O mapa do maroto



   Depois da fala do chapéu, toda a mesa da Grifinória se levantou em aplausos e gritos incessantes. Logo após que a diretora retirou o seletor da minha cabeça, corri para me juntar aos meus colegas de casa. Procurei um lugar vago e me sentei após vários apertos de mão e parabéns. 
            — Bem vindo à Grifinória, James! — Falou Hugo Lubberman, monitor da casa de Grifinória apertando minha mão — Será um prazer tê-lo aqui! Meu nome é Hugo.
            — Obrigado, fico realmente muito honrado. — respondi.
            Nos minutos seguintes, ficamos vendo a entrada dos alunos em suas respectivas casas.
            — Scorpius Hyperion Malfoy — chamou a diretora.
            Ao ouvir aquele nome, me virei rapidamente na cadeira. Lá estava sentado no pequeno banquinho um menino com longos cabelos loiro claro. Era ele que meu pai havia avisado para tomar cuidado antes da vinda para Hogwarts. 
            Após alguns minutos com o chapéu na cabeça, o seletor exclamou: “GRIFINÓRIA!”. Todos pareciam assustados. A família Malfoy era famosa pela sua geração na Sonserina. Embora o aviso do meu pai, Malfoy parecia diferente. Olhava para todos os lados curioso, parecia tão impressionado com tudo aquilo que nem reparou nos milhares de olhares apontando pra ele em sua volta. Após alguns minutos caminhando lentamente até a mesa, encontrou um lugar vago na cadeira ao lado da que estava sentado. 
            — Bem vindo a Grifinória, Scorpius. — falei.
            — Obrigado. — respondeu. — James não é? Já ouvi falar do seu pai.
            Embora nossos pais tivessem uma grande rivalidade no passado, Scorpius não falava com desprezo, parecia realmente estar agindo de forma normal. 

            Após a seleção de todos os alunos e do discurso da diretora sobre todas as regras da escola, começou o banquete. A comida surgia nos pratos vazios instantaneamente. Segundo as histórias que ouvia do meu pai, era feita por vários elfos domésticos que trabalhavam na cozinha. A comida era realmente muito boa. Havia uma variedade enorme de pratos e sobremesas. Enquanto comia, conversava com Malfoy sobre as coisas que teriam naquele ano. E o assunto que mais nos interessava, era o quadribol. Após a cerimônia, fomos orientados pelos monitores até a sala comunal.           
            Saímos caminhando pelos longos corredores de Hogwarts, subindo e descendo escadas, que se moviam a todo momento, assim como os quadros, que tinham vida. Paramos na frente do quadro de uma mulher gorda, que alisava seu gato sentada em uma cadeira. 
            — Bem vindos novamente! — falou a mulher. — Qual a senha?
            — Acidinhas. — respondeu o monitor Hugo. — Lembrem dessa senha alunos, é a única forma de ter acesso à sala.
            O quadro rolou para o lado, e dentro havia uma enorme sala decorada de forma rústica. Parecia muito confortável. Havia mesas para estudos, sofás bastantes confortáveis espalhados por toda à sala e escadas que davam acesso aos dormitórios.
            — Os dormitórios são separados por meninos e meninas. — orientava Hugo. —Não é permitido a entrada no dormitório que não seja o seu. Os malões já estão na frente de suas camas, aconselho que durmam pois amanhã será um longo dia de aula. 
            Após sua fala, subi com a maioria dos alunos para o dormitório. O meu malão estava posicionado numa cama próxima à parede. Abri e coloquei meu pijama, estava muito cansado. De dentro dele, tirei também um pedaço de pergaminho antigo. Era o mapa do maroto, que meu pai havia me dado antes de minha ida à Hogwarts. 
            — Juro solenemente não fazer nada de bom. — falei baixo tocando no mapa com a ponta da varinha.           
             O pergaminho se abriu. Dentro haviam vários pontinhos que se moviam, cada um com uma legenda em baixo. Era um mapa de Hogwarts. Nele, apontavam as pessoas que vagavam pelo castelo. Além disso, havia várias passagens secretas usadas à muito tempo pelos alunos mais experientes. Era realmente impressionante.          
            Peguei minha varinha novamente. Toquei com a ponta no pergaminho, e exclamei: "Malfeito feito". E ele voltou a se fechar, desaparecendo todo o mapa. Guardei-o no malão junto com a varinha. Deitei na minha cama, não conseguia dormir, estava muito ansioso pelo que estava por vir. As aulas, os jogos de quadribol, a turma, os professores.. Depois de algum tempo pensando, peguei no sono.


 

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Comentários (1)

  • Bella Peverell

    Oqueeeeee?Scorpius na Grifinória?!Essa eu quero ver!hahaha!E amiguinho do James ainda por cima!Será que eles vão aprontar alguma?Té mais, aguardando o próximo capítulo! :)

    2012-01-06
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