Prólogo



Prólogo

Duda Dursley tomava seu café da manhã animadamente, enquanto sua esposa lia o jornal do dia e seus filhos estavam na escola.

- O que fazer, Duda? - sua esposa perguntou, tirando os olhos do jornal. - Acho que não devemos mandá-los.

- É lógico que não. - Duda falou simplesmente. - Tive um primo bruxo. Se chamava Harry. Meus pais o tratavam muito mal. Imagino como vão tratá-los.

- Se fosse por causa de seus pais, eu deixaria. Os dois estão muito irritados comigo porque eu não compro o material. - disse a senhora Dursley. - O ponto é que... Ah, sei lá. Eles já são impossíveis agora, imagina com mágica!

- Elena é uma menina adorável. E Brendan pode ser impossível, mas também não tem amigos além da irmã. É tímido, calado e aplicado na escola, pelo que os professores me contaram. O fato dele não gostar da gente não significa que não seja um bom menino. - Duda deu sua opinião.

- Esse menino é o diabo! - discordou Alice Dursley. - Mas isso não entra em mérito agora.

- O que entra em mérito ou não é se vou matá-los agora ou depois.

Duda estremeceu. Sua esposa empalideceu. Alguém estava na casa. O homem da casa virou-se para se deparar com um homem forte, barbudo e que parecia na faixa dos trinta anos. Seu cabelo era negro, diferente do louro de Duda e seus olhos eram azuis.

- Quem... É... Você? - Alice se atreveu a perguntar.

- Seu pior pesadelo. Talvez se não estivessem aparentados a Harry Potter, não seria preciso que morressem. Se bem que para os Novos Comensais, matar trouxas como vocês é sempre um prazer. - respondeu o homem, com um leve sorriso malicioso.

- Sabia! As crianças não vão se misturar a essa laia! - disse a mulher, com raiva e nojo.

- Você e sua família são os maiores trouxas que já conheci. - disse o intruso. Ironicamente, Harry Potter teria concordado com essa afirmação. - Avada Kedavra!

O corpo de Duda caiu imóvel no chão, sem vida. A senhora Dursley tentou correr, mas foi em vão. O homem ainda carregava a varinha com que havia feito o feitiço anterior.

- Avada Kedavra!

O último pensamento de Alice, de forma curiosa, foi no futuro dos filhos caso ela não conseguisse escapar viva. Depois, o raio de luz verde a atingiu. O corpo caiu inerte ao chão.
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