O sonho



Os meninos acordaram cedo em seu dormitório, e logo começaram a se vestir. Nenhum deles estava muito animado, a noticia de que Hugo tinha ido para sonserina tinha abalado a todos, enquanto se vestiam não conversavam, o silencio tomava conta do dormitório, o único som era a respiração de seus colegas adormecidos.


Assim que desceram encontraram Lílian e Rosa á espera dos dois para poderem ir tomar café da manha, as duas conversavam aos cochichos.


- Ainda não acredito no que aconteceu, ele nunca foi o melhor irmão do mundo mais... - Rosa parecia que ia chorar, quando suas orelhas ficaram vermelhas de raiva - ele podia ter escolhido vir para grifinoria, mas ele foi para lá - ela fez cara de nojo – com aqueles... Rrrrrr!


- Temos a possibilidade de que ele se torne um bruxo das trevas e no futuro seja como o Voldemort – comentou Thiago. Rosa não resistiu e caiu no choro


- Parabéns seu idiota, está ajudando muito. Calma Rosa, nada disso vai acontecer – disse Lilian abraçando a prima e resmungado algo como “idiota insensível”.


Seguiram para o buraco do retrato de onde iriam descer para toma café da manha. Rosa parou de chorar quando viu seu irmão se divertindo com seus novos “amigos”, suas orelhas tomaram uma cor púrpura e ela saiu correndo pelos corredores.


- Ei Rosa! – Lilian saiu correndo atrás dela. Enquanto corria sem quere bateu em alguém, um homem alto, de cabelos curtos, rosto arredondado e olhos castanhos. Assim que levantou percebeu que era o Profº Neville, mais bonito do que jamais vira.


- Ola, Lilian, não sei se lembra de mim sou Neville Longboton. Te conheci muito pequena.


Lilian ficou estática e boquiaberta por um instante então disse:


- A sim, m-me lembro do s-senhor. – Mas Lilian continuava estática apreciando o Profº, examinava-o de cima a baixo como se procurasse algo errado, mas simplesmente não encontrava.


- Bom te vejo na aula Lilian até mais – Enquanto o Profº andava, ela continuava a apreciá-lo, só quando ele desapareceu de sua vista ela acordou de seu transe. Alvo e Thiago que observavam a cena de longe chegaram perto da irmã com um sorriso bobo no rosto, pararam na frente dela


- Ta afim dele não ta? – perguntaram em uníssono


- Não sejam bobos ele é um professor. – disse ela corando. Thiago que acabara de consultar o relógio de pulso, presente de seu pai natal passado, apressou todos ou então não teriam tempo para tomar café.


Assim que eles chegaram para o café o salão estava quase vazio, só tinham três pessoas na mesa da grifinoria, já na da sonserina Hugo parecia se divertir com seus novos amigos. Hugo lançou um olhar para porta onde os três primos estavam de pé eles entraram e logo atrás veio sua irmã com os olhos inchados e vermelhos, ela estava chorando. Ele foi falar com ela.


- Olha lá o Hugo vai falar com a Rosa isso não vai dar boa coisa! – Eles deram meia volta e chagaram a tempo de ouvir o inicio da conversa.


- O que aconteceu? – Perguntou Hugo. – Por que esta chorando?


Ele tentou abraçar a irmã, mas ela desviou e foi se sentar sem dar uma palavra.


- O que deu nela? – Ele já estava impaciente.


- Você nem imagina? – Falou Lilian ríspida.


- Vocês estão brabos comigo porque eu..., mas eu não tive escolha!


- Tinha sim. Você não se lembra do que o meu pai falou para mim? Ele pode escolher, e se ele pode você também poderia! – Disse Alvo.


- No fundo você sempre quis isso não é?! – Comentou Lilian.


- Não vou mais discutir com vocês, estou perdendo meu tempo. – Ele chamou os amigos e foram embora.


Quando perceberam o café já tinha sumido e tiveram que sair, pois a aula já estava no inicio.


Para felicidade de Lilian sua segunda aula era herbologia, o que significa ver o professo Neville. Rosa tinha primeira aula de adivinhação. Alvo tinha historia da magia e Thiago ia passar dois períodos em trato das criaturas mágicas. Assim cada um seguiu seu caminho, só votariam a se encontrar na hora do almoço.


Mais tarde na hora do almoço resolveram ir ao corujal mandar cartas a seus pais contando-lhes a história de Hugo e o que havia ocorrido em seu primeiro dia de aula, como passaram grande parte do tempo escrevendo, só de tempo para ir ao jardim curtir um poço o sol e depois voltar aos estudos.


Assim que se encontraram novamente no jantar finalmente puderam conversar, mas pouco antes de iniciarem a conversa duas corujas, já conhecidas, deram um rasante na mesa deixando cair duas cartas. Uma na frente de Thiago e outra na frente de Rosa perceberam que eram de seus pai. Thiago lia sua carta em voz alta para os irmãos ouvirem. Ao fim das duas cartas tinha escrito “P.S: é melhor saírem do salão para não passarem vexame.” Sem nem discutirem eles saíram do salão no mesmo instante em que outra coruja deixava uma carta para Hugo, quando perceberam o que era saíram mais que depressa.


Com um baque a carta caiu na mesa da sonserina bem na frente de Hugo, ates dele a tocar ela se abriu e se transformou em uma boca e...


- HUGO GRANGER WEASLEY, - era a voz de sua mãe- como você pode fazer aquilo com a sua irmã?! Seu insensível ela é uma garota delicada e frágil. E não acredito que empurrou sua prima no lago! Não gostei nada das suas atitudes! E isso é só o primeiro dia! O que vai ser na semana que vem, expulsão? – De repente uma voz masculina interrompeu a gritaria – Calma amor nós não estamos lá, vai ver entendemos tudo errado. – sua mãe voltou a falar -  Isso não é desculpa! E se você sair mais um dedinho da linha nós vamos te trazer direto para casa! Falou como a autentica Molly Weasley – era seu pai novamente. Assim que terminou a carta pegou fogo e caiu sobre a mesa como cinzas. Todos no salão olhavam para a mesa da sonserina em silencio, mas esse silencio durou pouco agora o salão inteiro dava gargalhadas, logo Hugo começou a tremer e ficar vermelho ate que seu prato explodiu espalhando comida por toda parte, como parte da comida parou em cima dele houveram mais risadas, ele saiu bufando e foi direto ao corujal escrever para sua mãe. Demorou um pouco para ele terminar a carta, pois todas as penas que ele tocava quebrava a ponta antes mesmo de tocar no papel. Assim que terminou procurou sua coruja Gylfi entregou a carta a ela tão bruscamente que a ave ate o bicou na mão. Levou ela ate a janela e a soltou esperando que ela chegasse, pois ela era um pouco perdida.


Ele saiu para esfriar a cabeça andou e foi até o campo de quadribol só para dar uma espiada. O time da sonserina estava lá fazendo a seleção do novo time então ele ficou ate terminar e depois voltou à sala comunal com os jogadores, já estava bem melhor não estava com tanta raiva. A grande maioria já estava dormindo os únicos na sala comunal eram alguns quintanistas atolados e tanto dever de casa, e como ele também tinha vários deveres e estava sem sono resolveu fazê-los. Já era bem tarde quando foi se deitar.


Na torre da grifinoria Alvo, Lilian, Rosa e Thiago discutiam a todo o vapor obre o ocorrido.


- Vocês viram a cara dele quando tia Mione começou a gritar. – comentou Thiago – Queria ter gravado aquela cena.


- E agora nos podemos provocar ele e ele não pó de fazer nada. – Falou Alvo.


- Com tanto que a mamãe não descubra, eu topo e você Rosa? – Perguntou Lilian. A prima estava cabisbaixa não ria nem falava nada.


- Rosa anime-se, aquele idiota não vai mudar deixa ele lá se achando. – Rosa abriu a boca para falar, mas Lilian a interrompeu dizendo – E não adianta dizer que ele é seu irmão, que você conhece ele e que ele não fez de propósito ele sempre foi meio assim.


- Muito pelo contrario depois de tido que ele fez, eu vou dar o troco. Mas não agora eu vou deixar a poeira baixar.


Todos olharam para ela com desconfiança.


- Você esta lega? – Exclamou Lilian.


- Não bateu com a cabeça? – Disse Thiago


- Não esta doente? – Todos estavam de cara com a decisão de Rosa.


- Claro que não, mas se ele está agindo como mané vamos tratá-lo como tal. Acho que devemos começar a bolar um plano afinal isso vai demorar um pouco.


- Até por que temos que tomar todo tipo de precaução possível para só ferrar com ele e nos proteger ao maximo. – Falou Alvo.


- Gente vocês não acham que estão sendo muito radicais? – Scorpio tinha acabado de descer do dormitório masculino.


- Ate parece, agora ele vai ter o que merece. – Ambos os quatro estava decididos a fazer a maior e melhor peça contra ele que hogwarts jamais vira (isso seria bem difícil afinal seus tios tinham estudado lá).


- Não se esqueçam de não pode ser algo que só nos saibamos, mas tem que ser bem queima filme.


- Temos que convidar o nosso primo Fred para nos ajudar nessa ele é mestre em pegadinhas assim como o tio Gorge. -  propôs Thiago.


Decidiram que iriam se encontrar nos intervalos das aulas e em seus tempos livres para discutir o assunto sempre que possível. Assim, discutindo o assunto, passaram grande parte da noite. Uma idéia mais má que a outra. Com o tempo só sobraram eles na sala comunal até que foram dormir.


Hugo foi se deitar mais não conseguia dormir as risadas ainda ecoavam em sua cabeça assim que fechava os olhos, demorou, mas depois de um tempo conseguiu adormecer enquanto pensava o que será que seus primos estavam fazendo.


Logo já era de manhã e Rosa acordava com os raios de sol que invadiam o dormitório das meninas pela janela, rapidamente já tinha se levantado e estava se vestindo. Assim que terminou de se arrumar desceu para ver se alguém já tinha acordado, mas não avia ninguém na sala comunal. Resolveu ir ao grande salão para ver se ninguém estaria lá, mas nada, procurou nos jardins, era praticamente impossível que alguém que ela conhecesse estivesse lá aquela hora, mas para seu espanto havia um aglomerado de alunos e professores em volta da torre de astronomia e o que era mais estranho alguns dos professores e alunos Rosa nunca tinha visto no castelo, ela não conseguia ver nem ouvir nada do que estava acontecendo quando percebeu já estava a noite como isso acontecera? Ela tinha acordado há poucas horas. O céu estava muito escuro e flutuando a cima da escola havia uma caveira e de sua boca saia uma cobra que passava em volta da caveira, ela saiu correndo em direção ao aglomerado e quando pensou que teria de empurrar todos para ver o que estava acontecendo simplesmente as atravessou e se viu no meio do de todos, ela via seus pais, mas eles estavam jovens deviam ter dezesseis anos eles olhavam incrédulos para o chão ela se virou para ver o que estava acontecendo se deparou com um homem de barba e cabelos muito compridos e prateados uma de suas mãos estava murcha e preta e um oclinhos meia lua estava ao lado do rosto de nariz torto. Seu tio Harry estava ajoelhado ao lado do corpo, chorando, para ela o rosto do tal homem era desconhecido, mas parecia que seus parentes o conheciam.


Quando acordou Lilian estava horrorizada com um copo vazio que ate segundos antes estava cheio de água o travesseiro de Rosa estava todo molhado onde ela estava deitada, mas ela não, nem sequer uma gota de água, ela percebeu que do seu rosto saia fumaça.


- O q-que aconteceu? – Perguntou Rosa espantada.


- Bom você, meio que... Teve um acesso começou a temer e falar umas coisas estranhas, daí eu tentei te acordar, mas não deu certo só te chamar então eu te joguei um copo de água, mas assim que a água encostou em seu rosto ela evaporou e começou a sair fumaça dele. – Lilian falou tão rápido que Rosa mal entendeu. – Mas eu é que te pergunto o que aconteceu?


Rosa contou a ela sobre o sonho estranho que acabara de ter.


- Então você acha que eu devia falar com alguém?- Perguntou Rosa.


- Acho. Por que você não tenta falar com a professora Luna ela parece ser legal e acho que pode te ajudar. Agora vamos descansar ainda é cedo durma um pouco que você esquece.


As duas deitaram Lilian logo dormiu, mas Rosa não conseguia esquecer aquela estranha cena ficou horas acordada ate que foi vencida pelo cansaço e adormeceu. 


As duas acordaram silenciosamente se vestiram e desceram para ver se nem um de seus primos já havia acordado, resolveram não comentar o ocorrido da noite passada para que ninguém ouvisse mesmo por engano. Seus primos ainda não haviam acordado então Lilian resolveu verificar o horário enquanto Rosa lia concentrada “Hogwarts uma historia”, um presente de sua mãe o próprio já fora dela um dia.


Ao verificar o horário Lilian percebeu que o quarto horário de Rosa era adivinhação, então á avisou quem sabe ate lá sua prima criasse coragem para perguntar algo para a professora, quando foi colocar o material do dia na mochila percebeu que se esquecera de tirar o presente que seu pai lhe dera antes do inicio do ano, ela tirou da mochila para colocar os livros tinha de guardar em um lugar mais seguro para que ninguém visse, mas infelizmente antes que pudesse colocar no malão ela ouviu alguém entrar.


- Ai Rosa que susto quer me matar do coração!


- O que é isso ai que você tirou da mochila? – Perguntou Rosa curiosa.


- Hum... Uma capa ue! – Mentiu.


- Posso ver?


- Não... É que pode estragar e foi o meu pai que me empresto e bem ele disse que ninguém podia ver. – Lilian falou a ultima parte tão baixo que Rosa mal escutou, alem do mais, ela nunca fora boa em contar mentiras sempre algo a entregava.


- Fala mais alto eu não te entendo.


- Ai está bem eu te conto, mas você tem que jurar que não vai falar para ninguém. – Rosa se espantou com a reação da prima ela só pediu que falasse mais alto e ao invés disso ganhou uma confissão.


- Ta nem mesmo para os meninos?


- Muito menos para eles se não vão me encher o saco o resto da vida atrás dessa capa.


- Mas o que ela tem de mais?


- Bem essa é a capa de invisibilidade do meu pai.


- Que máximo imagina o que agente pode fazer com ela. – Rosa estava muito empolgada.


- Fazer com ela nada! Não quero me meter em encrenca, e foi por isso que meu pai me deu e não deu a eles, ele sabe que eu só irei usar em caso de emergências.


- Mas pense só nos podemos usar isso contra o Hugo vai ser perfeito.


- Eu sei, mas até lá você não pode falar nada.


- Ok então.


Por um tempo ficaram animadas se terem encontrado a capa, enquanto não vinha ninguém para o dormitório focaram se divertindo com ela até que elas se lembraram que não tinham tomado café então guardaram a capa e desceram para chamar os meninos e foram até o grande salão.


- O que aconteceu de manha? Por que vocês duas demoraram tanto?


- Nada só nos empolgamos com uma coisa no dormitório. – As duas riram e trocaram olhares entre elas.


- Ta bom vou fingir que acredito.


- Para mim isso não interessa ate por que não vou tomar café com vocês.


- Que como assim?


- Bem é que... – Ele começou a corar – Eu vou tomar café com a Sophi.


- Que Sophi? - Perguntou Lilian, mas antes que Alvo pudesse responder Thiago se atravessou.


- A filha da professora Mahogany?


- Calem a boca não é para a escola inteira ficar sabendo.


- Você e elas estão juntos? – Indagou Thiago.


- Não, - Mas bem que eu queria pensou. – só que eu não sou muito bom em astronomia então ela vai me ajudar.


- Ela esta no mesmo ano que você?


- Sim, só que ela é da corvinal, daí eu vou lá disfarçado para tomar café com ela.


Eles tinham acabado de perceber que ele estava vestindo vestes de cor azul e bronze e não vermelho e dourado como o de costume, ele saiu e foi se senta ao lado de uma menina de cabelos castanhos na mesa da corvinal, enquanto os três se dirigiam para mesa da grifinoria.


- Que falta de educação, para de olhar Thiago. – chiou Rosa,mas ele nem escutou, continuou bisbilhotando. Quando terminaram cada um foi para sua aula.


Por sorte Alvo e Sophi seguiram pelo mesmo caminho, pois os dois tinham aula de trato das criaturas mágicas.


- E então como vai sua irmã, já se adaptou a escola? – Perguntou Sophi para puxar assunto. Alvo ficou meio chateado esperava que ela quisesse falar sobre eles.


- É já, ela esta bem metidinha também para alguém que entrou esse ano e não sabe das coisas, imagina só ela perguntou se eu tinha alguma coisa com você! – Falou ele em um tom esperançoso.


- Que besteira somos só amigos. – Alvo e Sophi se conheciam há pouco tempo ela tinha sido transferida da beuxbaton, pois sua mãe teve a oportunidade de trabalhar em hogwarts.


- Só para saber você teria alguma coisa comigo? – Disse ele começando a corar. – Não que eu queira alguma coisa com você, também não disse que não gostaria de estar com você. Esquece ta eu to me enrolando todo aqui.


Houve um momento de silencio muito constrangedor principalmente para Alvo. Ate que Sophi falou.


- Se te acho um cara legal não é à toa. - diz ela tentando beijá-lo, mas acidentalmente ela certa o queixo dele com sua boca, em seguida ela saiu correndo para a orla da floresta até que ele a perdeu de vista.


Ele estava completamente atordoado mal conseguia raciocinar o que havia acontecido, ele caminhou lentamente para a aula. Quando chegou a aula já tinha começado, mas não conseguia prestar atenção nem sequer ouvia o que a professora dizia estava totalmente absorto em seus pensamentos. “será que da próxima vez eu tenho que me abaixar? e se não houver próxima vez? será que ela só fez aquilo por fazer e nem gosta de mim?”. Só despertou depois que a professora chamou sua atenção.


- Sr. Potter pode prestar atenção, por favor, obrigada.


 


Enquanto isso Rosa enfrentava uma aula de História da Magia, em que mais da metade da sala nem seque fingia ouvir o que o professor Bins falava. Contaria ou não para a professora? Passou as três primeiras aulas passaram e ela se encaminhava para a torre norte onde teria a primeira aula de Adivinhação e resolveu que por enquanto não comentaria nada com ninguém e só ela e Lilian saberiam o que havia acontecido, quando entro na sala se deparou com o cenário, mas estranho que já vira na vida objetos estranhos por toda parte e no meio de tudo aquilo um mulher de longos cabelos loiros e um par de brincos que pareciam duas beterrabas.


- Ola você deve ser Rosa não. – falou a mulher calmamente. – Sinto que você tem algo a me dizer estou correta?


- N-não. – disse Rosa nervosa. – Na verdade sim, mas não sei se estou pronta para falar sobre isso agora.


Depois disso Rosa foi se sentar com sua amiga Alice Loops, para esperar que a professora inicia-se a aula.


- Ola, sou a profª Lovegood e substituirei o profº Firenze por uns tempos.


Quase que imediatamente as mãos de todas as meninas foram ao ar.


- Ele esta doente e impossibilitado se é isso que querem saber. Mas ele deve voltar logo. – disse a professora quando viu as caras assustadas.


Depois dessa breve apresentação e discurso a aula foi muito calma e divertida.


Quando chegou à hora do almoça todos se dirigiram ate o salão principal. Alvo, Thiago, Rosa e Lilian se encontraram no corredor.


- Alvo por que você esta com essa cara de idiota? – Perguntou Thiago. Ele nem respondeu ainda pensava nos acorridos da manha, continuava sem entender nada e estava tão envergonhado que não ousaria ver Sophi tão cedo.


Durante o almoço nem Alvo nem Rosa falavam, às vezes emitiam sons como “aham”, mas se percebia nitidamente que nem um dos dois prestava atenção. Cada um absorto em seus pensamentos.


- Ei vocês dois! Estão muito estranhos hoje. – falou Lilian – o que aconteceu?


- O que tem eu? – disseram os dois e deram um pulo como se tivessem despertado de um transe.


- O que aconteceu?


Nesse instante Alvo começou a ficar muito vermelho, não tinha certeza se contava o que tinha acontecido, era muito constrangedor e com certeza Thiago riria e gozaria dele para o resto do ano. De repente se lembrou de um amigo que avia conhecido na estação Kings Cros em seu primeiro ano, Scorpio, sabia que ele não riria. Não se falavam dês de o inicio do ano será que não estaria chateado com ele? Tinha de arriscar ele era a única pessoa confiável naquele momento. Alvo se levantou e foi se sentar ao lado de Scorpio que estava conversando com uns amigos.


- Aonde você vai? – perguntou Lilian – vai falar com a Sophi – e fez um olhar malicioso.


- Não vou falar com o Scorpio.


- Scorpio Malfoy? Achei que tinha esquecido aquele Mané! – Falou Thiago.


- Esquecer ele é mais fácil eu esquecer você, ele é meu melhor amigo!


- Então por que não tem falado com ele?


- Eu andei ocupado ultimamente – respondeu Alvo se jeito.


- Mas o pai dele era inimigo dos nossos pais, portanto ele é nosso inimigo também.


- Falou bem ele ERA inimigo e alem do mais o que acontece entre o nosso pai e o pai dele é problemas dos dois não te nada a ver com nós.


Não querendo mais discutir Alvo virou as costas e continuou seu caminho até Scorpio. Assim que sentou ao lado do amigo começou a despejar seus pensamentos no pobre garoto que parecia confuso, mas ao final de tudo falou.


- Tudo isso só hoje?


- Não sei o que fazer! – ele estava no meio de um furacão emocional. Confuso por causa da Sophi, com raiva por causa do Hugo, Estressado pela quantidade de deveres e atividades a fazer, e magoado por seus irmão nunca o apoiarem em suas amizades e decisões. – acho que minha cabeça vai explodir. Eu só queria esquecer tudo isso.


- Olha acho que vou te dar uma penseira de aniversário. – e pela primeira vez no dia Alvo deu umas boas risadas.


Durate o resto da semana não falou nem com os irmãos nem com a prima, foi uma semana meio solitária mas deu a ele tempo para pensar, sua única companhia era Scorpio mas se viam muito pouco. Sua única felicidade era o passeio a Hogsmeade no fim de semana tinha se convencido de que convidaria Sophi para ir com ele assim poderiam passar um tempo os dois sozinhos juntos e, quem sabe, ele contasse a ela o que sentia.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.