De volta pra casa. Ou não

De volta pra casa. Ou não




                                   

''Aproveite o dia, como se fosse o último de sua vida. Viva intensamente, sempre. Não deixe nada pra depois, se puder faça hoje e agora. Sabe porquê? Por que o amanhã pode não chegar.'' (Autor desconhecido)



Narrado por: Lily Evans.


Calor. Muito calor. Resume ao que estou sentindo no momento. Esse verão parece ser o mais quente de todos os tempos. Maldito ar condicionado que foi quebrar logo no meio da viagem! Sim, no momento estou sentada no banco de trás do carro do meu pai, ao lado da minha irmã insuportável Petúnia. Nos bancos da frente estão meu pai e minha mãe, conversando animadamente.


Estamos voltando da pousada preferida de minha mãe, depois de passarmos quinze dias. Felizmente estamos voltando pra casa. Aquele lugar era muito quente. Mas pelo jeito parece que em Londres também está um calor infernal.


Troquei a música do meu iPod – Smile, Avril Lavigne. – uma das minhas músicas preferidas. Único jeito de passar o tempo, pois ainda faltam duas horas de viagem.


Uou. Isso é chuva? Sim senhor está chovendo. Quer dizer que o calor vai passar. Maravilha. Fui obrigada a fechar o vidro do carro, minha mãe, meu pai e Petúnia fizeram o mesmo. Ótimo. Agora vamos sufocar aqui dentro.


Vou falar um pouco da minha família.


John Evans – meu pai. Meu porto seguro. Meu melhor amigo. 42 anos. Casado com Alice Evans – minha mãe - a vinte anos. Minha mãe é minha melhor amiga desde sempre. Sempre posso contar com ela, pra qualquer coisa. 41 anos. Ruiva. Foi onde herdei meus lindos cabelos ruivos. Sim, amo meus cabelos. Já meus olhos verdes não sabem de quem puxei. Meu pai tem olhos castanhos e cabelo preto. E  minha mãe tem olhos azuis. E minha irmã, bom, minha irmã é loira e tem olhos castanhos. Nunca nos entendemos muito bem. É muito fútil e metida. Líder de torcida na nossa escola. Embora quando éramos crianças fomos super amigas. Mas as coisas mudam, infelizmente.


Sai dos meus devaneios e percebi que já estava anoitecendo e a chuva estava cada vez mais forte. Ouvi meu pai comentar.


- Desse jeito vamos chegar só amanhã de manhã em casa. – ele parecia exausto.


Minha mãe não respondeu, olhei pra ela. Estava dormindo. Claro que estava. É só entrar num carro que ela já adormece. Petúnia estava com cara de tédio. Olhando pra fora da janela. Como se desse pra enxergar alguma coisa. Estava muito escuro. Ajeitei-me no banco e procurei uma música interessante. Firework – Katy Perry, também é uma das minhas preferidas.


Acho que agora vou falar um pouco de mim. Meu nome é Lily Evans. Tenho quinze anos. Ruiva de olhos verdes (como já havia dito). Estudo em uma escola pública, nunca gostei daquela escola. Não que seja ruim. Mas ter que aturar certas pessoas... Bom, vou explicar.


Há um ano eu achava que tinha encontrado o amor da minha vida, meu príncipe encantado. Chichê não? Achei que era a pessoa mais feliz do mundo. Estávamos a quatro meses juntos. Quatro meses de muita felicidade.


Num belo dia, resolvi fazer uma surpresa pra ele. Aluguei um filme e comprei algumas coisas pra gente comer e fui pra casa dele, que fica, infelizmente, a uma quadra da minha casa. Bati na porta. Ninguém atendeu. Estanho, pensei. Eu sabia que ele devia estar sozinho em casa, pois os pais dele já estavam no trabalho. Abri a porta. Estava destrancada. Entrei e gritei pelo seu nome, não respondeu. Não estava pelo resto da casa também. Presumi que ainda estava dormindo. Mas já eram duas da tarde! Como fui burra! Burra, burra, burra. Entrei no quarto dele e lá estavam. Ele e minha melhor amiga. Se beijando ardentemente na cama dele. Os dois de roupas íntimas. Meu mundo desabou. Fiquei estática na porta. Pelo jeito não me ouviram entrar, estavam ocupados demais. Eles se separaram e trocaram palavras de amor. Ele disse que a amava e ela disse que o amava de volta. Tantas vezes também trocamos juras de amor. Então tudo que vivemos era uma farsa? Pelo jeito era. A sacola de comida que estava na minha mão caiu com tudo no chão. Não consegui mais me agüentar. As lágrimas escorriam e eu não sentia vontade alguma de limpar. Foi ai que eles perceberam minha presença. Obviamente, ficaram assustados, tentaram explicar. Mas eu simplesmente não falei nada, virei às costas e fui embora. Fiquei uma semana sem ir à escola. Os dois me ligaram muitas vezes. Claro que não atendi. Vieram algumas vezes na minha casa. Meu pai foi curto e grosso. Disse que se eles continuassem insistindo que ele ia ser obrigado a chamar a polícia. Quando voltei pra escola, foi muito pior. Claro que todo mundo já estava sabendo. Então, eles mais uma vez tentaram falar comigo. Simplesmente ignorei. Fingia que não enxergava. Nunca mais derrubei nenhuma lagrima por aqueles traidores. Com o tempo eles desistiram. Não me procuraram mais.


Até um mês atrás, no fim do ano letivo, eles ainda estavam juntos. Não que eu ligue. Eles se merecem.


Obviamente que não fui burra uma segunda vez. Nunca mais tive amigas ou me envolvi com algum garoto.


Mudando de assunto. Vou cursar o segundo ano do colegial. Na droga daquela escola. Meu sonho é conseguir uma bolsa integral para estudar Medicina, pois minha família não tem condições de pagar. É um curso muito caro. Sou inteligente o suficiente para ser aceita numa faculdade. Mas mesmo assim, fico nervosa cada vez que penso no assunto. Eu queria mesmo era estudar na Gonzaga High School, mais conhecida como GHS. Mas além de ser particular e cara, fica do outro lado da cidade. Só estuda lá quem tem dinheiro. Mas, nunca reclamei. Até gosto da minha escola, de um jeito torto, mas gosto.


Meu pai é vendedor de uma empresa, cujo dono é Alan Potter, um dos homens mais ricos do mundo. Sério. O cara tem muito dinheiro. Nunca o vi pessoalmente. Mas meu pai diz que é um ótimo homem e blá blá.


Minha mãe é cabeleireira. O salão dela fica no centro da cidade.


Meus pais sempre trabalharam muito para sustentar minha irmã e eu. Embora Petúnia não dê muito valor...


Fui tirada de meus pensamentos com um barulho de freio muito forte, uma mão tentando me segurar, um estouro, uma forte dor na cabeça.


E tudo ficou escuro.


*




n/a: oooooooi gente!

É minha primeira fanfic. 
Amo ler qualquer fanfic, sempre fui fã da floreios e borrões e sou viciada em James e Lily.
Então pensei, porque não escrever também?
Tive uma ideia ...
e está ai!
Espero realmente que gostem...

Miiih McKinnon: Obrigada!!!! Me diz o que achou do primeiro capítulo.. Bj!

Beijos,

Anelise Oliveira

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Comentários (4)

  • Lana Silva

    Nossa também Tô aqui louca pra saber o que aconteceu com ela O.OOMG tô passada aqui.Ameiiiii o capitulo foi muito bom flr, ahhh coitada da Lily vixe que melhor amiga e namorado miseraveis O.Obeijooos 

    2012-07-16
  • Lily Proongs

    ooooooobrigada por comentar. :)

    2012-05-15
  • Nanda Grint

    Oi Anelise, sou autora da fic Jeito Maroto. Sua fic é incrivel!!! A Lily tem um ótimo gosto para música. Avril *--*

    2012-05-15
  • Miiih McKinnon

    OMGG!!O QUE É ESSE FINAL??O QUE ACONTECE COM ELA??NA BOA, VOCÊ TEM QUE POSTAR LOGO ESSE CAP.!!!Amei o primeiro cap.!! Agora quero o segundo pq eu 'to muuuuuuuuito curiosa!!Posta logo, please!!Bjs e 'Té mais!! 

    2012-03-09
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