Фалш&#



Harry ouvia um barulho ensurdecedor, a cabeça parecia que estava fervendo. Viu vultos de pessoas se mexendo a sua volta; não conseguiu fechar os olhos e nem outra parte do corpo. Alguém colocou alguma coisa sobre seus olhos, alguma coisa muito quente e pesada. Tornou a ouvir palavras sem nexo até perder novamente os sentidos. Entrou em choque duas vezes quando conseguiu abrir os olhos; viu de relance como estava seu o corpo; ainda sem a pele como se fosse um daqueles pôsteres do corpo humano pendurado em antigas salas de aula. Harry entrou em choque duas vezes quando se viu naquele estado até que ele conseguiu abrir os olhos sem sentir nenhuma dor. Estava vivo deitado nu, careca sobre uma pedra. Mesmo sem os óculos viu o braço direito quase normal, o peito e as coxas envolvidos numa espécie de pasta cinza escura. Um homem muito velho apareceu e se apressou a fazê-lo beber uma poção azeda o mais rápido que pode. A cada vez que recobrava os sentidos o velho lhe trazia a poção, retirava um pouco da pasta e repetia o feitiço. Após algum tempo Harry conseguiu levantar a cabeça e examinar o corpo. A pasta continuava em algumas partes, mas já ele já conseguia mexer os dedos dos pés. Continuava nu e num estado um tanto embaraçoso.


–       Пийте! питие standfasters Потър! – disse o velho às gargalhadas.


–       Búlgaro... – pensou Harry, mas não pode dizer.  Só alguns dias depois teve forças para poder falar e a suas primeiras frases foram:


–       Quanto tempo estou aqui? O que é isso no meu braço? Meus amigos onde estão?


–       Semn perguntas agorrra.


–       Por que estou assim? – disse Harry apontando para o corpo nu.


–       Corracão ter que batter! Sangree precisa cirrrcularr! Não é lindo de olhar! – disse o velho fazendo cara de nojo.


Em alguns momentos que estava consciente Harry via o velho passando e retirando a pasta. Começava a sentir mais o gosto da poção e o mau cheiro do braço. Já tentava começar a se mexer e toda vez que ia abrir a boca o velho gritava.


–       No perrguntas agorra. E fique quieto!


–       Quanto tempo estou aqui?


–       Sem perrguntas!


–       Pode me dar algo para vestir?


–       Não! Pele está sensiveel ainda.


Geralmente o velho saia xingando e Harry apagava logo em seguida. Num desses momentos em que acordou estava coberto. Tornou a examinar o corpo. Estava normal; havia pasta apenas na mão direita e um pouco no peito; já conseguia se mexer. Alguém tinha estado com ele; cuidado dele, pois seu rosto estava barbeado. Sentiu uma mistura de odores agradáveis e familiares.


–       Gina! Hermione! – gritou sentando.


–       No! No! – gritou o velho apontando para o peito de Harry – Devagarr! Frraco!


–       Elas estiveram aqui! Estiveram comigo. Duas moças!


–       Deittar agorra!


–       Não me viram assim ou do jeito que eu estava? Viram?


–       É... – respondeu o velho encolhendo os ombros.


–       Puxa vida...


–       Brincadeira. Eu o cobbri.


Harry deitou na cama sentindo o corpo formigando.


–       Eles estão zangados comigo?


–       Kingsley... – murmurou o velho gesticulando. – “Harry Potter acha que as pessoas são idiotas!”.


–       Qual seu nome?


–       Cragwitch.


–       Obrigado.


–       Não é o fim aindaa. Fimn quando mão mexer e ferida no peito fechar! Anos!


–       Não posso ficar aqui anos!


–       Sei... preecisarr voltarr pra moças. – disse Cragwitch rindo.


O progresso para Harry melhorar era lento e aos poucos ele e Cragwitch começaram a conversar. Cragwitch contou sobre o acontecera e um pouco sobre si mesmo. O velho búlgaro antes de ser um eremita fora um Inominável; um bruxo muito poderoso e grande amigo de Dumbledore. Passou a viver sozinho quando seu poder chegou a um nível alto demais.


–       Alguns bruxos procuram por isso. – comentou Harry deitado observando a mão ser envolta pela massa cinza.


–       Não sabem o que fazer quando de fato acham. Você sabe disso; já viu pessoalmente o que essa busca pode fazer a uma pessoa.


–       Vi Voldemort se tornar uma coisa quase não humana.


–       Magia das Trrevas, mas qualquerr magia poder tornar um bruxo não humano. Basta querrer mais e mais e muito mais. Todos bonns sentimentos se vão.


–       O que de fato aconteceu comigo?


–       Ninguém sabia que tipo de azaração havia no arquivo. Só quando Kingsley viu você pode pensar no que fazer. É uma azaração tão poderrosa que chega perrto de uma maldição! Seu corpo começou a se inverrter; o que está dentro começou a sairr! Farrgas era um homem desprezível, mass muito poderoso e gorrdo. A pessoa azarrada morre em minutos; as vezes só pelo choque, mas vocçe sobreviveu a uma Maldição Imperdoável e tem muita, muita sorte! Se Kingsley e meus antigos colegas não chegassem a tempo você estarria morto e virado do avesso!


–       Essa pasta o que é?


–       Algumas partes não voltaram ao normal; deixarram sua carne exposta. Precisei recompor a carrne. Bessourro carnívoro come carne e depois...


–       Minha mão e meu peito estão cobertos de bosta de besouro então.


–       Não vai ficarr o cheirro não se preoocupe. Com corração dentrro de você batendo tudo ficarr ótimo!


–       Hermione... – disse Harry enchendo-se de remorso. – Se eu morrese... a ultima coisa que veria seria os olhos dela...


–       voce já esteve do outro lado; não posso afirrmar que se lembraria do que viu.


–       Seria um castigo... um martírio...


–       Não pense nisso agorra Harry. Todoss querrem só que fiquee bom. Enquanto você dorme eles veem.


–       Por que não ficam?


–       Ninguém pode ficarr aqui. Estamos entre montanhas; esse lugarr só parra mim.


Apesar de tentar muito Harry não consegui mexer a mão; tentava abrir e fechar os dedos com toda a força possível. Cragwitch dizia que com o tempo ele acabaria conseguindo e que o pior havia passado. No ultimo dia da estadia de Harry seu novo amigo lhe devolveu a varinha.


–       Quando você abrir os olhos estará na casa da minha mulher e meu neto o ajudará a partir. Tome a poção e use a pasta todos os dias até conseguir mover os dedos. Você é jovem vai ficar bom logo.


–       Vou vê-lo de novo Cragwitch?


–       Infelizmente meu amigo... Lembre-se também do que lhe disse sobre a busca por poder.


–       Não busco poder infinito Cragwitch. Não quis ser o mestre da Varinha das Varinhas; esse tipo de coisa não me interessa nem um pouco.


–       Vai sempre conhecer alguém que queira. Está em você Harry Potter.


Emocionado Harry acabou contando sobre seus medos, duvidas e, principalmente, sobre suas culpas.


–       Mantém uma promessa a um homem que pode nem voltar a ser seu amigo. Suas respostas estão em você mesmo Harry, nos seus atos. – respondeu Cragwitch sério depois de ouvir tudo. – Só um covarde não toma decisões difíceis.


–       Não fiz o que esperavam de mim.


–       Você não sabia o que esperavam de você. Salvou a vida de Kingsley também; ele ia fazer uma besteira...


–       Quando eu voltar...


–       Falei com a Srta. Granger e vocês têm prioridades! Ela contou sobre Lena Kessler e esse assunto vem primeiro.


–       Não, eu tenho que...


–       Passou por tudo a toa então? Mantenha o que foi planejado; a Srta. Granger tem razão sobre Lena Kessler ela é uma bruxa das Trevas e planeja algo grande. Como eu disse Harry: sempre vai encontrar pessoas que buscam poder infinito de um jeito ou de outro.


–       Eu li o arquivo... agora me lembro...


–       Faça o que foi planejado.


–       Mas quanto a... Você o conheceu? Não consigo pensar no que teria acontecido se Hermione tivesse realmente se apaixonado por... ele.


–       Deve ter paciência Harry.


–       Não sei se posso. Rony... Como pude?


–       Não se preocupe com isso agora! – disse Cragwitch batendo as mãos. – Continue com seus planos com a Srta. Granger seu moleque teimoso! O resto acontecerá... Você mesmo acabou de dizer...


–       Por que às vezes você fala meu idiota perfeitamente?


–       Aprendo rápido. Agora feche os olhos.


Harry deitou na cama de pedra e segurou firme a mão do homem que tanto o ajudara. Um segundo depois estava num quarto claro, rústico, mas bem arrumado. Do lado da cama os óculos, a varinha e, junto a algumas peças de roupa, uma luva de couro. Harry se levantou bem disposto e encontrou um banheiro. Tomou um longo banho e se barbeou; o cabelo estava bem curto, mas crescendo espetado e para todos os lados. Uma bandeja com um grande pedaço de pão e uma caneca de leite apareceu sobre a cama quando saiu do banheiro. Depois de comer até não agüentar mais encontrou na sala um rapaz moreno de barba e cabelo negros discutindo com uma bruxa velha. Os dois pararam quando o viram e sorriram.


–       Bom dia Sr. Potter! Eu sou Alvo Cragwitch, meu nome é uma homenagem a Alvo Dumbledore. – disse o rapaz apertando a mão de Harry.


–       Que legal! Você é neto de Cragwitch!


–       Sim! Essa é minha avó Balska.


–       Obrigado por me receberem.


–       Meu avô deve muito a Dumbledore e ajudar você é como recompensá-lo. Comeu?


–       Sim muito!


–       Vamos. O dia está ótimo; sem neve ou vento. Ótimo para voar!


–       Voar?


–       Não iria receber o apanhador da Grifinória sem convidá-lo para um voo! A menos que tenha pressa de ir embora.


Harry olhou a mão ainda sem movimento. Seria difícil se manter na vassoura mas...


–       Qual a sua vassoura? – perguntou a Cragwitch.


A avó do rapaz começou um longo discurso em búlgaro; Cragwitch puxou Harry para fora da casa. A paisagem das montanhas fez Harry se emocionar novamente. O ar, o coração batendo... Voar também o fez exercitar a mão; segurou a vassoura e tentava fazê-la mudar de direção. Ainda não tinha resposta, mas não parou de tentar.


Pela hora do almoço os dois rapazes pousaram; comeram junto com a Balska que toda hora apertava as bochechas de Harry falando muito alto.


–       Ela gosta de você. O acha bonito.


–       Diga a ela que agradeço e que ela cozinha muito bem.


–       Хари си намира добра храна.


–       този вид!


–       Ela disse que é gentil da sua parte dizer isso.


–       той е лъжец, лъжец красив момче


–       E confirmou que te acha bonito.


Harry sorriu para a velha que sentou em um banco em frente a um caldeirão; começou a jogar ervas num caldo espesso. Harry sabia que aquilo não era um nenhum tipo de sopa.


–       Quanto tempo fiquei aqui?


–       Quase um mês.


–       Pareceu muito mais! Você é amigo de Krum? Estava na delegação que esteve em Hogwarts, me lembro de tê-lo visto lá.


–       Sim. Espere Vitor saber que voei com você e melhor: vi a Srta. Granger.


–       Quem mais esteve me visitando?


–       Muitas pessoas. É um homem muito querido Harry.


–       Gina Weasley esteve aqui? – perguntou Harry ansioso.


–       Sim. Ela chorou, abraçou a amiga; conversaram um pouco e se foi com a família.


–       Gina chorou? Ela nunca chora.


–       Ver o homem que se ama como ela viu você... bem, é pedir demais de qualquer mulher.


–       E Patrick?


–       O Conselheiro? Ele esteve aqui acompanhando Kingsley e a Srta. Granger. Ele voa muito...


–       Eu sei.


–       Непълен – disse Balska servindo cerveja aos rapazes.


–       O que ela disse?


–       Besteira. Vovó achou os olhos do Sr. Rent engraçados.


A velha começou falar quase gritando. Fazendo gestos pra Harry entender; apontava para os olhos e abria e fechava as mãos.


–       Ela acha os olhos dele incompletos.


–       O que quer dizer?


Balska continuou fazendo os gestos.


–       Olhos incompletos... sem brilho. Ela acha que são mau agouro.


–       Фалшив... – murmurou Balska para Harry.


Quando Cragwitch disse que era domingo Harry resolveu adiar sua partida. Os dois novos amigos jogaram xadrez e conversaram muito. Ele acabou mostrando a Harry a foto de uma bela moça.


–       Ela mora em outra vila. Família rica e a minha... meus avós me criaram. Somos pobres.


–       Não, não são. – respondeu Harry com firmeza.


Antes de sair Balska deu a Harry vários potes minúsculos para guardar na mochila emprestada de Cragwitch.


–       Bosta de besouro concentrada. – riu Harry.


–       Sim. E isso é uma preciosidade! – disse Cragwitch passando a Harry um pote menor. – A poção que meu avô lhe deu. Faz o sangue correr e... você sabe o que mais!


–       силна ерекция! – disse Balska rindo alto.


–       Bem, espero não precisar por um bom tempo – disse Harry rindo. – O espero em minha casa Cragwitch! Só assim vai reaver a mochila.


–       Eu irei. Prometo.


Harry abraçou os dois com muita gratidão. Aparatou nos degraus de casa que o padrinho lhe deixara. Abriu a porta, colocou a mochila no chão e enxugou os olhos. Ouviu a porta no andar de cima se fechar.


–       Sentiu minha falta? – perguntou à amiga no topo da escada.


–       Você não está de volta de férias. – respondeu Hermione soluçando. –Você quase morreu... quase...


–       Eu sei. Então... por que você não corre até aqui e me abraça? Por favor...



A manha de segunda-feira foi tão ruim para Harry que muitas vezes ele pensou em voltar para a paz das montanhas em volta da casa de Cragwitch, mas sabia que teria de enfrentar a bronca de Kingsley. O Ministro estava furioso não só com ele, mas com Hermione e a Srta. Dale também. Chamou as duas e ainda Patrick.


–       Traíram minha confiança. O que acha Harry? Que só você tentou descobrir o que aconteceu? Que só você se preocupa com seus amigos?


–       Bem... o que você fez sobre isso nos últimos tempos?


–       O que? Está me questionando?


–       Esse grupo se organiza há anos; esperou bem a hora para se vingar: durante a convenção.


–       Harry... – alertou Patrick.


–       Você quase entrou pra lista dos que já morreram querendo saber o que aconteceu!


–       O que ia dizer se eu morresse? Como iria explicar?


–       Não quero mais ouvir vocês falando sobre esse assunto! Percy lhe passará sua rotina; saiba que terá esse um mês descontado do salário.


As palavras de Kingsley soaram como uma piada a Harry; depois de tudo que havia passado.


–       A mesma coisa com a Srta. Dale e quanto a você Hermione... Passará a ser uma visitante comum. Não poderá mais andar pelo Ministério sem autorização. Ouviu bem essa parte Conselheiro Rent?


–       Sim senhor.


–       Essa foi minha decisão final...


Harry sentiu a mão se mexer e não pensou muito em batê-la com força na mesa e Kingsley.


–       Não foi a minha!


–       Saia da minha sala Harry.


–       Vamos! – disse Patrick segurando o braço de Harry, mas ele se livrou e saiu à frente de todos.


–       O que deu em você Harry?  Kingsley ajudou a salvar sua vida! – disse Patrick olhando para Hermione.


–       Deixe-me! Estou fora! Vou embora! – retrucou Harry com raiva.


–       Não, não vai! – disse a Srta Dale.


–       Ele me chamou de egoísta!


–       Se fizer isso; se for embora e deixar o Ministério provará que ele tem razão!


–       Você concorda com ele Patrick? Eu sei que concorda!


–       Não fale assim com ele! – disse Hermione e Harry sentiu mais raiva ainda. Sabia que Patrick o tempo todo torceu para que ele não saísse vivo daquela situação.


–       Você não teve uma vida fácil é uma pena! – gritou a Srta Dale. – Já se arriscou muitas vezes, mas adivinhe? Não foi o único! Agora deixe de ser comportar como um garoto mal criado! Controle-se...


–       Quero ficar sozinho! – Harry tornou a gritar.


–       Vejo você à noite. – Patrick acrescentou a Hermione e saiu passando por Percy e a Srta. Dale.


–       Você tem trabalho... – disse Hermione pegando as pastas das mãos de Percy e jogando sobre a mesa de Harry.


–       Eu não...


–       Tem coisas interessantes pra você ler nessas pastas. – disse Hermione se retirando com a Srta. Dale.


Harry jogou as pastas no chão com violência.


–       É bom saber que Patrick e Hermione se mantiveram próximos na minha ausência. Droga!


–       Não muito... – disse Percy apontando a varinha para a pilha de papéis que Harry arremessara no chão – Patrick também esteve doente.


–       Doente?


–       É foi uma surpresa para todos.


–       É... – Harry respondeu vendo Percy arrumar os papéis de volta em cima da mesa. – Percy me desculpe! É serio! Sinto muito mesmo!


–       Esta é a pasta de Jerome Remigio. Ele foi enterrado no St. Mungus. A Sra. Robinson foi enterrada no mausoléu da família. Ninguém mais apareceu; o que já era de esperar. Só Hermione, Kingsley e a Srta. Dale.


–       Patrick não?


–       Não. Ele só melhorou hoje pela manha.


–       O que exatamente ele teve?


–       Hermione achou que talvez fosse uma intoxicação alimentar. Ele ficou com manchas vermelhas pelo corpo, mas se negou a ir ao St. Mungus.


–       O que mais aconteceu?


–       Hermione lhe contará o resto mais tarde.


E sua casa Harry se sentiu seguro e mais calmo; se desculpou com a amiga pela explosão de raiva da manha.


–       Descobriu alguma interessante nos papéis que Percy lhe entregou? – perguntou Hermione.


–       Sim, Remigio pediu para ser enterrado no St. Mungus; foi o único pedido que deixou escrito. Ele foi enterrado numa parte do cemitério onde não há identificação nas lápides.


–       Geralmente pessoas sem família, sem dinheiro, ladrões... ou mortas por feitiços proibidos são enterradas nessa área.


–       O corpo do Guardião ia para uma cova rasa nessa área; eu paguei para que ele tivesse o nome na lapide.


–       Remigio quis ficar perto da mulher e do filho. – disse Hermione sentando de frente para Harry.


–       Vitimas de feitiços proibidos... ou assassinados por alguém muito importante.


–       Essas áreas no cemitério são divididas por décadas e Remigio foi enterrado na área que corresponde a...


–       Ao inicio do Sr. Weasley no Ministério...


–       Exato. – disse Hermione mostrando suas anotações para Harry. Anotações que só ela conseguia entender. – Nesse ano aconteceram várias mortes em famílias tradicionais bruxas.


Harry quis interrompe-la e dizer que sabia que ela e Gina tinham estado com ele; dizer que sabia que estava mais morto do que vivo quando ela e Kingsley o levaram a sala dos Inomináveis. Dizer que vê-la representava mais para ele do que podia imaginar, mas não era o momento; Hermione tinha mais coisas a dizer sobre suas descobertas.


–       Hayyan Zeelen se converteu as Artes das Trevas como modo de se sobressair; forma o grupo e passa a perseguir famílias de sangue puro. É a primeira vez na historia que isso acontece! Famílias de sangue puro ficam apavoradas e pressionam o Ministério para resolver a situação.


–       Certo... – disse Harry acompanhando o raciocínio de Hermione. – O Ministro naturalmente chama Fargas que naturalmente convoca Waxflatter!


–       Ele trabalhava na formação e orientação de futuros Aurores. – disse Hermione. – Waxflatter forma um grupo...


–       Vejamos... McGonagall.


–       Ela conhece Hayyan! Ele foi aluno dela com certeza. O Sr. Weasley...


–       Sangue puro, mas simpatizante de trouxas e mestiços desde sempre a mesma coisa com a Sra. Twitch. Umbridge...


–       Na época, como o Sr. Weasley e a Sra. Twitch, tentando começar uma carreira no Ministério. Não parece mais um grupo de conciliação do que um grupo formado para prender ou atacar alguém?


–       Sim... – concordou Harry – a idéia de Waxflatter era bem diferente do pretendia Fargas, um cara que odeia nascidos trouxas e mestiços... Fargas manda o grupo atacar o grupo de Hayyan. A maioria se recusa e vai embora; sobrando só Fargas e Umbridge... que matam uma dezena de pessoas.


–       Fargas é um bruxo poderoso e Umbridge é sádica. Os dois continuaram ligados depois de tudo isso! – disse Hermione em voz alta.


–       Eu conversei com Fargas; ele assumiu que mandou atacarem o grupo e, que, só ele e Umbridge foram adiante. Ele não fala sobre crianças.


–       Não era um obstáculo para ele. – retrucou Hermione.


–       Ele não tinha nada a perder! Nunca teve! Ele amaldiçoou o arquivo! Amaldiçoou a historia em si. Hermione, ele estaria protegido para sempre!


–       Talvez ele sentisse remorso? Muita gente morreu naquela noite!


–       Ele assassinou Hayyan Zeelen, mas naquela noite eu fui com ele resgatar os ex-companheiros. – disse Harry pensativo. – A história da Sra. Kessler que você leu...


–       A Sra. Kessler recolheu relatos aqui e ali sobre o caso; nada podia ser dito abertamente por isso aquele poema, mas é óbvio que o Sr. Weasley não atacaria ou mataria alguém! Sei que ela está mentindo desde o começo!


–       O Sr. Weasley, assim como McGonagall, também não abandonaria um amigo ou uma missão! Eles não virariam as costas sabendo que Umbridge e Fargas corriam perigo. Por isso existe um arquivo sobre o caso! – disse Harry. – Depois que Fargas e Umbridge atacaram e mataram o grupo Fargas procurou por Waxflatter, mas ele já havia registrado boa parte das informações sobre Hayyan Zeelen, os nomes das famílias, a data, o local... Fargas  os une novamente.


–       A foto! – disse Hermione. – A foto que vimos nas coisas que o Sr. Weasley nos mandou por engano! Todos assinaram! Era como um espécie de lembrança...


–       O pacto de silencio entre eles estava feito, mas ainda assim alguém podia achar o arquivo! Então Fargas lança a azaração que o protegeu e protege Umbridge até hoje. Passa a desacreditar Waxflatter até que ele tenha que sair do Ministério!


–       Isso mesmo... – disse Hermione pensando.


–       Acho que naquela noite que o grupo planejava se vingar do Sr. Weasley e dos outros, mas Fargas não planejava só se entregar; ele ia contar a verdade. A verdade que o mataria também incriminaria outra pessoa... A pessoa que realmente matou as mulheres e crianças incluindo o filho e a primeira mulher de Jerome Remigio! Eu me lembro do que li Hermione e não havia crianças nos registros de Waxflatter! Lena Kessler sabia o que aconteceu por que estava lá!


Hermione balançou a cabeça concordando.


–       Ela viu tudo. Deve ter poupado algumas pessoas para que a história se espalhasse e ela...


–       Pudesse escrever sobre os Bruxos Zeelen... mesmo de maneira figurada.


–       Quem sobreviveu saberia que ela não estava mentindo! – disse Hermione.


–       Ela planeja alguma coisa grande segundo você e Cragwitch pensam – disse Harry – mas o que exatamente ela quer com você Hermione?


–       Ela está morrendo e está fula da vida com isso...


Apesar de Hermione insistir muito Harry não quis acompanhar Patrick e ela para jantarem fora. Durante o jantar ela reparou que as manchas vermelhas no pescoço dele haviam voltado.


–       Você tem alguma alergia?


–       Não, nenhuma. – respondeu Patrick se levantando para ir ao banheiro.


No espelho viu as manchas aumentarem; ele sabia que não eram exatamente manchas, mas sim o tom real de sua pele. O tom que ganhou depois de ter sido amaldiçoado pelo pai. Tirou um frasco do bolso das vestes e tomou num gole só. Hermione conversava com o garçom quando Patrick voltou á mesa.


–       Tudo bem?


–       Sim.


–       Devia ver um curandeiro.


–       Não é nada demais. Então... – continuou Patrick tentando ser natural – você costuma passar o natal com seus pais?


–       Provavelmente esse ano sim.


–       Gostaria de conhecê-los; eles são dentistas não?


–       São!


–       Acham que vão gostar de mim?


–       Por que não gostariam?


Terminaram de jantar e Patrick deu a desculpa que estava tarde e acompanhou Hermione de volta para casa. Sentou no sofá com Harry, mas não conversaram muito.


–       Vou preparar um chá. – disse Hermione indo para a cozinha.


–       Você dorme aqui? – perguntou Patrick mexendo em algumas almofadas.


–       Sim. – Harry respondeu secamente. – Hermione tem um quarto só pra ela. Era dela e Rony.


–       Deve ter muitas lembranças de Rony lá.


–       Eu disse para ela mudar, mas ela não quis.


–       Seria melhor ela mudar daqui. Dessa casa.


–       Por que ela faria isso?


–       Bem... saíram comentários bem maldosos a respeito de vocês dois morarem aqui sozinhos.


–       Rita Skeeter faz insinuações sobre mim e Hermione há anos.


–       Já é hora de parar de dar motivos não acha? Vocês são amigos! Você não vai querer continuar a prejudicá-la, vai?


–       Hermione não vai sair dessa casa! Ponto final. – disse Harry sério.


–       Você acabou de voltar Harry...


–       Sim, estou de volta.


–       Devia ter aprendido alguma coisa depois que quase morreu.


–       Aprendi. – respondeu Harry se aproximando de Patrick. – Фалшив.


Hermione serviu o chá para os dois. Harry preferiu acabar o dele na cozinha.


–       Ele ainda está zangado... – justificou Hermione.


–       Não é por causa do que aconteceu que ele está assim. – disse Patrick rindo.


–       Então o que foi?


–       Você vai rir, mas acho que Harry está com ciúmes. Eu não o culpo, mas eu que deveria ter ciúmes não acha? Você morando aqui com ele...


–       Sobre isso...


–       Vocês são amigos há muito tempo. E Harry não tem família; ele deve sentir muita falta de Gina e dos outros Weasley. Percy e ele voltaram a se falar isso é muito bom!


–       Comigo as coisas são um pouco mais complicadas, mas fiquei feliz por isso. Eu amo os Weasley como se fossem minha família!


–       Você se sente culpada por Harry e Gina terem terminado. Não devia.


–       Acho que Harry quis compensar eu não ter ido embora com Rony enquanto procurávamos as Horcruxes.


–       Ora, vamos Hermione! Você o ajudou agora de novo. Ele não quer sair de perto de você. Rony disse isso a ele antes de partir. Os dois se aproveitam da sua inteligência desde crianças!


Hermione não disse nada e Patrick percebeu que fora longe demais.


–       Desculpe... – disse em voz baixa – é claro que você tem uma ligação muito forte e eu sou apenas...


–       Você é muito importante para nós!


–       Acha mesmo?


–       Claro que é! – disse Hermione passando a mão pelo rosto de Patrick. – Mas deveria ver o que pode ser essa alergia! Talvez eu possa...


–       Não é necessário! Não é nada! Tenho que ir! – disse Patrick se levantando. – Amanha nos veremos?


–       Sim! Claro. – respondeu Hermione sorrindo.


–       Legal!


Durante a madrugada várias partes do corpo de Patrick voltaram a mudar de cor. Ele conferiu os vidros com ingredientes; as medidas que usou para a poção estavam todas certas. Achou melhor iniciar a preparação de uma nova dose que demoraria algumas horas para ficar pronta; seu estoque de ingredientes proibidos estava pela metade, mas podia conseguir o quanto quisesse agora então não havia motivos para ficar preocupado.



Draco e Rony estavam fazendo turnos de quase 24 horas vigiando a Toca, a Mansão Troy e o prédio onde o filho de Duralumínio estava mais escondido do que hospedado. Naquela manha depois de vigiar os Weasley Draco caminhava de volta ao Solar Benbow; havia um grupo de bruxos em volta de um corpo no chão. Começava a nevar mais forte e ele nem ia parar, mas reconheceu o prédio; era onde o fornecedor de ingredientes proibidos morava. O corpo no chão era o dele.


–       Caramba! – exclamou.


Os bruxos ao seu redor balançaram a cabeça. O corpo estava parcialmente queimado.


–       Um incêndio no apartamento... – comentou um dos homens na rua.


Um grupo de Revistadores saiu do prédio e a multidão se apressou em sair dali. Harry passou a frente do grupo e olhou para os lados; Draco se virou depressa e também se apressou a caminhar. Queria contar logo a novidade a Rony e a Emily: o homem que era o único a fornecer ingredientes que tornava a poção Polissuco de Patrick mais forte e duradoura acabara de morrer e seu apartamento fora incendiado.


–       É uma boa noticia... eu acho. – comentou Emily. Rony estava fora fazendo seu turno.


–       Não tenha pena daquele miserável! Patrick estará a zero quando o ultimo frasco acabar! Isso é o mais importante!


–       Você disse que encontrou Harry Potter!


–       Nos vimos só de relance. Ele nunca me reconheceria desse jeito; eu sempre me vesti muito bem.


Emily começou a rir. Draco reparou nas malas no canto do quarto.


–       Está de partida. – comentou.


–       Vou ficar até o natal. Quero ver Fulton antes de partir e talvez ele volte para o natal.


–       Astoria a acompanhará até a aquela cidade trouxa; Weasley tem amigos lá. Poderá ficar segura até o pequeno Draco nascer.


–       Pequeno Draco? Sinto muito não vou por esse nome no meu filho!


–       É um belo nome! – disse Draco sentando na cama e tirando a pesada capa que usava.


–       Sinto muito Draco, mas os Malfoy não têm muito gosto para nomes!


–       Um nome deve ser marcante! Ter um significado!


–       Nisso você tem razão, mas... Draco, você está brincando comigo! – disse Emily tirando do caminho as botas e as roupas que Draco espalhava do chão.


–       Não mais. – disse Draco deitando na parte de baixo do beliche e virando para a parede.


–       Sentirei sua falta também... – murmurou Emily – não da sua bagunça com certeza...


Bateram forte na porta. A voz era de um dos capangas de Twain; o baixo troncudo chamado Sonny.


–       Abra! – disse Draco levantando e pegando a varinha.


Sem cerimônia o homem entrou no quarto e começou a olhar pelos cantos; olhou para Emily e sorriu.


–       Twain acabou de matar um homem e achamos melhor no separamos e lembrei que vocês moram aqui e resolvi passar para dizer oi. Muito apertado...


–       É o que podemos pagar. – respondeu Emily.


–       Pagar? Logo vão se mudar para o melhor quarto desse lugar isso se quiserem ficar aqui! Visitaremos os donos daqui hoje a noite!


–       Ótimo... – disse Emily.


–       Quem é o pai?


–       Eu sou! – disse Draco.


–       Não vão fazer a poção então? Essas malas são suas. Vai ter logo esse bebê. Diga-me a moça que acompanha o Weasley deve estar quase no mesmo tempo que você... Aonde acha que ela poderia ter esse bebê sem que ninguém saiba?


–       Não tenho idéia!


–       Aonde você vai ter!


–       Não é da sua conta!


–       Escute – interrompeu Draco – estou cansado da vigia, então se não se importa eu gostaria de dormir um pouco e minha mulher também precisa descansar.


Sonny o ignorou e se aproximou de um objeto coberto com um pano; o berço que Rony havia dado a Emily. Dias antes ela havia escrito o nome da família de Córmaco dos lados.


–       Você é muito enxerido. – disse ela segurando o braço de Sonny.


–       É meu trabalho. É assim que descobrirei onde estão Weasley e a garota.


–       Tem alguma pista?


–       Sim! A garota dará a luz em breve e Weasley a levará para um lugar seguro! Twain pensa na Toca, mas não... ele nem a levará para o St. Mungus. Vou refazer os passos dele pela França e Patrick mencionou a cidade trouxa que estiveram meses atrás. Uma cidade trouxa é de certo um lugar que pouca gente pensaria...


–       Mas Patrick pensou... – disse Emily começando a ficar nervosa.


–       Ela precisa de ajuda. Bem como você querida! Aquela moça que lhe trouxe roupas um dia desses. Aquela morena; é com ela que vai ficar?


–       Não...


–       Vai ter o bebê aqui?


–       Sim.


–       Então porque as malas?


–       Twain está mostrando serviço – disse Draco – matou alguém logo de cara!


–       O velho era um folgado! E vai fazer parecer um acidente; nada que nos comprometa.


–       A nós também?


–       Somos uma equipe não somos? – disse Sonny rindo e encarando Emily. – Você usa aliança e ele não... o outro é que usa! Vocês são bem estranhos.


–       Sim, nós somos! – confirmou Draco.


–       Você é sangue puro moça. De que família?


–       Prefiro não dizer... Somos estranhos.


–       Sim, vocês três são bem estranhos. Não se tratam pelos nomes... Aliás, eu não sei seus nomes. Aposto que nem os Lancey sabem!


–       Eles nunca perguntaram! – disse Draco.


Sonny puxou o pano que cobria o berço de repente e Emily o acertou na cabeça com uma jarra que estava do outro lado quarto.


–       O que? – perguntou ela a Draco espantado. – Posso estar grávida, mas ainda tenho uma varinha!


–       Só me diga que não é a sua varinha, nem a minha ou a do Weasley!


–       É um das que vocês roubaram dos Lancey. Fique tranquilo.


–       Ótimo.


–       O que faremos com ele?


–       Agora você pensa nisso? Por que não pensou nisso antes de acertá-lo?


–       Ele ia ver o brasão McLaggen...  Astoria não vai pode me ajudar mais temos de avisá-la!


Emily parou de falar e Draco olhou de lado. Sonny já recobrara a consciência.


–       Weasley, McLaggen... Astoria... – balbuciou ele tentando se levantar.


–       Você devia tê-lo acertado com mais força! – disse Draco.


–       Estou grávida... – justificou Emily.


Draco enfeitiçou uma das cadeiras do quarto e acertou Sonny com muito mais força. Acompanhado de Emily usou um feitiço para arrastá-lo escada a abaixo; o gerente os viu. Draco lhe apontou a varinha.


–       Você tem uma vassoura? Velha que seja?


–       Sim!


–       Ótimo! Precisamos de ajuda para nos livrar dele! – disse Emily.


Draco amarrou Sonny a vassoura e a enfeitiçou para que não parasse a não ser que batesse em alguma coisa. Ele continuaria preso a ela a menos que alguém soubesse o contra feitiço. O levaram para o telhado e a vassoura decolou.


–       Uma volta ao mundo de graça.


–       Quem são vocês? – perguntou o gerente.


–       Só pessoas estranhas. – respondeu Emily.


–       Tenho que ir ao buraco que Sonny morava para pegar as coisas dele! – disse Draco puxando Emily para voltarem ao quarto – conte ao Weas... conte o que aconteceu. Diga para contar aos outros que aquele verme foi seguir uma pista sobre as pessoas que procuram nos quintos dos infernos!


Draco voltou a se vestir para sair.


–       Esse gerente logo saberá o que aconteceu com o velho e Twain virá essa noite! Com certeza com os Lancey e o outro cara; vai querer que eu e Weasley estejamos com eles!


–       Avise Astoria, por favor...


–       Avisarei no caminho! Temos um código... Não saia daqui por nada Emily! Entendeu?


A reunião de Twain com o gerente e a família foi tensa. Rony já estava presente e Twain o apresentou como um de seus homens.


–       Arrume um quarto decente para eles!


–       Certamente... – respondeu o homem mais velho que provavelmente era pai do rapaz que Rony viu morrer em frente ao pub de Solomon Bluter.


–       Ótimo. Estamos acertados; todo fim de mês eu virei para uma conferencia! Um galeão por quarto alugado a princípio é o bastante! – disse Twain colocando luvas e a capa. Os Lancey e outro homem magro também se preparavam para sair quando Twain parou na frente de Rony: – A garota. Quero vê-la.


–       Ela está descansando.


–       Chame-a. Quero ver se é bonita, sabe de qual família ela é... detalhes que a podem valorizar muito


–       Ela é bonita é de uma família da França que a expulsou quando soube da situação, da nossa situação... – disse Rony apontando Draco.


–       Uma...


–       Sim, mas ela vai dar a luz a um bebê sangue puro! Nós somos sangue puro também! – disse Draco sorrindo.


–       Quando a hora chegar à leve ao pub; há vários elfos já trabalhando e devem saber se virar numa hora dessas. Darei ordens para que cuidem da mãe.


–       E o bebê? – perguntou Rony.


–       Não preferem vendê-lo?


–       Por mim... Não gosto de choro... – respondeu Draco.


–       É muito dinheiro. Ainda mais se for menina! Diga a ela. – disse Twain se retirando


Os Lancey passaram por Draco e Rony rindo.


–       Ela é bonita... eu a vi... o próximo talvez seja eu! – disse Don.


Rony ouviu comentários do gerente e dos outros homens enquanto ele e Draco subiam de volta para o quarto.


–       Agora que sabem sobre nós... – comentou Draco.


–       Essas pessoas são decentes! E já perderam um parente e Twain fez questão em contar que estava presente!


–       Essas pessoas decentes vão nos matar assim que puderem! – concluiu Draco.

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