capítulo 4



Sirius Black
capítulo 4




She's got a smile that it seems to me. Reminds me of childhood memories. Where everything was as fresh. As the bright blue sky.

- Alô… - eu disse atendendo ao celular, enquanto me pedalava até a escola.

- Oi Sih! – eu ouvi a voz melosa de Héstia dizer do outro lado da linha, fazendo com que eu me arrependesse de não ter olhado a bina – Ainda não chegou à escola, meu lindo?

- Héstia, eu já pedi para você parar de me ligar e não me chamar mais de “seu lindo”. – eu disse cansadamente numa careta.

- Ain, amor... – ela disse melosamente, e eu desliguei meu celular na cara dela.

She's got a smile that it seems to me. Reminds me of childhood memories. Where everything was as fresh. As the bright blue sky.

- Alô… - eu atendi bravo dessa vez.

- Alguém acordou de mau humor hoje. – Peter disse para alguém, que eu sabia não ser eu.

- O que você quer, Wormy? – eu perguntei estressado estacionando minha bicicleta.

- Caralho, Marlene, fala você com ele, que ele tá um cu, nem parece que ganhou o jogo no fim de semana.

- Sirius?

- Diga... – eu disse rindo.

- Ahn, eu só queria avisar que a Héstia está plantada na frente do seu armário... – ela disse, e eu estranhamente soube que ela devia estar fazendo uma careta na hora.

- Sério? Vou ter que mudar minha rota para sala hoje. – eu disse mais para mim mesmo do que para ela.

- É, ahn... Tchau. – ela disse rapidamente desligando o telefone.

Coloquei meu celular no bolso da minha calça, e tirei a gravata do outro colocando-a rapidamente no meu pescoço.

- E aí Hagrid... – disse dando um soquinho no braço do porteiro.

- Grande Sirius, ganhou o jogo no sábado... – ele disse me pegando pelo pescoço e me fazendo um cafuné.

- Pra você ver... – eu disse saindo do mata leão que ele me dava.

CACETE! O Hagrid esquece que ele é forte pra caralho, só pode... Quase morro aqui, porra.

- Ah, e Sirius... Aquela menina Jones me perguntou de você hoje. – ele disse sorrindo como quem diz “vai que é tua, garanhão”.

- Nem me fale, Hagrid. – eu disse pesarosamente saindo de lá.

Entrei na escola, indo dessa vez direto para a aula de física a fim de evitar meu armário, onde Héstia me esperava. No caminho para sala, cumprimentei algumas pessoas, recebi parabéns pelo jogo, distribui algumas piscadas a torto e a direita, nada muito diferente do normal. Exceto...

Exceto por ter que negar do meu namoro com a Héstia!

MEU NAMORO COM A HÉSTIA! COMO ASSIM? PORRA! A GAROTA É BEM LOUCA!




- Grande Pads! – James disse pulando em minhas costas – Lindão, namorando com a Jones...

- Ah, vai se ferrar, Prongs. – eu disse tirando ele das minhas costas, mas sem estar realmente bravo.

Então cumprimentei a todos rapidamente.

- O humor melhorou, é? – Peter perguntou, e eu revirei os olhos.

- Cara, quando você me ligou a Jones tinha acabado de me ligar. – eu disse passando a mão pelos cabelos.

- E como você vai fazer para desmentir o boato? – Remus, que abraçava Dorcas por trás, perguntou.

- Sei lá, não foi a primeira vez que ela fez isso... – eu disse dando nos ombros.




- Sirius... – eu ouvi Marlene me chamar.

Recentemente, Marlene sentava todas as aulas que freqüentávamos, que por acaso eram todas, Biologia, Física, Química, Matemática e Inglês, atrás de mim.

- Hum? – perguntei sem tirar os olhos da aula de Filius, que explicava balística, eu sempre esqueço as fórmulas dessa bagaça.

- Você pode ir à minha casa hoje a tarde pra gente começar a fazer a parte escrita do trabalho? – ela perguntou.

- Pode ser, você acha que a gente termina hoje? – eu perguntei, rezando para que a resposta fosse um sonoro sim.

- Então, dá sim, mas a gente vai cansar pra caralho. – ela disse, e eu virei para ela com os olhos arregalados – Que foi?

- Não fala “caralho”, porra. – eu disse baixinho, e ela revirou os olhos.

- Ah, deixa de bichisse... – ela disse me dando um tapinha nas costas e voltando a prestar atenção na aula.




Estava conversando com os caras, enquanto esperava Marlene aparecer de onde quer que ela estivesse.

- Sih! – ouvi Héstia dizer, me abraçando por trás e logo tentando colocar suas mãos dentro de minhas calças sem um pingo de pudor sequer.

- Ah não, pelo amor de Deus... – eu disse tirando as mãos dela de mim e a virando para que eu pudesse encará-la – Nunca mais faça isso, entendeu?

- Mas...

- Entendeu? – eu disse bravo.

- ...

- Entendeu? – eu perguntei mais uma vez, e ela livrou um dos braços de mim e me deu um tapa – Pronto, satisfeita?

- Eu te amo, Sirius! – ela disse com lágrimas nos olhos, e eu quase desisti de ser malvado com ela.

- Você acha que me ama, ok? Você não me ama, você nem ao menos gosta de mim, beleza? – eu disse, e eu senti como se eu tivesse chutado um gatinho.

SHIT!

- Ô Quinze! – ouvi Kyle dizer, colocando a mão em meu ombro – Jones, eu preciso trocar uma palavra com o Quinze.

- Eu estou falando com o Sih agora, caso você não tenha percebido. – ela disse se aproximando de Kyle, que olhou para baixo, esnobando a falta de altura de Héstia.

- Jones, por que você não conversa um pouco com o Lupin a respeito do trabalho de inglês que você faz com ele e não me deixa conversar com o Black? Eu garanto que o devolvo para que você possa voltar a torturá-lo o mais rápido possível.

Antes que Jones pudesse abrir a boca para protestar, Kyle já me puxara para que eu o acompanhasse enquanto íamos ao estacionamento, onde provavelmente Marlene nos esperava.

- Então, soube que você beijou a Marlene na festa... – Kyle disse e eu me senti arrepiar.

FUCK!

Deveria ter ficado lá com a Héstia...

...

...

...

Não, prefiro levar um soco do Kyle a ficar mais um segundo perto da Héstia.

- Hum. – eu murmurei, o que mais eu deveria dizer?

- Você é um cara legal, Quinze... Eu era indiferente a sua reputação em relação às garotas, eu estava pouco ligando para quem você comia ou deixava de comer, mas a partir do momento que você coloca essas suas patas na minha irmã, eu começo a ligar... A ligar pra caralho. Certo?

- Certo. – eu disse um pouco tenso, enquanto pegava minha bicicleta e começávamos a caminhar para o carro de Marlene.

- Vocês demoraram. – Marlene disse assim que entramos no carro.

- O Sirius estava com um probleminha quando eu o encontrei. – Kyle disse.

- Jones? – Marlene perguntou numa careta, e eu confirmei – Aquela garota tem sérios problemas.




Estávamos, os McKinnon e eu, almoçando. O prato do dia era algo tipicamente britânico, peixe e fritas.

- Ai querido, se eu soubesse que você vinha almoçar conosco teria feito algo mais gostoso. – Mairi disse preocupada.

- Não importa o que você fizer, Mairi, sempre será um banquete. – eu disse educadamente, fazendo com que Mairi passasse a mão pelos meus cabelos, era algo que eu não gostava, mas não iria reclamar.

- Bonito, educado e de cabelo bom... Tudo que eu queria em um genro. – ela disse suspirando, eu fiquei vermelho e Marlene engasgou.

- Hum... Estão lendo alguma coisa atualmente? – Tavish perguntou tentando sair da situação embaraçosa que se instalara.

- Não. – Kyle respondeu dando nos ombros.

- The Witching Hour da Anne Rice. – Marlene disse sorrindo, e eu arregalei os olhos. Aquilo tinha umas boas mil páginas.

- Sirius? – Tavish perguntou encarando-me firmemente.

- O Conde de Monte Cristo. – eu disse, e Tavish assentiu.

- Ewan?

- Uma Breve História do Tempo. – ele disse sorrindo, e se eu arregalei os olhos quando ouvi o livro de Marlene, quando ouvi o de Ewan meus olhos devem ter saltado das órbitas.

Um menino de 12 anos estava lendo um livro de Stephen Hawking, o garoto deve ser o próximo Stephen Hawking.




Eu não agüento mais essa merda, meu cérebro vai derreter! Eu estava esparramado na cama de Marlene, enquanto ela digitava o trabalho, e não conseguia me concentrar em nada, eu conseguia me distrair com uma mosca e com o Kyle passando de dez em dez minutos na frente do quarto de Marlene.

- Kinnon... – eu disse pegando a barra da camisa do uniforme dela e puxando-a para baixo.

- Kinnon? – ela perguntou rindo.

- Ah, é bonitinho. – eu disse me defendendo, fazendo com que ela risse ainda mais.

- Diga Six... – ela disse e eu a encarei com uma sobrancelha levantada – Prefere Sih?

- Não, Six é melhor. – eu disse torcendo o nariz.

- Mas então, o que você queria dizer?

- Ah, eu queria pedir pra gente parar por hoje... – eu disse, e os olhos dela brilharam.

- Você não tem ideia de como ouvir isso me faz feliz. – ela disse sorrindo – Eu já não sabia mais como escrever as coisas.




Depois de ficar um tempo sem fazer nada no quarto de Marlene, nós decidimos ir ao cinema, claro que isso rendeu um olhar extremamente maléfico de Kyle, o qual eu fiz um ótimo papel em ignorar.

- Eu não acredito que a gente vai assistir isso... – eu disse me encolhendo na cadeira do cinema.

- Para de reclamar... – Marlene disse rindo – Sem contar que você disse que leu os livros, pelo menos até o terceiro.

- Porque eu estava curioso, mas achei uma merda. – eu disse cruzando os braços.

- Se achou uma merda, por que continuou a ler? – ela perguntou convencidamente.

- Esperança de que fosse melhorar com o tempo. – eu disse, fazendo com que ela revirasse os olhos.

- Sei... – ela disse ironicamente.

- Olha quem fala, você mesma disse que só assiste para ver o Robert Pattinson. – eu disse a empurrando levemente.

- Claro, o cara é muito lindo! – ela disse, fazendo com que eu revirasse os olhos.




Estava lá pela metade do filme, quando vi Marlene levantando o braço que separava nossas cadeiras e se aconchegar em mim sem tirar os olhos da tela.

Foi só então que eu senti o cheiro de amoras que o cabelo dela emanava.

- Gostei do cheiro do seu cabelo... – eu disse passando meus dedos pelos cabelos dela.

- Isso é bom... – ela disse fechando os olhos e aproveitando meu toque – Não entendo como você não gosta que mexam no seu cabelo.

- Digamos que minhas experiência com pessoas mexendo no meu cabelo não foram das melhores... – eu disse desconfortavelmente, fazendo com que ela risse.




Estávamos agora no carro, e Marlene se dirigia a minha casa, quando passamos em frente a uma revendedora da Ducati.

- Kinnon, para aí... Quero te mostrar a moto que vou comprar. – eu disse sorrindo.

- Você vai comprar uma moto? – ela perguntou com os olhos arregalados.

- Só para aí, Kinnon... Deixa eu te mostrar a moto.




N/A.: capítulo 4 repostado! Espero que tenham gostado dele! E, pelo amor de Deus: divulguem, votem e comentem!

Miss Laura Padfoot

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Comentários (1)

  • Miiih McKinnon

    Eu ja tinha lido e depois relido essa fic umas 3 vezes, eu acho...É muuuito foda *- -*E agora eu vou reler de novo!! \O/Posta logo o próximo cap., hein???Bjs e 'Té mais!!(Pode deixar que eu vou divulgar a fic *- -*) 

    2012-01-28
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