Toque de recolher?



Capítulo 4: Toque de recolher?


Os próximos dias passaram rápido. Os quatro rapazes passaram em sala de aula, enfeitiçando Snape (James e Sirius), fazendo lição de casa, enfeitiçando Snape (James e Sirius), planejando travessuras que eles têm que fazer, explorando o castelo, e enfeitiçando Snape (James e Sirius). Na segunda semana da escola, os quatro rapazes estavam relaxando em seu dormitório quando Remus lembrou de algo. Ele colocou o livro que estava lendo para baixo e se virou para James:


- Ei James, quando você estava na plataforma, vi seu pai lhe entregando um pacote. Ele agiu como...como se sua mãe não pudesse ver o que era. O que era?
James, que estava em sua cama falando sobre Quadribol com Sirius e Peter, olhou para Remus em confusão:
- Como você sabia que meu pai me deu um pacote? Eu não vi você perto da gente quando ele me entregou...
- É que eu já estava no trem. Ele até piscou quando deu o pacote a você. Isso me faz pensar que poderia ser algo para ser usado para brincadeiras. Mas, realmente, não faço ideia do que seja - Remus respondeu.


O jovem bruxo pulou da cama, animado, e tratou de revirar o seu malão.
- Na verdade, sua teoria está certa. Eu a usei com Sirius na nossa primeira noite, para explorar um pouco o castelo, íamos convidá-lo, mas você já estava dormindo...


Peter e Remus assistiram curiosamente de suas camas, enquanto Sirius parecia se lembrar de algo realmente divertido.


James puxou o pacote para fora e abriu-o. Um manto de seda caiu para fora do pacote.


- O que é isso? - Peter perguntou.


James sorriu diabolicamente.


- É para travessuras, é claro. Meu pai deve ter usado na escola e decidiu passá-la para o próximo espírito causador de encrenca da família, - ele deu um sorriso convencido - eu, é claro.
- Ainda não diz o que isso é - Remus lembrou, revirando os olhos, embora animado por dentro com o que James estava falando.
- Eu vou te mostrar - James respondeu. Ele jogou o manto sobre si mesmo e imediatamente desapareceu.
- Uma capa da invisibilidade! - Remus disse, incrédulo, ele pulou da cama.
- James isso é perfeito, como eu disse para você naquele dia. Vai nos ajudar a não ser pego fora da cama. Filch não terá chance... - Sirius ia dizendo na medida que ria.
James tirou a capa, sorrindo também.
- Fantástico, não? Conseguiremos nos esgueirar após o toque de recolher. Podemos aprender muito sobre o castelo. Talvez mais passagens secretas...Imaginem o quanto podemos aprender?
Remus balançou a cabeça e voltou a ler seu livro.
- James e eu já experimentamos, que tal vocês virem conosco hoje também? - Sirius perguntou. A emoção da aventura estava brilhando em seus olhos.


James balançou a cabeça com a mesma emoção em seus olhos.


- Boa diversão...se não formos pegos. Não gosto da ideia de ganhar minha primeira detenção por estar fora após o toque de recolher. - Peter respondeu.
- É. Nossa primeira detenção vai ser por alguma brincadeira, alguma brincadeira brilhante - James respondeu sério. -, de qualquer forma, quem quer sair agora? Quem se importa com o toque de recolher?


Sirius pulou em cima de James, bagunçando mais ainda seu cabelo preto, antes de subir na cama e declarar:
- Sim, nós vamos! O tempo certo para a diversão começar!


Peter pulou da cama e sorriu. Ele não queria ficar de fora. Ele nunca imaginou o quanto gostaria de ter amigos como esses dois.


Remus ficou onde estava em sua cama e continuou a ler, como se nada daquilo chamasse sua atenção ou tentasse o seu lado causador de problemas.


- Qual é, Remus! Nós vamos explorar o castelo! - James disse quando viu que Remus não se mexeu.
- Eu não gosto da ideia de aprontar pelo castelo fora do horário permitido - Remus respondeu.


Sirius saltou sobre a cama de Remus.
- Vamos lá. Seu pai mesmo disse para entrar em alguns problemas. Vai ser divertido. Vamos!
- Não, Sirius. Agora me deixe em paz.
Sirius se afastou de Remus e caminhou para James.
- Nós não vamos o deixar aqui, certo? - ele sussurou para James.
James sorriu.
- Claro que não. Nós seríamos amigos horríveis se deixarmos Remus passar sua noite na deplorável leitura.


Os dois delinquentes voltaram-se para Remus. James colocou sua capa em sua cama e caminhou até Remus.
- Ah, Remy! - ele disse alegremente.
Remus não tirou os olhos de sua leitura:
- Não, James. Basta irem logo.
- Agora que não vamos. Esses espíritos negativos. Você precisa ser mais positivo, Remy - Sirius disse.
- Será que dá pra vocês dois pararem de me chamar de Remy? - Remus perguntou.
Sirius balançou a cabeça.
- Venha conosco de boa e livre espontânea vontade ou seremos obrigados a forçá-lo a vir com a gente.
Remus riu despreocupadamente.
- Forçar, é? E o que vocês vão fazer?


Olhando um para o outro, Sirius e James assentiram com a cabeça. O bruxo de cabelos compridos agarrou o livro de Remus e atirou-o no chão. Antes de Remus poder sequer pensar sobre o seu livro ausente, James agarrou seus pulsos e puxou-o para fora da cama. Ele lutou com os braços de Remus em direção a porta.
- James, francamente, me solte! Eu não quero ir! - Remo rosnou, enquanto lutava para permanecer na cama.
- Você já está indo, agora cale a boca - James respondeu. Seus olhos estavam brilhando de malícia. - Sirius, nos daria a honra de jogar a capa sobre nós?


Sirius sorriu travessamente e balançou a cabeça, pegando a capa como se ela fosse de ouro.


Os quatro rapazes se amontoaram e Sirius jogou o manto sobre eles.
- Ok, vamos lá. - Sirius sussurrou e os meninos fizeram seu caminho para fora do dormitório, indo para a sala comunal. Depois de chegarem ao corredor, eles fizeram uma pequena pausa:
- James... - Remus choramingou -, por favor, me solta!
- Você vai ir de boa vontade? - James perguntou, levantando uma sobrancelha, autoritário.
Remus não respondeu.
James balançou a cabeça.
- Como eu pensei. Então eu não vou deixar você ir. Agora fique quieto ou vamos ser pegos.


Remus bufou, mas parou de falar.


- Aonde vamos? - Peter perguntou.
- Vamos andar por aí até encontrar alguma coisa interessante - Sirius respondeu.
- Vamos ver se podemos encontrar a cozinha. - James disse. - Estou com fome.
- Oh, que surpresa - Remus resmungou.


James pisou no pé de Remus, fazendo o jovem lobisomem ter que morder a língua para não gritar.


Sirius riu e balançou a cabeça.


- Isso vai ser quase impossível. Pode levar tempo para encontrarmos. Nós provavelmente não iremos encontrá-la esta noite.
- Explique isso para o leão que existe na minha barriga - James respondeu.


Depois de andarem por um tempo, não encontraram nada emocionante, os quatro chegaram ao terceiro andar. Todos eles pararam de andar ao ver a madame Norra andando na direção deles. Ela parou na frente deles e olhou diretamente para onde os rapazes se encontravam amontoados.


Remus virou a cabeça para olhar para James, que ainda estava prendendo seus braços para os lados.
- Os gatos podem ver a gente, mesmo com essa capa?
- Eu não sei - James respondeu.


Madame Norra abriu a boca para um 'meow', alertando Filch.


- Oh, não. Rápido, James, me solte! Eu preciso da minha varinha - Remus falou com urgência.


James soltou ele e Remus imediatamente puxou a varinha. Ele prontamente apontou para madame Norra:


- Confundo!


A gata fechou a boca e simplesmente sentou no chão, confusa.


Remus suspirou de alívio e deixou o braço vacilar.


- Agora vamos voltar para o dormitório antes que algo mais aconteça!
- Nós ainda não encontramos nada de interessante - Sirius disse.
- Talvez não haja nada de interessante nesta escola. Agora vamos embora! - Remus fez a menção de girar os pés para o lado oposto.


James levantou uma sobrancelha e agarrou os braços de Remus novamente.


- Nós não vamos voltar ainda. - ele murmurou e os quatro rapazes se afastaram da gata confusa. Remus gemeu e deixou-se ser forçado a andar para a frente. Eles caminharam até o quarto andar e continuaram pelo corredor por alguns minutos antes avistarem Slughorn, e sua barriga gigante, andando no corredor.


- Nós estamos mortos - Remus murmurou, só para ter Sirius tapando sua boca. Eles deslizaram até a parede e caminharam ao longo em silêncio. Quando chegaram até Slughorn, pararam e esperaram o professor de Poções passar.


- Eu me pergunto porque há um espelho em um corredor vazio como este - James disse quando Slughorn tinha ido embora.
- Do que você está falando? - Sirius perguntou.


James balançou a cabeça em direção a um espelho, no final do corredor, já que ele não poderia deixar de segurar Remus. Sirius olhou para o espelho e sorriu.


- Vamos dar uma olhada, então.


Os quatro jovens bruxos pararam na frente do tal espelho. Eles olharam em volta antes de saírem debaixo da capa.


- É apenas um espelho. - Remus murmurou.
James soltou uma risada de desdém:
- Porquê será que eu realmente não acredito nisso? - James retrucou, enquanto ele passava a mão sobre o espelho - Tem algo de especial nisso. Tem que ter.


Sirius começou a inspecionar o espelho também, quando ouviram gargalhadas.


Peter olhou para o corredor e empalideceu.


- É Pirraça!
- Oh não. Estamos mortos agora! - Remus disse, começando a andar de um lado para o outro, antes de congelar com a cena:
- Ooooh! Olhe para isso. Pequenos primeiros anos fora da cama! - Pirraça cantou. - O que Pirraça faz agora? - Pirraça sorriu maldosamente. - PRIMEIROS ANOS FORA DA CAMA, PRIMEIROS ANOS FORA DA CAMA, PRIMEIROS ANOS FORA...


Remus rosnou e Peter começou a suar nervosamente. James olhou em volta,  enquanto Sirius olhava para o espelho, ainda. A presença de Pirraça para ele parecia um mero detalhe que não merecia sua total atenção e preocupação.


- Estamos a caminho de uma detenção - Remus murmurou.
- Não, nós não estamos - Sirius disse, abrindo um sorriso triunfante.


Os três rapazes olharam para Sirius. Ele sorriu mais ainda para eles e apontou para o espelho.


- Nós vamos entrar no espelho e escapar.


- Oh, grande ideia! Maravilhoso seria se você pudesse nos explic... - antes que Remus pudesse terminar a frase, Sirius usou um feitiço sobre o espelho, fazendo-o balançar para frente, revelando uma passagem secreta.


- Todo mundo, agora. - Sirius ordenou, quando ouviu passos vindo perto deles.


Remus olhou para a passagem, inquieto, enquanto Peter e Sirius subiam nela.


- Vamos, Remus. Ou ganharemos detenções e pontos perdidos - James resmungou. Ele agarrou o braço de Remus e puxou-o para a passagem, fechando o espelho atrás deles, colocando os meninos na total escuridão.


- Essa foi por pouco - James disse com ar de riso para a escuridão.
- Eu me pergunto para onde essa passagem leva... - Sirius disse, tateando a escuridão só para obter um granido de Remus por ter enfiado um dedo em seu olho.
- Por favor não diga o que eu acho que você está pensando...
- Você já conhece a gente bem, Remy. - James respondeu, sorrindo. - Nós vamos explorar a passagem, mas antes de fazermos isso, precisamos de luz.
- Estaremos explorando com ou sem luz, não é? - Remus disse.
- Exatamente - James disse.
Remus bufou.
- Certo. Lumos!


Os três outros garotos acenderam suas varinhas e olharam ao redor da área onde se encontravam.


- Uau, essa sala é maior do que eu pensava! Daria para fazer uma reunião aqui...


James acenou com a cabeça em concordância, sorrindo amplamente.


- Então, vamos seguir em frente.


Depois de caminharem por cerca de vinte minutos, os rapazes encontraram uma escada.


- Estamos indo para cima, não estamos? - Remus disse. - Quero dizer, além de Hogwarts...
- Pode apostar que estamos. - Sirius disse alegremente.


Subindo a escada, Sirius empurrou a porta, e olhou ao seu redor.


- Parece uma adega. Vamos para cima. - ele sussurrou para seus amigos.


Quando todos chegaram lá, James e Sirius começaram a procurar pelas caixas na adega. Eles sorriram maliciosamente quando viram o que tinha dentro das caixas.


- Nós estamos na loja de piadas Zonko's! - James disse animadamente. - O que significa que estamos em Hogsmeade!
- Não acredito. Nós só podemos ir à Hogsmeade no nosso terceiro ano, e aqui estamos nós? - Peter disse, feliz.


Sirius olhou para James, com o mesmo brilho insano no olhar.


- Nós podemos ter todas as fontes de brincadeiras em nossas mãos e nossas mães não podem nos parar!
- Você está completamente certo, - James respondeu, um brilho maligno em seus olhos - com certeza elas nem em seus sonhos poderiam imaginar uma coisa dessas.


Remus cruzou os braços e olhou para eles.


- Vocês não vão roubar, não é?
- Você realmente acha que faríamos algo assim, Remy? - Sirius perguntou.
- Não me chame assim - Remus respondeu, mantendo os olhos em Sirius e James para se certificar que não pegavam nada. Na realidade, ele não achava, sinceramente, que James e Sirius pudessem roubar qualquer coisa dali. Eles tinham dinheiro suficiente para comprar a loja inteira.


James suspirou.


- Relaxe, Remus. Não vamos roubá-los. Vamos deixar um bilhete e algum dinheiro.


O jovem lobisomem acenou com a cabeça e deixou seus braços caírem ao seu lado.


- Tudo bem. Só se apressem. Está ficando tarde e temos aulas amanhã...


Queridos proprietários da magnífica e abençoada loja Zonko's


Estamos deixando aqui dinheiro para você, pelo fornecimento de brincadeiras e piadas. Se você pudesse deixar uma lista de seus produtos e os preços, da próxima vez seria excelente. Assim saberemos exatamente a quantia certa a pagar. Obrigado. E não se preocupe, nós vamos sempre pagar a quantia certa. Temos um amigo que não nos deixaria sair se não pagassemos a quantia exata.


Atenciosamente,
baderneiros da escola


Sirius olhou para a nota e balançou a cabeça.


- Nós realmente precisamos de um nome oficial, entende, para o nosso grupo. Algo nobre e também precisamos de apelidos, aqueles que ninguém será capaz de se dar conta que somos nós. Dessa forma, podemos assinar nossas brincadeiras com eles e ninguém vai saber que erámos nós. Desse jeito, sempre seremos capazes de escapar das detenções.
- Pensamos em algo mais tarde, agora vamos - Remus rosnou.


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Remus gemeu quando o sol brilhou pela janela e atingiu seus olhos.


'Sol estúpido. Deixe-me dormir' ele pensou com raiva. Se virou e enterrou o rosto em seu travesseiro e voltou a dormir.


Um pouco mais tarde, ele acordou e olhou para o relógio:


- AAAAHHHH!


Os outros três meninos, que até antes dormiam pacificamente no quarto, pularam e caíram para fora de suas camas.


- O que está acontecendo? - James perguntou, tateando a cabeceira a procura de sua varinha.
- Dormimos demais e estamos uma hora atrasados para Transfiguração - Remus explicou, saltando de sua cama.
- McGonagall vai nos matar - James murmurou enquanto corria para se vestir.
- McGonagall vai nos fazer de seu café da manhã - Peter adicionou.


Dez minutos depois, os quatro rapazes estavam correndo para fora do dormitório, a caminho da aula.


Eles bateram na porta aberta da sala e invadiram o aposento. A classe se virou para olhá-los, surpreendidos, enquanto McGonagall franzia a testa e olhava para os quatro rapazes com raiva.


- Onde é que vocês estavam? A aula começou há uma hora.
- Bem, minha querida Minnie, estávamos dormindo - Sirius respondeu, sorrindo para McGonagall.


McGonagall olhou ceticamente para eles.


- Vinte pontos a menos da Grifinória e detenção, cada um de vocês.


Remus olhou para Sirius e James, enquanto iam para os seus lugares.


Nunca mais - RL


O que você está falando? - SB


Nunca vou sair depois do horário com vocês novamente - RL


Vamos, Remy. Não foi tão ruim assim - JP


Diga isso por você. - RL


Você sabe, Remus, eles não vão deixá-lo em paz se não vir junto - PP


Ele está certo, Remy - JP


Basta escutar ele - SB


Eu odeio todos vocês - RL


- Black! Lupin! Pettigrew! Potter! Vocês já chegaram atrasados na minha aula, por favor não me faça dar mais detenções por passagens de notas! - McGonagall bradou bruscamente, chegando a ficar na frente deles e pegando as notas.


Mas não foi isso que aconteceu.


Remus, agilmente, segurou as notas antes que McGonagall pudesse alcançá-las. Ele sabia que ela iria ler e que iria entrar em mais problemas por andar pelo castelo além do horário permitido.


McGonagall virou seu melhor olhar gélido para Remus.


- Sr. Lupin, me dê essas notas.
- Hmm... - Remus olhou para seus amigos, que olhavam para ele com expectativa. Suspirando, Remus começou a rasgar as notas em pedacinhos e jogou-as no ar. Então, ele sorriu para McGonagall inocentemente, enquanto a classe observava em silêncio, alguns deles com os olhos arregalados.


Certo, ninguém nunca esperaria isso de Remus.


A professora de Transfiguração bufou e soprou pelo nariz irritado.


- Dez pontos da Grifinória pelo comportamento, sr. Lupin. E eu quero que você fique depois da aula.


Remus assentiu com a cabeça e McGonagall voltou para a frente da classe para continuar a lição. Ele olhou para seus amigos, vê-los olhando para ele preocupados, então ele sorriu tranquilizador e começou a tomar notas. A verdade era, ele estava nervoso sobre o que McGonagall queria com ele depois da aula. Tomar notas ajudou a distraí-lo de seu nervosismo estúpido.


Quando a aula acabou, Remus viu seus amigos saírem da aula antes de ir até a mesa de McGonagall e ficar de pé na frente dela.


McGonagall esperou que todos os alunos saíssem antes de se dirigir ao jovem.


- Sr. Lupin, limpe todo a bagunça que o senhor fez, sim?


Remus piscou confuso, mas fez como McGonagall disse. Quando ele estava limpando os papéis picados, viu que McGonagall o observava do mesmo jeito que antes.


- Lupin, eu queria lembrá-lo que daqui a cinco dias será lua cheia. Você tem todo o plano lembrado, correto? - McGonagall perguntou.


Remus suspirou e parou de juntar os papéis. Ele sentou no chão e olhou para a professora com uma careta.


- Sim.
- Eu estou apenas lembrando porque parece que o senhor está muito ocupado para se lembrar, afinal, ficar se esgueirando pelos corredores tarde da noite com seus amigos, deve mantê-lo realmente ocupado?
- Eu me esqueci. Pela primeira vez eu me senti como uma criança normal. - Remus respondeu, olhando para o chão, infelizmente. Suas mãos estavam em punhos cerrados. - Esqueci tudo sobre a minha licantropia. Eu pensei que era um jovem bruxo normal, vivendo a vida normal de um estudante. Às vezes, eu desejo que eu tivesse mo... - ele sacudiu a cabeça, passando a mão pela nuca - do que ter que passar pelo que eu passo todo o mês.


McGonagall franziu a testa.


- Você deseja isso agora?


Remus olhou para o chão por alguns minutos antes de olhar para sua professora.


- Eu não sei. Estou feliz por ter amigos, uma vez na vida. As vezes penso que... - ele sacode a cabeça novamente -, se...se os meus amigos soubessem da minha condição...se eles...Eu estou assustado e com medo de assustar eles. Eu nunca tive a intenção de ficar amigo de nenhum deles, só que, James e Sirius são teimosos demais e...
- Se eles deixarem você por causa da sua condição, como você diz, então eles não eram verdadeiros amigos. Os verdadeiros amigos não iriam deixá-lo por causa de sua condição. - McGonagall respondeu.
- Talvez. Eu só espero que ninguém nunca descubra. Eu não poderia lidar com essa questão de ser evitado, eu acho - Remus disse. - Professora, poderia me liberar? E-eu estou atrasado para a próxima aula.
McGonagall acenou com a cabeça.
- Claro, sr. Lupin.


Remus sorriu fracamente e correu para fora da sala.


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Quando ele entrou em História da Magia, viu o olhar inquieto de seus amigos, então ele sorriu e sentou-se na frente deles.
- Não se preocupem. Ela só tinha que me dizer algo sobre o incidente de mais cedo. Não estou em apuros. - o rosto de seus amigos suavizaram um pouco - Eu acho que ela estava tão ocupado falando comigo que ela esqueceu de restaurar as notas.
- Isso é bom. Precisamos achar uma maneira de passarmos notas sem que sejamos pegos... - James sussurrou.


Remus assentiu com a cabeça e virou-se para começar a tomar notas da aula, quando viu que estava sentado ao lado de Lily.
- Ei, Lily.
- Olá, Remus - ela respondeu, sorrindo gentilmente para o colega.
- Pode me emprestar suas notas de Transfiguração? - perguntou.
- Claro que empresto, se nós pudessemos trabalhar na nossa lição de casa juntos, porque não entendi completamente a matéria...
Remus sorriu.
- Claro. Biblioteca depois do jantar?
- Certo.


Remus começou a tomar notas quando sentiu algo bater em sua cabeça. Ele olhou para o chão para ver um avião de papel.


VOCÊ ESTÁ NOS ABANDONANDO PARA SAIR COM A EVANS - SB


O que você está falando, seu pirado? - RL


Você está nos abandonando para ir a um encontro de estudos com a senhorita Evans - SB


Remo revirou os olhos.


Não é um encontro. Apenas amigos fazendo lição de casa juntos - RL


É melhor que seja - JP


Oooooh. Será James apaixonado pela Evans? - RL


- O QUÊ? - James gritou, fazendo Remus rir. Sirius olhou para a nota e desatou a gargalhar.
- Eu não sabia que você tinha esse lado do humor negro, Remus - Sirius disse.
- Será que dá pra vocês dois ficarem quietos? - Lily retrucou.
Remus sorriu.
- Desculpe, Lily.
- Está tudo bem, Remus. Eu estava falando com Potter e Black - Lily respondeu, antes de continuar a tomar notas.


Após o jantar daquela noite, Remus voltou para o dormitório para pegar o resto do material. Antes que ele pudesse sair de seu dormitório, James bloqueou a porta para que Remus não pudesse sair. Ele tinha os braços cruzados e franzia a testa. Ele tinha uma expressão muito séria no rosto.


Remus chegou a cogitar uma possível risada, mas James não parecia ver nenhuma graça.


- Agora, Remus, eu espero que você volte aqui até as oito e meia e não faça nada com a senhorita Evans. Nós não precisamos de uma bruxa traumatizada em nossas mãos. Eu espero que você trate-a com respeito e não faça nada que irá torná-la desconfortável. Estará lá apenas para estudar e isso é tudo que você pode fazer - James disse em uma voz de comando.
Remus olhou para James, chocado.
Ele ouviu Sirius gargalhando de sua cama. Ele sorriu quando uma ideia lhe veio.
- Claro, mãe. Eu nunca iria perturbar Lily. Agora mova-se daí ou irei me atrasar para as propostas de estudos com ela. E isso irá incomodá-la e nós não queremos isso, não é, mãe?
Foi a vez de James olhar em choque. Ele olhou sobre o Sirius gargalhante:
- Você tem algo a dizer antes que Remus saia? - James perguntou, recuperando a compostura calma, escondendo o seu choque de Remus transformar isso em um jogo.


Sirius sorriu e se levantou lentamente de sua cama, ele estava imitando a mesma postura de James, zombando do amigo.


- Agora Remy, não se atrase ou você estará entrando no castigo. Agora vá e divirta-se, mas não muito.


Remus riu para si mesmo e empurrou James para fora de seu caminho:


- Obrigado pai. Vejo os senhores mais tarde.
- EI, PORQUE ELE QUE TEM QUE SER O PAI? - James gritou atrás dele, mas Remus ignorou enquanto ria.

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Remus encontrou Lily sentada em uma mesa na biblioteca esperando por ele no momento em que ele chegou.
- Oi Lily. Desculpe fazer você esperar. James e Sirius deram um... show.


Lily ergueu os olhos do livro que estava lendo e sorriu para Remo.


- Tudo bem, Remus - ela riu levemente e tirou a lição de casa, guardando o livro que estava lendo. - Vamos começar, então?


Os dois trabalharam juntos em seus trabalhos e respondendo as perguntas para as aulas tranquilamente. Lily percebeu que realmente gostava da companhia de Remus. Ele era tão gentil com ela e não arrogante como o Potter.


- Remus, porquê você anda com o Potter e o Black? Eles agem como idiotas. Eles estão sempre azarando Severus nos corredores, sem nenhuma razão. Eles agem como se fossem os donos da escola e nós só estamos aqui por duas semanas. Ainda temos sete anos!


O jovem olhou veemente para a Grifinória enquanto ela falava sobre seus amigos.


- Você não parece ser como eles. Você é tão gentil e não parece gostar do estilo de vida encrenqueiro deles. Então eu me pergunto, porquê você sai com eles...? - Lily perguntou em um tom mais gentil, não sabendo a reação do colega de Casa.


Deixando sua pena de lado, Remus pensou naquilo.

- Eu realmente não queria ser amigo deles. Eles sentaram comigo no trem e eu tentei ignorá-los, mas eles eram muito persistentes sobre como se tornarem meus amigos. Eles se aborreceram porque fiquei ignorando-os e resolveram fazer um acordo comigo. Se estivéssemos na mesma casa, eu me tornaria seu amigo. Eu concordei porque estava pensando que iria acabar na Corvinal. Mas o chapéu disse que eu sem dúvidas pertencia à Grifinória... e depois de discutir por um tempo, ele me colocou na Grifinória. Eu acho que o Chapéu não gosta de tomar demandas dos alunos.
Lily riu levemente.
- Isso explica por que você ficou lá em cima por muito tempo. Os professores estavam começando a ficar preocupados. Então, você ficou amigo de Potter e sua gangue por meio de um acordo?
Remus sorriu.
- É. E agora eu sou obrigado a ajudá-los em brincadeiras e essas coisas. Eles não aceitam um não como resposta - ele disse com ar de riso.
- Se você precisar de ajuda para se safar deles e das brincadeiras, vamos marcar outra noite de estudo e eu vou dar um jeito neles para permitir que você venha comigo. Dessa forma, você não terá que ajudá-los. - Lily disse, prática.


Remus sabia que deveria ficar tranquilo com essa proposta, mas ele não ficou. Na verdade ele até estava começando a gostar da ideia de brincadeiras e tudo mais.


'Não, você não gosta! Sua mãe irá vir buscá-lo se obter mais uma detenção...'


- Graças, Lily. Você não se importa se eu a chamar assim, não é? Eu te chamei assim na sala de aula e você não pareceu se importar... - Remus apontou.
Lily balançou a cabeça.
- Está tudo bem. Eu gosto. Isso significa que nós somos amigos, não é?
- Certo mas você vai ter que me chamar de Remus, também. Não use esses nomes horríveis que James e Sirius usam - respondeu, com um sorriso enorme no rosto.
- O que, Rems ou Remy? - Lily perguntou, sorrindo. Remus assentiu com a cabeça e Lily riu. - Não se preocupe.


Os dois amigos voltaram a trabalhar em seu trabalho de casa, ajudando uns aos outros em uma questão aqui e ali. Remus descobriu que o melhor assunto de Lily era Feitiços e o que ela não se dava tão bem era Transfiguração. Ele era bom em Transfiguração, então, pôde ajudar algumas dúvidas da garota.


Eles estavam tão absortos no seu trabalho que não perceberam o tempo passar. Então, quando três rapazes, dois liderando o caminho (com ar um tanto arrogante) e o outro apenas a seguir, vieram até seu encontro e o da frente bateu com tudo a mão na mesa.


Eles ficaram bastante surpresos. Lily e Remus, quero dizer.


Lily olhou para os três.


- O que você quer, Potter? - ela jogou quase tanto desprezo quanto podia em seu nome.
James sorriu para Lily e passou a mão pelos cabelos para torná-lo mais confuso ainda.
- Olá, Evans.
Sirius revirou os olhos.
- Garoto apaixonado, não estamos aqui para paquerar.
James olhou para Sirius.
- Não me chame de garoto apaixonado!
- Porque vocês vieram até aqui? - Remus perguntou, interrompendo Sirius e James antes que eles pudessem começar a discutir.
- Por que estamos aqui? - James perguntou. - Por você, é claro. Eu disse estar de volta às oito e meia. Agora são oito e quarenta. Você está atrasado.
Lily piscou e virou-se confusa para Remus.
- Atrasado para quê?
Remus revirou os olhos.
- James e Sirius acham que eles precisam ser os meus pais e me mandar de volta para o dormitório às oito e meia. Não é isso, mãe? - Remo se virou para James.
A jovem bruxa deu uma gargalhada quando viu Remus chamar James de mãe.
- Como é doce.
- Doce? Você está louca. - Remus declarou.
Sirius balançou a cabeça.
- Remy, junte suas coisas que nós estamos voltando para o dormitório.
- Vamos acompanhá-la de volta também, Evans - James disse, com ar cavalheiro-sonhador-agradável.


Mas Lily não pareceu achar nada disso.


Ela olhou com raiva para ele e viu Alice, Marlene e Dorcas entrarem na biblioteca.


- Não, obrigada. Meus amigos já chegaram. Eu prefiro ir com eles do que aturar você o caminho todo da biblioteca até a sala comunal. - James olhou em choque para ela, incrédulo sobre sua declaração enquanto esta virou-se para Remus e sorriu, não ligando para a reação espantada de James. Sirius segurava uma enorme gargalhada. - Obrigado por estudar comigo, Remus. Nós vamos fazer isso de novo, não é?
- Sim, claro - Remus respondeu, automaticamente.


Quando Lily se foi, James e Sirius cruzam os braços e olham para Remus. De tanto que eles fazem isso e sinais parecidos, Remus acreditava que eles estavam sempre em perfeita sincronia. De fato...


- Remus, apresse-se. Queremos voltar para nosso dormitório logo.
- Por quê? - Remus perguntou. - O toque de recolher só vai bater daqui 15 minutos e pelo que eu sei, vocês gostam de andar após o toque de recolher.
- Porque você está nos assustando - Sirius respondeu.
Remus olhou para Sirius com uma sobrancelha levantada.
- O que você está falando?
- Eu disse que você estava atrasado e depois do que você falou sobre faltar 15 minutos pro toque de recolher e não sair as pressas para não ter chance de ser pego - Sirius explicou, como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. -, você está nos assustando. Nós destruímos o Remus responsável que neste coração habitava. Vamos ter que ficar de olho em você.
Remus riu do amigo teatral e deixou a biblioteca.
- Vocês não vão nada.
Sirius levantou uma sobrancelha.
- Oh, não?
- Não - Remo respondeu.
Sirius virou-se para James.
- O que você diz, James? Ele julga nossa capacidade.
James sorriu.
- Claro que iremos.
- E como vão fazer isso? - Peter perguntou, confuso.
- Nós vamos ficar de olho nele e nos seus passos - James ia dizendo e de repente escutam uma risada desdenhosa vinda de Remus -, algo engraçado, Remy?
Remus apenas sorriu.
- Vocês não podem controlar o que eu faço.
- Ele não acredita em nós, James. Estou pensando em deixá-lo de castigo. Agora temos que trabalhar duro para provar que podemos - Sirius respondeu, formando um sorriso nos lábios.


Peter sorriu e olhou para Remus.


- Eu não invejo você, Remus. Eles parecem completamente sérios.


Remus olhou para James e Sirius, sorrindo depois de voltar para Peter. Ele olhou para os dois bruxos risonhos, que pareciam ser irmãos, antes de sair correndo de volta para a Torre da Grifinória.


James e Sirius assistiram chocados quando Remus correu e eles, realmente, sem controle algum sobre o garoto. Eles desataram a correr também, com Peter seguindo eles, quase com a língua batendo no chão, sem fôlego.


Remus irrompeu na sala comunal, assustando os alunos lá dentro. Eles olharam para Remus, sem reação. Ele apenas sorriu para eles e correu até seu dormitório. Quando chegou ao seu quarto, ele puxou sua varinha e murmurou Colloportus, trancando a porta. Sorrindo, Remus jogou suas coisas no chão e se jogou sobre sua cama.


Quando ele estava fazendo isso, seus três amigos irromperam na sala comunal como Remus fez alguns minutos antes. Os grifinórios na sala comunal saltaram novamente e olharam para os três rapazes, assustados.


- Ei, algum de vocês viu para onde Remus foi? - Sirius perguntou.


Todos eles apontaram para a escada que levava aos dormitórios.


James agradeceu por Sirius e correu para o seu dormitório com Sirius e Peter atrás dele. Ele agarrou a maçaneta da porta e tentou abri-la. Inutilmente.


- Ow! - James murmurou enquanto tentava abrir a porta, sem sucesso - Eu acho que Remus trancou a porta!
- Você acha? - Sirius resmungou sarcasticamente.
- REMUS! Remus, abra essa maldita porta! - James gritou, qaundo ele começou a bater na porta. - Remus! 
Não houve resposta de dentro de seu quarto.
- REMUS! Abra a porta, agora! - Sirius gritou, batendo na porta também.
- Vocês dois querem parar de gritar? - um monitor do 5° ano, irritado, gritou com eles.
Sirius e James ignoraram e continuaram batendo na porta.
- Abra agora mesmo ou serei obrigado a derrubar essa estúpida porta - James gritou, advertindo-o.
- Você tem até 3, Remus! - Sirius acrescentou.


Remus riu e continuou olhando para o teto. Ele não acreditava que os dois realmente iriam explodir a porta.

Mas, obviamente, novamente Remus subestimou os dois grifinórios.

Tsctsc...quando é que ele vai aprender? 


- UM! - Sirius gritou.
- DOIS! - James gritou.
- TRÊS! - Sirius gritou.


Houve um momento de silêncio, antes que a porta fosse arrancada de suas dobradiças, fazendo Remus saltar de surpresa.


- Feitiço simples, você sabe... - James ia dizendo enquanto limpava o pó de suas vestes.


Remus piscou, incrédulo para eles.


- Assim foi mais divertido! - Sirius gritou em alegria fazendo um cumprimento estiloso de mãos com James.


- Que diabos vocês estão fazen...AH, MEU DEUS VOCÊS EXPLODIRAM UM QUARTO! - o monitor-chefe gritou.
- É, explodimos o nosso quarto - Sirius respondeu, pensando que fosse óbvio. -, e pare de gritar. Você está perturbando a paz.
O rosto do monitor-chefe estava lívido.
- Estou perturbando a paz? VOCÊS QUATRO CORREM AO REDOR DA TORRE, EXPLODEM UM QUARTO, PERTURBANDO A PAZ...!
- Shh. Abaixe seu tom de voz - Sirius disse arrogantemente, muito bem posicionado para um simples primeiro ano.
Os olhos do sétimo ano correu, sem saber o que fazer, para Sirius, que mantinha sua expressão de tédio e arrogância estampadas na cara enquanto olhava para o monitor-chefe.
Então ele explode. Assim como a porta.
Ou pior, talvez. 

- DETENÇÃO, BLACK! - o monitor reparou a porta com um movimento de sua varinha e saiu da sala, batendo a porta que se fechou atrás dele.


Sirius riu e pulou para sua cama.
- Agora, o que estávamos fazendo antes que o sr. monitor-chefe nos interrompesse?
James segurou seu queixo na mão, pensativo.
- Acredito que, no comportamento nada gentil de Remus.
- Ah, sim, nós estávamos... - Sirius respondeu, sentando-se em sua cama e olhando para Remus.
Remus gemeu e enterrou a cabeça em seu travesseiro.
- Vocês dois podem parar de agir como idiotas? - sua voz abafada perguntou.


James e Sirius entreolharam-se e acenaram.


- Tudo bem. Acho que podemos deixá-lo em paz. Mas agora está na hora de ir para a cama, então, seja obediente e o faça.
Remus levantou a cabeça e olhou para os dois como se fossem loucos:
- Você não pode me dizer qual a hora de ir para a cama!
Sirius resmungou.
- Tudo bem. Agora vá dormir.
Remus revirou os olhos e saiu de sua cama, à procura de um livro na sua mochila.


Remus estava de costas para Sirius, enquanto mexia em sua mochila, ainda procurando o livro. Ele sorri para si mesmo com o pensamento de como seus amigos eram estranhos, até que um travesseiro acerta com tudo sua cabeça.


O jovem lobisomem se virou e olhou diretamente para Sirius.


- É assim que vai ser?


Antes que Sirius pudesse responder, Remus pegou o travesseiro do chão e avançou para Sirius, espancando-o no rosto com o travesseiro.


- Ah, é, AGORA! - Sirius rosnou. Ele pegou o travesseiro de Peter e lançou-o para Remus, que se abaixou, por isso o travesseiro bateu com tudo em James.
- EI! - James reclamou e pegou o travesseiro de Remus. - Você vai pagar por isso, Black!


Peter pegou o travesseiro de James e os quatro começaram a se espancar com os travesseiros.


A luta de almofadas durou cerca de meia hora antes que um monitor veio e gritou com eles para pararem e ficarem quietos. Mas é claro que eles não pararam.


Depois que os quatro amigos decidiram ir dormir, porque definitivamente, não queriam se atrasar mais uma vez para aula de Minnie.

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Comentários (5)

  • prankster

    nunca li nada igual. parece um livro, de verdade!! guria, posta mais pf!!

    2012-05-08
  • Cristine samder Potter

    isso sim que é fic. PA RA BÉNS!(LLLLLLLL) 

    2012-05-03
  • leleticia Le Parckinson

    iiiiiincrivél *-----------*

    2012-04-30
  • i missing your love lupin

    OAKSOAKSOAKSOAKSOAKSOAKSOKAOSKAOSKAOKSOAKSOAKSOAKSOAKOAKSOKSOAK AADORANDO! VC TEM QUE POSTAR MORE! *-* REMO MEU S2

    2012-04-29
  • i luv the marauders

    vc nunca me desaponta. porra, isso aqui parece um livro de vdd!!!!!!!!!! vc n imagina a minha alegria td vez q eu veja uma atualizaçao dessa fic na minha pagina inicial!! SENSACIONAL, NAO PARA NUNCA PORFAVOR!!!!!!1

    2012-04-22
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