Cap. 02* – Despertando



Cap. 02 – Despertando


 


Passado mais alguns dias, Gina finalmente completará 15 anos, e com isso, poderia sair da casa de seus tios. Após fazer tudo o que tinha que fazer para seus tios, arrumou suas coisas de Hogwarts e uma mochila com roupas para o resto das férias. Guardou os presentes que recebeu dentro da mochila enfeitiçada, junto com a gaiola de sua coruja, sua vassoura e seu malão de Hogwarts, ficou feliz ao constar que o feitiço de leveza aplicado às pressas em Hogwarts teve efeito. Como os tios ainda não tinham acordado resolveu deixar uma nota avisando que voltaria nas próximas férias. Também escreveu um bilhete para o pessoal da Ordem.


Logo em seguida, mandou Lua com a carta, mas pediu que se a mesma chegasse ainda hoje, só entregasse amanhã para a primeira pessoa da Ordem que vir. Foi novamente para o parque da Rua das Magnólias e chamou o Nôitebus Andante, logo após pagar e pedir que lhe deixasse em Godric’s Hollow, sentou-se e esperou que chegasse logo.


 


**--**


O povoado de Hogsmeade, esta época do ano, ficava vazio, só com a presença dos moradores e professores que passavam em Hogwarts para resolver algum problema. Mas hoje seria diferente. Alvo P. W. B. Dumbledore aparatou nas proximidades dos portões de Hogwarts e começou a andar até a sua sala, afinal recebera uma coruja de assunto urgente e que precisava ser resolvido ainda hoje, o mais rápido possível. Enquanto isso, três pessoas acabavam de aparatar na porta do Três Vassouras, Narcisa B. Malfoy e seus dois filhos, Draco (15 anos, sonserino) e Manuela (2 anos) Malfoy, tinham acabado de renunciar as Trevas e precisavam de ajuda, afinal Lúcios era braço direito do Lord, e quem melhor do que Dumbledore para ajuda-los?


Ao chegarem a Hogwarts, foram recebidos pelo guarda-caças e prof.º de Trato de Criaturas Mágicas, Rúbeo Hagrid, o qual lhes disse que Dumbledore o estavam esperando.  Chegaram às gárgulas e as mesmas ganharam vida antes de falhar-lhes a senha, a qual não tinha. Não se surpreenderam ao encontra Dumbledore a sua espera. Narcisa, como boa Grifinória que era, começou a relatar tudo que Lúcios fazia. Falou sobre os roubos, as lavagens de dinheiro, as ameaças ao ministro e que sempre que podia se juntava a outros comensais da morte para torturar trouxas. Contou que já há algum tempo, tinha decidido se separa de Lúcios, mas tinha medo de perder a guarda de seus filhos. Contou que ele forçava Draco a fazer relatórios sobre os professores, Gina Potter e seus amigos, desde que tinha entrado na escola, e que se o mesmo não fizesse, era castigado pela Cruciatus. Falou que a gota d’água ocorreu na noite passada, quando o Lord queria iniciar Draco para ser o mais novo Comensal, ela tinha discutido com Lúcios, pediu o divorcio e abandonou a mansão Malfoy junto com os filhos. Dumbledore ouvia tudo quietamente e no final lhes garantiu proteção e abriga, até quando precisassem por isso os três ficariam em um dos quartos de hospedes do castelo, enquanto Dumbledore iria resolver alguns problemas. Os três Malfoy agradeceram e seguiram para onde o diretor tinha lhes indicado.


**--**


Para os membros da ordem, e os garotos, o dia tinha seguido calmamente. Dumbledore pensava em o que poderia fazer com os Malfoy. Enquanto isso, Gina descobria mais sobre si mesma e sobre sua família. Quando chegara a Godric’s Hollow, passou numa floricultura e comprou uma coroa de flores e um buquê de Lírios, as flores preferidas de sua mãe, e seguiu para o cemitério. Quando encontrou o tumulo de seus pais, depositou a coroa sobre Thiago J. Potter e o buquê sobre Lilian E. E. Potter. Contou-lhes sobre sua vida, suas suspeitas e seus temores, e no final, se sentiu muito aliviada e confiante, foi como se recebesse o apoio de seus pais e sentiu, que eles estavam orgulhosos. Seguiu então até um comercio próximo e perguntou onde era a antiga casa dos Potter, o homem a olhou meio desconfiado, mas indicou o local. Quando chegou a sua casa, acalmou-se, pois não queria preocupar os amigos, então entrou. Sentiu-se amada e protegida naquele local, e fora o quarto que pertencia a seus pais e a sala de estar, a casa estava toda em ordem. Começou a buscar alguma coisa que lhe falasse o porquê de ir até lá, mais então se sentiu atraída pelo escritório, onde tinha uma estante cheia de livros. Começou a olhar os títulos, tinha desde História da Magia até DCAT, de Medicina Bruxa até livros para Aurores, de contos Bruxos a Literatura Trouxa. Ao se aproximar de lateral direita, pode vislumbrar um pequeno brasão, reconhece-o sendo o brasão da Grifinória, ao passar seu dedo nele, sentiu uma onda de sensações boas passarem por seu corpo e na parede em frente a estante, onde antes não tinha nada, agora tinha a cabeça de um leão. Sem se assustar nem nada, aproximou-se do leão, ao qual lhe falou:


 - Sua mãe também não teve medo de mim, pequena Potter. A primeira vez que te vi, foi quando você tinha um ano de idade e tentava pegar a varinha de seus pais enquanto os mesmos estavam ocupados.


- Você conheceu meus pais? Eles estavam ocupados fazendo o quê? Qual é seu nome? – perguntou a menina


- Me chamo Gryffin, e sim, conheci seus pais, como conheci toda a linhagem Potter. E as respostas para suas perguntas serão respondidas em breve. Mas antes, tenho uma pregunta a você. Dependendo de sua resposta e de sua honestidade, terá a chance de suas perguntas serem respondidas, se não... Então aceita?


- Claro, depois de tudo que já passei que mal há de responder uma pergunta sua meu caro Gryffin. – falou a garota.


- Muito bem. Se seus amigos, os verdadeiros e leais amigos, lhe contassem um segredo, só que esse segredo é muito grandioso e perigoso se cair em mãos erradas. Então, os mesmos lhe pedem para não contar a ninguém sobre nenhuma hipótese, e apagam a própria memória, sendo você a única pessoa conhecedora desse segredo. Só que, algum tempo depois, eles são sequestrados por pessoas que querem esse segredo. E só você pode ajuda-los e com uma condição: falar o segredo em troca da vida de seus amigos, o que você faria? 


- Simples. Pediria que me levassem em lugar dos meus amigos e que lhes falaria o segredo quando os mesmos estiverem em segurança. Então, me mataria e assim o segredo não seria revelado e meus amigos estariam em segurança. – respondeu prontamente a garota. Quando terminou de falar, foi envolvida por luzes vermelhas, amarelas, azuis, verdes e brancas. Ao abrir os olhos, viu que onde antes estava a cabeça de Gryffin, agora estava uma porta. Tomando bastante cuidado, abriu a porta e entrou. Tamanha fora sua surpresa ao encontrar livros, veste, espadas, joias e retratos mágicos numa sala ampla e vazia de moveis no chão, somente prateleiras. Ao fundo, pode-se visualizar uma arvore genealógica, pensando que poderia ser a da família Potter, foi espiar. Surpreendeu-se ao constar os seis nomes no topo: Godric Gryffrindor, ligado por casamento a Rowena Ravenclaw, Helga Hufflepuff, ligada por casamento a Arquimedes do clã dos Grifos, e Salazar Slytherin, ligado a Morgana por casamento. Pode-se ver que a partir dos quatro grandes, várias famílias se originaram, a maioria indiretamente. De Slytherin, os únicos descendentes diretamente são os Gaunt, sendo o último, Tom Servolo Riddle. De Hufflepuff e Arquimedes, os descendentes diretos eram, por incrível que pareça, os Evans. E por fim, de Gryffrindor e de Ravenclaw, os Potter são os herdeiros. Gina estava estupenda, era a única descendente direta de três dos quatro fundadores. Estava tão concentrada que nem reparou que cinco quadros se soltaram da parede e estavam parados atrás dela, por isso se assustou ao ouvir:


- Lily, é você? Porque ficou 14 anos sem nos ver? E onde está o Thiago? – falou o retrato de um homem ruivo.


- Godric Gryffrindor, Rowena Ravenclaw, Helga Hufflepuff, Salazar Slytherin e Arquimedes dos Grifos! Por Merlin, então é verdade! Sou a última descendente dos fundadores. – disse exasperada a garota, sentando-se no chão.


- Se você não é a Lilian, quem é você? E o que aconteceu com Thiago e Lilian Potter garota? – falou um homem moreno de aparência severa.


- Senhor Slytherin, sou Ginevra Lilian Evans Potter, filha de Thiago e Lilian Potter. Ambos foram mortos por seu descendente, Tom Riddle, há 14 anos. – falou a garota, despertando a atenção de todos os quadros, que descobriu ser a família Potter. Então contou aos quadros sua história, o que sabia sobre Tom Riddle/Voldemort, sobre seus feitos em Hogwarts (ao falar da Câmara Secreta, todos entraram em choque, pois não havia uma geração dos Potter que não tentara descobrir a lendária Câmara para aniquilar o terrível monstro que um dos descendentes de Slytherin colocou lá) e sobre suas suspeitas:


- Ultimamente, venho tendo sonhos estranhos, mais não são lembranças minhas ou de Voldemort. Sei diferenciar meus sonhos, das visões que escapa para minha mente quando ele sente alguma emoção forte. Tenho conseguido fechar minha mente por enquanto, mas não sei até quando. Mas nesses sonhos, eu me vejo transformando em uma série de animais, como animagia. Que eu saiba, só se pode se transformar em um animal apenas. Vocês saberiam o que isso significa?


- Querida, você tem razão, na animagia que você estuda só se pode transformar em um animal. Mas você, como descendente de três fundadores, e sendo a pessoa a quem Tom escolheu e passou alguns poderes, tornando-se descendente mágica de Salazar também, você desenvolve um animagia diferente. – falou Rowena, surpreendendo a garota.


- Essa animagia é dividida em três tipos: a comum, onde você se transforma em um animal aquático, um terrestre e um aéreo, não mágicos, a maioria de seus antepassados desenvolveu essa animagia; a animagia incomum, onde além dos três animais não mágicos, também em um animal mágico, somente seus pais e nós cinco desenvolvemos essa animagia; e tem a animagia rara, onde a pessoa é conhecida por mestre das feras, onde se transforma em qualquer animal mágico ou não, não foi vista essa animagia. – falou Arquimedes.


- Esses sonhos que você tem, mostram que seus poderes adormecidos estão despertando, entre eles a animagia. O estranho, é que isso só deveria ocorrer quando você se formasse ou se tornasse maior de idade, aos 17 anos. – complementou Salazar.


- Poderíamos fazer um teste para poder descobrir o porquê de você estar despertando antes, você quer querida? – falou Helga.


- Já que estou aqui e já estou encrencada com o pessoal, por que não? – falou a garota.


Então os cinco pegaram suas varinhas [n/a: eles são quadros conservados magicamente e com uma parte de seus poderes armazenada. Foram retratados com suas varinhas.] e começaram a falar um feitiço e novamente a garota foi envolvida pelas luzes amarelas, vermelhas, azuis, brancas e verdes. Quando as luzes desapareceram, Gina viu expressões assustadas nas feições dos fundadores.


- O que foi? Tem alguma coisa errada comigo? – perguntou a garota.


- Não foi nada. É que parece que seu nível mágico é muito grande, tanto que ele começou a se manifestar involuntariamente. É por isso que o despertar está ocorrendo antes. Você se tornou maior de idade perante a magia, e com isso você poderá fazer magia antes de completar 17 anos, além de despertar a maioria dos seus poderes, já que alguns só acordaram com a poção do despertar. – falou Godric.


- E-eu sou maior de idade p-perante a m-magia?! Mais isso é impossível. Falam na escola que isso só ocorre com bruxos que alcançam o nível de feiticeiro, e feiticeiros fazem magia sem varinha ou com uma espada. Eu nunca fiz um feitiço sem varinha! – falou a garota mais que surpresa.


- Tem certeza Gina? Nunca fez algo explodir, desaparecer ou levitar, por exemplo, durante uma mudança de humor? – falou Salazar.


- Mas isso é magia involuntária! Todas as crianças bruxas fazem isso, ao despertar magia. – falou a garota.


- Mas só quando se tem 7 anos, depois disso ela aprende a controlar e a magia entre em estado de sonolência e só funciona com uma varinha. – falou Helga. – Mas você já fez algo assim?


- Já, uma vez eu estava fugindo do meu primo e seus amigos e fui parar no telhado da escola. Fiz a irmã de meu tio inflar feito um balão e sair flutuando, quando falou mal de meus pais. Já fiz o vidro de uma serpente no zoológico desaparecer, a mesma serpente que falei pela primeira vez. Se teve outros casos, eu não me lembro. – respondeu a garota.


- Viu? Você consegue fazer alguns feitiços sem uso da varinha, só precisa aprender a controla-lo. Se você quiser, podemos te ajudar a controlar seus poderes, Gina. – falou Rowena calmamente.


- Eu gostaria sim, Rowena. Mas como vamos fazer isso? Logo as aulas começam e eu não poderei vir aqui todos os dias para treinar. – falou a garota.


- Bom, somos os únicos quadros que ainda preservam parte de nossas magias, você pode nos tirar dessa sala e nos levar para Hogwarts com você. – falou Arquimedes.


- Isso seria fantástico. Mas o que eu falarei para os meus amigos? Creio que eles estão preocupados e logo começaram a desconfiar de algo. Sem falar que meu namorado sabe sobre os sonhos e sobre e suspeitar de ser descendente de um dos fundadores.  – perguntou a garota.


- Você pode falar para eles que descobriu sobre ser nossa descendente e que é maior de idade perante a magia. Mas como nem mesmo nos sabemos quais poderes você despertará, você pode falar que nos te treinaremos e o que você puder passar para eles, você passará. – falou Rowena.


- Isso mesmo, mas agora acho melhor sairmos daqui, pois já está na hora da janta e você deve estar com fome. – falou Helga.


- Amanhã escreva a seus amigos pedindo que venham até a aqui, onde explicaremos tudo e veremos o que fazer. – falou Godric.


Então Gina junto com os cinco quadros, saiu da sala secreta e despediu-se de Gryffin. Deixou os quadros na sala, enquanto foi ao mercado comprar alguma coisa para comer. Feita a janta, a garota abusou um pouquinho de ser maior de idade e, com a ajuda dos quadros, refez toda a proteção da casa. Depois, subiu e dormiu no quarto de hospedes, já que não se sentia a vontade no quarto dos pais e seu quarto ainda estava mobiliado para um bebê. Dormiu em paz, como há tempos não dormia. E dessa vez não sonhou com nada.


**--**


Enquanto a ruiva dormia calmamente, na sede da Ordem estava tendo mais uma discussão entre Harry, Ron, Dan, Gab, Fred, Jorge, Kat, Mandy e Mione e o Sr. e Sra. Weasley, Lene, Sirius, Remo e o prof. Dumbledore.


- Já completou um mês sem noticias, estamos preocupados. Antes vocês nos falaram que ela estava quase entrando em depressão, agora nos falam que de uma hora para outra ela se sente bem? Como querem que fiquemos? – falou a Sra. Weasley.


- Mãe, já falamos mil vezes. Ela está bem, sabe se cuidar e não quer que vamos atrás dela. Ela está preocupada com tudo isso. Além d tudo, sei que não nos falam nada por nós achar demasiados jovens, mas sabemos que logo uma guerra acontecerá, e nos querendo ou não, Gina será o alvo principal nisso tudo. Não vai adiantar esconde-la ou tentar protege-la. Ela vai entrar de cabeça nisso tudo. – falou Harry. Apesar de estar super preocupado com a namorada, confiava plenamente nela e sabia melhor do que ninguém o que a ruiva achava daquilo tudo. E se as suspeitas dela se concretizarem, eles teriam um bônus nessa guerra toda. Eles já estavam há horas assim.


Depois de muita discussão, onde todos tentavam tirar respostas do moreno, até mesmo os amigos, perceberam que já era uma hora da manhã. Então resolveram dormir e deixar para resolver esse assunto na manhã seguinte. Nisso a bela coruja de Gina, aparece e entrega uma carta a primeira pessoa que viu que foi Harry.


- Uma carta da Gina! – falaram todos. – Lei Harry, e leia alto! – falou Molly para o Filho.


Sem ter outra saída, o garoto abriu a carta e começou a ler: - “Ordem, novamente uso daqueles pergaminhos enfeitiçados, portanto não se preocupem. Depois de muito pensar e não chegar a lugar nenhum resolvi seguir novamente minha intuição, aquela que sempre aparece com a resolução de minhas encrencas. Sei que tenho que ficar até pelo menos o meu aniversário aqui na casa de meus tios, por isso, como hoje é meu aniversário, resolvi sair daqui agora, ao amanhecer. Estou indo para Godric’s Hollow, algo me diz que encontrarei a respostas para meus problemas na casa de meus pais e no cemitério... Sei que vai ser quase impossível vocês atenderem mais esse pedido, mais não custa tentar. Por favor, me deixem resolver isso sozinha, NÃO venham atrás de mim, sei me cuidar muito bem (afinal, se não soubesse, do primeiro ano de Hogwarts não passava). Nos vemos em breve. Repito, NÃO venham atrás de mim. Gina L. E. Potter. P.S. pro Harry, Ron, Mione, Gab, Mandy, Dan, Kat, Fred e Jorge: não se preocupem, não entrarei em depressão, não precisam ficar desesperados, até aqui, pude sentir o desespero de vocês. Parem de se preocuparem comigo e vão dar atenção para seus respectivos namorados. Harry, nem pense em vir atrás de mim, acho que vou descobrir aquilo que te falei. Beijos” – ao ler o P.S., os garotos e suas namoradas ficaram extremamente corados e preocupados, assim como o restante. O único que parecia tranquilo é Harry.


- Harry, o que ela te falou que acha que está para descobrir? – perguntou Lene.


- Olha Lene, eu sei que você, assim como todo mundo, está preocupada com ela. Mas não vou dizer o que ela me falou, a única pessoa que pode contar as suspeitas dela, é ela mesma. Se ela precisar, ela vai nos chamar, não se preocupem, essa garota é muito mais do que aparenta. – falou o garota.


- Se você acha que eu vou ficar sentado e de braços cruzados enquanto ela faz sei lá o que em Godric’s Hollow, você está muito enganado, garoto. – falou Sirius, no que teve concordância de todos. – Vou agora mesmo atrás dessa maluca, e ela vai ouvir muito.


- Apesar de concordar com você, Almofadinhas, acho melhor irmos amanhã de manhã. Temos que descansar um pouco e há essa hora, ela já deve estar dormindo. – falou Remo, demonstrando uma calma que estava longe de sentir.


- Então amanhã depois do café, nós três vamos para Godric Hollow, dar uma bela bronca nessa garota. – falou Lene


- Podemos ir junto? – perguntaram os garotos


- É melhor, assim eu vou também. Mas agora vão dormir que acordarei todos vocês cedinho. Pra cama! – falou a Sra. Weasley.


Todos subiram para seus quartos, enquanto o prof. Dumbledore voltava a Hogwarts. No dia seguinte, deu seis horas da manhã e estavam todos em pé, tomando café da manhã.


- Como vamos? – perguntou Fred.


- Como vocês não podem aparatar e não sabemos se a lareira da casa ainda está funcionando, vamos todos pelo Nôitebus Andante. – respondeu Lene.


Ninguém percebeu que Harry ficou quieto desde que falaram que iriam a Godric’s, ele sabia que a sua ruivinha ia ficar p*** da vida com todos, mas não podia deixa-los sozinhos com ela, afinal, juntos poderiam inventar alguma desculpa esfarrapada até ela se sentir pronta para contar o que descobriu. Terminado o café, todos seguiram para um parque próximo a sede, onde iriam chamar o Nôitebus, com Sirius em sua forma animaga.


**--**


Como sempre, Gina acordou às cinco da manhã, já tinha virado costume. Arrumou-se e deixou o quarto organizado. Desceu e preparou um café da manhã pra si e deu uma volta na casa. Arrumando com alguns feitiços de limpeza básicos, os lugares desarrumados. Já na sala de estar e no quarto de seus pais, teve que usar mais do que apenas feitiços de limpeza para colocar as coisas no seu devido lugar, afinal fora nesses locais que seus pais foram assassinados. Depois, rabiscou um lembrete para os fundadores avisando que ia ao cemitério novamente e saiu. Chegando ao cemitério, andou até a lápide de seus pais e sentou-se em frente a elas. Diferente do outro dia, não lhes contou sobre a sua descoberta. Ficou só a pensar na vida e como ela seria, se eles estivessem vivos.


Enquanto a garota ficava em seus devaneios, os Weasley, McKinnon, Lupin, Dan e Hermione, chegavam ao pequeno vilarejo de Godric’s Hollow. Decidiram que passariam primeiro na casa e se não a encontrassem lá, seguiriam ao cemitério. Avistaram um pequeno sobrado no topo de uma colina e seguiram para lá, ao chegarem puderam vislumbrar um pequeno jardim, recentemente cuidado, e a casa recentemente arrumada por fora. Nos portões, avistaram dois leões, onde Remo informou-lhe que o Brasão dos Potter era idêntico ao da Grifinória, que protegiam a abertura dos portões.


- Será que os feitiços de proteção ainda funcionam? – perguntou Lene


- Não, quando Lily e Thiago morreram, os feitiços de proteção foram desativados. Se Gina esteve aqui, ela pode ter reativado, mais já saberíamos, pois ela é menor de idade. – respondeu Remo.


 Mas quando Sirius foi tentar abrir os portões, algo surpreendente aconteceu. Os leões pularam e tentaram atacá-los, sendo paralisados instantaneamente ao som de uma voz muito conhecida para eles.


- Podem parar! – Nisso, Gina caminha até os portões e fala – Pelo visto, vocês me pouparam o trabalho de ter que mandar uma carta a vocês, e antes que comessem a bronca, vamos entrar e seguir até o escritório, lá contarei o possível a vocês. – disse a garota liberando a passagem para todos e guiando-os até o escritório.
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Aviso: este capitula possui informações da fic: “Harry Potter e o Espelho Real” de Jewel e Kawa Potter. 
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Está pronto mais um capitulo!!! Gente eu agradeceria se soubesse o que vocês estão achando da fic, sabe!! 
Se vocês não comentarem eu vou ficar achando que eu sou uma louca varida e que necessito de trasnferencia urgente para o St. Mungus.
Por isso peço, COMENTEM, comentários fazem uma autora feliz e a deixa mais inspirada,ok?
Bom vou voltar a escrever, o proximo capitulo ja está pronto, estou esperando comentários para posta-lo....
Beijinhos *-* 

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Comentários (2)

  • soso horvath

    meu que cute o draco tem uma irmã!!!legal!!! adorando a fic!!

    2011-12-04
  • Luna Prongs

    O Draco tem uma irmãzinnha....que cute *-*Ah...amei a ideia dos quadros...fico muito legalBeijos

    2011-09-27
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