Corações Partidos




Oi! Não sei se quem me acompanhou até este capítulo (tem alguém por aqui?) está ouvindo as músicas que sugiro ao final. Como curto muito música e escrevi grande parte do texto ouvindo algumas das que indico, quis compartilhar também isso com vocês. Dessa vez, no entanto, faço um pedido especial: não deixem de ouvir
Jealous Guy, de John Lennon. É quase impossível acreditar que Lennon não se inspirou em Ron para compor essa letra.


Um abraço,


Morgana 


P. S: Obrigada pelos comentários, Gego, Lily e Lumos! Espero outras participações (rs). 


* * * * *


 


 


 


 


Tudo caminhou muito bem entre Ron e Hermione durante cerca de 10 dias e, em duas semanas, seria a comemoração natalina do Clube do Sluge. O rapaz já tinha tirado o seu traje de festa do malão e aguardava aquele momento com expectativa. Planejava declarar seu amor para Hermione e a pedir em namoro, mas ainda não sabia se teria coragem. Morria de medo de receber um fora, mas precisava tentar.


Foi pensando em como declararia o seu amor a Hermione que Ron saiu da Grifinória para jogar quadribol. Depois do tenso treino daquela noite, encontrou Gina agarrada a Dino. O ruivo achava que a irmã namorava demais. Por ele, Gina seria mais comportada. Não gostava de vê-la beijando outros rapazes. Explosivo como era, logo reclamou com a menina, dizendo que não deveria agir assim em locais públicos.


As palavras de Ron despertaram a ira da ruiva, que sempre enfrentava o irmão um ano mais velho. Harry, porém, nunca a vira tão zangada.  “Quando ela quer consegue ser cruel”, pensou o amigo ao ouvi-la dizer que Ron “nunca havia beijado uma menina”. O pior, porém, foi quando afirmou que Hermione tinha beijado Krum. “Você, ao contrário, tem a experiência de um garotinho de 12 anos”, vociferou Gina.


Ron dificilmente demorava a dormir, mas a confusão de sentimentos que experimentava roubou o seu sono. Raiva, decepção, complexo de inferioridade, traição. Por que Hermione tinha beijado Krum? Por que não contou nada para ele? Gina, Harry, todos pareciam saber, menos ele.


“Hermione e eu não somos namorados, mas somos amigos e ela devia ser mais sincera comigo e não esconder tantos segredos”, queixava-se o rapaz para si mesmo. O ruivo não entendia como a menina podia ter enchido o coração dele de esperanças para depois decepcioná-lo assim.


Eram tantas perguntas sem resposta e o rapaz se sentia, mais do que nunca, patético. “Agi como um bobo tratando Hermione com tanta atenção. Ela não merecia”, refletia. A menina havia mentido ou pelo menos omitido algo muito importante para Ron. E o ruivo sentia-se um idiota por nunca ter beijado alguém, esperando inconscientemente por ela. “O primeiro beijo de Hermione deveria ter sido comigo”, concluiu para em seguida se assombrar com o próprio pensamento.


A raiva misturada a tristeza era tanta que o rapaz não conseguiu conter algumas lágrimas. Escondeu o rosto no travesseiro e assim, derrotado e envergonhado, pegou no sono.


Na manhã seguinte, Ron levantou mais cedo que o habitual. Harry já estava acordado e o ruivo o convidou para tomar café. “Não vai esperar Hermione?”, perguntou. “Claro que não”, respondeu mal-humorado.


- Você ainda está chateado com ela? – insistiu Harry.


- Não quero falar sobre esse assunto. Nem quero ver Hermione hoje em minha frente – disse sem esconder toda a mágoa que experimentava.


Quando Hermione desceu para sala comunal, estranhou não ver Ron à sua espera. “Será que ele perdeu a hora?”, se perguntou. Imaginava que talvez o treino tivesse sido bem difícil. Ao menos terminou tarde e ela não conseguiu esperar acordada pelos amigos.


Enquanto fazia essas reflexões, Dino desceu do dormitório. “Ron e Harry ainda estão dormindo”?, apressou-se a perguntar.  “Eles já foram tomar café”, respondeu o rapaz.


A menina, um tanto intrigada, chegou ao refeitório e logo encontrou os amigos, que já estavam terminando a refeição.


- Ron! Harry! Bom dia! Vocês não me esperaram... – disse com um leve tom de queixa.


Logo percebeu que Ron estava estranho e nem levantara os olhos para encará-la. Harry respondeu em nome dos dois.


- Bom dia, Mione! Ron estava com muita fome. Depois do treino de ontem, até eu fiquei bem faminto e não conseguimos esperar por você. Sinto muito...


A menina mal olhou para Harry. Observava Ron, que mantinha os olhos baixos, concentrado em devorar o último pedaço de pão.


- Ron? Tudo bem? – perguntou a amiga.


- Tudo bem – respondeu entredentes. Se não fosse pela educação recebida dos pais, ele teria permanecido calado.


A menina sentou em frente ao ruivo e continuou a observá-lo. Ron permanecia com os olhos baixos, voltados para o prato onde agora só se encontrava uma fatia de torta de chocolate, e suas orelhas estavam muito vermelhas.


Hermione sabia que Ron só ficava com as orelhas vermelhas quando sentia vergonha ou raiva. Como não havia motivo para o rapaz se envergonhar, ela logo deduziu que o amigo estava zangado.


Apesar do constrangimento que sentia com o comportamento do rapaz, Hermione se esforçou para engrenar num bate-papo. Perguntou sobre jogo, falou das tarefas que tinham para aquele dia...


Sempre quem respondia a qualquer indagação era Harry. Ron, que se serviu de mais um copo de suco de abóbora, continuava em silêncio. A menina não aguentou mais aquele gelo.


- Ron! Você não vai nem me olhar?


Logo Hermione se arrependeu de ter feito aquela pergunta. Recebeu de Ron um olhar cheio de raiva que a destruiu por dentro. Agora não restava dúvida. O ruivo estava zangado com ela. Mas por quê?


Antes que ela pudesse fazer outra pergunta, Ron pediu licença e se levantou muito rápido.


- Não fica assim, Mione. Ron está chateado porque jogou muito mal no treino – antecipou-se Harry.


Hermione queria que fosse apenas isso, mas tinha certeza que a verdade era outra.


xxx


Na primeira aula, Hermione sentou-se ao lado de Harry, como sempre fazia. A carteira à sua direita permanecia vazia, à espera de Ron. Ela olhava, com frequência, para a porta, aguardando a chegada do ruivo, que estava atrasado. Ron entrou sem olhar para ninguém e sentou na última carteira.


O ruivo nunca ficava nos fundos, sempre estava ao lado dos amigos e foi assim até no terceiro ano, quando Hermione e ele se desentenderam por conta de Bichento e Perebas.


- Por que Ron ficou lá atrás? – perguntou baixinho a Harry.


- Vou até lá falar com ele - apressou-se Harry, que não suportava ver o sofrimento dos amigos.


Apesar do pedido de Harry, Ron foi categórico ao afirmar que não queria sentar ao lado de Hermione. Harry voltou sem graça ao seu lugar.


Para destruir ainda mais o coração da menina, Lilá estava sentada próxima ao ruivo e os dois trocaram algumas palavras e risinhos durante a aula.


Como Hermione imaginava, ele aproveitou o fato de estar nos fundos da sala e saiu rapidamente, assim que a aula terminou, evitando mais uma vez a menina.


No final da tarde, quando saiam da última aula, Hermione o alcançou.


- Ron, até quando você vai evitar falar comigo? Eu tenho direito de saber por que você está tão chateado!


- Você não vai gostar do que eu tenho a dizer. Então é melhor eu ficar calado.


- Isso é covardia. Eu tenho direito de saber!


- Saber que estou decepcionado com você, com a forma como me trata, com o pouco valor que dá à nossa amizade?


- Ron, isso não é verdade!


- É verdade sim, Hermione. Sem falar que omite muitas coisas de mim...


- O que eu omiti de você, Ron?


- Eu preciso dizer? Você sabe muito bem tudo que guarda em segredo!


- Mas Ron...


- Chega, Hermione. Não quero ouvir suas desculpas.


O rapaz se virou e saiu apressado. Mione teve vontade de correr atrás dele, segurá-lo pelo braço, dizer que não podia tratá-la daquele jeito. Mas ficou tão desnorteada com as palavras que ouviu e, especialmente, com o tom de raiva da voz de Ron que se sentiu paralisada, sem força para qualquer reação.


A morena não conseguia entender qual era o motivo da agressividade do amigo. A única coisa que poderia ter chateado Ron era a recusa da menina em assistir ao treino da noite anterior, apesar dos pedidos insistentes do ruivo. “Como ele não jogou bem, talvez tenha sentido que faltou o meu apoio. Como fui insensível, deveria ter ido ao invés de ficar estudando”, concluiu.


- Hermione, não fica triste com o Ron. O treino foi horrível e o jogo está chegando. Você sabe como ele fica nervoso – falou mais uma vez Harry, que estava se esforçando ao máximo para os amigos não cortarem relação mais uma vez.


Ela imaginou que teria oportunidade de falar com Ron na hora do jantar, mas o ruivo foi um dos primeiros a chegar ao refeitório e comeu apressadamente, evitando a amiga.


xxx


Hermione não conseguiu dormir bem aquela noite. Mal o sol começou a despontar no horizonte, trocou de roupa e desceu para a sala comunal decidida. Considerava que a conversa com Ron tinha ficado pela metade e não ia desistir enquanto não soubesse o que estava se passando no coração do ruivo.


Ainda no alto da escada, quando Harry viu a amiga sentada na sala, virou-se para Ron, que vinha um pouco atrás, e falou com firmeza.


- Você não deve deixar as palavras impensadas de Gina atrapalhem uma amizade tão bonita. Hermione está esperando e você não pode passar a vida toda fugindo dela. Vocês dois precisam conversar. Seja sincero, mas não seja agressivo.


Ron olhou para o amigo e permaneceu em silêncio. Harry tinha razão. Não adiantava continuar a fugir de Hermione.


- Bom dia, Mione! Vou me apressar para o café porque hoje devo ter aula com o professor Dumbledore. Ron acompanha você – dizendo isso, Harry foi saindo da sala, deixando a menina e o ruivo frente a frente.


- Oi, Ron! – disse Hermione, ficando de pé.


- Oi... – disse o rapaz sem olhar a menina no rosto.


Ele foi caminhando em direção ao quadro da Mulher Gorda e Hermione apressou o passo para segui-lo.


- Eu queria pedir desculpas por não ter ido ao treino. Não pensei que fosse algo tão importante para você...


Ron continuou a olhar para frente e tinha a fisionomia muito séria. A menina falava pausadamente, como que procurando as melhores palavras.


- Não é segredo para você que não gosto muito de quadribol. Só assisto por causa de você e Harry. Eu não deveria ter ficado estudando ontem. Imaginei que, como era apenas um treino, você não precisaria tanto do meu incentivo. Acho que me enganei. Você sabe como sou preocupada com os trabalhos e as provas... Mas quero que saiba que, sinceramente, a sua amizade é muito mais importante para mim do que o estudo.


O ruivo, que permanecera em silêncio, ouvindo a amiga, não conseguiu mais ficar quieto.


- Hermione, todo mundo sabe que a coisa mais importante no mundo para você é o estudo!


- Não, Ron, você está enganado.


- Eu estava enganado, achando que você tinha mudado. Mas você continua a ser aquela sabe-tudo que valoriza apenas o que está nos livros, os bons resultados no estudo e na vida. Vítor Krum, famoso jogador de quadribol profissional, entra na sua lista de pessoas importantes. Ronald Weasley, um bruxo pobre e sem talento especial, está fora. Eu sempre soube disso, desde o dia em que a conheci. Mas como ajudava o Harry, este sim meu amigo de verdade, achei que podia ter um bom relacionamento com você.


- Ron, você está sendo injusto comigo. Repetiu as mesmas coisas que Rita Skeeper disse e das quais você me defendeu. Por que está agindo assim? Estávamos num momento tão bom...


- Eu falei ontem que não queria conversar. Sabia que ia lhe magoar, mas você insistiu. Agora já sabe exatamente o que estou sentindo!


- Mas você acha isso mesmo de mim?  - perguntou muito magoada, mas com esperança de que o rapaz pudesse se arrepender das próprias palavras.


- Acho que você é uma sabe-tudo insuportável. Não é minha amiga de verdade. Se fosse não ia me menosprezar e esconder tantos segredos de mim!


A menina queria falar alguma coisa, mas sentiu sua garganta fechar e as lágrimas começarem a cair copiosas.


- Pode chorar à vontade! Você não vai me comover com suas lágrimas.


Hermione seguiu apressada em direção contrária ao refeitório e entrou no banheiro. Mais uma vez esse seria o seu refúgio para chorar a mágoa causada por Ron. Como ele podia chamá-la de sabe-tudo insuportável? Justamente ela que dividia tudo o que aprendia com os amigos, seja para ajudar nas tarefas ou lutar contra Voldemort.


O ruivo foi para o salão principal e quando Harry o viu sozinho, com a cara mais emburrada do mundo, entendeu que não tinha dado certo a sua tentativa de reaproximar os dois amigos.


xxx


Hermione sentiu o seu mundo desmoronar. O estudo e a inteligência tinham sido a forma que encontrou para ser aceita no mundo bruxo. Mas agora reconhecia que havia sido o bruxinho ruivo e sua adorável família que a introduziram realmente nesse universo mágico que tanto amava.


Apesar de se sentir muito triste com a forma agressiva que estava sendo tratada por Ron, Hermione não desistiu do amigo. Lembrava como ele tinha sido gentil a maior parte do tempo nos últimos meses e, especialmente, do tratamento carinhoso dele desde que o havia convidado para o baile. Agora era um Ron raivoso, mal-humorado e pouco educado que encontrava. Mas tinha esperança que aquele outro Ron, tão amável e alegre, estivesse apenas adormecido e pudesse acordar a qualquer momento, reconquistando o seu espaço.


O ruivo parecia se autoflagelar toda vez que maltratava a amiga. Uma vez havia dito a Hermione que, sempre que a magoava, primeiro magoava a si mesmo, e essa era a mais pura verdade. Apesar de achar que corria o risco de estar sendo injusto, não conseguia agir de outro modo. Era algo irracional, bem típico de uma pessoa passional como ele. Não aceitava ser o segundo na vida da menina que tanto amava. Mas ao mesmo tempo sentia uma dor no coração ao lembrar das lágrimas derramadas por Mione.


Naquele fim de tarde decidiu dar uma trégua. Não seria mais agressivo com a morena. Na verdade, queria ficar bem com Hermione e saber da amiga o que realmente tinha acontecido entre ela e Krum. Se a menina não se correspondia mais com o jogador, aquele relacionamento era algo do passado. Claro que, ainda assim, não seria fácil esquecer, mas ele estava disposto a tentar. No entanto, o grande nervosismo que sentia com a proximidade do jogo que aconteceria na manhã seguinte falou mais alto.


No jantar, Hermione sentou-se em frente a Ron na expectativa de uma reconciliação com o amigo. Ele, que a semana inteira tinha evitado a menina e só dirigia palavras ásperas a Hermione, parecia indiferente a presença da morena.  No entanto, pela cabeça do ruivinho passavam pensamentos contraditórios. “Ela está tão bonita, parece triste por eu estar tratando-a assim”, falava para si mesmo. “Não, ela não foi sincera comigo e me trocou por aquele búlgaro ridículo”, concluía em seguida.


- Ron? – chamou e, quando o rapaz a olhou, com um semblante indecifrável, ela continuou - Eu tenho certeza que você se sairá bem no jogo e vou torcer para que faça ótimas defesas.


- Você deve saber que estou jogando muito mal e não preciso de ninguém mais para me azarar. Por mim, você nem precisa assistir ao jogo.


- Você acha que vou torcer contra Grifinória? Eu também sou dessa casa e jamais torceria contra a nossa equipe!


- Acho que você vai perder tempo assistindo ao jogo. Melhor ficar lendo os seus livros. Ou quem sabe escrever uma carta para Vítor Krum, ele sim um excelente jogador de quadribol.


Enquanto Ron tratava Hermione com rudeza, o que parecia ser a sua melhor habilidade na última semana, Harry tentava acalmar o ânimo do rapaz e dizer algumas palavras de incentivo. “Esquece o Krum! Você é um ótimo goleiro e tenho certeza de que vai fazer excelentes defesas”, falava o amigo.


Ao mesmo tempo em que se sentia arrasada com a rudeza de Ron, Hermione sofria por ver que ele estava tão para baixo, sem confiança em si mesmo e desacreditado por todo o time. Apenas Harry parecia ainda acreditar e incentivar o amigo. Ela, por mais que quisesse, nada podia fazer. Qualquer palavra da menina era mal interpretada pelo ruivo que, decididamente, parecia disposto a jamais perdoá-la.


Mais tarde, no dormitório, já deitado na cama, Ron sentiu um grande arrependimento. “Amanhã, depois do jogo, vou procurar Hermione e pedir desculpas a ela. Vou explicar porque agi assim. Mione vai me achar patético, mas essa é a única forma de me perdoar”. Quando tomou essa decisão, o ruivo ficou com o coração em paz e conseguiu adormecer.


xxx


Para ouvir antes, durante ou depois de ler o capítulo:


Jealous Guy

http://irpra.la/m/49776 


I was dreaming of the past
And my heart was beating fast
I began to lose control
I began to lose control

I didn't mean to hurt you
I'm sorry that I made you cry
Oh no, I didn't want to hurt you
I'm just a jealous guy

I was feeling insecure
You might not love me anymore
I was shivering inside
I was shivering inside

I didn't mean to hurt you
I'm sorry that I made you cry
Oh no, I didn't want to hurt you
I'm just a jealous guy
(..)




 

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Comentários (5)

  • Gego

    Sem problemas. Vale a pena esperar seus capítulos.:} 

    2012-04-23
  • Morgana Lisbeth

    Oi, Lumos! Acho melhor vc não ler  o próximo capítulo porque vai ficar ainda com mais raiva de Ron ao ver o sofrimento de Mione... Mas a história dos dois é complicada assim mesmo, não é?

    2012-04-23
  • Morgana Lisbeth

    Oi, Gego, bom saber que não estou sozinha na minha viagem pelas "entrelinhas" da história de Ron e Mione. Como vc está acessando todo dia, devo pedir desculpas porque só vou conseguir voltar a atualizar a fic no dia 24/04. :(

    2012-04-23
  • Gego

    Adorei o capítulo, a música é a CARA do Ron.Esperando ansiosa pelo próximo capítulo. Presumo que vai partir o coração.;* 

    2012-04-22
  • lumos weasley

    Gostei muito da música, é vc tem razão é a cara do Ron. O capítulo ficou muito bom, mas deu vontade de entrar na fic e bater no Ron o cabeça dura hein! Esperando o próximo capítulo.Bjs! 

    2012-04-22
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