Cinco



Na outra manhã...

Os dois Malfoy´s já estavam de café tomado, banho também, dente escovados, malas arrumadas, prontos para deixarem a casa e irem até o parque de diversões. Foi ai, com eles dois sentados no sofá, esperando que Ludovico Hermmers liberasse a sua lareira para que eles pudessem ir de rede flú até lá.

A casa dos Hermmers ficava perto do Parque que eles iriam ir, e Ludovico era um antigo amigo da familia da mãe de Thais. Thais folheava a terceira revista no dia e Draco relia o jornal pela segunda vez. A campainha tocou. Draco levantou-se para atender, mas a porta abriu-se sozinha e Thais correu para abraçar a mãe.

- Draco, você deveria mudar a sua fechadura? Vai que eu perca a chave e um assassino profissional ou bruxo das trevas a achasse? - A mãe de Thais falava. Draco revirou os olhos.

-Não se preocupe, eu sei muito bem fazer feitiços escudos durante a noite. - Draco disse, com as mãos no bolso. Thais e sua mãe se abraçavam demoradamente, matando a saudades que sentiam uma pela outra. 

- Mamãe, você decidiu voltar antes de viagem? - Thais perguntou com uma cara de talvez esperança e curiosidade.

- Não, não, querida. Só passei aqui para vê-la e matar um pouco das saudades. Não consegui parar de pensar em você em nenhum momento da viagem! - A mãe de Thais falava enquanto bagunçava os cabelos de sua filha.

- Então matem a saudades que eu vou fazer um café - Draco disse, tirando-se rapidamente da sala, deixando mãe e filha a sós. 

"Droga" pensou ele. Porque ela estava em sua casa? Isso não era certo. E por que ela chegava logo com essas perguntas difcéis e confusas que enloqueciam Draco? Porque...Como ele explicaria a ela que não trocou a fechadura da porta esperando que ela voltasse para ele? Sabia que isso não aconteceria. E não desejava tão profundamente isso.

Mas Draco Malfoy nunca passara todo esse tempo sozinho. Talvez merecesse. Por tudo que fez a mãe de Thais e as outras mulheres com quem ficou. Bateu com força na mesa, o que machucou a sua mão. Ele não ligou, e tentou relaxar. Foi em vão, continua irritado com a mãe de Thais por ela ter aparecido sem avisar.

- Cuidado, Draco. Não use toda a sua força contra a mesa. - Disse aquela voz. Aquela voz de sua antiga "namorada". De sua antiga companheira com quem divide uma filha. 

- Não estou usando. O que realmente você faz aqui? - Draco perguntou, virando-se para a mulher em sua frente. - E não venha-me com a desculpa que estava com saudades de sua filha. Não nasci ontem. O que você quer? Dinheiro? Pensão?

- Draco, pare com isso! Eu nunca te pedi nada! Pare de pensar que eu quero o seu dinheiro, que eu sou interesseira! Você sabe que eu não sou assim - A mãe de Thais falava, e ai começava mais uma discussão entre esse casal tão complicado.

- Não, Eu não sei! Porque você me deixou e foi viajar com outro! Esperava que eu não descubrisse pelos jornais que você está namorando novamente?  - Agora, Draco gritava. Depositando toda a sua decepção e desgraça na mulher, que antigamente era sua. 

A mãe de Thais tinha seguido em frente, e isso o frustara. Não conseguiu seguir em frente, e n~~ao foi por falta de vontade. Quem ele queria, não o queria mais. 

- E dai, Draco? O que VOCÊ tem haver com isso? Eu te superei! Segui em frente, achei outro homem para me fazer feliz - A mãe de Thais gritou, siando dali rapidamente e com lágrimas nos olhos. Despediu-se de sua filha com um beijo na testa e saiu do apartamento correndo, deixando para trás a cópia que tinha da chave do apartamento.

Draco foi a sala, e encontrou sua filha novamente afundada numa revista qualquer de fofoca. Viu a chave que a sua ex tinha deixado em cima de uma mesinha, do lado do telefone e refletiu. Isso não significava que a mãe de Thais esquecera a chave, ela não faria isso. Isso significava outra coisa. Uma coisa maior. Significava que ela nunca mais voltaria e era melhor Draco acostumar-se com isso. Eu nunca voltariam a ficar juntos. Aquela chave deixado em cima da mesa do telefone significava o fim deles dois juntos.

Draco assentiu, concordando mentalmente com a ação. Aproximou-se de sua filha rindo e lhe deu um beijo na bochecha. E saiu para trocar de blusa, naquela acabara derrubando café.E estava sem paciência para realizar um feitiço tira-manchas.

Thais fingia ler alguma revista que pegara do chão. Sabia que seus pais tinham brigado novamente. Sabia que eles não voltariam a ficar juntos. E concordava, juntos eles não seriam felizes. Ficaraim discutindo o tempo todo, e ela não queria isso, queria os pais felizes nçao importava com quem.

Draco voltou, com uma camisa polo azul e a lareira continuava desligada. Pegou uma revista sobre bolsa de valores trouxa e começou a ler. Ou fingia também. Tal pai, tal filha. Dois ótimos atores, que fingiam que nada tinha acontecido. Fingiam que a inesperada visita da mãe de Thais não havia abalado-os. 

Ambos, enquanto liam as suas repectivas revistas, relembravam de quando era menores e eram uma familia frote e unida. Foi ai que a campainha tocou novamente, Draco e Thais pensaram que era a sua mãe que esqeucera alguma coisa. Draco pensou que talvez a chave tivesse sido um erro, apenas um descuido.

A porta abriu-se, e uma pessoa passou por ela. Thais foi correndo abraçar a pessoa que entrara. Enquanto Draco levantava-se do sofá. Não era um erro, e não era uma mulher. Era Blaise zabini que adentrara o apartamento de Malfoy.


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- Blaise, velho amigo. Há quanto tempo! - Draco exclamava enquanto abraçava o seu amigo de longa data. Fazia tempo que eles não se falavam, por conta de Elisabeth ainda. Mas agora Blaise havia amadurecido e finalmente aceitado os seus amigos juntos.
 
- Pois é, faz realmente muito tempo. Mas venho aqui com noticias! O senhor Hemmers encontrou-me aflito dizendo que sua esposa estava no St. Mungus e pediu para mim avisa-lo que não poderá usar a sua lareira hoje. Ah, e encontrei seu pai também. Ele me disse que o jantar fora cancelado, Narcisa tinha ido visitar a sua tia Andrômeda e ficou para o jantar na casa dos Tonks. Mas aqui estou eu, disposto a substituir todos os outros! - Falou Blaise, abraçando Draco e thais pelos ombros. 

Blaise era maior do que os dois, e isso tornava-o mais convencido do que já era. Thais riu do convencimento do ex melhor amigo e não mais ex e amigo de volta e ex amigo do seu pai. Draco sorriu ao ver Blaise, faz tempo que precisava de um amigo, de uma companhia que não fosse a sua filha ou sua ex-mulher.

- Então, o que faremos? - Blaise perguntou animado. Nessa mesma hora o telefone de Draco tocou, era sua mãe. Dizendo que precisavam conversar urgentemente. Blaise conseguiu ver o SMS e continuou a falar : - Pode ir, não se preocupe. Eu e Thais nos divertiremos muito essa tarde! 

Draco sorriu e pegou o seu sobretudo. Confiava em Blaise, e sabia que Zabini era ótimo com crianças, só não sabia porque Balise ainda não era pai. Blaise Zabini seria um ótimo pai, melhr do que ele próprio, Draco Malfoy. Enquanto Draco aparatava na casa de sua tia Andrõmeda. Blaise e Thais conversavam no sofá, e a chuva começara.

- Que droga, começou a chover! - Exclamou Blaise. - Tem alguma coisa que você queira fazer? 

- Sim - Disse Thais animada. - Meu pai estava me contando a história da vida dele, de mamãe e de mais duas garotas. Elisabeth Winter, uma antiga amiga que você era amigo também. Natalie Summer, uma garota dois anos mais nova que ele. E Katherine Spring, uma garota que ele enfeitiçou. Você sabe essa história?

- Sim, sim. Eu sei a história, mas sem muito detalhes.Sei algumas coisas, mas não tudo. Onde que seu pai parou? - Blaise perguntou enquanto se espriguiçava no sofã.

- Ele estava na Mansão Malfoy com Elisabeth, ele foi na sala e Natalie estava lá. Vovõ anunciava que Natalie e papai iriam se casar quando Elisabeth entrava na sala.

-  Sim, essa eu sei. - Riu Blaise- Para a sua sorte, eu também estava lá quando isso aconteceu. Estava na cozinha quando isso aconteceu mais os gritos de ... Elisabeth é a amiga que fazia parte do nosso grupo, né? 

Thais assentiu com a cabeça e Balise continuou:

- Entãao, os gritos de Elisabeth sempre foram potentes. E ela gritou coisas sem nexo e saiu da casa chorando. Enquanto os pais de Draco e Astoria ficavam na sala com cara de idiotas que nunca viram o sol se por. Naturalmente, Draco foi atras de ... Elisabeth. Demorarei um bom tempo para aprender a chama-la assim! Mas ela não quis saber, disse que não era certo eles ficarem juntos e que era o fim deles. E eu espionava tudo pela cortina da sala de estar. Então foi isso que aconteceu. Draco e Elisabeth terminaram esse dia. 

- Ah, eu gostava tanto deles dois juntos- Thais disse, um pouco entristecida.

- Eu também, pequena Malfoy. Eu também... - Riu Blaise.
 
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Enquanto isso na casa de Andrômeda...

Draco acabou de aparatar lá, mas não encontrou nada. A casa estava vazia, estranhou já pensando no pior. Andou um pouco pela rua trouxa, até encontrar um lugar escondido e aparatar na Mansão Malfoy.

As luzes da casa estavam todas acesas, indicando que tinha gente em casa. Ao entrar na casa, Draco deparou-se com a seguinte cena. Seu pai estava sentado, contrariado, na ponta da mesa da sala de jantar e sua mãe estava ao lado de seu marido, tocando-o no ombro. 

- Mas o qu...- Draco começou mas interrompou a si mesmo. E refez a sua frase: - Ele disse que você estava na casa de Tia Andrômeda mas quando cheguei lá a casa estava vazia. 

Desde há muitos anos, passei a referir-me ao meu pai apenas como "ele". Deixou de ser papai, pai, senhor, até de Lucius Malfoy ele perdeu a dignidade de ser chamado por mim.

- Sim, Lucius mentiu...- mamãe falava enquanto apertava com força o ombro do marido, fazendo com que doesse. - Eu não estava e nem fui na casa de Andy, ela e o neto estavam viajando com os Weasley´s. 

- Mas porq...? - Draco tentou falar quando foi interrompido por Narcisa. 

- Aparentemente, seu pai não queria que jantasse conosco. Mas esá na hora de acabarmos com as desavenças dentro de nossa familia. Não é, Lucio? - Narcisa falava, apertando mais fortemente o ombro do marido. 

- É, hum..Ahn...- Lucio começou. - É, não. Nunca perdoarei um filho meu por ter ficado com uma sangue-ruim!

- Lucio! - repreendeu minha mãe.

- Não, deixa mãe! Deixa ele falar todos os meus erros, tudo que fiz diferente do que ele queria, deixe ele falar como eu sou um perdedor e um filho péssimo! Não se preocupe, eu não tenho planos de pisar nunca mais aqui nessa casa! Vá para o inferno e nunca mais me procure! - Gritou Draco revoltado.

- Mas Draco...- tentou Narcisa.

- Mãe, não se preocupe. A senhora ainda terá o direito de ir me visitar e me ver, mas eu não voltarei nessa casa. Podemos marcar um ponto de encontro ou pode ir me visitar lá em casa, a minha casa sempre estará aberta para a senhora. - Draco disse, juntando as mãos de sua mãe nas suas.

Draco beijou a bochecha da sua mãe, a saiu da Mansão Mafloy. Aparatando logo em seguida.

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Draco chegou novamente em sua casa, e encontrou Thais dormindo no sofá enquanto Blaise dormia ao seu lado com a televisão ligada na Copa Mundial de Quadribol. Sorriu consigo mesmo, e cuidadosamente pegou Thais no colo sem acorda-la e deixou-a na cama. Beijou-lhe a testa e cobriu-a do pé aos ombros. 

Voltou a sala, pegou um cobertor, e jogou-o em Blaise. E passou a assistir o jogo da Copa Mundial de Quadribol do ano passado. Lembrando o quanto Thais pediu que ele a levasse e lembrando dos últimos pontos da Irlanda contra a Inglaterra.

E acabou adormecendo na poltrona ao lado do sofá em que se encontrava Blaise. 

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Na manhã seguinte, Draco acordou com um estralado beijo em sua bochecha e logo sorriu, sem abrir os olhos, e pensou ser Thais. E quando finalmente abriu os olhos, viu que estava certo. Thais sorria de um lado para outro e logo Draco sentiu um cheiro de panquecas. Blaise estava cozinhando. 

- Ei, Bom dia, Draco! - Blaise disse, enquanto jogava uma panqueca para o ar.

- Então, o que a senhora sua mãe queria ontem? - Blaise perguntou, enquanto sentava ao sofá em que dormia e comia uma panqueca, oferecendo-me uma. Peguei e de boca cheia falei:

- Alarme falso! - Draco disse, fazendo movimentos com a mão. Blaise entendeu que Draco não podia falar na frente de Thais e que conversariam mais tarde. 

- Ah certo. Agora que você já chegou é melhor eu ir andando. - Blaise disse, mudando de assunto.

- Porque vai tão cedo? Esperava que pudessemos sair uma noite para jogar truco e comer comida mexicana! - Disse Draco, levantando-se da poltrona e encarando o amigo.

- Fica para outro dia. Sabe como é, tenho que voltar a Italia, trabalhar, ver como os negócios estão indo - Blaise disse coçando a nuca. Mas Draco conhecia o amigo sabia que aquilo significava que isso não aconteceria e que seria bem dificl eles se encontrarem de novo.

De repente, tudo voltou. A amizade que fracassou e treminou de um jeito bruto por causa de uma garota, uma ´´unica garota que feriu dois garotos e fez eles deixarem de ser amigos. Aparentemente Elisabeth não demonstrava compaixão ou arrependimento nenhum por isso.

Draco assentiu, triste. A vida é assim, pessoas vem e pessoas vão. Amigos vem e amigos vão. O problema é que Draco não tinha amigos, mesmo sem se falar, Blaise era o amigo mais próxmo de Draco. Mas a vida causou isso, e a única escolha é aceitar, não pode fazer nada contra o passado.

Blaise despediu-se de Thais com um abração de urso, acenou com a cabeça para Draco e saiu do apartamento com o seu andar elegante de sempre.

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N/A: Eu gosto do Blaise *-* e da Astoria, e da Pansy, e do Draco, e da Katie e...Eu gosto de todos! Mas no momento estou gostando mais da Astoria...Não com o Draco nem nada, mas a Astoria em si. Ela vai passar a aparecer mais agora, e eu gostei desse capitulo. Se tiver inspirada, amanhã vem o próximo capitulo. Continuem comentando XD e obrigada a todos que comentarem e leram a fic até agora!
 
Não ficou muito grande, era para ser a continuação do outro mas a F&B não estava deixando. Toda vez que atualizava aquela página, o texto que escrevi aqui, sumia. `-`




 

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