Beco Diagonal




Um mês depois...


POVS Júlia Costa


Resolvemos sair do Rio uma semana antes das aulas começarem para podermos comprar todos os nossos materiais, sozinhas, sem nossos pais. A gente estava no avião, super ansiosas para chegar a Hogwarts. Não paramos quietas. A Júlia estava tão hiperativa que as pessoas começaram a reclamar dela durante a viagem. Depois de 10 horas enfurnadas dentro daquele avião, (a gente ficou a viagem inteira perturbando uma velhinha que ficou tão estressada que começou a berrar com a gente em uma língua estranha, e a gente jurava que ela estava nos xingando.) finalmente chegamos a Londres.


Saímos do aeroporto e fomos direto procurar o caldeirão furado, o que não foi muito difícil de achar, pois a Crivellari já conhecia Londres muito bem.


No caldeirão furado, alugamos um quarto, guardamos nossas coisas e pedimos para um bruxo qualquer que estava sentado no bar, para abrir a passagem para o beco diagonal. Era um bruxo barbudo, com um chapéu cômico e vestes velhas. Ele pegou sua varinha, bateu com ela no terceiro tijolo a contar da esquerda, a cima do latão de lixo, e todos se afastaram esperando a parede abrir.Ficamos andando pelo beco diagonal para conhecer primeiro. Depois, fomos a Gringotes, transferir nosso dinheiro trouxa para dinheiro bruxo. Compramos nossos uniformes, (as capas, os chapéus, as blusas, as saias...) nossas mochilas e nossos livros. (o que foi bem difícil, pois nós somos bem enroladas sabe...)


Eu e a Marina ficamos de olho em uma vassoura de Quadribol, nós gostávamos muito de esportes, e sempre nos interessamos pelos jogos de Quadribol mas sabíamos que os alunos do primeiro ano não podiam ter uma vassoura própria, enquanto a Crivellari ficou olhando as lojas de moda mágica.


Sinceramente, as compras mais difíceis foram os animais de estimação e as varinhas. A Crivellari comprou uma coruja bege com pintinhas pretas, era de tamanho médio e ela chamou a coruja de Princess. Marina também comprou uma coruja, só que ela era cinza clarinho e com olhos verdes, era de tamanho médio e recebeu o nome de Percy. Eu comprei uma coruja grande, branca com pintinhas marrom, olhos cinzentos e chamei-a de Annie. Logo depois entramos na Oivaras para comprarmos nossas varinhas. Depois de outras duas tentativas, uma varinha feita de Sabugueiro, com o núcleo de cabelo de rabo de Unicórnio, 25 centímetros e flexível, com alguns detalhes de flores, me escolheu. Uma varinha feita de madeira do Salgueiro lutador, com núcleo de fibra de coração de dragão, 20 centímetros e flexível, escolheu a Crivellari, depois de outras 3 tentativas. Na da Marina, o senhor Olivander acertou de primeira, era uma varinha feita de Olmo, núcleo de pena da asa de uma Fênix, 26 centímetros, semi flexível e com alguns detalhes de flores também.


Depois de termos comprado tudo, já era de noite, voltamos para o caldeirão furado e jantamos a comida mais normal que tinha lá e fomos para o nosso quarto.


Para passarmos o tempo durante o resto da semana, ficamos dando voltas na cidade. A Crivellari comprou metade das lojas e eu e a Marina compramos só algumas coisas. (a maioria roupas de frio, porque né, lé no Rio só faz calor, mas na Inglaterra é outra coisa...)

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