Tentativa de início de ano

 A tentativa de ter um início de ano normal vai por água a baixo.

- Muito bem. - Dumbledore anunciou quando todos haviam terminado de comer e Rony terminava de comer uma torta de amora - Bem vindos! Bem vindos alunos novos, bem vindos alunos antigos. Bem vindos a um novo ano em Hogwarts.  Agora, aos avisos. O senhor Filch, nosso zelador, me pediu para avisar-lhes de que a lista de itens proibidos cresceu, tendo agora quatrocentos e oitenta e dois itens. A lista pode ser lida na sala do Sr. Filch, se alguém quiser lê-la.

“Como sempre, eu gostaria de lembrar de que a Floresta Proibida, como diz seu nome, é terminantemente proibida a todos os alunos - Seu olhar se deteve à Harry e Rony, e os dois fizeram o possível para não se entreolharem. - e, o povoado de Hogsmead, àqueles que não chegaram à terceira séria e não têm a licença dos responsáveis.

“Provavelmente vocês perceberam que tiveram que comprar alguns livros novos. Então, gostaria de apresentar seus novos professores. . .

A porta do Salão Principal se abriu e de lá uma moça de cabelos roxos, já conhecidos pelo quarteto, correu pelo salão aos tropeços - Desculpe o atraso, me desculpe, me desculpe mesmo.

Dumbledore riu - Tudo bem. - E se voltou para o salão - Esta é Ninfadora Tonks, a nova professora de Defesa Contra as Artes das Trevas.

Ouviram-se palmas por todo o salão, algumas não tão entusiasmadas. Ninfadora Tonks parecia particularmente menos bem vestida que os outros professores da mesa, mas ela não ligou.

- Por favor, somente Tonks. - Ela se sentou no seu posto e deu um thauzinho pro resto de Hogwarts. Harry, Rony e Hermione se entreolharam: Iriam ser alunos de Tonks!

- A nova professora da nova matéria, mitologia: Rose Tyler*. - Uma moça de cabelos loiros curtos e cacheados levantou-se da mesa dos professores. Ela usava trajes simples, mas mantinha uma pequena maquiagem, e olhava o resto do salão com confiança, dando um singelo sorriso a todos. Parecia muito familiar a Harry, que parou o olhar em Julia, a garota que havia acabado de ter sido selecionada, e voltou para a nova professora. As duas pareciam ser parentes ou algo assim. - Devo agora chamar o nosso mais novo professor de duelos, Carlinhos Weasley [N/A: Certas pessoas piram], que aceitou gentilmente ser nosso professor, infelizmente, temporário - Os aplausos invadiram o salão, a não serem algumas exceções na mesa da Sonserina. Todos sabiam o quanto o irmão de Rony era bonito, sim. - E, por último, devo informar, infelizmente, que a nossa antiga professora de astronomia, decidiu, hum, como vocês dizem hoje, ‘curtir’ sua aposentadoria (“Droga!” Ouviu-se de Hermione). Para assumir o seu cargo, temos aqui John Smith. - Um rapaz de cabelos castanhos de moicano simples, com sobretudo, terno e um sorriso divertido se levantou e cumprimentou o salão.

~~~

Uma sombra vagava por Hogwarts. Uma garota pálida de cabelos loiros andava escondida, com medo de ser pega por um dos monitores ou um professor. Ela abriu um pergaminho de aspecto antigo.

- Vamos, vamos! – ela meio que brigava com o pergaminho. Linhas apareceram, logo formando o mapa do castelo. Observou o pontinho que corria em sua direção. Ela sorriu e guardou-o.

- Hello sweetie! - Ela disse - Demorou.

- Olha só. . . A idiot da Grifinória. Sabe que pode levar uma detenção, não sabe?

- Acho que, apesar de tudo, o idiot aqui é você. Você também sabe que pode pegar uma detenção? - Ela se aproximou dele.

- Claro. Gosto de viver perigosamente.

- Isso aê. Então, você está com o que eu te pedi mais cedo?

- O que, isso aqui? - Ele mostrou um pacote grande e jogou-o. Ela o pegou e examinou o conteúdo de dentro.

- Perfeito.

- Presente.

- Ava, você nem é convencido, hein?

Ele ficou calado por um minuto antes de responder.

- É claro que não.

Ela riu. Ele gostava de seu riso, de vê-la sorrindo. Era contagiante, se ela ria, ele também. . . Embora, ao que parecesse, ela nunca iria notar nisso direito.

- Mas o que você quer?

- Ajuda.

- Nossa. Você pedindo ajuda? Por Merlin, é o apocalipse?

 - Nah, não exagera vai. Só me ajuda. - Ela passou o braço direito ao redor de sua nuca, puxando-o com ela, a outra mão segurando o pacote.

- Muito bem, allons-y!

 

~~~

 

Harry abrira os olhos. Tivera mais um daqueles sonhos malucos em que corria por uma floresta deserta. Observou o silêncio predominante no quarto, a não ser pelos roncos de Rony. Fez sua higiene pessoal, trocou de roupa e pegou sua vassoura. Já sentia falta de treinar nos terrenos de Hogwarts.

Correu para o campo, entrando pelas passagens secretas que conhecia e conseguindo chegar em menos de cinco minutos.

-Vamos lá, Ju, você quer mesmo entrar assim? Que desanimo!

- E quanto a você? Acho que é a sua vez de tentar.

- Eu. Estou. Com. Sono! QUE TIPO DE PESSOA ACORDA A OUTRA DE MADRUGADA. . .

- Madrugada nada, são cinco horas ainda.

- AINDA?

Duas das três garotas que chamaram a atenção de Harry na noite anterior treinavam, ou melhor, discutiam, no campo. Ele pensou em dar meia-volta, mas, pensando bem, ele era o capitão do time, teria que fazer a seleção logo. O time estava desfalcado, restando apenas ele próprio, Gina e Rony.

Harry observou Julia subir, dar um giro em pleno ar e marcar um gol com toda a força e velocidade no primeiro arco. Lily a imitou, e acertou o da direita.

- Deixa de se exibir. - A ruiva jogou o bastão para a loira, que pegou-o em pleno ar.

Somente quando terminaram de marcar gols, no caso de Lily, e atirar balaços, no caso de Julia, as garotas se deram conta de sua presença. As duas voltaram para o chão e desmontaram da vassoura.

- Acho que vocês precisam de um goleiro. - Foi somente o que Harry disse.

 

POV Julia

- E aí, como foi o quase-treino?

- Uma droga. Estou morrendo de sono!

- É isso que dá acordar a outra às cinco da manhã.

Eu a ignorei e olhei para a mesa - COMIDA!- Bons modos? Brincadeira né?

- Ju! - Vic me repreendeu

- Que? Tô com fome.

- Não sei como você come, come e não engorda, sério.

- Uai, é isso que dá fazer quadribol, tá vendo?

- Tô vendo você atacar essa torta de morango. Quer pelo menos comer uma fruta antes?

Eu pisquei. Peguei um morango e uma uva e coloquei-os na boca.

- Feliz?

- Não.

- Anda aí, Vic, agente tem aula de. . .  De que mesmo, hein?

- Defesa Contra as Artes das Trevas.

- Yey. Eu fiquei sabendo que nunca teve um que ficou mais de um ano depois do Quirrel, mas aquela nova professora parece ser bem legal.

- Bem, quanto ao Quirrel, você sabe. . . - Lily lembrou.

- É claro que eu sei, Lily. - E ela baixou o tom de voz - Você não se lembra o que ele fez com agente?

- É claro que lembro, Ju. Mas aqui o caso é diferente. Nós estamos em Hogwarts.

- Sabe, estou surpresa com vocês duas, geralmente sempre aprontam com alguém logo no início do ano!

- É, decidimos renovar esse ano. - eu e a ruiva nos entreolhamos e demos um mínimo sorriso.

- Renov. . .  - Ouviu-se um estrondo da mesa da Sonserina e Parkin Parkson estava com os cabelos, antes pretos, agora vermelhos. Gritava com Crabbe e Goyle, que estavam assustados e olhavam para os lados buscando apoio. Eu quase tive pena deles, quase, se não tivessem mexido com as pessoas que eu gostava. Hahaha, eles tinham pensado mesmo que eu não os ouvi falando mal da Rose e do John?

- Srtª Parkson, espero ter um motivo bastante concreto para estar gritando no meio do Salão Princi. . .

- E O SENHOOOR! ME DEIXA EM PAZ! TODO MUNDO ME DEIXE EM PAZ!

- É, acho que uma semana de detenção já basta.

A cara de Parkson foi impagável. É, eu disse que iria ter troco por aquela manhã no trem.

- . . . . - Vic nos olhava, se controlando para não rir. - Vocês fizeram isso sem mim?

Fui poupada de responder, pois faltavam dez minutos para a primeira aula e nós tínhamos um castelo quase inteiro para andar.

 

~~~

POV Narrador

 

- Muito bem, acho que podemos começar com uma revisão básica, não? - Dizia Tonks, que andava pela sala, observando os alunos - Alguém pode me dizer o que é um bicho papão?

Várias mãos se ergueram no ar; Hermione parecia aborrecida com o fato.

- Hum. . .  Senhorita Oliver, pode me dizer a resposta?

Lily, que estava se preparando para mandar para Julia uma bolinha de papel, se voltou para a professora, corada - Um transformista. Ele consegue achar a forma que pode te assustar mais, tipo a Vic.

- Ei! - Victória a olhou meia brava.

- Viu?

A professora riu. - Bem, não é exatamente igual a Sta. Couto, mas é um transformista sim. Agora, quero saber quem tem a definição das maldições Imperdoáveis.

Dessa vez, quase todos levantaram as mãos. Provavelmente poucos iriam esquecer a aula com o falso Moody.

- Ok, vamos à primeira maldição, a Maldição Imperius. Senhor Weasley.

- É a maldição que controla completamente a pessoa, ou o animal - Rony fez uma careta lembrando-se da aranha em que Moody controlara no quarto ano - pode fazer a outra pessoa fazer qualquer coisa.

- Ótima definição, Sr. Weasley. Agora, a Maldição Cruciatus. Quem conhece? Ela também já foi muito popular.

A mão de Julia se elevou no ar, nem Hermione foi tão rápida quanto ela.

- Muito bem. Senhorita Araújo.

- Causa dor. Somente isso. Dor. Uma dor tão intensa, que seria como se. . . Como se milhares de facas que acabaram de sair do forno fossem ao seu encontro. - Os olhos da garota ficaram escuros, provavelmente ela não estivesse conseguindo controlá-los - Às vezes, se ficar sob essa maldição por muito tempo, ela pode torturar tanto seu psicológico que causa um estado de completa loucura.

- Muito bem. . . Uma perfeita descrição. - Mas Tonks olhava para a garota que hoje usava cabelos vermelhos flamejantes, como línguas de fogo, quase num tom desconfiado. - Agora, a última maldição. Avada Kedavra. Todos aqui conhecemos, não? A maldição que causa a morte instantânea. Sem sequelas, sem marcas. O corpo simplesmente pára.

Até a metade da aula, tinha sido apenas isso. Tonks fazia perguntas a todos na sala, e os que acertavam recebiam cinco pontos para a respectiva casa.

- Muito bem, responderam a grande maioria das perguntas. Nós vamos, esse... ‘resto’ de aula, nós vamos praticar um pou-

A porta se abriu bruscamente e o vento adentrou a sala pelas janelas. O céu, que segundos antes estava completamente claro, ficou cinza e trovões ecoaram no céu. Os pergaminhos e penas que se encontravam nas mesas voaram; Harry sentiu sua cicatriz queimar e os olhos de Julia ficaram mais escuros ainda.

- É, aqui que as coisas complicam – murmurou Victória.

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N/A: HELLO MINHAS SWEETIES!

 

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