foram envolvidos por um feitiço que criou um campo protetor. Ali dentro, não podiam ser vistos ou ouvidos.


- Mãe?! O que você fez? – perguntou o rapaz assustado.


- Ela não pode mais nos ver e ouvir, Ron. Estamos dentro de um campo protetor – disse a menina com um enigmático sorriso no rosto.


Ron sentiu-se envergonhado pela atitude da mãe. Por sua família tinha que se meter no relacionamento dele com Mione? Primeiro foi o cordão mágico, depois aquele coquetel enfeitiçado na festa... Muito sem graça, ele olhou para a amiga.


- Mione... Peço desculpas pelas maluquices da minha família. Não bastassem as provocações de Jorge e Fred, agora mamãe faz isso... Ela deve ter ficado muito abalada com a morte de Dumbledore – tentava justificar.


- Ron, ela só quis nos dar a oportunidade de concluir nossa conversa tranquilamente. Você não percebeu que seus irmãos, Harry, Tonks e Lupin estavam nos observando sem parar?


- Estavam?! Não vi nenhum deles – respondeu com os olhos arregalados.


A menina não planejara aquilo, mas já que mãe de Ron tinha tomado a iniciativa, ela ajudaria o ruivo a fazer valer a pena aquele momento. Pelo menos tentaria. Achava incrível como tantas pessoas – os membros da família Wesley, Tonks, Minerva e até Madame Promfrey – pareciam torcer pelo namoro dos dois. Ron, porém, que deveria ser o principal interessado, permanecia tão desligado...


- Como vamos ficar ainda um tempinho por aqui, você não quer me falar alguma coisa que ainda não teve oportunidade de dizer – arriscou a menina.


- Falar alguma coisa? Não estou entendendo... – disse com desconfiança.


- Você não tem nada para me falar? – questionou com certa decepção na voz.


- Tenho muita coisa para falar. Mas você sabe que não sou muito bom com as palavras...


- Você podia tentar pelo menos... Sendo um bruxo, deveria saber o poder das palavras. A convocação das mais poderosas forças depende do uso correto das palavras – refletiu Hermione.


- Deve ser por isso que não consigo enfeitiçar nada e ninguém... – falou dando os ombros.


“Ora essa, como Ron diz isso. Estou completamente enfeitiçada por ele”, pensava a menina olhando incrédula para o amigo.


- Mas já que você quer que eu fale alguma coisa – continuou inesperadamente – devo dizer que não vejo a hora dessa batalha insana terminar. Queria tanto ter momentos de paz. Lembra quando nas férias do terceiro ano fomos juntos ao cinema? Foi a primeira vez que assisti a um filme trouxa... Você perdeu sua tiara e eu quis ser gentil e usei a varinha para iluminar o chão. Levei um beliscão de você do qual não esqueço até hoje – contava sorridente, envolvido por tão inocentes recordações.


- Lembro muito bem. Você adorou pipoca com refrigerante. Foi muito divertido – falou uma Hermione igualmente sorridente.


- Isso tudo parece tão distante. Estamos envolvidos na luta contra Você-Sabe-Quem desde nosso primeiro ano em Hogwarts. E agora parece cada vez mais difícil viver momentos simples assim. Queria poder deitar na grama para observar as estrelas, conversar das nossas músicas e leituras preferidas, voltar a voar de vassoura sem qualquer outra preocupação além de desviar dos pássaros...


- Eu também queria que tudo isso terminasse logo. Temo pelos meus pais, pela sua família, por Harry, por você...


Ron observou que os olhos da menina voltaram a encher de lágrimas. Por que nunca conseguia consolá-la, se perguntava. O ruivo sabia que em poucos segundos o feitiço protetor chegaria ao fim. Precisava dizer, de alguma forma, que a amiga era muito importante para ele.


- Mione, fica tranqüila, tudo vai se resolver da melhor forma. Eu só peço que tenha muito cuidado. Não poderei sair da Toca nas férias. Mas vou esperar você ansiosamente para o casamento de Gui e Fleur – disse com um olhar e sorriso encantadores.


Neste momento, sentiram uma espécie de ar frio envolvê-los. O feitiço protetor havia terminado.


- Queridos, precisamos ir. Sem demora – disse Molly.


Colocando-se entre os dois e os tomando mais uma vez pelos braços, a sra. Weasley falou para Hermione que ela não poderia tentar qualquer comunicação com eles. “Nada de pó de flu, muito menos correspondências. Todas as corujas estão sendo interceptadas. Você vai ter que esperar eu, Tonks ou outro membro da Ordem da Fênix fazermos contato depois de decidirmos a melhor forma de conduzi-la até a Toca”, explicou.


O grupo que os aguardava no final da estação agora era maior. Os casais Dursley e Granger, que haviam se atrasado devido a um engarrafamento no trânsito trouxa, tinham se reunido aos bruxos. Albert Granger sentia muita falta da filha e foi logo a questionando. “Por onde você andava Hermione? Estávamos preocupados!”, se queixou. No lugar da resposta, recebeu um abraço apertado da menina.


Quando Mione finalmente largou o pai, para dar um abraço ainda mais apertado na mãe, Molly tratou de esclarecer a situação. “Sr. Granger, desculpe-me. Mas pedi a Ron e Hermione para me acompanharem até a seção de despachos. Estava esperando uma encomenda que não chegou”, justificou-se.


“Tudo bem. O importante é que agora estamos os três juntos. Sr. e sra. Weasley, jovens – falou com a máxima formalidade inglesa, fazendo uma leve referência com a cabeça e dirigindo-se para os gêmeos, Ron e Gina –, é um prazer rever todos vocês, mas precisamos nos apressar. Hoje à noite parte o nosso avião para França. Vamos passar o verão todo por lá”.


Ron olhou incrédulo para a amiga, que mordia os lábios. “Como assim passariam todo o verão na França? E o casamento de Gui e Fleur? E a jornada em busca das horcruxes que iniciariam juntos”? Molly, percebendo a apreensão dos dois amigos, tratou de fazer a sua parte.


- Ótimo passarem o verão na França. Mas estaremos esperando por vocês no dia 1º de agosto, sem falta. Será o casamento do meu filho mais velho, Guilherme, que carinhosamente chamamos de Gui. E ele vai casar justamente com uma moça francesa, Fleur Delacour – falou.


Tirando da bolsa dois envelopes, Molly virou-se discretamente – sem conseguir, porém, evitar que Hermione visse a ponta de sua varinha – e fez um gesto rápido. A menina deduziu que havia tirado a magia que cercava o convite.


“Este é convite de vocês, sr. e sra. Granger. E esse aqui é dos Dursley. Será um prazer tê-los entre nós num momento tão especial”, disse educadamente. “Com certeza! Esperamos por vocês”, completou Arthur de forma gentil. “Faremos o possível para estar presentes”, respondeu Jane Granger. Com um obrigado nasalado, que mais lembrava um grunhido, sr. Dursley pegou o envelope, que terminava com uma delicada renda e era fechado por um laço de cetim.


A mãe de Mione abriu o envelope e a menina a acompanhou na leitura do convite:
 


Guilherme Arthur & Fleur Isabelle


 Têm o prazer de convidá-los a testemunhar a promessa de Amor Perpétuo
que  farão um ao outro às 15 horas do dia 1º de agosto de 1997.


 A Toca - Pântano dos Suspiros – Ottery St. Catchpole.


 


Apesar de Molly ter eliminado a magia, Hermione não pôde deixar de observar que o brilho dourado que emanava das letras e se projetava no ar jamais seria produzido nas gráficas trouxas. Olhou para Ron, que parecia tão desligado, imaginando se algum dia os dois teriam um convite de casamento como aquele. Sacudiu a cabeça tentando eliminar aquela ideia que soava absurda.


Tonks, Lupin e Olho-Tonto já haviam ido embora. Harry também sumira de vista, acompanhando os resmungões Dursley. Os demais estavam apressados. Tinham demorado mais do imaginavam na estação e, despedindo-se rapidamente, caminhavam juntos até a saída da estação. Aproveitando que os seus pais ainda conversavam com o casal Weasley, Hermione atrasou o passo para se deixar alcançar por Ron que vinha sozinho. Um pouco atrás estavam os gêmeos e Gina.


A menina havia reparado que o ruivinho estava com a fisionomia abatida. Sem se importar em, mais uma vez, ser zoada pelos gêmeos e Gina, deu o braço ao amigo que, pego de surpresa, abriu um tímido sorriso. “Acho que seus pais não vão deixar você ir à Toca”, disse ele, sem conseguir esconder a razão de sua tristeza. “Ron, eu sou uma bruxa, esqueceu? Posso conseguir muitas coisas. Imagina se vou perder o casamento de Gui e Fleur... Ainda mais porque você garantiu que vai estar me esperando ansiosamente”, falou sorridente. “É verdade. Vou esperar você ansiosamente”, reforçou e, pela primeira vez, não sentiu medo do sentimento forte que tinha por Hermione.


Os dois trocavam um olhar profundo quando foram abordados pelos gêmeos, que se colocaram ao lado deles. Jorge deu o braço a Ron, Fred, a Hermione. “Podemos participar desse momento romântico?”, perguntou Jorge. “Neste mundo de lutas contra as trevas, é tão bom ver que ainda existem casais apaixonados”, completou Fred.


Ron estava com as orelhas vermelhas e com uma resposta desaforada na ponta da língua. Hermione olhou para ele e falou baixinho: “Deixa para lá. Não vamos nos chatear com isso”.


O sr. Granger se virou para trás e chamou a filha. “Vamos, Hermione. Você vai ter oportunidade de conversar com seus amigos quando terminarem as férias”. A menina largou os braços de Fred e, quando ia se separar de Ron, o ruivo a segurou e a puxou para si, dando-lhe um beijo no rosto. Mesmo se surpresa com aquele gesto, que a deixou com as bochechas levemente rosadas, ela saiu apressada. Conhecia o pai o bastante para saber que ele já estava impaciente.


Mione voltou-se para os Weasley, uma última vez, simplesmente para se despedir e pôde trocar mais um olhar significativo com o ruivinho. “Tchau, Ron! Até logo, Fred, Jorge, Gina. Obrigada por tudo, Molly. Adeus, sr. Arthur”, disse rapidamente, correndo depois para se colocar entre os pais, sendo logo abraçada por eles.


Quem olhasse para a menina envolvida pelos pais não saberia dizer a razão de seu semblante sorridente. Mione ainda pensava no inesperado beijo no rosto que acabara de receber. Até o início do quinto ano, o amigo mal se aproximava dela. Aos poucos aquela espécie de barreira que parecia afastá-lo fisicamente da jovem foi se rompendo. Depois que terminou o namoro com Lilá, Ron finalmente estava mais próximo. Nos últimos dias, desde o ataque dos comensais, haviam trocado muitos abraços e palavras carinhosas.


Mas aquele beijo tinha sido especial. Ron a puxou com força para si, parecendo não se importar em estar sendo observado pelo pai da menina, que não fazia questão de ser simpático com o ruivinho. Sr. Albert, por sinal, tinha ciúme do relacionamento da filha com rapaz, com certeza por perceber o grande interesse de Hermione pelo amigo. Ron também ignorou a presença dos irmãos gêmeos, que por muito menos não paravam de zombar dele. A sua intuição de que o bruxo de olhos tão azuis correspondia aos seus sentimentos seria finalmente confirmada?


A lembrança dos momentos de tanta ternura vividos com Ron no vagão e na estação de trem dava esperança à menina. “Vou esperar você ansiosamente para o casamento de Gui e Fleur” era a frase que parecia vir sempre aos seus ouvidos. Uma simples palavra fazia toda a diferença. E ela se sentia feliz por saber que era ansiosamente aguardada pelo rapaz que tanto amava.


Era impressionante o poder que Hermione parecia exercer sobre Ron. Há muito tempo já era assim, mas agora, finalmente, ele já não sentia medo em mostrar o seu sentimento. Na verdade, Mione já dera tantos sinais de uma afeição especial pelo ruivo que o temor de ser ignorado, desprezado ou criticado não o assombrava mais. Nos últimos dias queria simplesmente estar perto dela, levar uma palavra de força, mostrar por meio de pequenos gestos que sempre poderia contar com a sua amizade.


Mesmo se não tinha certeza se o seu sentimento era correspondido, Ron estava decidido. Declararia o seu amor para Mione assim que se encontrassem na Toca e ele queria, com todo coração, acreditar que a menina cumpriria a promessa e estaria lá na festa de Gui e Fleur.


Durante a viagem de volta a sua estranha e aconchegante casa, não deixou que os pensamentos pessimistas e derrotistas de sempre o abatessem. Permitiu-se acreditar que a amiga também estava apaixonada por ele e aceitaria ser sua namorada. Essa decisão agiu como um novo feitiço protetor, ainda mais forte que o criado pela mãe. Os comentários sarcásticos dos gêmeos não foram escutados e nem mesmo os risinhos maliciosos alcançaram a sua visão. Os ouvidos e os olhos do ruivinho estavam voltados apenas para aquela que, desde agora, ele aguardava ansiosamente, o amor de sua vida.


 


  


F I M


 


 * * * * *


 


Para ouvir antes, durante ou depois de ler o capítulo: 


You And Me


http://irpra.la/m/41181 


What day is it
And in what month
This clock never seemed so alive
I can't keep up
And i can't back down
I've been losing so much time

Cause it's you and me and all of the people
With nothing to do
Nothing to lose
And it's you and me and all of the people
And i don't know why
I can't keep my eyes of you

All of the things that i want to say
Just aren't coming out right
I'm tripping inwards
You got my head spinning
I don't know where to go from here
(…)



 


 

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Comentários (15)

  • Samantha Gryffindor

    OH MY GOD !!!!!!QUE LINDOOONÃO TENHO MUITO O QUE DIZER DESSE CAPÍTULO,SIMPLESMENTE,QUE FOI MUITO BEM ESCRITO.PERFEITO

    2012-11-06
  • Morgana Lisbeth

    Espero então, ansiosamente (assim como Ron aguarda Mione para o casamento de Gui e Fleur), todas vocês, Gego, Lumos, Lily, Cedrella, Lulu, Vivika e quem mais chegar! Atendendo ao pedido de Gego, logo vou postar algumas cenas da próxima fic no final desta aqui :)

    2012-05-29
  • Gego

    Eu que agradeço *3*Não precisa se preocupar, até agora você nunca me decepcionou. Na verdade, acho bem difícil você conseguir realizar essa proeza. ;)E pode apostar, se nada de ruim acontecer, estarei aqui, sim. 

    2012-05-29
  • Morgana Lisbeth

    Eu não consideraria a fic encerrada até receber um comentário final seu, Gego!Agradeço muito, muito mesmo, a sua constante presença. Seus comentários foram sempre inspiradores e me motivaram a rever com carinho cada capítulo antes de postar. Algumas vezes senti um frio na barriga, com medo de decepcionar quem, como vc, estava curtindo a fic...Devo confessar, aliás, que experimento esse mesmo "pânico" sempre que penso em começar a postar Entrelinhas 3. Mas, ainda assim, vou me arriscar mais uma vez :). Atendendo a seu pedido, vou dar uma "palhinha" da fic em breve. Conto com a sua companhia!

    2012-05-28
  • Gego

    Absolutamente perfeito! *-*Sem palavras...Eu só tenho a agradecer por essa ótima leitura que você nos proporcionou. Cada capítulo foi único e maravilhoso, sem nenhuma exceção. Você é MUITO talentosa, espero que continue com a 3.  E saiba que estarei aqui pra devorar TODOS os capítulos, além de te perturbar com vários comentários. ;)PS: Em resposta ao seu comentário: eu estou muito bem! Obrigada pelo seu carinho. ;) A única tristeza é que meu pc "morreu". Tô dando um jeitinho pra vim aqui, por isso demorei um pouco. >.<Mas ainda bem que pifou agora... Imagina se desse problema no meio da sua fic? Nem sei... PS²: Tem como botar só uma espiadinha pra gente? *3* Beijos! 

    2012-05-28
  • Morgana Lisbeth

    Oi, Lumos! Acho que não vou conseguir ficar muito tempo sem postar uma fic não... Vou sentir saudades de você e de mais alguns leitores especiais ;)Bem, costumo dizer que Ron e Mione têm vida própria e as cenas com eles simplesmente surgem à minha frente; preciso apenas colocá-las no papel. Sendo assim, depois que o ruivinho decidiu esperar "ansiosamente" pela amiga no casamento de Gui e Fleur, dá para imaginar o que nos reserva a próxima fic *.*Espero por você, ansiosamente como Ron... 

    2012-05-27
  • lumos weasley

    Como Sempre arrasou! O final foi mágico e emocionante. Essa fic vai deixar saudade, espero que não se esqueça de nós leitores e poste novas fic sobre Ron e Mione.Bjs carinhosos!Até uma próxima!!! 

    2012-05-27
  • Morgana Lisbeth

    Oi, Lily! Todo ficwriter sonha ter leitores como vc, que vibram com a história, nos incentivam... Então, posso dizer que sou privilegiada e agradeço muito, de coração, por vc "ter perdido tempo" lendo a fic e fazendo esses comentários fofos (inclusive correndo o risco de levar uma bronca da supervisora do estagio rs). Continuamos em contato no twitter e espero por vc na próxima fic :)

    2012-05-27
  • Lily_Van_Phailaxies

    Eí moça, tudo bem? AMEIIIIIIIII esse capítulo mega fofo, o ruivinho estava tão ocupada com a Mione que nem percebeu que os irmãos e Harry o estavam observando. Achei fofa a barreira que Molly fez para os dois terem uns minutinhos de privacidade. “Vou esperar você ansiosamente para o casamento de Gui e Fleur” Oh céus, o q tenho q fazer para ter um ruivinho desse? Pegando pergaminho para escrever uma carta para Mione, será que ela revela? =D Okay, sem demais viagens Lily! Amei mesmo, sinceramente foi um prazer ler cada capítulo da sua fics, a princípio comecei a ler de forma timida, quando ainda era a do Quinto ano, e cada capítulo foi me conquistando a ponto de mesmo no trabalho dar um jeito de ler e comentar. Parabéns, vc de fato tem talento como escritora e irei aguardar esses provaveis 2 ou 3 meses para o seu mais novo trabalho. Sei o quanto é difícil ajustar a vida de escritatora de fanfics com a vida pessoal, as correrias não são o que falta! Bom eh isso, parabéns novamente e até mais.

    2012-05-27
  • Morgana Lisbeth

    Megafeliz em saber que vc vai reler a fic, Cedrella. Eu sempre releio as fics que gosto:)Quanto às músicas... Bem, são minha inspiração, sempre! 

    2012-05-26
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