Capitulo Único.



~~~~N.A~~~


Oi Pessoas! Então, pra quem já me conhece, eu escrevo Mamma Mia, Uma geração Louca, e Fazendo Marotices. Então com certeza sabem que eu tenho uma quedinha por SM, e decidi colocar um fato que aconteceu comigo como base :D É uma short, nem tão short assim (vergonha) mas eu achei que ta fofa. Bem clichê, o que foi complicado pra mim; mas senti necessidade de escrevê-la então, por favorsin comente quando for sair ta?! Chato, legal, linda; QUALQUER COISA! É MUITOOO IMPORTANTE*


Beijocas Xoxo


Ass; Marlenny Mckinnon
( Nome da Musica: Only Hope. Mandy Moore)


 


        

 


 


Era sexta-feira. A tarde estava totalmente entediante.


Não havia nada a fazer. Só coisa do gênero: Jogar videogame, mexer no computador e assistir TV. Isso era coisa de bicha pra mim, então eu ia ficar sem fazer nada mesmo, já que meus dois melhores amigos estão namorando e eu não.


E pra toda essa situação melhorar, e claro me deixar mais broxado que o normal, a minha vizinha não parava de cantar.


O problema nem é isso sabe, o problema é que ela canta essa mesma canção todos os dias, há quatro anos.


E vamos combinar que isso deixa qualquer um emputecido.


- Dá pra calar a boca? – sai na janela pra olhar ela de moletom velho, blusão e pantufa.


Ela era tão estranha. O cabelo era liso de mais, e castanho.


Já mencionei que ela é estranha?


Ela estava parada e de braços cruzados, com as sobrancelhas arqueadas e me olhava com atenção.


- Algum problema, Sirius? Pensei que hoje não iria me importunar, mas você fez isso antes mesmo de acabar o dia! Parabéns!


Eu sorri mostrados os dentes, e jogando os cabelos pra trás o que fez rir.


- Ora Lene, você canta essa mesma musica desde que tínhamos doze anos; e veja temos dezesseis agora!


Ficamos em silêncio por um momento, e ela tinha virado de novo pra cuidar daqueles canários estranhos.


- O que significa a musica? – perguntei bem alto, pra que ela não me ignorasse como sempre ignorava quando perguntava o significado da musica.


De novo sem nenhum sucesso. Ela ainda mexia com seus canários e cantarolava a mesma canção, que eu já tinha decorado á tempos.


Ela vivia cuidando daqueles bichos estranhos. Era sempre assim, bicho estranho, dona mais ainda.


E eram três! Sempre escuto ela os chamar de:


- Manoel, Emy e Jack.


- O que?! – me assustei; foi como se ela estivesse lendo meu pensamento.


- Eu preciso que fique com eles hoje, Sirius – disse ela desconcertada – preciso sair, e não tenho coragem de deixá-los sozinhos. E Não são canários!


Eu disse algo?


Eu ri do seu pedido. E quem disse que Sirius Black, não tem que sair hoje hein?


- Há, como você sabe que não vou sair hoje?


Ela me olhava de braços cruzados de novo.


Ficamos nos encarando pra ver quem se rendia no finalmente, mas ninguém parecia se importar com isso.


Quando percebeu que não tinha conseguido me convencer, ela se apressou em soltar os cabelos, abaixar a blusa o que fez nascer um decote em sua blusa, e colocou as mãos na cintura numa atitude desastrosa de me seduzir.


Eu gargalhei da forma que ela havia feito aquilo. Era típico de ela fazer isso, quando eu não concordava com suas opções.


Um dia perguntei o porquê daquilo, ela me respondeu sem mais e nem menos, que era porque sabia que eu era um safado.


Gargalhei mais ainda com o pensamento, fazendo suas bochechas ficarem mais rosadas.


- Esta bem – completei de repente olhando pra seu decote. Mas foi tarde demais, pois ela já tinha voltado ao normal de novo – mas com uma condição – eu disse olhando de volta em seus olhos – depois você me deve um beijo.


Ela sorriu saltitante e voltou pra dentro se arrumar.


Tomei banho, e me preparei.


Hoje eu iria bancar a babá de canários.


Argh!


Cheguei a sua casa sem pedir licença, e já fui ligando a TV no canal de esportes e deitando no sofá.


Conhecia aquela casa décor, já que era eu que ficava de companhia com Lene quando sua avó viajava.


Eu não entendi o que aconteceu com meu coração, quando vi Marlene descer as escadas, com um vestido bordo e uma sandália preta.


O vestido ia até sua coxa. E ela estava uma princesa.


Em quanto babava ovos por ela, percebi que tudo nela era convidativo. Seu cheiro forte de hortelã, sua pele branca e delicada, seus lábios rosados demais, os olhos azuis claro. Até o seu tamanho de menina pequena e frágil era convidativo.


Seus cabelos não estavam mais lisos, e sim ondulados nas pontas.


Eu tive que contar até dez pra não agarrá-la ali mesmo.


- Você não vai me dizer nada? – perguntou ela com um olhar de decepção.


Puta Merda!


- A menina mais linda que eu já vi.


Quando eu vi já tinha falado, e era a mais pura verdade. Fala sério, cadê aquela menina estranha de moletom?!


Vi um sorriso meigo formar em seus lábios. Ela estava satisfeita, e eu mais ainda.


Você é uma bicha Sirius. É o que Tiago diria.


Que se dane. Naquele momento nada mais me importava.


- Bom, então eu já vou indo – disse ela de repente, em quanto buzinavam lá fora.


Sai do transe rapidamente pra perguntar á ela aonde iria.


- Espera! Com que vai sair e volta quando?


Ela não compreendia minha necessidade de perguntar, mas eu sim. De repente senti meu estomago retorcer, e minha garganta secar.


Por que ela vai sair com um cara que não seja eu?!


- Bem, eu vou sair com Nicolas Dalton – disse ela ainda me olhando estranha.


Só percebi o tamanho da minha raiva, quando escutei os estalos que meus dedos davam em função da minha força.


Não tive tempo de perguntar quando voltava, pois ela já tinha saído pela porta e agora entrava no carro.


E de novo eu estava emputecido com a situação.


Subi correndo, pro andar de cima e fui até seu quarto.


Marlene tinha um estilo diferente das outras meninas que eu conheci. E vi isso pelo seu quarto, que tinha o mesmo cheiro de hortelã, era caloroso, e arrumado.


Deitei em sua cama, e o aroma de hortelã ficou bem mais forte. Foi quando percebi que o cheiro vinha de três folhinhas debaixo do seu travesseiro.


Logo depois dormi feito uma pedra.


 


Só acordei á noite, com uma figura feminina sentada na porta, com os braços em volta das pernas, soluçando de tanto chorar.


Algo tinha dado errado pra ela estar assim.


Sentei ao seu lado e logo começamos á conversar sobre aquilo.


Ela me contou que Nico só queria mesmo, ‘’pegar’’ ela. Então fiz uma pequena nota mental, pra socar Nicolas Dalton até a morte.


Conversamos muito, até as 02h00min da manhã. E depois ela desceu as escadas sem mais e nem menos, me deixando sozinho de novo.


Eu já estava frustrado quando resolvi ir atrás dela. Procurei em todo canto da casa, e ai me ocorreu que com certeza ela estaria cuidando daqueles pássaros idiotas.


Chegando lá, ela já estava com a mesma roupa de antes de sair. Mas dessa vez eu não me importei. Nunca mais me importaria.


Cheguei perto dela e fiquei observando ela cantarolar, em quanto tratava dos Papagaios.


Credo.


 


So I lay my head back down
And I lift my hands and pray 
To be only yours I pray 
To be only yours I know now 
You're my only hope



 


Agora ela cantarolava sem parar essa parte. A Letra era tocante, ainda mais quando ela insistia em permanecer no mesmo refrão.


- Agora você vai me dizer o que a musica significa? – perguntei temendo sua resposta.


Não sabia se realmente queria saber. E ela parecia não saber se isso era da minha conta ou não. Então ela protelou e protelou até chegar ao ponto certo.


- Ela significa – parou por um instante pensando no que dizer então ela me olhou e prosseguiu - porque eu ainda tenho a esperança de que alguém me ame.


Agora ela estava corada. E eu sem graça. Não conseguia olhar em seus olhos de novo. Então olhei para os canários. O que me surpreendeu que o do meio, olhou pra mim e disse.


- O Moço gosta da moça.


Aquilo me pegou de surpresa e me deixou envergonhado; mas a vergonha não me impediu de fazer o que eu queria fazer.


Então olhei para Marlene, e fiz com que ela olhasse dentro dos meus olhos novamente.


Respirei fundo e disse:


- Hoje é seu dia de sorte.


E então a beijei, e ela retribuiu.


Eu ainda não tinha entendido como tudo foi acontecer em uma sexta-feira entediante, mas de uma coisa eu tinha certeza: Eu sempre amei a estranha Mckinnon, eu só não sabia.

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Comentários (5)

  • Julia Black Lovegood

    AAWM! Que fofo!! 

    2012-04-09
  • Summer J

    Linda.Diferente. e da vontade de sair beijando o menino mais fofo que eu encontrar *--*

    2012-01-31
  • Natti Black

    Que liiindo *-* muuuito liindo mesmo.

    2012-01-30
  • Marauder Blood

    Legal, linda e muito fofa.Acho que essa é a primeira SM que eu vejo nesse estilo *-*Amei ♥ 

    2012-01-20
  • Sah Espósito

    Aiii meu Merlimque fofo, linda, doce, tocante....Uma Marlene meiga e um Sirius abobalhadoPerfeitoo!rsrsComo voce gosta de Sirius e Marlene queria pedir pra ler minhas fics, eu tbm tenho uma quedinha (ou melhor um precipicio) por eles.Espero que goste das minhas pq eu adorei a sua!

    2012-01-18
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