Palavras ao vento. - terceira



Quero poder jurar que essa paixão jamais será


Palavras apenas
Palavras pequenas
Palavras... ao vento...


 


Passou se um ano, e Harry dera notícias nos jornais. Gina ficou preocupadíssima, mas soube em pouco tempo que estavam todos, na casa de Gui. Respirou fundo, e suspirou, deu um meio sorriso: “ele estava a salvo por ora”. Riu com sua preocupação de mãe, mas não tinha como mentir para si, nem para os outros, ou deixar de sentir alívio com aquilo. Seu amor estava bem, mesmo fazendo todas aquelas coisas perigosas. Nunca fora uma medrosa, ou algo do tipo, mas aquilo era vida real, eram de verdade, a qualquer momento um comensal poderia encontrá-los e dirigir-lhes um avada kedrava e tudo acabaria para sempre.


Com o tempo, e as novas reuniões da Ordem, percebeu que em pouco tempo, todos iam se encontrar em Hogwarts. Harry havia há pouco tempo sido visto em Hogsmeade, e em pouco tempo, era óbvio, estaria em Hogwarts, não tinha nada mais importante naquela região que a maior e melhor escola de toda a Europa.

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Chegará o dia em uma semana, estava nervosíssima, ansiosa, não podia deixar de imaginar que iriam se encontrar, e no que ia dar. Queria saber como ele tava, se estava bem, se tinha cor no rosto, se tinha machucados, se sofria de algum modo e que ela pudesse ajudar em alguma coisa.


Queria saber também... se ele ainda a amava...


Ela sabia que poderia ser idiotice isso, não achava que ele tinha se apaixonado por Hermione, nem nada. Mas sabe lá o que poderia estar passando na cabeça dele; era tão frágil a certeza que ela tinha que ele a queria para o resto da vida, como ela, como ela que sempre quis.

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