O Trasgo



– CAPÍTULO 5 – O Trasgo –

 


 


No último
capítulo, Antônio e Rony entraram na sala proibida por engano, e McGonagall....


 


- Portanto,
terei que suspendê-los, senhores. Arrumem suas coisas, ficarão em suas casas até
segunda ordem. Têm 3 dias para arrumar-se e comunicar, por coruja, seus pais.
Agora podem se retirar.


- Mas
professora – retrucou Rony –, nós estávamos perdidos, nossa próxima aula
era de...


- ...Poções.
Sei disso – disse McGonagall, azeda – mas será necessária uma punição
adequada. Não podem entrar em qualquer porta, isso pode acarretar coisas piores
do que uma suspensão para vocês! Agora, por favor, retirem-se.


- Tudo bem,
professora – disseram os dois, juntos.


Os meninos saíram
da Sala de McGonagall e entraram na Sala Comunal, pois já haviam perdido metade
da aula de Poções. Então Rony disse:


- Ainda não
vamos conhecer o Professor, só no nosso último dia de Hogwarts.


- Relaxa,
Rony! – disse Antônio, consolando o amigo – A gente num vai ficar pra sempre fora
de Hogwarts! Aposto que vai ser no máximo uma semana! Preocupa não! Eu sei que
a gente vai perder muita matéria e muito o que fazer, mas a gente volta!


- Mesmo
assim...


Já estava no
fim do dia quando os colegas chegaram. Primeiro Herione, Simas, Neville, Lilá,
Parvati, Anne, e por fim Anthony, mas Harry não chegava. Quando eram umas dez
da noite, chegou Harry, ainda cabisbaixo, passando e ignorando os amigos, mas dessa vez não
escapou. Antônio segurou Harry pelo braço e falou:


- A gente não
te escutou de primeira, mas percebemos nosso erro. Agora que seu pití já
acabou, eu espero, escute-nos. O que o Malfoy falou dessa vez?


- Não foi
Malfoy, foi Parkinson. Ela me falou que vocês pediriam desculpas pra mim só
pra pregar uma peça, pra me dar a última lição, que seria fazer coisas pra
me humilhar.


- Cometeu o mesmo erro que nós, Harry – retrucou Rony –, você acha mesmo isso? Aliás, ninguém da
Sonserina merece confiança, e a gente sabe muito bem disso! Controle-se. Não
vamos fazer nada, apenas ser amigos.


- Vocês não
estão mentindo, não é?


- Não –
disseram os garotos juntos –, de forma alguma.


Nesse momento
ouviram as badaladas das onze horas, e foram todos dormir. Deitaram-se sem
conversar, sem dar nem um pio. Harry transformou uma agulha na mesa-de-cabeceira
em fósforo, mesmo que o fósforo tenha continuado de metal. Acendeu a vela e
sentou-se. Mas nessa altura os dois amigos já estavam dormindo.


Na manhã de
Quinta-feira Harry estava dormindo no chão, amarrotado, com febre, e a vela
estava toda derretida em sua perna, que por isso havia sofrido grandes
queimaduras. Rony acordou e chamou Antônio, que ainda estava dormindo. Os dois
puxaram Harry e deitaram-no na sua cama, foram atrás de Madame Pomfrey e
conseguiram gelo para a perna vermelho-arroxeada do amigo.


Depois de
cuidar do coitado e acorda-lo, Harry contou o por que de ter feito aquela
loucura – contarei depois porque para vocês, leitores – e sentou-se na cama
de Rony para escutar sobre a suspensão dos dois, e que se Harry estivesse com
eles aquilo não aconteceria. Riram um pouco e esperaram Simas e Neville
acordar, mas antes não resistiram a colocar pasta de dente na testa dos
colegas.


Era bom ver
que finalmente o trio “Marotos: Nova Geração (Aceitamos inscrição: uma
vaga)” havia se reformado... Os três foram jogar um pouco de Xadrez de Bruxo
antes da primeira aula, a que esperavam com certo anseio, uma área nova..
Herbologia. Foram até a estufa número um, onde aprenderam a lidar com as Mandrágoras.


No almoço, o
humor de Rony, mesmo sabendo que seria suspenso em dois dias, estava ótimo,
piadas novas, comia feito um porco e estava mais sorridente que nunca.


- Não pode
ser apenas o fato de você ter feito as pazes... – disse Antônio, desconfiado
– Ele nunca foi assim.


- Tem razão,
alguma coisa aconteceu. – disse Harry, entre uma dentada no sanduíche e
outra. – E nós vamos descobrir.


Os garotos
foram assistir ao restante das aulas, que foram, por sinal, divertidas, e na
aula de Feitiços, enquanto treinavam Vingardium Leviosa, Mione levitou
um livro e tacou na cabeça de Draco, para se vingar da Tempestade de brigas
entre os três amigos.


Havia uma
Grifinória nova, no mês de Dezembro, um pouco antes do Natal. Era loira, com
os cabelos longos e lisos, pele como seda, olhos penetrantes e um sorriso o qual
dividia com todos, não importava se era até com os Sonserinos que zombavam. O
nome dela era Marcella Donattos, e se tornou amiga fiel de Hermione, por sua
simpatia contagiante.


Rony, Harry e
Antônio aproveitavam os primeiros dias depois dos dois suspensos voltarem a
Hogwarts, e conversavam com Lino Jordan, Neville e Simas, sobre banalidades,
enquanto seguiam para a aula de Herbologia, que, ineditamente, seria na estufa número
dois.


- Hey, galera
– disse Rony, sorrindo –, lembram da Hermione, em outubro? É Vingárdium
Leviôsa, e não Víngardium Lêviosa!
. – dizia Ron, descontraído e
imitando voz de falsete - Ninguém merece aquela garota...


Nas
gargalhadas que seguiram, passou uma garota correndo e chorando, enquanto abraçava
os livros com força, e uma Marcella correndo atrás. Não tinham dúvida,
Hermione ouvira. Antônio correu atrás dela, sem sucesso, e Rony fez uma cara de
"foi-mal". Logo veio Marcella brava, como ninguém havia visto antes:


- O que vocês
fizeram?


- Er...
hmm... Nada! – disse Rony, suando e tentando fingir calmaria


- Fala sério...
Depois vocês têm que ir atrás dela, ok? – disse Marcella, sorrindo novamente.
– Mesmo que não acredite muito em Rony quando as orelhas ficam vermelhas, como
agora... Tchau pra vocês!


- Tchau,
Marcella! – disseram todos, em uníssono.


Os garotos
continuaram andando, em direção às estufas. Depois de terem se arrependido em
festejar a estréia da estufa dois, foram, arranhados e machucados, ao salão
principal para comer alguma coisa.


- Passei
repentinamente a odiar Herbologia, e vocês? – perguntou Harry, sorrindo,
apesar da perna sangrando estar exposta


- Concordo
com você, Harry. Pensei que a Sprout fosse legal, ela é mó mala!


- E as suas
piadas são o máximo, Rony. – disse Marcella, revirando os olhos – Vocês viram
a Mione?


- Não desde
o comentário divertido do Rony. – disse Simas, segurando para não rir e
babar.


- Ah, ok, então.


- Ela é
linda. – disse Antônio, sonhador. – Vocês não acham?


- Não posso
discordar. Ela é mesmo bonita, com aquele sorriso cativante. – disse Simas,
sorrindo.


Quando todos
os cinco amigos comiam uma carne de porco, o professor Quirrel veio, correndo,
desesperado, e quando chegou ao centro do Salão Principal, gritou:


- TRASGO! NAS
MASMORRAS! ACHEI QUE DEVERIA SABeeeeEEeeeerr...


Quirrel
desmaiou no chão, e todos começaram a gritar e a se agitar, inclusive os
professores.


- SILÊNCIO!
– bradou Dumbledore, e todos pararam, sem dar um pio. – Monitores, levem os
alunos até as salas comunais, professores, venham comigo.


Os alunos,
alvoroçados, seguiram os monitores de suas casas. Algumas garotas choravam,
enquanto meninos estavam de olhos arregalados, olhando pra todos os cantos.


- Hermione!
– lembrou Harry – Ela não sabe sobre o Trasgo, temos que ir atrás dela!


- Acha que
devemos contar pra Marcella? – perguntou Antônio, fazendo menção de seguir a
garota loira, um pouco a frente.


- Sim, vamos
chamá-la. – disse Rony, preocupado


Antony pegou
Marcella pelo braço e falou sobre Hermione, e os quatro juntaram-se a um
bolinho de alunos da Lufa-Lufa, e depois foram até o primeiro andar, para
procurar por Hermione. No corredor, depararam-se com um enorme bicho, com uma
pele espessa, com uns quatro metros, uma cabeça pequena e um bastão na mão. O
monstrengo andava cambaleando em direção aos quatro.


Os quatro
correram desesperadamente, e a cada um passo do trasgo eles deviam dar uns 5
passos. Até que Marcella mandou, num golpe certeiro, dois fósforos (que se
transformaram em agulhas) nos olhos do trasgo. Ele gritou de agonia, mas logo
prestou atenção nos detalhes de novo. Harry pegou uma pedra da parede e
jogou-a dentro de uma porta entre-aberta. Os outros entenderam o recado e não
deram um pio, aguardando o que aconteceu, o trasgo dirigir-se à porta e entrar.


Os meninos
viram-se livres e então correram, desesperados para o segundo andar. Antônio
estava atrás, puxando Marcella. Mas então Harry parou subitamente, percebendo
a enorme burrada cometida.


- Ei,
gente...


- Que foi,
Harry? – perguntou Rony, preocupado


- Aquele não
era o banheiro feminino, e Mione não estava chorando no banheiro do primeiro
andar?! – perguntou Harry, mais exclamando do que perguntando, enquanto
virava-se para encarar os amigos.


-
Aaaaaahhh!!! – gritaram Marcella e Rony, juntos.


Os quatro
correram de volta para o banheiro, e escutavam gritos a uns 5 metros de distância
vindos da porta fechada em que trancaram o Trasgo. Harry tentava, de todas as
formas possíveis, abrir a porta trancada, até Marcella perceber que existia
uma chave no tranco e abrir.


A situação
era: um enorme animal, com seu igualmente enorme bastão, preparando-se para
bater numa cabine com gritos histéricos. “É o fim”, pensava Harry.
Hermione morreu, minha culpa, minha culpa, minha culpa...”. Depois
de pensar isso, Harry olhava estático para a cena, olhando para todos os lado do banheiro, sem ação, resmungando o mesmo que pensara.
Enquanto havia uma Marcella chorando, um Antônio olhando, perplexo e um Rony,
agonizando.


3...


2...


1...


Adeus,
Hermione...


 







N/A: Oi denovo. Esse foi o capítulo que mais demorou a sair, e embora o meu BETA R reserva (Cecília, desculpa, vc não apareceu!!) tenha dito que ficou ótima, não consigo concordar com isso. Agora, mais um detalhe do PF, o Trasgo que vai matar Hermione. Só mudei um pouco (pa caramba) a narrativa do banheiro... Pra dar mais suspense, a Hermione aparenta morrer, hã?


+ N/A: Eu tô dedicando a personagem Marcella à uma colega muito querida e muito sorridente, a qual eu amo muito e só percebi agora. E quero declarar à Thai que a personagem Sonserina que eu prometi a ela vem aí, no 5° e emocionante (espero eu) capítulo da Saga de Antônio, o grifinório brasileiro




+ N/A ainda: Queria agradecer os comentários que eu recebi, pedir à Thai que comente de nvo, ào Kai e à Luna eu queria agradecer e ainda não está na hora de alguém morrer, eu axo... estamos no 4? capítulo! xD~~





+ N/A (epa que eu vou escrever mto!!!): eu acho que esse capítulo ficou meio sem emoção, mas disseram pra eu não apagar, então tá aí. também achei que ficou muito pobre em detalhes, mas disseram pra eu não deletar de novo. Devido aos pedidos, eu não deletei, mas futuramente penso em refazer esse capítulo. Agora chegar de Notas do Autorzin falante xD~~ bjons pras Meninas, especialmente minhas escritoras favoritas, Clare e Thai, abraços pros meninos, especialmente ào escritor Mateus Otoni (Posta o 4° capítulo, seu BETA reserva pregriçoso!!!) e acho que só. Fim do discurso =D até maix...

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