Capítulo 8



            Capítulo 8 (A música usada no capítulo é Beautiful Girl, na versão que você quiser! Eu gosto da com o Paulo Ricardo! UHAUHHUAUHAHUAHU)


            _Sirius, vem cá... – Lilian chamou o moreno, séria como ele não costumava ver.


            _Qual foi, Lil’s? – ele inquiriu, preocupado, olhando em volta. James conversava com Remus enquanto Lene e Emmeline dançavam perto dos dois.


            _Número um, - a ruiva estreitou os olhos – Você vai andar até a Lene agora e tirar aquele copo da mão dela caso não queira enormes problemas.


            _Lily, ela tá bem, relaxa... – Sirius deu uma espiadela por cima dos ombros, vendo que Lene dançava mais solta agora do que no início da festa – Tá ótima, olha só...


            _Sirius, não seja estúpido. – a ruiva argumentou – Ela não deve estar acostumada a beber, como você vai levar a menina assim pra casa? Ela é quem vai ter um grande problema, mas por sua culpa.


            Frente à forte oposição da amiga, Sirius acenou positivamente com a cabeça, respirando fundo.


            _Tá certo. – ele respondeu, contrariado – Mais alguma coisa, querida mamãe? – perguntou, irônico.


            _Caso interessar possa... – a ruiva sorriu de canto – Eu tiraria ela de perto do Malfoy imediatamente... Mas quem sabe você realmente está acreditando nessa palhaçada que criou na sua mente de que só está trazendo ela aqui por gratidão? – a ruiva deu de ombros, rindo, enquanto Sirius encarava Lucius com raiva.


            _Não tem nada demais, Lilian... – ele rebateu, entredentes.


            _Aham. Claro. – Lily sorriu abertamente – Porque faz muito o seu feitio algo assim, certo? Aproximar-se sem segundas intenções? – completou, irônica, com uma risada.


            _Lily, mey anjo, a conversa atingiu um nível de sarcasmo que exige a minha retirada. – Sirius riu, beijando o rosto da menina antes de partir em direção a Lene, que ainda movia o corpo no ritmo da música.


            _Oi... – ele sorriu para as meninas, que corresponderam.


            _Oooi, Sirius. – Lene deu um saltito feliz ao vê-lo, e o moreno olhou de lado para Lilian. Maldita ruiva sabe-tudo. Lene estava mesmo um pouco alterada.


            _Lene, deixa eu provar isso? – ele pediu, pegando o copo sem esperar.


            _Deixo! – ela sorriu – É bom.


            _Aham. – Sirius acenou brevemente, virando todo o conteúdo na boca.


            _SIRIUS! – ela exclamou, feito criança contrariada – E agora?


            _E agora você fica bem do meu lado e sossega. – ele riu, passando os braços da menina em torno de sua cintura – Você não quer problemas, quer? Nem pra mim nem pra você, certo?


            _Não. – ela disse, ainda com um biquinho que fazia com que Sirius quisesse rir desesperadamente – Mas...


            _Mas nada. – ele sorriu, beijando a testa dela – Dança comigo, vai...


            Marlene ficou quieta, e subiu os olhos para Sirius. Ela sentia que algo estava fora do normal, mas aquele sorriso... Droga, aquele sorriso dizia sempre: confia em mim, eu vou te fazer sorrir. E ela sorriu.


            _Holaaa! – James sorriu para os dois, aparecendo do nada – Pedi uma música pra nós, galera. – e, rindo, andou para perto de Lilian.


            _Você não tem amigos normais, sabe? – Lene riu – Mas eu gosto deles.


            Sirius ouviu só parcialmente o que a menina dizia, porque seus olhos estavam em Lilian, que sorriu pra ele, piscando um olho. Aquela história de pedir música era idéia dela, com certeza... Mas o que a ruiva estava aprontando?


            “Você ainda vai me agradecer!”, ela moveu os lábios, virando-se de costas em seguida, abraçando James ao som da música lenta que começava.


            _Hm... eu não sei dançar, sabe? – Lene sorriu, envergonhada – Muito menos com esses saltos, e esses estranhos problemas de equilíbrio que me pegaram... – ela franziu o cenho.


            _Então eu acho que você vai ter que segurar em mim. – Sirius sorriu, abraçando a menina forte o suficiente para fazê-la prender a respiração. Reconhecendo a música que tocava, ele teve que sorrir - Nicky's in the corner, - ele murmurou no ouvido de Lene – With a black coat on, running from a bad home, with some cat inside. (Nick está na esquina com um casaco preto, fugindo de um lar ruim com um gato)


            Sirius mexia delicadamente nos cabelos de Lene, enquanto dançavam lentamente, suavemente. Ela levantou os olhos enquanto ele cantava.


            _Now where did you find her? Among the neon lights that haunt the streets outside. (Agora onde você a encontrou? Entre as luzes de neon que assombram as ruas lá fora?) She says: stay with me. (Ela diz: fica comigo) Beautiful girl...


            _Stay with me. – Lene completou, num murmúrio.


            _Beautiful girl... – ele repetiu, aproximando o rosto do dela.


            _Stay with me... _ Lene repetiu, hipnotizada por aqueles olhos. Mas o que diabos estava acontecendo com ela? Desde quando agia assim perto de qualquer pessoa – She wants to go home... (Ela quer ir pra casa)


            E então ele se abaixou, procurando pelos lábios que desfiavam clássicos literários com a mesma fluência que repetiam falas de seriados de comédia. Lábios que gargalhavam aquela risada gostosa com a qual ele sonhava. Lábios que chamavam pelo seu nome com irritação, divertimento e afeto. Lábios que os seus pediam desesperadamente. Lábios que, assustados, se abriram de surpresa mas fugiram dos seus.


            Sirius estacou, surpreso. Lene tinha virado o rosto, mas ele reparou em seus olhos, quase assustados. Era como se ela finalmente começasse a perceber o que estava acontecendo, e foi uma decepção para o moreno encontrar aquele olhar de culpa, de arrependimento nos olhos azuis de Lene. Mas por que é que queria tanto a atenção daquela pequena? “Porque ela não é mais uma.”, uma voz insignificante murmurava em seu cérebro, mas ele a ignorava.


            Marlene estava surpresa demais com a atitude de Sirius. Não é como se não tivesse vontade de beijá-lo (era nerd, não idiota), mas não esperava aquilo tão assim... tão... inesperado. Tinha medo do que estava sentindo. Por que não era a mesma quando estava com Sirius? “Porque ele se importa.”, algo dentro de sua mente sussurrava, ao que outra parte – racional – berrava: “Se importa mesmo?”


            _Eu quero mesmo ir pra casa, Sirius. – Lene pediu, num sussurro, quando a música acabou, rogando a Deus que Sirius não estivesse irritado.


            Sirius não respondeu de pronto, mas apertou-a entre os braços até ela o abraçasse de volta e ele tivesse certeza de que ela não temia. De que não estava irritada com ele. Porque por mais que seu ego berrasse que ele devia estar surtando por ter tido um beijo negado, algo lhe dizia que era justamente por isso que Lene era diferente, e ele não se irritava.


            _Então vamos, pequena. – murmurou, por fim, beijando-a na testa – Vamos, porque eu prometi uma entrega sem traumas físicos e/ou psicológicos e é bom que eu a cumpra. Estou cumprindo, certo?


            Lene soltou uma risada, vendo o velho Sirius vir à tona.


            _Sem traumas! – ela sorriu – Mas é melhor me dar uma ajuda na saída, caso não queira me devolver com um pé quebrado... Esse salto está me matando. – completou, rindo.


            _Não por isso. – Sirius sorriu, e por um instante assistiu àquele olhar desentendido e inocente no rosto de Lene, antes de pegá-la nos braços, fazendo-a gritar.


            _Sirius, me larga! Me largaaaaa! – ela gritava, batendo nas costas dele enquanto ria e brigava com ele – Isso causa trauma emocional, sabia? Não faz parte do trato! – ela argumentou, desesperada, entre risadas.


            _Hm... Você tem um ponto. – ele se rendeu, colocando-a no chão com delicadeza.


            _Louco, doido, maluco... – ela murmurava, endireitando o vestido.


            _Pronta pra ir, pequenininha? – ele perguntou, sorrindo.


            _Eu nem sou tão pequena, tá? – ela protestou, ofendida.


            _Ah, claro. – Sirius sorriu, condescendente.


            _Idiota. – Lene riu de canto – Podemos ir?


            _Assim que você me responder se eu cumpri a segunda parte do acordo... – ele respondeu, colocando o queixo da menina para cima com dois dedos.


            _Eu me diverti muito, Sirius. – ela respondeu, sorrindo fracamente –


            Ele sorriu, abraçando-a de lado para deixarem a boate.


            _Então a noite foi válida.


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NA.: Podem dizer, eu tô suuuuuuper rápida, né? *proud of me*


Mas são as férias, queridas, que permitem que eu tenha TEMPO, meu graaaaande inimigo!


Meninas, suas lindas: fizeram do meu dia mais feliz com os comentários, viu?


McKinnon love dogs: Trato é trato, heeeeeein? UHAUHAHUHUAUHA


Leather00Jacket: siiim! comente, comente, comente, me deixe sorrindo! UHAUHAUHAUHUHAUHUAHUHA


Laura, querida: não consigo mesmo escrever caps maiores. Gosto deles assim, deixando um misteriozinho no ar, terminando com uma conversa... Enfim, coisas de autora louca! HAHAHAHA mas espero que goste! :)


Natti: você é um amooooor! Que bom que gostou! Sirius é indescritível, né? agradeço à Tia Jo por ter criado essa criatura todos os dias! hahahahaha


Ana-815: Que boooom! Tomara que goste mesmo e acompanhe! :D


E todas as outras que eu tenha esquecido: MUITO OBRIGADA! Eu curti bem escrever esse, fluiu legal, então espero que gostem!

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Comentários (2)

  • Lana Silva

    Ahhhhh Lene você é diva e loucaaaa como recusar Six ? Sim, pelo menos você sabe que pode. Ameiiiiiiiiiiii muiiito bom *----------* esses dois são demais juntos!

    2012-03-16
  • Natti Black

    Meliiiiiin, como a Lene conseguiu fazer isto ????? Como ela pode recusar Sirius Black ?????? Eu não to chocada, eu to quase tendo um colapso aquuuiiiii., pois bem né , Espero o proximo amanha ??? *-* ( nada pidona eu hein?!)  

    2011-12-29
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